Buscar

EXAMES DE IMAGEM OSTEOMUSCULAR E CASOS CLÍNICOS (POR REBECA ZILLI)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

OSTEOMUSCULAR II 
 AUTORIA DE 
 
 
Rebeca Zilli 
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS 
► ARTRITE REUMATÓIDE (AR): é uma doença inflamatória crônica, autoimune, predominante em 
mulheres, entre a 4ª e 5ª década de vida. É de acometimento multissistêmico, com predileção por tecido 
sinovial e articulações, de forma simétrica e bilateral. 
Apresentação clínica: insidiosa ou abrupta, com dor generalizada, 
cansaço, adinamia e a clássica artrite. 
Localização: o sistema musculoesquelético é o principal acometido, com 
acometimento de pés, grandes articulações, mas predominantemente da 
mão e punhos. Na mão, as articulações mais acometidas são as 
mecarpofalangeanas (MCF), interfalangeanas proximais (IFP), carpais, 
poupando as interfalangeanas distais (IFD). 
Achados na imagem: 
• Aumento de partes moles (por derrame articular); 
• Osteoporose periarticular (osso fica mais hipertransparente); 
• Redução do espaço articular; 
• Anquilose óssea (fusão óssea); 
• Erosões marginais. 
 
Em fases mais avançadas da doença, quando já há sequelas importantes, a imagem permite a visualização 
de subluxação (perda parcial de contato entre os ossos da articulação), podendo evoluir para alterações 
morfoestruturais, como deformidade em Boutonniere e mão em pescoço-de-cisne. 
 
 
 
RX de mão e 
punho 
Essa radiografia 
mostra uma mão 
normal, com 
superfície óssea 
regular, espaço 
articular normal. 
RX de mão e punho 
Nesta, há redução 
importante do espaço 
articular, a superfície 
óssea encontra-se mais 
irregular por conta de 
erosão e mais 
radiotransparentes por 
conta da osteopenia. 
Ocorre bilateral e em 
diferentes articulações. 
RX de mão e punho 
Esta imagem já mostra uma mão em fase avançada da Artrite 
Reumatóide, com sequelas importantes como: muita anquilose, 
principalmente carpal, irregularidades corticais e algumas 
articulações mal consigo avaliar pela sobreposição de estruturas 
consequente das sequelas sofridas por esse paciente. 
Também se observa subluxação na 1ª articulação MCF proximal 
bilateralmente, com perda parcial do contato entre os ossos destas 
articulações. 
 
► ARTRITE PSORIÁSICA (AP): é uma doença inflamatória crônica, autoimune, soro negativa (FR -), 
relacionada à psoríase, uma doença cutânea na qual 30% dos pacientes evoluem com artrite. Geralmente 
seu acometimento é assimétrico e distal, o que ajuda na diferenciação entre a Artrite Reumatoide. 
Apresentação clínica: similar à AR, além da manifestação cutânea 
característica da psoríase. 
Localização: também similar à AR, incluindo, porém, as articulações IFD 
(o que também ajuda na diferenciação da AR) e articulação sacroilíaca. 
Achados na imagem: 
• Entesites (inflamação na inserção de tendões); 
• Erosões marginais com aspecto de Lápis-na-Taça; 
• Proliferação óssea; 
• Aumento de partes moles (aspecto de dactilite, dedos em salsicha); 
• Sacroileíte assimétrica. 
O comprometimento assimétrico e distal na sacroileíte permite a 
diferenciação da Espondilite Anquilosante, que também cursa com o 
acometimento desta articulação, porem bilateralmente. 
 
→ Os achados precoces são identificados na RM em sequência STIR (muito importante na avaliação 
reumatológica), e são eles achados relacionados à inflamação, como edema, visto em alto sinal. 
→ Os achados tardios são identificados na TC e RX, e são eles esclerose, erosões, redução do espaço 
articular. 
 
 
 
 
 
 
RX de mão 
Na imagem à esquerda vemos um 
acometimento articular da AP, com 
redução do espaço articular, erosões 
corticais, proliferações ósseas e 
erosões periféricas que afilam a 
falange distalmente atribuindo 
aspecto de Lápis-na-Taça, visto 
também na imagem à direita. Além 
disso, há acometimento de 
articulações IFD. 
RX de mãos e punhos 
Ao lado, vemos claramente o aspecto em Lápis-na-Taça, onde há afilamento 
da parte distal de falanges. Além disso, vemos várias subluxações (círculos 
amarelos), que indicam sequelas tardias da AP. 
 
