Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Breaking News Palinologia PUBLICIDADE Compartilhar Facebook Twitter Google + Pinterest Home / Português / Fonética Fonética Fonética – Língua Portuguesa Na construção de uma língua é preciso, em primeiro lugar, pensar em fonologia e fonética, ou seja, saber o que são e como tratar os sons. Então e qual é a diferença entre fonologia e fonética? A fonologia estuda o comportamento dos sons e dos fonemas numa língua, enquanto a fonética estuda os sons e os fonemas (incluindo a sua evolução). Claro que, antes de estudarmos os sons e os seus comportamentos, é preciso saber como são os sons produzidos. A�nal, quem quiser inventar uma língua extraterrestre tem de pensar no modo como os seus estraterrestres produzem sons. O Aparelho Fonador e o seu Funcionamento Para que se produzam os sons que caracterizam a fala humana são necessárias três condições: 1. Corrente de ar 2. Obstáculo à corrente de ar 3. Caixa de ressonância O que se traduz no aparelho fonador humano: Os pulmões, brônquios e traqueia – São os órgãos respiratórios que permitem a corrente de ar, sem a qual não existiriam sons. A maioria dos sons que conhecemos são produzidos na expiração, servindo a inspiração como um momento de pausa; no entanto, há línguas que produzem sons na inspiração, como o zulo e o boximane – são os chamados cliques. A laringe, onde �cam as cordas vocais – Determinam a sonoridade (a vibração das cordas vocais) dos sons. A faringe, boca (e língua) e as fossas nasais – Formam a caixa de ressonância responsável por grande parte da variedade de sons. Olhemos por um momento para o esquema do aparelho fonador antes de seguir o percurso do ar na produção de sons. Esquema do Aparelho Fonador 1. Traquéia 2. Laringe 3. Glote (Cordas vocais) 4. Faringe 5. Cavidade bucal 6. Cavidade nasal 7. Véu palatino ou Palato mole 8. Maxilares (dentes) 9. Língua 10. Lábios 11. Palato duro (céu da boca Ao expirar, os pulmões libertam ar que passa pelos brônquios para entrar na traqueia (1) e chegar à laringe (2). Na laringe o ar encontra o seu primeiro obstáculo: a glote (3) (mais ao menos ao nível da maçã-de-adão, chamada de gogó no Brasil), mais conhecida como cordas vocais. Semelhantes a duas pregas musculares, as cordas vocais podem estar fechadas ou abertas: se estiverem abertas, o ar passa sem real obstáculo, dando origem a um som surdo; se estiverem fechada, o ar força a passagem fazendo as pregas muscular vibrar, o que dá origem a um som sonoro. Para se perceber melhor a diferença, experimente-se dizer “k” e “g” (não “kê” ou “kapa”, nem “gê” ou “jê”; só os sons “k” e “g”) mantendo os dedos na maçã-de- adão. No primeiro caso não se sentirá vibração, mas com o “g” sentir-se-á uma ligeira vibração – cuidado apenas para não se dizerem vogais, pois são todas sonoras. Depois de sair da laringe (2), o ar entra na faringe (4) onde encontra uma encruzilhada: primeiro a entrada para a boca (5) e depois a para as fossas nasais (6). No meio está o véu palatino (7) que permite que o ar passe livremente pelas duas cavidades, originando um som nasal; ou que impede a passagem pela cavidade nasal, obrigando o ar a passar apenas pela cavidade bucal – resultando num som oral. A diferença é óbvia: compare-se o primeiro “a” em “Ana” com o de “manta”. A primeira vogal é oral e a segunda é nasal. Por �m, o ar está na cavidade bucal (a boca) que funciona como uma caixa de ressonância onde, usando os maxilares (8), as bochechas e, especialmente, a língua (9) e os lábios (10), podem modular-se uma in�nidade de sons. A título de curiosidade, gostaria apenas de recordar um pouco a história do Homem. Discute-se que a linguagem humana pode ter surgido há cerca de 100 mil anos, mas pensemos numa época mais recente – há cerca de 40 mil anos. Nesta altura, e devido a reconstruções tendo por base o registo arqueológico, sabe-se