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1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfol. Celular Bact. – Memb. Plasm., LPS, Transpep. e Peptideg.– Aspec. Teórica ANÁLISES CLÍNICAS MORFOLOGIA CELULAR BACTERIANA – MEMBRANA PLASMÁTICA, LPS, TRANSPEPTIDASE E PEPTIDEGLICANO – ASPECTOS TEÓRICOS ESTRUTURA E FUNÇÕES DAS CÉLULAS MICROBIANAS As células microbianas são compartimentos vivos que interagem com o meio circundante e com outras células de forma dinâmica. Algumas características e determinados componen- tes podem ser observados em vários tipos de células. • Citoplasma: mistura aquosa de macromoléculas (proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos e polissacarídeos), moléculas orgânicas menores, íons inorgânicos, e ribossomos (estru- turas sintetizadoras de proteínas); • Membrana citoplasmática: barreira/contenção de permeabilidade seletiva. Isso significa que não são todas as moléculas que passam por ela; e • Parede celular: é uma estrutura que confere resistência estrutural à célula, relativa- mente permeável e localizada exteriormente à membrana plasmática, além de ser uma camada muito mais forte do que a membrana em si. A análise da estrutura interna da célula revela dois padrões: procariota e eucariota. Morfologia Celular: Procariotos e Eucariotos 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfol. Celular Bact. – Memb. Plasm., LPS, Transpep. e Peptideg.– Aspec. Teórica ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES As células procariotas são células pequenas e seu conteúdo é bastante simples. Ela possui parede celular, membrana citoplasmática e citoplasmas. Essas células estão presentes nas bactérias e nas arqueias. A principal diferença dos procariotos para os eucariotos é que as células procariotas não possuem organelas. Além disso, as cédulas eucariotas são maiores que as procariotas. Morfologia Celular dos Procariotos É a parede celular (mais rígida e mais espessa) que proporciona a morfologia das bactérias. Formatos: Forma esférica ou ovalada: Os cocos podem se agrupar em cadeias (ex.: Streptococcus) e conjuntos ou “cachos de uva” (ex.: Staphylococcus). Forma cilíndrica (BGN e BGP): Bacilos espiralados: Forma em espiral: Ex.: Treponema pallidum. 10m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfol. Celular Bact. – Memb. Plasm., LPS, Transpep. e Peptideg.– Aspec. Teórica ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Membrana Citoplasmática A membrana citoplasmática circunda o citoplasma e o separa do ambiente externo. Se a membrana citoplasmática estiver comprometida, a integridade celular será destruída, havendo extravasamento do citoplasma para o ambiente, provocando a morte da célula. Estruturalmente, a membrana citoplasmática é fraca e confere pouca proteção contra a lise osmótica. Constituição: bicamada fosfolipídica (ácidos graxos + glicerol). A cabeça é polar (hidrofí- lica) e a cauda é apolar (hidrofóbica). A porção hidrofóbica (cauda) é uma forte barreira à difusão destas substâncias. Embora algumas pequenas moléculas hidrofóbicas atravessem a membrana por difusão, moléculas polares e carregadas não são capazes de se difundir e necessitam ser transportadas. Obs.: � A porção polar estará sempre direcionada para o interior, fazendo com que haja um ambiente totalmente hidrofóbico (controlando a permeabilidade da membrana). Já a porção hidrofílica fica exposta para o ambiente externo e interno da bactéria. O conteúdo proteico da membrana citoplasmática é bastante elevado. Além dos fosfoli- pídios, existem proteínas integrais que compõem a estrutura da membrana. Normalmente, a espessura da membrana citoplasmática é de 6 a 8 nanômetros. 15m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfol. Celular Bact. – Memb. Plasm., LPS, Transpep. e Peptideg.– Aspec. Teórica ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES As proteínas de membrana possuem superfícies hidrofóbicas nas regiões que atravessam a membrana, e superfícies hidrofílicas nas regiões que estabelecem contato com o ambiente e com o citoplasma. Funções • Barreira de permeabilidade: impede o extravasamento e atua como uma porta para o transporte de nutrientes para dentro e fora da célula. • Ancoragem de proteínas: sítio de muitas proteínas envolvidas no transporte, bioener- gética e quimiotaxia. • Conservação de energia: sítio de geração e dissipação da força próton-motiva. • Transporte de substâncias: para abastecer o metabolismo e suportar o crescimento, as células precisam importar nutrientes e exportar seus resíduos em uma base contínua. Tipos de Transporte: • Transporte simples: proteína transportadora transmembrânica. O transporte simples é promovido pela energia da força próton-motiva. • Transporte ABC: proteína de ligação ao substrato, transportador integrado à membrana e proteína que hidrolisa ATP. As proteínas periplasmáticas de ligação estão envolvidas nesse tipo de transporte e a energia é fornecida pelo ATP. 20m 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfol. Celular Bact. – Memb. Plasm., LPS, Transpep. e Peptideg.