TC de coluna lombar 
Podemos comparar a articulação sacroilíaca saudável à esquerda, de 
superfícies regulares, densidade óssea usual, com a articulação sacroilíaca 
doente à direita, com esclerose em superfícies ósseas apostas (aspecto 
hiperdenso). Na Artrite Psoriásica, essa sacroileíte é assimétrica. 
 
 
 
► ESPONDILITE ANQUILOSANTE (EA): é uma doença inflamatória crônica, soro negativa, predominante 
em homens, geralmente na 3ª década de vida. 
Apresentação clínica: cursa com dor nas costas e articulações, além de redução da flexibilidade da 
coluna e eventual postura curvada para frente. 
Localização: compromete predominantemente enteses, coluna e articulações sacroilíacas. 
Achados na imagem: 
• Erosões; 
• Esclerose; 
• Sacroileíte simétrica; 
• Anquilose (fusão óssea); 
O comprometimento simétrico bilateral na sacroileíte permite a diferenciação da Artrite Psoriásica, que 
também cursa com o acometimento desta articulação, porem unilateralmente. 
→ Os achados precoces são identificados na RM em sequência STIR (muito importante na avaliação 
reumatológica), e são eles achados relacionados à inflamação, como edema, visto em alto sinal. Na coluna, 
pode ser visto o Sinal dos Cantos Brilhantes, relativo a edema nos cantos dos corpos vertebrais. 
→ Os achados tardios são identificados na TC e RX, e são eles pequenas erosões em cantos vertebrais 
(Sinal de Romanus), sindesmófitos marginais e ossificação de ligamentos espinhosos e discos 
intervertebrais, formando pontes entre as vértebras e configurando a coluna-em-bambu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RM de coluna sequência STIR/ T2 
A sequência T2 é outra que permite a visualização dos achados 
precoces da EA. Vemos nos cantos vertebrais áreas em alto sinal que 
indicam edema, no chamado Sinal dos Cantos Brilhantes. 
Diagnosticar precocemente essa doença pode mudar a sua história 
natural, e isso é super importante para evitar sequelas que afetem a 
qualidade de vida do paciente. 
RM de coluna sequência STIR 
Também como sinal precoce, vemos na RM áreas em alto 
sinal na superfície das articulações sacroilíacas, indicando 
edema e sacroileíte bilateralmente, o que corrobora para o 
diagnóstico de Espondilite Anquilosante. 
 
RX de bacia 
Apesar de difícil 
visualização nessa 
radiografia, vemos um 
pouco de esclerose 
em superfícies ossas 
apostas, uma área 
branca em articulação 
sacroilíca, que 
representa um estágio 
mais tardio da EA. 
TC de coluna 
lombo-sacra 
Nesta tomografia 
já vemos uma 
evolução da 
doença em que há 
fusão óssea 
(anquilose). Já 
não vemos a parte 
superior da 
articulação. 
 
 
 
 
► GOTA: é uma doença inflamatória crônica, predominante em homens, geralmente após a 4ª década de 
vida, relacionada ao depósito de cristais de monourato. É uma artrite monoarticular, mas pode 
eventualmente evoluir para oligoarticular. 
Apresentação clínica: cursa com dor intensa e limitação funcional da 
articulação acometida. 
Localização: pode acometer as articulações das mãos (principalmente 
MCF) e pés, mas a grande acometida é a 1ª metatarsofalangeana. 
Achados na imagem: 
• Derrame articular; 
• Aumento de partes moles periarticulares; 
• Erosões ósseas excêntricas com margens escleróticas que recebem o 
 nome de lesões em saca-bocado. 
 