que o aparelho fonador dos Neandertais tinha algumas diferenças marcantes do Homem moderno, nomeadamente, a laringe encontrava-se mais elevada. Isto signi�ca que a língua tinha uma mobilidade menor, limitando a possibilidade da produção de sons. Som e Fonema – Transcrições Bom, até aqui já vimos como são os sons produzidos de um modo básico. Mas muitas questões estão ainda por resolver: por exemplo, qual a diferença entre um “p” e um “k”? Onde e como são estes sons produzidos? A resposta, no entanto, tem de ser um pouco adiada. Primeiro é preciso estabelecer algumas noções relativas aos sons e à sua transcrição para que uns não falem de “alhos” e outros entendam “bugalhos”! Para começar é preciso distinguir som de fonema. Se todos sabemos o que é um som (ainda agora mesmo vimos como se produziam!), então o que é um fonema? Um fonema é um elemento de signi�cado, o mais pequeno que existe numa palavra – e que quase se pode confundir com um som! Repare-se nas seguintes palavras: saco taco Se não fosse pelo “s” e “t” iniciais, as palavras não se distinguiriam. Assim, tratam- se de duas unidades – representadas �sicamente pelo som (tornam-se audíveis) – que representam uma ideia. E como se distinguem sons de fonemas? Porque o som é representado entre [parêntesis rectos] e o fonema entre /barras/, enquanto as letras são representadas entre “aspas”. Concluindo: nas palavras “saco” e “taco” os sons [s] e [t], representados pelas letras “s” e “t”, correspondem aos fonemas /s/ e /t/. No entanto, o fonema /s/ pode também ser escrito com “ss” (“assado”), com “ç” (“aço”), com “c” (“cerca”), ou com “x” (“próximo”); podendo ser realizado quer com o som [s], no português normal, quer com o som [], em certas regiões do Norte de Portugal e da Galiza. Agora vem um outro problema: como é que se sabe que som é qual quando se escreve [a]? Será o [a] de “àrvore” ou de “cana”? Sabe-se que é o [a] de “àrvore” porque existe um alfabeto fonético internacional, que convencionou os símbolos que representam cada som e fonema. (Apesar de poder haver algumas interpretações ligeiramente diferentes dos símbolos de língua para língua.) A Classi�cação dos Sons LinguísticosClassi�cação dos Sons Linguísticos Para a classi�cação dos sons é preciso ter em mente três questões importantes: Como é que os sons são produzidos? Como são transmitidos? Como são entendidos? Tradicionalmente, devido à complexidade óbvia na classi�cação segundo a transmissão e a compreensão, a classi�cação dos sons baseia-se essencialmente no modo como os sons são produzidos, ou seja, na sua articulação. No entanto, em alguns pontos classi�catórios também se baseia no modo como são transmitidos, ou seja, na acústica. Como este capítulo não pretende ser exaustivo, mas ajudar quem não tem conhecimentos neste campo, tentarei ser o mais simples e clara que for possível (mesmo que, para isso, simpli�que demais a gramática). Os sons classi�cam-se segundo três categorias Vogais Os sons produzidos sem obstáculo à passagem do ar na cavidade bucal (apenas varia a abertura à passagem do ar causada pelos maxilares, língua e lábios), e com vibração das cordas vocais. Consoantes O s sons produzidos com obstáculo à passagem do ar na cavidade bucal. Semivogais Dois sons , [j] e [w], que formam uma sílaba com uma vogal – ditongos e tritongos. Pode-se dizer que são quase “formas fracas” de [i] e [u], estando a meio-caminho entre vogais e consoantes. Classi�cação das Vogais As vogais da língua portuguesa podem ser classi�cadas quanto: À região de articulação palatais ou anteriores (língua elevada na zona do palato duro) centrais ou médias (língua na posição de descanso) velares ou posteriores (língua elevada na zona do véu palatino) Ao grau de abertura (elevação do dorso da língua em direcção ao palato) abertas (o maior grau de abertura à passagem do ar) semi-abertas semi-fechadas fechadas (o