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Regeneração e Reparo

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As respostas celulares são desencadeadas pelo agente 
agressor como uma maneira de defesa celular. As células 
se proliferam para substituir outras células que desaparece 
pelo desgaste ou por lesão. 
A resposta celular acontece sequencialmente: Homeostase 
→ agressão → adaptação ou lesão celular. A regeneração 
celular também decorre de processos como do dano 
superficial, regeneração e normalização. 
Quando a célula sofre uma injúria o processo de defesa 
celular ativa as capacidades regenerativas, de modo que há 
liberação de vários fatores bioquímicos liberados em 
resposta à injuria, morte celular e trauma mecânico. 
 
As respostas ativadas pela injúria desencadeiam a produção 
de fatores de crescimento (TGF), a proliferação (células 
residuais, células tronco), dessa maneira permitindo o 
desenvolvimento de células maduras. 
As células podem ser classificadas de acordo com a 
capacidade de regeneração célular: 
 - Lábeis: se dividem continuamente 
▪ Células epiteliais da pele e da mucosa, células 
hematopoeiéticas (baço, medula óssea, linfonodos) 
- Estáveis: se proliferam só quando estimuladas 
▪ Fígado, pâncreas, rim, adrenal, tireoide, músculo 
liso, fibroblastos, endotélio, osteocartilaginosos, 
leucócitos 
Fígado → regeneração pós 
hepatectomia parcial 
Pâncreas, adrenal, tireoide, 
pulmão → regeneração 
limite 
Rim → hipertrofia 
compensatória 
- Perenes: Grau máximo de diferenciação, perda da 
capacidade regenerativa. 
▪ Neurônios, músculo esquelético, músculo cardíaco 
As respostas celulares causam um encurtamento do ciclo 
celular. Há alguns mecanismos que servem como controle do 
tamanho da população celular, como os fatores 
estimuladores que incentivam a proliferação e diferenciação 
celular e os fatores inibidores que induzem à apoptose. 
Hepatectomia parcial (até 90%) 
Sem a participação de células tronco. 
TNF, IL-6 e outras citocinas agem nas células de Kupffer, 
causando a estimulação hepatocitária, por conseguinte há 
respostas hepatocitária aos fatores de crescimento. 
Fatores de crescimento (HFG, TGF-alfa), geram estímulos 
nos hepatócitos para que entrem no ciclo celular, por fim 
ocorre a regeneração das células hepáticas, de Kupffer e 
lto. 
A regeneração hepática promove o retorno à etapa G0 do 
ciclo celular. Em aproximadamente 30 dias, após 
hepatectomia parcial de 60%, pode haver duplicação do 
fígado residual (hepatócitos individuais replicam uma ou duas 
vezes, retornando a quiescência. 
Hemorragia 
Em casos de hemorragia a regeneração ocorre pelos 
seguintes processos: Fatores de estimulação de colônia 
(CSFs) → proliferação de células tronco hematopoiéticas 
→ desenvolvimento de hemácias. 
Estímulos proliferativos 
Estimulos hormonais (fisiológicos ou patológicos), chegam aos 
tecidos e desencadeiam a proliferação celular. 
Estímulos proliferativos fisiológicos 
Estimulo hormonal fisiol.ógico (estrógeno) → age no 
endométrio → proliferação endometrial fisiológica, 
corresponde à fase proliferativa do ciclo menstrual. 
Estimulo hormonal fisiológico (TSH) → age na tireoide → 
proliferação celular, causando hipertrofia tiroideana na 
gravidez. 
Estimulos proliferativos patológicos 
Estímulo hormonal excessivo (TSH) → age na tireoide → 
proliferação celular, causando bócio nodular. 
Reparo 
Fisiologicamente, é necessário fazer ressalvas sobre alguns 
conceitos, nos órgãos e nos tecidos temos células 
parenquimatosas e estroma, que é composto, por sua vez, 
de células e matriz extracelular. Esta última pode ser dividida 
em matriz intersticial (1) e membrana basal (2). 
1. Composta por: colágeno, elastina, glicoproteínas, 
proteoglicanos, ac. Hialurônico. 
2. Colágeno tipo !V, laminina, heparina, proteoglicanos. 
Os componentes da matriz provocam uma sinalização que 
estimula a proliferação celular, bem como a proliferação 
pode ser estimulada pelos fatores de crescimento. Na 
matriz podem ocorrer alguns processos como: 
movimentação celular, proliferação, diferenciação, 
crescimento celular. 
 No reparo ocorre a remodelação da matriz, processo que 
acompanha a regeneração, cicatrização, fibrose. Algumas 
proteínas, as metaloproteínases, causam a degradação do 
colágeno e outras proteínas da matriz. 
Na matriz extracelular ocorre a secreção de VEGF, por 
conseguinte a angiogênese, aumento da permeabilidade 
vascular e exsudação de proteínas plasmáticas para 
formação de matriz. 
No dano celular parenquimatoso e estromal, ocorre 
regeneração parenquimatosa e cicatrização (fibrose), no 
dano celular parenquimatoso e regeneração 
parenquimatosa. 
A regeneração ocorre após injúria superficial, ou seja, a 
membrana basal permanece íntegra, pode ocorrer na pele 
e mucosas, bem como em órgão hematopoéticos. Há a 
proliferação e a restauração da integridade. 
A cicatrização ocorre após injúria severa, quando há dano 
ás estruturas estromais de suporte, presente nas feridas, 
necrose, processo inflamatório. O processo de regeneração 
e fibrose, formam a cicatriz. O desarranjo de estruturas é 
variável. 
Há a regeneração, onde ocorre: inflamação discreta, ferida 
superficial, regeneração hepática após-HP e a cicatrização 
em ferimentos profundos e IAM. 
Doença inflamatória crônica infarto (no pâncreas, rins, 
pulmões e fígado), o processo de cicatrização pode ser 
seguido de fibrose. 
 