Nessa doença também a RM é o método de estudo adequado para 
avaliação de achados precoces. Na Gota, pode ser visto o depósito de 
materiais em partes moles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS PEDIÁTRICAS 
► DOENÇA DE LEGG-CALVE-PERTHES: também chamada de Osteonecrose Espontânea de Cabeça 
de Fêmur, é uma doença que compromete crianças entre 2 e 14 anos, com pico de incidência entre 5 e 6 
RX de coluna 
Nesta radiografia, vemos sindesmófitos na 
periferia dos corpos vertebrais, e a medida 
que estes vão crescendo e evoluindo,podemos ter calcificações entre vertebras, 
criando uma ponte e caracterizando a coluna-
em-bambu. 
É também um achado tardio encontrado na 
Espondilite Anquilosante. 
RX de pé e mão 
Na radiografia à esquerda, vemos 
comprometimento da 1ª articulação 
metatarsofalangeana, com erosões 
periféricas em lesão de saca-bocado, 
e importante aumento das partes 
moles adjacentes a essa articulação. 
À direita vemos os mesmos tipos de 
acometimento, agora em IFP. 
Esses achados são sugestivos de 
Gota por acúmulo de material. 
 
anos, com predileção por meninos. Nesta condição, a cabeça do fêmur recebe menor suprimento 
sanguíneo e acaba sofrendo necrose, fragilizando o osso. 
Apresentação clínica: cursa com dor no quadril e dificuldade de deambular, mas sem relação com 
trauma. 
Localização: cabeça do fêmur. 
Achados na imagem: 
→ Em fases precoces geralmente não há alterações, mas quando há, pode ser visto derrame articular 
(aumento do espaço articular), assimetria entre cabeças de fêmur, onde o lado doente terá densidade 
aumentada, apagamento da fise de crescimento e radioluscência da metáfise. 
→ Em fases tardias pode ser visto deformidade da cabeça femoral, luscência subcondral, deformidade do 
colo femoral (coxa-magna). Quando não tratamos essa condição ainda cedo, o paciente vai evoluir com 
artrose. 
 
 
 
 
► EPIFISIÓLISE: é outra doença que compromete a cabeça do fêmur na qual há escorregamento da epífise 
fêmural, comprometendo mais adolescentes (entre 8 e 17 anos), com predileção por meninos. Pode ser 
bilateral em 20% dos casos e tem a obesidade como fator de risco. 
Apresentação clínica: cursa com dor no quadril e discrepância no tamanho dos membros inferiores, 
mas sem relação com trauma. 
RX de quadril e fêmur 
Vemos que há um lado saudável (direito) e um lado doente 
(esquerdo). No fêmur saudável, vemos uma epífise de tamanho 
normal e contornos regular. Já no fêmur alterado, observa-se 
tamanho reduzido, irregularidade da superfície, aspecto heterogêneo 
e metáfise também irregular. Também é possível ver aumento do 
espaço articular, provavelmente ocupado por derrame. 
Esses achados corroboram para o diagnóstico de Doença de Legg-
Calve-Perthes. 
RX de quadril e fêmur 
Nesta radiografia vemos uma cabeça de fêmur alterada à direita, com 
tamanho reduzido, irregular, aumento de espaço articular, indicativo 
de Osteonecrose Espontânea de Cabeça de Fêmur à direita. 
Se não identificada e tratada na infância, essa doença pode ser 
levada à vida adulta na forma de artrose importante de quadril. 
Na imagem, vemos também uma estrutura muito radiopaca, que é 
um protetor gonodal. 
RX de quadril e fêmur 
Na imagem ao lado, vemos um fêmur com dimensões normais à 
direita, e à esquerda vemos um fêmur com colo encurtado e alargado, 
que recebe o nome de coxa-magna. Se não tratado precocemente, 
essa perna pode se desenvolver encurtada, representando 
importante sequela morfoestrutural. 
 
Localização: cabeça do fêmur. 
Achados na imagem: temos fases do deslizamento: 
→ Na fase pré-deslizamento, vemos achados como aumento, borramento e irregularidade da fise, além de 
desmineralização de metáfise. 
→ Na fase de deslizamento, vemos a epífise deslizando posteromedialmente, com linha de Klein não 
passando mais por ela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: Na RM, podemos ver os mesmos achados, mas é um método que não costuma ser pedido nesta 
investigação de Epifisiólise. 
 
 
► OSTEOSARCOMA: é um tumor formador de osso, sendo o 2º tumor primário de ossos mais comum 
(ficando atrás apenas do Mieloma Múltiplo), com predileção por meninos e com 2 picos de incidência: 
primário: entre os 10 e 20 anos e secundário: após a 5ª década de vida. 
Apresentação clínica: cursa com dor e aumento do volume local. 
Localização: localiza-se principalmente em metadiáfise de ossos longos, sobretudo fêmur, tíbia e 
úmero; gosta muito das articulações próximas ao joelho. 
 