menor grau de abertura à passagem do ar) Ao arredondamento ou não dos lábios Arredondadas Não-arredondadas Ao papel das cavidades bucal e nasal Orais Nasais Classi�cação das Consoantes As dezenove consoantes da língua portuguesa podem ser classi�cadas quanto:Ao modo de articulação (o ar encontra sempre obstáculo à sua passagem) oclusivas (passagem do ar interropida momentaneamente) constritivas (passagem do ar parcialmente obstruída) fricativas (passagem do ar por uma fenda estreita no meio da via bucal; som que lembra o de fricção) laterais (passagem do ar pelos dois lados da cavidade bucal, pois o meio encontra-se obstruído de algum modo) vibrantes (caracterizadas pelo movimento vibratório rápido da língua ou do véu palatino) Ao ponto ou zona de articulação (o local onde é feita a obstrução à passagem do ar) bilabiais (contacto dos lábios superior e inferior) labiodentais (contacto dos dentes do maxilar superior com o lábio inferior) linguodentais (aproximação ou contacto da zona anterior à ponta da língua com a face interior dos dentes do maxilar superior) alveolares (contacto da ponta da língua com os alvéolos no maxilar superior) palatais (contacto do dorso da língua com o palato duro, ou céu da boca) velares (contacto da parte posterior da língua com o palato mole, ou véu palatino) Ao papel das cordas vocais surdas (ausência de vibração das cordas vocais) sonoras (vibração das cordas vocais) Ao papel das cavidades bucal e nasal Orais (passagem do ar apenas pela cavidade bucal) Nasais (passagem do ar pelas cavidades bucal e nasal) Esquema da Cavidade Bucal 1. Parte posterior da língua 2. Dorso da língua 3. Pré-dorso da língua 4. Ápice ou ponta da língua 5. Alvéolos 6. Palato duro )céu da boca) 7. Véu palatino ou Palato mole 8. Dentes 9. Lábios 10. Vavidade bucal 11. Passagem para a cavidade nasal Através desta classi�cação pode-se preencher o seguinte quadro das 19 consoantes portuguesas: Papel das cavidades bucal e nasal Orais Nasais Modo de Articulação Oclusivas Fricativas Laterais Vibrantes Oclusivas Papel das Cordas Vocais Surd Son Surd Son Son Son Son Bilabiais [p] [b] – – – – [m] Labiodentais – – [f] [v] – – – Linguodentais [t] [d] [s] [z] – – – Alveolares – – – – [l] [r] [n] Palatais – – [ ] [ ] [ ] – [ ] Velares [k] [g] – – – [R] – Gostaria ainda de fazer uma nota quanto ao número de 19 consoantes que foi acima referido, pois este número não contempla certas variantes (como o [t] ou o ), nem as limitações que a língua impõe. Neste último caso, como em todas as línguas, existem algumas proibições quanto à posição de certas consoantes no início ou �nal de palavra, assim como em seguimento de certas palavras. Por exemplo, [r] nunca pode surgir em início de palavra. Encontros vocálicos – Ditongos e Tritongos Encontros vocálicos é o mesmo que dizer ditongo ou tritongo, ou seja, um conjunto de uma vogal e uma ou duas semivogais – que é a única altura em que surgem semivogais no português. Não devem, portanto, ser confundidos com hiatos: o encontro de duas vogais. Os ditongos podem ser crescentes (pouco comum, pois são instáveis) ou decrescentes, consoante a vogal esteja no �nal ou no início do ditongo: [kwal] – “qual” [paj] – “pai” E podem ser orais ou nasais: [kwal] – “qual” [paj] – “pai” [maw] – “mau” [m j] – “mãe” [boj] – “boi” [m w] – “mão” Estes exemplos foram todos escolhidos para ajudar a exempli�car a diferença entre ditongo e hiato. Se se reparar, todos estes ditongos correspondem a uma única sílaba, mas os hiatos formam duas sílabas. Observe-se os dois exemplos em comparação: Ditongo Hiato [paj ] – “pais” [pai ] – “país” Mas uma língua é um organismo vivo, e as pessoas dizem as coisas de modos diferentes consoante a situação em que se encontram – são estes pormenores que fazem uma língua evoluir e modi�car-se mais depressa. Assim, um hiato pode passar a ditongo, se dito muito depressa; e um