Fases do processo de reparo 
Inflamação → proliferação (formação de tecido de 
granulação) → maturação (deposição de colágeno) 
Agregação plaquetária → resposta inflamatória aguda com 
neutrófilos e macrófagos → fagocitose (agentes 
agressores e células mortas) → Secreção de citocinas 
(estimulo de proliferação fibroblástica e deposição 
colagênica.. 
Agressão → hemorragia → coágulo → inflamação → 
estimulação fibroblástica 
Angiogênese: suprimento de nutrietes e oxigênio para o 
processo de reparo, estimulado com a destruição da 
membrana basal e secreção de VEGF e FGF. 
Reparo: Fase proliferativa 
Fibrogênese: proliferação miofibroblástica, produção de 
matriz extracelular e deposição colagênica, redução da 
angiogênese e fibrose ativa. 
O tecido de granulação é um tecido conjuntivo 
hipervascularizado. Tecido conjuntivo → vasos sanguíneos 
delgados → células inflamatórias. Reparo em espaços 
cavitários: enzimas proteolíticas leucocitárias → digestão e 
reabsorção de exsudato de espaços cavitários → 
resolução. 
 
Há a deposição de matriz extracelular, contração cicatricial 
e remodelação (cicatriz fibrosa estável). 
Macrófagos, plaquetas e endotélio secretam 
TGF-beta Citocinas TNF e IL-1 
PGDF PDGF 
FGF EGF 
TNF FGF 
 TGF-beta 
 
 
 
 
 
Feridas cutâneas: cicatrização 
Incisão cirúrgica, limpa e não infectada, bordos aproximados 
por fios de sutura. 
Margens cirurgicas próximas, tecido de granulação escasso, 
sem contração e cicatrização limitada. 
Reação inflamatória intensa, tecido de granulação 
abundante, deposição colagênica (cicatrização e retração) 
União secundária → Espaço entre margens cirúrgicas, 
tecido de granulação abundante, contração cicatricial, 
cicatrização exuberante. 
 
Fraturas ósseas: cicatrização 
Aproximação cirúrgica dos bordos da fratura, utilização de 
grampos ou placas metálicas. 
Imobilização não cirúrgica de fratura, fases: pré-calo, calo 
e remodelamento. 
Fase pré-calo (calo frouxo) → hematoma, resposta 
inflamatória, calo osteocartilaginoso. 
Fase de Calo → trama desorganizada de colágeno e osso 
(osso ondulado) 
Fatores que influenciam a 
cicatrização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reparo: complicações 
- Deficiente de cicatrização ou vascularização: deiscência 
(ruptura), úlcera 
- Reparo excessivo: cicatriz hipertrófica, queloide 
- Contratutras: Contraturas em queimaduras 
 
Fatores e suas ações 
Produzido pelos linfócitos T, macrófagos, ceratinócitose 
vários tecidos, promove a replicação de hepatócitos e 
proliferação de células epiteliais. 
Porduzido pelas plaquetas, macrófagos, células endoteliais, 
ceratinócitos, músculo liso. Promove a quimiotaxia e ativação 
de PMN, macrófagos, fibroblastos e musculo liso, além ser 
um mitógeno para o endotélio, fibroblastos e m liso. 
Sintetizado pelos linfócitos T, macrofagos, celulas 
endoteliais, fibroblastos, macrófagos e mastócitos, 
promove contração de cicatrizes, deposição de matriz, 
migração de ceratinócitos. 
Presentes no núcleo, promovem a adipogênese e a 
inflamação, podem induzir à aterosclerose. 
Sintetizado pelos plaquetas, macrófagos, saliva, urina e 
plasma, é mitogênico, promovendo a formação de tecido 
de granulação, migração de ceratinócitos, 
Produzido por muitos tipos celulares, é mitogênico para 
células endoteliais, aumenta a permeabilidade vascular e 
angiogênese. 
Fatores locais 
Mecânicos (compressão 
vascular, separação de 
borods) e infecção 
Fatores locais 
Corpos estranhos (sutura, 
osso, vidro), localização, 
tamanho e tipo de ferida. 
Fatores sistêmicos 
Nutricionais (deficiências), 
metabólicos (DM), Hormonais 
(corticoides), status 
circulatório (arteriosclerose) 
Têm atividade proliferativa e capacidade de diferenciação 
celular. 
Células tronco embionárias pluripotentes → células tronco 
multipotentes (adultos).

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