Em um fêmur normal, quando traçamos uma linha que 
passa pela metáfise, colo e disco epifisário femoral, esta 
linha, chamada de linha de Klein, transfixa a epífise 
proximal do fêmur. Na fase de pré-deslizamento, apesar de 
haver aumento do disco epifisário, ainda não há 
deslizamento e a epífise ainda é transfixada por essa linha. 
Mas quando há deslizamento medial, essa linha não irá 
mais transfixar a epífise, caracterizando a Epifisiólise. 
NORMAL EPIFISIÓLISE 
RX de quadril e fêmur 
Vemos a radiografia de uma menina com 
protetor gonodal para proteção de 
ovários. Na imagem, há alteração na 
cabeça do fêmur esquerdo, com 
aumento da fise de crescimento e com 
linha de Klein não transfixando a epífise, 
ou seja, já há deslizamento medial da 
epífise, relativo à Epifisiólise. 
RX de quadril e fêmur 
Nesta outra imagem, vemos também um 
caso de Epifisiólise, desta vez com um 
deslizamento medial mais evidente da 
cabeça do fêmur do lado esquerdo. A 
linha de Klein ficou longe de transfixar a 
epífise femoral, diferente do que é visto 
no lado com o fêmur saudável. 
 
Achados na imagem: 
• Lesão expansiva; 
• Matriz óssea, calcificada; 
• Destruição da cortical e medular do osso; 
• Massa em partes moles; 
• Reação periosteal, que pode ser em: 
 raios-de-sol, multilamelada (casca-de-cebola) ou triângulo de Codman. 
 
 
 
 
► SARCOMA DE EWING: é o segundo tumor ósseo mais comum na infância, com pico de incidência entre 
10 e 20 anos, também com predileção por meninos. Pode ser bilateral em 20% dos casos e tem a obesidade 
como fator de risco. 
Apresentação clínica: cursa com dor e aumento do volume local. 
Localização: prefere a medular da diáfise de ossos longos, principalmente em MMII (mais em fêmur). 
Achados na imagem: 
• Lesão lítica (hipertransparente); 
• Limites pouco definidos (permetivos); 
• Grande componente de partes moles; 
• Reação periosteal multilamelada. 
 
 
 
 
RX de tornozelo 
Na imagem ao lado, é possível observar uma 
lesão com matriz óssea (bem opaca), 
comprometendo a metadiáfise distal do fêmur, 
além de reação periosteal em triângulo-de-
Codman (>), visto em lesões mais agressivas. 
 
Esses achados corroboram para o diagnóstico 
de Osteosarcoma 
TC/ RM de osso longo 
Ao lado, vemos nas imagens lesões com 
destruição cortical e reação periosteal. 
Na TC vemos que a lesão é bem branca, 
pois o Osteosarcoma é um tumor formador 
de osso. 
Na RM, é evidenciada a reação periosteal 
em raios-de-sol. 
< > > 
RX de ombro e braço 
Vemos uma lesão expansiva, 
heterogênea, cheia de áreas líticas 
(hipertransparentes), com destruição 
cortical agressiva. Essa é uma imagem 
compatível com Sarcoma de Ewing. 
 
 
 
 
 
CASOS CLÍNICOS 
1. Sexo feminino, 12 anos, dor e edema na porção distal do antebraço. 
 
 
2. Sexo masculino, 86 anos, dor intensa na coxa de início súbito, história de CA de pulmão. 
 
 
3. Sexo masculino, 12 anos, dor no ombro esquerdo, queda enquanto jogava futebol. 
 
RX de mão e punho 
Na imagem ao lado, temos um Sarcoma de Ewing comprometendo o terceiro dedo, 
principalmente em sua parte distal, com grande componente em partes moles. 
RX de antebraço e punho 
Diagnóstico de Osteomielite. 
 
Na radiografia ao lago vemos hipertransparência em metáfise distal do rádio, o 
que podemos chamar de osteopenia regional, ou aparência lítica. Há também 
reação periosteal e erosão cortical: a linha branca que circunda os ossos na 
imagem não está aparente. 
 
RX de coxa 
Diagnóstico de fratura de estresse por insuficiência. 
 