ditongo pode passar a hiato se for dito pausadamente de modo a salientar bem todos os sons: [lu ‘ ar] – “lu-ar” [lwar] – “luar” [saw ‘ da ‘ d ] – “sau-da-de” [sa‘ u ‘ da ‘ d ] – “sau-da-de” Por �m, os tritongos são formados por uma semivogal, uma vogal e outra semivogal, podendo ser orais ou nasais: [urugwaj] – “Uruguai” [sagw w] [ agw j] – “enxaguei” [d l kw j] – “delinquem” Encontros consonânticos É o nome que se dá a um agrupamento de consoantes. Os agrupamentos mais comuns são aqueles em que a segunda consoante é “l” ou “r”, embora em alguns casos não surjam no início da palavra: bloco abluir — atlas dragão vidro — palavra Outros agrupamentos são mais raros, como os que se seguem: gnomo mnemónico pneu psicológico apto digno Nestes agrupamentos, as consoantes pertencem sempre a uma única sílaba. No entanto, quando se encontram no meio da palavra podem pertencer a duas sílabas. Por outro lado, por vezes a língua ao evoluir começa a “considerar” estes agrupamentos como “incómodos” e introduz uma vogal. Veja-se os exemplos abaixo: a-pto di-gno ap–to dig–no a-pe-to di-gui–no Por �m, é preciso um pouco de atenção para não confundir consoantes com letras; evitando, assim, confundir os encontros consonantais com dígrafos. Ou seja, um encontro consonantal é um grupo de dois sons consonânticos – [pn] e [kl], por exemplo – enquanto um dígrafo é um grupo de duas letras que representam um som – “rr” representa o [R], por exemplo. O mais importante a ter em mente relativamente aos encontros vocálicos e consonantais, é que a língua estabelece regras que impedem o “encontro” entre certos sons e em certas posições dentro de uma palavra. Fonética – Sons A fonética estuda os sons como entidades físico-articulatórias isoladas (aparelho fonador). Cabe a ela descrever os sons da linguagem e analisar suas particularidades acústicas e perceptivas. Ela fundamenta-se em estudar os sons da voz humana, examinando suas propriedades físicas independentemente do seu papel lingüístico de construir as formas da língua . Sua unidade mínima de estudo é o som da fala, ou seja, o fone. À fonologia cabe estudar as diferenças fônicas intencionais, distintivas, isto é, que se unem a diferenças de signi�cação; estabelecer a relação entre os elementos de diferenciação e quais as condições em que se combinam uns com os outros para formar morfemas, palavras e frases. Sua unidade mínima de estudo é o som da língua, ou seja, o fonema. Letra: Cada um dos sinais grá�cos elementares com que se representam os vocábulos na língua escrita. Fonema: Unidade mínima distintiva no sistema sonoro de uma língua. Há uma relação entre a letra na língua escrita e o fonema na língua oral, mas não há uma correspondência rigorosa entre eles. Por exemplo, o fonema /s/ pode ser representado pelas seguintes letras ou encontro delas: c (antes de e e de i): certo, paciência, acenar. ç (antes de a, de o e de u): caçar, açucena, açougue. s: salsicha, semântica, sobrar. ss: passar, assassinato, essencial. sc: nascer, oscilar, piscina. sç: nasço, desço, cresça. xc: exceção, excesso, excelente. xs: exsudar, exsicar, exsolver. x: máximo. Os sons da fala resultam quase todos da ação de certos órgãos sobre a corrente de ar vinda dos pulmões. Para a sua produção, três condições são necessárias: 1. A corrente de ar; 2. Um obstáculo para a corrente de ar; 3. Uma caixa de ressonância. A caixa de ressonância é formada pelos seguintes elementos: Faringe; Boca (ou cavidade bucal): os lábios, os maxilares, os dentes, as bochechas e a língua; Fossas nasais (ou cavidade nasal). Aparelho Fonador: É formado pelos seguintes elementos: Órgãos respiratórios: Pulmões, brônquios e traqueia; Laringe (onde estão as pregas vocais – nome atual das “cordas vocais”); Cavidades supralaríngeas: faringe, boca e fossas nasais. O ar chega à laringe e encontra as pregas vocais, que podem estar retesadas ou