– Aspec. Teórica ANÁLISES CLÍNICAS • Translocação de grupo: resulta na modificação química da substância transportada. Trata-se de modificação química da substância transportada, promovida pelo fosfoe- nolpiruvato. Obs.: � Os transportes simples e ABC transportam substâncias sem modificá-las quimicamente. Transportadores de membrana: são compostos por 12 polipeptídios que formam um canal e têm sua conformação alterada após sua ligação ao soluto. • Uniporte: unidirecional. Apenas uma substância/molécula é transportada por vez; • Antiporte: sentido contrário. Duas substâncias/moléculas são transportadas por vez; e • Sinporte: cotransporte junto a outra molécula (um próton). 25m 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfol. Celular Bact. – Memb. Plasm., LPS, Transpep. e Peptideg.– Aspec. Teórica ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Parede Celular O citoplasma das células procarióticas mantém uma concentração elevada de solutos dis- solvidos, o que cria uma significativa pressão osmótica. Trata-se da estrutura feita para resistir a essa pressão e evitar uma explosão (lise celular), além de conferir forma e rigidez à célula. Obs.: � Todas as bactérias possuem parede celular, exceto Mycoplasma, envolta somente por uma membrana celular. O peptideoglicano, também chamado de mureína, é uma rede macromolecular composta por um polissacarídeo (açúcares N-acetilglicosamina e ácido N-acetilmurâmico), com cadeias laterais peptídicas que se ligam de maneira cruzada. O peptideoglicano pode ser destruído pela lisozima (cliva as ligações glicosídicas b-1,4 entre a NAG e o NAM). 30m ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Debora Martins Coelho Juliani. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material. 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfologia Celular Bacteriana – Membrana Plasmática, LPS, Transpeptidase e Peptideglicano – Aspectos Teóricos II ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES MORFOLOGIA CELULAR BACTERIANA – MEMBRANA PLASMÁTICA, LPS, TRANSPEPTIDASE E PEPTIDEGLICANO – ASPECTOS TEÓRICOS II PAREDE CELULAR Parede celular A figura acima apresenta dissacarídeos formados por uma ligação Beta-1-4, entre NAG e NAM. Essas ligações vão se repetindo, formando umacadeia de glicanos (polissacarídeos). Nessa membrana, há cadeias laterais formadas por quatro aminoácidos. Nesses aminoáci- dos, há uma ligação interpeptídica (ligações cruzadas entre os aminoácidos). 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfologia Celular Bacteriana – Membrana Plasmática, LPS, Transpeptidase e Peptideglicano – Aspectos Teóricos II ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Parede celular Parede celular De acordo com a composição da parede celular, as bactérias podem ser separadas em dois grupos: Gram-positivo: possuem cerca de 90% da sua parede celular composta por peptideogli- cano (cadeias de polissacarídeos e aminoácidos). Gram-negativo: possuem apenas uma cama fina de peptideoglicano. Para compensar isso, elas apresentam outra membrana, acima da parede celular (membrana externa). Isso gera uma coloração diferente. 5m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfologia Celular Bacteriana – Membrana Plasmática, LPS, Transpeptidase e Peptideglicano – Aspectos Teóricos II ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Obs.: � As bactérias gram-positivas apresentam ácido teicoico. A parede celular das bactérias gram-negativas apresenta uma membrana complexa (externa e com LPS). Biossíntese da Parede Celular Transpeptidação: etapa final na síntese da parede celular. Ela forma a ligação cruzada final entre duas cadeias de peptideoglicano, ou seja, entre os dois tetrapeptídeos adjacentes. Biossíntese da Parede Celular Transpeptidação: etapa final na síntese da parede celular → forma a ligação cruzada final entre duas cadeias de peptideoglicano, ou seja, entre os dois tetrapeptídeos adjacentes A transpeptidação, realizada pela enzima transpeptidase, apresenta importância médica, uma vez que corresponde à reação inibida pela penicilina. Biossíntese da Parede Celular Transpeptidação: etapa final na síntese da parede celular → forma a ligação cruzada final entre duas cadeias de peptideoglicano, ou seja, entre os dois tetrapeptídeos adjacentes A transpeptidação, realizada pela enzima transpeptidase, apresenta importância médica, uma vez que corresponde