Vemos uma lesão mal delimitada hipertransparente, 
configurando uma metástase lítica. Essa lesão deixou o osso 
mais fraco, o que justifica uma fratura que ocorre f rente à 
esforços habituais, recebendo o nome de fratura por 
estresse por insuficiência. O tratamento é conservador, 
sendo importante o repouso e imobilização. Tratar o CA de 
pulmão também pode ajudar. 
 
RX deombro 
Na radiografia deste paciente com história de trauma 
vemos uma fratura transversa entre epífise e diáfise, no 
disco epifisário. Quando há fratura comprometendo disco 
epifisário, dá-se o nome de Fratura de Salter-Harris. 
Neste caso, é uma lesão de melhor prognóstico, pois 
houve apenas deslocamento, sem compressão. O grande 
problema deste tipo de fratura é que ela pode afetar o 
crescimento da criança, sendo importantes identificar e 
tratar de forma adequada. 
 
4. Sexo feminino, 85 anos, dor no joelho após queda da própria altura. 
 
 
 
5. Sexo feminino, 62 anos, dor nas mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
6. Sexo masculino, 5 anos, dor no quadril esquerdo. 
 
RX de joelho 
Diagnóstico de Osteoartrose de joelho. 
Vemos na imagem osteófitos nas epífises e 
redução do espaço articular (seta). Quando osso 
com osso estão diretamente em contato, ocorre 
esclerose das superfícies apostas. Isso ocorre 
principalmente em pacientes mais velhos, sendo o 
tratamento conservador, com repouso e analgesia. 
Se não houver outro jeito, coloca-se prótese. 
A seta da segunda imagem mostra uma calcificação 
vascular, comum em pacientes mais idosos. 
 
RX de mãos e punhos 
Observa-se comprometimento de articulações MCF, carpais e IFP bilateralmente, estando as IFD 
preservadas. Como comprometimento há redução do espaço articular, muita erosão cortical, superfícies 
articulares apostas irregulares e osteopenia nessas superfícies. Nessa segunda incidência mais oblíqua, 
pode ser verificada subluxações, indicando um quadro de artrite mais avançada. O diagnóstico é de 
Artrite Reumatoide. 
RX de quadril 
Diagnóstico de Osteonecrose Espontânea de Cabeça de Fêmur. 
 
 
Vemos na radiografia fêmur direito saudável, com epífise de tamanho 
normal e superfícies regulares. Assimétricamente, o fêmur do lado 
esquerdo está alterado, com aumento do espaço articular e epífise 
reduzida, irregular e heterogênea. A metáfise também se encontra 
irregular à esquerda e com hipertransparência em sua porção 
proximal. 
 
 
7. Sexo masculino, 26 anos, lombociatalgia intensa. 
 
 
 
8. Sexo masculino, 20 anos, dor e aumento do volume na porção distal da perna. 
 
 
 
9. Sexo masculino, 8 anos, dor no quadril esquerdo e dificuldade para deambular. 
 
 
 
RX de coluna lombar AP/ perfil 
Diagnóstico de Espondilite Anquilosante. 
 
Nesta imagem, vemos os corpos vertebrais mais 
quadrados, com sindesmófilos marginais unindo 
os corpos vertebrais, além de espaços 
intervertebrais mais hipotransparentes (mais 
calcificados). 
Esta coluna está em aspecto de coluna-em-
bambu, o que significa que a doença está em uma 
fase mais avançada. 
 
RX de perna e tornozelo 
Diagnóstico de Osteosarcoma. 
 
Nesta radiografia, vemos a fíbula 
comprometida por uma lesão expansiva 
com matriz óssea, calcificada, que faz 
destruição cortical e medular do osso, 
perdendo sua morfologia habitual. 
Também vemos reação periosteal em 
raios-de-sol. 
RX de quadril 
Diagnóstico de Doença de Legg-Calve-Perthes. 
 
Vemos uma alteração, onde a epífise femural está irregular, 
com dimensões reduzidas e metáfise também irregular e com 
leve hipertransparência. O espaço articular está aumentado, 
ocupado por derrame. O outro fêmur está em aspecto normal. 
Essa doença pode ser bilateral também, mas geralmente 
comparamos com o lado saudável para perceber a 
irregularidade. 
 
10. Sexo feminino, 15 anos, dor no quadril esquerdo, nega trauma, redução da amplitude de 
movimento. 
 
 
 
11. Sexo feminino, 9 anos, com dor no joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
12. Sexo masculino, 16 anos, dor aos queda da própria altura apoiando braço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RX de quadril 
Diagnóstico de Epifisiólise. 
 