relaxadas. A pregas vocais, quando retesadas, vibram, produzindo fonemas sonoros. As pregas vocais, quando relaxadas, não vibram, produzindo fonemas surdos. Por exemplo, pense apenas no som produzido pela letra s de sapo. Produza esse som por uns cinco segundos, colocando os dedos na garganta. Você observará que as pregas vocais não vibram com a produção do som ssssssssss. O fonema s (e não a letra s de sapo) é, portanto, surdo. Faça o mesmo, agora,pensando apenas no som produzido pela letra s de casa. Produza esse som por uns cinco segundos, colocando os dedos na garganta. Você observará que as pregas vocais vibram, com a produção do som zzzzzzzzzzzzzz. O fonema z (e não a letra s de casa) é, portanto,sonoro. Ao sair da laringe, a corrente de ar entra na cavidade faríngea, onde há uma encruzilhada: a cavidade bucal e a nasal. O véu palatino é que obstrui ou não a entrada do ar na cavidade nasal. Por exemplo, pense apenas no som produzido pela letra m de mão. Produza esse som por uns cinco segundos, colocando os dedos nas narinas sem impedir a saída do ar. Você observará que o ar sai pelas narinas, com a produção do som mmmmmmm. O fonema m (e não a letra m de mão) é, portanto, nasal. Se, ao produzir o som mmmmmmmm, tapar suas narinas, você observará que as bochechas se encherão de ar. Se, logo após, produzir o som aaaa, observará também que houve a produção dos sons baaaa. Isso prova que as consoantes m e b são muito parecidas. A diferença ocorre apenas na saída do ar: m, pelas cavidades bucal e nasal (fonema nasal); b somente pela cavidade bucal (fonema oral). Há também semelhança entre as consoantes p e b: a única diferença entre elas é que b é sonora, ep, surda. Isso explica o porquê de se usar m antes de p e de b. Fonética – Fonemas Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fonemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os quais caracterizam a oposição entre os vocábulos. Por exemplo, em pato e bato é o som inicial das consoantes p- e b- que opõe entre si as duas palavras. Tal som recebe a denominação de Fonema. Pelo visto, pode-se dizer que cada letra do nosso alfabeto representa um fonema, mas �ca a advertência de que num estudo mais profundo a teoria mostra outra realidade, que não convém inserir nas noções elementares de que estamos tratando. A Letra é a representação grá�ca, isto é, uma representação escrita de um determinado som. CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS LETRAS FONEMAS EXEMPLOS A à (AM, AN) – A ANTA DO CAMPO – ÁRVORE B BÊ BOI BRAVO – BALEIA C SÊ – KÊ CERVO – COBRA D DÊ DROMEDÁRIO – DINOSSAURO E Ê – EM, EN – E ELEFANTE – ENTE – ÉGUA F FÊ FOCA – FLAMINGO G JÊ – GUÊ GIRAFA – GATO H Ø HIPOPÓTAMO – HOMEM I IM – I ÍNDIO – IGREJA J JÊ JIBÓIA – JACARÉ L LÊ – U LEÃO – SOL M MÊ – (~) MACACO – CAMBUÍ N NÊ – (~) NATUREZA – PONTE O Õ (OM, ON) – O – Ô ONÇA – AVÓ – AVÔ P PÊ PORCO – PATO Q KÊ QUERO-QUERO – QUEIJO R RRÊ – RÊ RATO BURRO – ARARA S SÊ – ZÊ – Ø SAPO – CASA – NASCER T TÊ TATU – TUBARÃO U U – UM, UN URUBU – ATUM V VÊ VACA – VEADO X XÊ – ZÊ – SÊ – Ø – KSÊ XARÉU – EXEMPLO – MÁXIMO – EXCETO – TÁXI Z ZÊ ZEBRA – ZORRO Tradicionalmente, costuma-se classi�car os fonemas em vogais, semivogais e consoantes, com algumas divergências entre os autores. VOGAIS = a e i o u As vogais são sons musicais produzidos pela vibração das cordas vocais. São chamados fonemas silábicos, pois constituem o fonema central de toda sílaba. AS VOGAIS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME: FUNÇÃO DAS CAVIDADES BUCAL E NASAL Orais = a, e, i, o, u Nasais = ã, ê, î, õ, û. ZONA DE ARTICULAÇÃO Média = a Anteriores = e, i Posteriores = o, u TIMBRE Abertas = á, é, ó Fechadas = ê, ô Reduzidas = fale, hino. INTENSIDADE Tônicas = saci, óvulo, peru Átonas = moço, uva, vida. SEMIVOGAIS = I U Só há duas semivogais: I e U, quando se incorporam à vogal numa mesma sílaba da palavra, formando-se