à reação inibida pela penicilina. Biossíntese da Parede Celular Transpeptidação: etapa final na síntese da parede celular → forma a ligação cruzada final entre duas cadeias de peptideoglicano, ou seja, entre os dois tetrapeptídeos adjacentes A transpeptidação, realizada pela enzima transpeptidase, apresenta importância médica, uma vez que corresponde à reação inibida pela penicilina. Biossíntese da Parede Celular Transpeptidação: etapa final na síntese da parede celular → forma a ligação cruzada final entre duas cadeias de peptideoglicano, ou seja, entre os dois tetrapeptídeos adjacentes A transpeptidação, realizada pela enzima transpeptidase, apresenta importância médica, uma vez que corresponde à reação inibida pela penicilina. A transpeptidação, realizada pela enzima transpeptidase, apresenta importância médica, uma vez que corresponde à reação inibida pela penicilina. Síntese de peptideoglicano. (a) Transporte dos precursores de peptideoglicano através da membrana citoplasmática para o ponto de crescimento da parede celular. A autolisina cliva as ligações glicosídicas no peptideoglicano preexistente, enquanto a glicolase as sintetiza, ligando o peptideoglicano antigo ao novo. (b) A reação de transpeptidação, que forma a liga- ção cruzada final entre duas cadeias de peptideoglicano. A penicilina inibe essa reação. Membrana Externa Trata-se de uma bicamada lipídica presente somente em bactérias Gram-negativas, com- posta não somente por fosfolipídios e proteínas, como ocorre na membrana citoplasmática, mas também polissacarídeos (camada lipopolissacarídica ou LPS). 10m 15m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfologia Celular Bacteriana – Membrana Plasmática, LPS, Transpeptidase e Peptideglicano – Aspectos Teóricos II ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES A camada lipopolissacarídica é formada por uma porção lipídica (Lipídeo A) e uma porção polissacarídica (Antígeno O). O lipídeo A fornece rigidez à parede das células Gram-negativas e configura endotoxina (tóxica aos animais). Ex.: diarreia e vômitos por Salmonella sp ou E. coli. O antígeno O é útil na identificação laboratorial. Membrana externa Bicamada lipídica presente em bactérias Gram-negativas, composta não somente por fosfolipídeos e proteínas, como ocorre na membrana citoplasmática mas também polissacarídeos→ camada lipopolissacarídica ou LPS lipídeo A: porção lipídica do LPS Fornece rigidez à parede das células Gram-negativas e configura endotoxina (tóxica aos animais) Ex: diarreia e vômitos por Salmonella sp ou E. coli antígeno O: porção polissacarídica do LPS útil na identificação laboratorial Arqueias Archaebacteria (do grego: bactéria primitiva; em português: arqueias). Contrariamente às bactérias e eucariotos, em que os ácidos graxos são unidos ao glicerol por ligações éster, os lipídeos de arqueias apresentam ligações éter entre o glicerol e suas cadeias hidrofóbicas laterais. Os lipídeos de arqueias, dessa forma, são desprovidos de ácidos graxos, por si só́, embora a cadeia hidrofóbica lateral desempenhe o mesmo papel funcional que os ácidos graxos (membrana lipídica em monocamada ao invés de bicamada lipídica). Arqueias O peptideoglicano está ausente das paredes celulares de arqueias Contrariamente às bactérias e eucariotos, em que os ácidos graxos são unidos ao glicerol por ligações éster, os lipídeos de arqueias apresentam ligações éter entre o glicerol e suas cadeias hidrofóbicas laterais. Os lipídeos de arqueias, dessa forma, são desprovidos de ácidos graxos, por si so ́, embora a cadeia hidrofóbica lateral desempenhe o mesmo papel funcional que os ácidos graxos → Membrana lipídica em monocamada ao invés de bicamada lipídica Membrana externa também é comumente ausente em arqueias Archaebacteria (do grego: bactéria primitiva; em português: arqueias) O peptideoglicano está ausente nas paredes celulares de arqueias. A membrana externa também é comumente ausente em arqueias. 20m ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Debora Martins Coelho Juliani. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material. 1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfologia Celular Bacteriana – Membrana Plasmática, LPS, Transpeptidase e Peptideglicano – Questões ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES MORFOLOGIA CELULAR BACTERIANA – MEMBRANA PLASMÁTICA, LPS, TRANSPEPTIDASE E PEPTIDEGLICANO – QUESTÕES 1. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL – ÁREA 14/2018) A figura precedente mostra o fluido cérebro-espinhal de um paciente com infecção bacte- riana. Considerando essa informação e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item a seguir. O resultado positivo para a presença de bactéria gram-positiva nesse fluido significa que a bactéria possui uma camada fina de peptidoglicano e uma membrana externa com lipo- polissacarídeo, fosfolipídios e proteínas. COMENTÁRIO As bactérias gram-positivas possuem uma parede celular bastante espessa (90% de peptideoglicano). Sua estrutura é mais simples. Além disso, apresentam ácido teicoico. As bactérias gram-negativas possuem uma parede celular fina (com pouco peptideoglicano). Sua estrutura é complexa. Além disso, não apresentamácido teicoico. Todavia, elas apresentam uma membrana externa, composta por LPS (lipídeo A e antígeno O). O lipídeo A é a endotoxina, que gera muitos sintomas da infecção bacteriana. O antígeno O permite a identificação da bactéria. 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfologia Celular Bacteriana – Membrana Plasmática, LPS, Transpeptidase e Peptideglicano – Questões ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES 2. (UFES/FARMACÊUTICO/2015) Correlacione as classes de bactérias, apresentadas na coluna A, às suas características próprias, indicadas na coluna B. Coluna A Coluna B 1) Gram-positivas �( ) Coloração de Gram azul. 2) Gram-negativas �( ) Superfície externa coberta de ácido teicoico �( ) Escherichia coli, Salmonella, Shigella, Pseudo- mona, Helicobacter. �( ) Parede celular de 2-3 nm de espessura formada por uma bicamada lipídica ligada a peptidoglicano por meio de proteínas hidrofóbicas e ligação amida. A sequência correta de números, de cima para baixo, que responde à questão é: a. 1, 2, 2, 1. b. 2, 2, 1, 2. c. 1, 1, 2, 2. d. 2, 1, 1, 1. e. 1, 2, 2, 2. COMENTÁRIO Somente as Gram-positivas possuem ácido teicoico. As Gram-negativas apresentam parede celular de 2-3 nm de espessura formada por uma bicamada lipídica ligada a peptidoglicano por meio de proteínas hidrofóbicas e ligação amida. 3. (UFLA/UFLA/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2018) Entre os medicamentos prescritos e dispensados no âmbito da farmácia hospitalar estão os antibióticos. Nesse grupo, desta- ca-se a classe dos beta-lactâmicos (como penicilinas e cefalosporinas), cujo mecanismo de ação geral é apresentado abaixo: 5m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfologia Celular Bacteriana – Membrana Plasmática, LPS, Transpeptidase e Peptideglicano – Questões ANÁLISES CLÍNICAS A N O TA ÇÕ ES Considerando o mecanismo de ação dos antibióticos beta-lactâmicos apresentado acima, conclui-se que eles são mais efetivos quando as células bacterianas: a. Estão degradando a enzima transpeptidase da parede celular. b. Estão em crescimento ativo e sintetizando a sua parede celular. c. Estão sintetizando o anel beta-lactâmico durante o crescimento. d. Estão produzindo a enzima beta-lactamase durante o crescimento. COMENTÁRIO a) A bactéria não pode degradar a transpeptidase. b) Os antibióticos do grupo beta-lactâmicos inibem o crescimento das bactérias. A sua ação será maior quando a bactérias estiver em crescimento ativo e em síntese da sua parede celular. c) Quem tem anel beta-lactâmico não é a bactéria e sim o antibiótico. d) A beta-lactamase age no anel beta-lactâmico do antibiótico, não tendo relação com a formação da parede celular. 10m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Morfologia Celular Bacteriana – Membrana Plasmática, LPS, Transpeptidase e Peptideglicano – Questões ANÁLISES CLÍNICAS 4. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/ANÁLISES CLÍNICAS/CH–UFPA/2016) A principal técnica de coloração utilizada na microbiologia é a técnica de gram. Bactérias que se coram de vermelho nessa técnica possuem a sua parede composta por a. lipopolissacarídeos, ácido teicoico e ácidos graxos. b. eptidioglicanos e lipopolissacarídeo. c. ácido teicoico e proteínas. d. proteínas hidrofóbicas. e. peptidoglicanos ligados uns aos outros por ligações cruzadas. COMENTÁRIO As bactérias que coram de vermelho são as Gram-negativas. A parede celular das gram-negativas é composta por pouca quantidade de peptideoglicano. Além disso, na membrana externa há a presença dos lipopolissacarídeos (LPA e Ag O). Vale dizer que elas não possuem ácido teicoico. É preciso mencionar que sempre há presença de proteínas hidrofóbicas. 5. (CESPE/SEGESP–AL/PERITO CRIMINAL-BIOMEDICINA/2013) Acerca dos micro-orga- nismos que causam infecções, julgue o item a seguir. As bactérias gram-negativas apre- sentam como constituintes da parede celular o ácido teicoico juntamente com o peptideo- glicano. COMENTÁRIO Mesma justificativa das questões anteriores. GABARITO 1. E 2. c 3. b 4. b 5. E 15m ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Debora Martins Coelho Juliani. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material.
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