É possível observar comprometimento da cabeça do fêmur do 
lado esquerdo, onde há deslocamento medial da epífise 
femoral. O tratamento desse paciente é cirúrgico, sendo 
colocados parafusos para fixação na epífise de ambos os 
fêmures, com finalidade preventiva, uma vez que é comum essa 
doença ocorrer bilateralmente. 
RX de coxa e joelho 
Diagnóstico de Sarcoma de Ewing. 
Vemos lesão heterogênea em metadiáfise distal do fêmur, com um pouco de reação periosteal e lesão 
lítica permeativa (sem contornos definidos). O aspecto mal delimitado dessa lesão é sugestivo de 
malignidade. 
RX de ombro e braço 
Diagnóstico de fratura de estresse por insuficiência. 
A radiografia desse paciente mostra uma fratura que não 
é normal para uma história de queda da própria altura para 
um paciente jovem. 
Assim, devemos procurar na imagem outras alterações 
que justifiquem esse caso. Nesta radiografia, além da 
fratura em úmero, encontramos área hipertransparente 
próxima (seta); vemos também cistos ósseos (círculo), que 
indicam que há uma lesão benigna do osso. Essa lesão 
pode fragilizar o osso, justificando a fratura frente à uma 
sobrecarga que o osso deveria suportar. 
 
13. Sexo feminino, 80 anos, dor nas mãos que piora com o movimento. 
 
 
14. Sexo masculino, 6 anos, queda com o braço esticado. 
 
 
15. Sexo masculino, 10 anos, queda com o braço esticado. 
 
 
16. Sexo feminino, 43 anos, dor intensa no joelho. 
 
 
 
7 
 
 
RX de mãos e punhos 
Diagnóstico de Osteoartrose. 
Vemos alteração nas articulações 
IFD, IFP e carpais, com redução do 
espaço articular, osteófitos 
marginais e irregularidades nas 
superfícies ósseas apostas, com 
leve esclerose óssea. 
Por piorar ao movimento, também 
nos leva a pensar em osteoartrose. 
RX de antebraço 
Nessa imagem vemos fratura em dois ossos 
diferentes: 
• Fratura completa em diáfise de rádio. 
• Fratura incompleta em galho-verde em diáfise 
de Ulna. 
Os ossos das crianças ainda não estão totalmente 
calcificados, tendo, portanto, um aspecto mais 
elástico. Assim, antes da fratura há uma angulação 
do osso, o que é possível ver na radiografia ao lado 
também. 
RX de antebraço 
Diagnóstico de fratura em tórus. 
 
Na radiografia desta fratura vemos uma discreta 
irregularidade cortical distal em rádio, sem ver o 
traço da fratura propriamente dito. 
 
RX de joelho 
Diagnóstico de Osteoartrose de joelho. 
 
Vemos na radiografia ao lado, bilateralmente é 
possível observar redução importante do espaço 
articular, com osteófitos marginais e bastante 
esclerose óssea, representada por maior opacidade 
das superfícies ósseas apostas. 
 
OBS.: Por que o RX é melhor que a TC e RM para avaliação de espaço articular? Pois a radiografia 
consigo fazer com o paciente em ortostase, com o peso real do corpo sobre as articulações, vendo o 
espaço articular real. Nos outros métodos, o exame é feito em decúbito, tirando a carga real das 
articulações e podendo mostrar um espaço articular maior que o real. 
 
17. Sexo masculino, 55 anos, acidente automobilístico. 
 
 
18. Sexo masculino 32 anos, lombalgia e rigidez matinal há cerca de 4 anos sem melhora com 
tratamento clínico. 
 
RX de perna 
Na radiografia deste paciente, observam-se duas fraturas em 
diferentes óssos: 
• Fratura cominutiva em diáfise de Tíbia. 
• Fratura transversal em diáfise proximal de Fíbula. 
RM de coluna lombar 
Diagnóstico de Espondilite Anquilosante 
Na imagem, o que corrobora para esse 
diagnóstico é a presença de áreas em 
alto sinal no canto dos corpos vertebrais, 
o chamado Sinal dos cantos brilhantes. 
Provavelmente esta doença está em 
fase inicial, na qual consigo verificar 
achados precoces na ressonância.

Continue navegando