um ditongo ou tritongo. Por exemplo: cai-ça-ra, te-sou- ro, Pa-ra-guai. CARACTERÍSTICAS DAS SEMIVOGAIS: Ficam sempre ao lado de outra vogal na mesma sílaba da palavra. São átonas. CONSOANTES As consoantes são fonemas que soam com alguma vogal. Portanto, são fonemas assilábicos, isto é, sozinhos não formam sílaba. B C D F G H J L M N P Q R S T V X Z ENCONTROS VOCÁLICOS À seqüência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de encontro vocálico. Por exemplo, cooperativa. TRÊS SÃO OS ENCONTROS VOCÁLICOS: DITONGO É a reunião de uma vogal junto a uma semivogal, ou a reunião de uma semivogal junto a uma vogal em uma só sílaba. Por exemplo, rei-na-do. OS DITONGOS CLASSIFICAM-SE EM: CRESCENTES = a semivogal antecede a vogal. EX: quadro. DECRESCENTES = a vogal antecede a semivogal. EX: rei. OBSERVAÇÕES: Sendo aberta a vogal do ditongo, diz-se que ele é oral aberto. Ex: céu. Sendo fechada, diz-se que é oral fechado. Ex: ouro. Sendo nasal, diz-se que é nasal. Ex: pão. Após a vogal, as letras E e O, que se reduzem, respectivamente, a I e U, têm valor de semivogal. Ex: mãe; anão. TRITONGO É o encontro, na mesma sílaba, de uma vogal tônica ladeada de duas semivogais. Ex: sa-guão; U-ru-guai. Pelos exemplos dados, conclui-se que os tritongos podem ser nasais ou orais. HIATO É o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em duas diferentes emissões de voz. Por exemplo, mi-ú-do, bo-a-to, hi-a-to. O hiato forma um encontro vocálico disjunto, isto é, na separação da palavra em sílabas, cada vogal �ca em uma sílaba diferente. SÍLABA Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados numa só emissão de voz. Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classi�ca-se em: Monossílabo = possui uma só sílaba. (fé, sol) Dissílabo = possui duas sílabas. (casa, pombo) Trissílabo = possui três sílabas. (cidade, atleta) Polissílabo = possui mais de três sílabas. (escolaridade, reservatório). TONICIDADE Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. Por exemplo, em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá, pá. Considerando-se a posição da sílaba tônica, classi�cam-se as palavras em: Oxítonas = quando a tônica é a última sílaba. (sabor, dominó) Paroxítonas = quando a tônica é a penúltima. (quadro, mártir) Proparoxítonas = quando a tônica é a antepenúltima. (úmido, cálice). OBS: A maioria das palavras de nossa língua é paroxítona. MONOSSÍLABOS ÁTONOS = são os de pronúncia branda, os que têm a vogal fraca, inacentuada. Também são chamados clíticos. Incluem-se na lista dos monossílabos átonos, os artigos, as preposições, as conjunções, os pronomes pessoais oblíquos, as combinações pronominais e o pronome relativo que . Por exemplo, a, de, nem, lhe, no, me, se. TÔNICOS = são os de pronúncia forte, independentemente de sinal grá�co sobre a sílaba. Por exemplo, pé, gás, foz, dor. RIZOTÔNICAS – são as palavras cujo acento tônico incide no radical. Por exemplo, descrevo, descreves, descreve. ARRIZOTÔNICAS – são as palavras cujo acento tônico �ca fora do radical. Por exemplo, descreverei, descreverás, descreverá. OBS: As denominações rizotônico e arrizotônico dizem respeito especialmente às formas verbais. ENCONTROS CONSONANTAIS O agrupamento de duas ou mais consoantes numa mesma palavra denomina-se encontro consonantal. Os encontros consonantais podem ser: Conjuntos ou inseparáveis, terminados em L ou R. Por exemplo, ple-beu e crô-ni-ca. Exceto = sub-li-nhar. Disjuntos ou separáveis por vogal não representada na escrita, mas que é percebida, na pronúncia, entre as duas consoantes. Por exemplo, rit-mo, ad-mi-rar, ob-je-ti-vo. DÍGRAFOS São duas letras que representam um só fonema, sendo uma gra�a composta para um som simples. Há os seguintes dígrafos: os terminados em H, representados pelos grupos ch, lh, nh. Por exemplo, chave, malha, ninho. os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e ss. Por exemplo, carro, pássaro. os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. Por exemplo, guerra, quilo, nascer, cresça, exceto. as vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encerrando a sílaba por em uma palavra. Por exemplo, pomba, campo, onde, canto, manto. não há como confundir encontro consonantal com dígrafo por uma razão muito simples: os dígrafos são consoantes que se combinam, mas não formam um encontro consonantal por constituírem um só fonema. Fonética – O que é Fonética, ramo da lingüística que estuda a produção, natureza físicae percepção dos sons de uma língua. Seus principais ramos são: fonética experimental, fonética articulatória, fonemática e fonética acústica. A fonética experimental estuda os sons do ponto de vista físico, quanti�cando os dados sobre a emissão e a produção das ondas sonoras que con�guram o som articulado. Utiliza instrumentos como os raios X e o quimógrafo. A fonética articulatória estuda os sons de uma língua do ponto de vista �siológico. Ou seja, descreve os órgãos orais que intervêm em sua produção, a posição em que estes órgãos se encontram e como estas posições modi�cam os vários caminhos que o ar pode seguir ao sair pela boca, nariz ou garganta , para produzir sons diferentes. A fonética é o estudo dos sons no discurso, ou seja, dos fonemas, unidades mínimas distintivas. Por último, a fonética acústica estuda a onda sonora como a saída de um ressonador qualquer. Isto é, equipara o sistema de fonação com qualquer outro sistema de emissão e reprodução de sons. Os primeiros estudos da fonética foram realizados há mais de 2 mil anos pelo gramático de sânscrito Panini, que estudou a articulação fonética para estabelecer a pronúncia inalterável dos livros sagrados nas cerimônias e ritos. Fonologia, ramo da lingüística que estuda os sistemas fônicos das línguas frente à articulação da linguagem (fonética). Os sons adquirem valores distintos segundo a função que ocupam em um dado contexto; entretanto, existem alguns traços que não variam e que permitem reconhecê-los em qualquer posição. Os sons que compõem uma palavra são as unidades mínimas que a fazem diferente de outra: os fonema. Lingüística, ciência que estuda a linguagem. A lingüística centra sua atenção nos sons, palavras, sintaxe de uma língua concreta, relações existentes entre as línguas ou nas características comuns a todas elas. Também atende aos aspectos psicológicos e sociológicos da comunicação lingüística. As línguas podem ser abordadas através de duas perspectivas: em um período de tempo (estudo sincrônico) ou através das mudanças sofridas em sua evolução (estudo diacrônico). No século XX, a lingüística trabalha procurando compatibilizar estas duas direções. A lingüística também é estudada como um �m em si mesma, elaborando modelos que expliquem seu funcionamento (lingüística teórica) ou como meio utilizável em outros ramos do saber: o ensino dos idiomas, a elaboração de repertórios léxicos, sintáticos ou fonéticos e a terapia dos transtornos da linguagem (lingüística aplicada). Existem vários enfoques para estudar e descrever os idiomas e sua evolução: através dos sons ou fonemas da língua (fonética e fonologia), a forma das palavras (morfologia), as relações das palavras na oração e na frase (sintaxe), o léxico e o signi�cado das palavras (semântica e lexicogra�a). Fonética – Áreas A Fonética trata dos constituintes do discurso segmentados no nível mais profundo, quando ainda estão desprovidos de signi�cação, ou seja, a fonética trata dos sons da fala. Embora muitos autores tratem Fonética e Fonologia como áreas de estudos distintas, não é fácil traçar a linha divisória que separa essas duas áreas do conhecimento. Em virtude disso vamos considerar Fonética e Fonologia como uma área única, preservando o nome Fonética por ser mais disseminado entre os estudiosos. A Fonética pode ser subdividida em três áreas distintas: Articulatória a ênfase é dada na forma como os sons da fala são emitidos pelo aparelho fonador. Acústica estuda-se os sons da fala sob o prisma da Acústica, que é a parte da Física que estuda os sons em geral. Auditiva estuda-se como os sons da fala são tratados pelo aparelho auditivo e como são decodi�cados e compreendidos pelo cérebro humano. A unidade básica do estudo da Fonética é o fone, representado comumente pelo Alfabeto Fonético Internacional. Fonte: criarmundos.do.sapo.pt/www.micropic.com.br/br.geocities.com Conteúdo Relacionado Português Acordo Ortográ�co da Língua Portuguesa Mudanças do Português no Brasil Acentuação Grá�ca Acentuação Adjetivos Uniformes Flexão de Grau dos Adjetivos Feminino dos Adjetivos Grau dos Adjetivos Locução Adjetiva Adjunto Adnominal Adjetivo Adjunto Adverbial Advérbios Classi�cação dos Advérbios Grau dos Advérbios Locução Adverbial Locuções Denotativas Agente da Passiva Análise Sintática Aposto Artigo Carta Argumentativa Carta Comercial Carta de Reclamação Carta de Solicitação Colocação Pronominal Complemento Nominal Concordância Nominal Concordância Verbal Conjunção Crase Encontros Vocálicos Estrofe Figuras de Linguagem Figuras de Construção Figuras de Palavras Figuras de Pensamento Fonética Classi�cação das Consoantes Classi�cação das Palavras Quanto ao Número de Sílabas Classi�cação das Vogais Classi�cação dos Ditongos Classi�cação dos Fonemas Classi�cação dos Advérbios Dígrafo Encontro Consonantal Fonema e Letra Ortoépia e Prosódia Semivogal Sílaba Separação Silábica Translineação Interjeição Morfologia Estrutura das Palavras Formação das Palavras Palavras Denotativas Pre�xo, Su�xos e Radicais Su�xos Formadores de Palavras Su�xo Superlativo Letra Maiúscula Numeral Objeto Indireto Objeto Direto Oração Uso das Letras Formas Variantes Conotação e Denotação Período Composto Pontuação Predicado Predicativo do Sujeito Preposição Pre�xo Pronome Pronomes Relativos Pronomes Interrogativos Pronomes Pessoais Pronomes Possessivos Pronomes Re�exivos Pronomes Retos Pronomes de Tratamento Pronomes Demonstrativos Pronomes Inde�nidos Pronome Oblíquo Regência Verbal Signi�cado das Palavras Silepse Sintaxe Substantivo Flexão dos Substantivos Substantivos Coletivos Classi�cação dos Substantivos Feminino dos Substantivos Flexão de Número do Substantivo Grau do Substantivo Plural dos Substantivos Compostos Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes Semântica Sinônimos Sujeito Tipos de Narrativa Verbo Classi�cação dos Verbos Aspecto Verbal Modos Verbais Verbo Ser – Formas Nominais Verbo Ter – Modo Indicativo Verbos Unipessoais e Impessoais Vozes do Verbo Vícios de Linguagem Vocativo Estrutura de um Trabalho Acadêmico Estrutura de Um Trabalho Acadêmico Agradecimentos Capa Contra Capa Dedicatória Folha de Aprovação Folha de Rosto Glossário Referências Bibliográ�cas Sumário Anexos e Apêndices Conclusão Desenvolvimento Introdução Metodologia de Artigo Cientí�co Metodologia de Artigo Cientí�co ABNT Normas da ABNT Regras da ABNT Monogra�a Normas Gerais de Revisão Normas Gerais Para Redação Normas para Redação de Dissertação Normas para Redação de Monogra�as Normas para Redação de Teses Trabalho de Conclusão de Curso – TCC Trabalho Escolar Redação Redação Redação no Enem Acentuação Apóstrofo Coesão Como Elaborar Resumos Dissertação Descrição Narração Erros Comuns em Redação Estrangeirismo Formas de Tratamento Gra�a de Datas e Horas Hífen Homônimos e Parônimos Linguagem Verbal e Não Verbal Melhore sua Redação Normas Gerais Para Redação Signi�cado das Palavras Sinais Grá�cos Tipologia Textual Topônimo Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário Nome * E-mail * Site This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply. Comment moderation is enabled. Your comment may take some time to appear. Publicar comentário Pesquisar … Pesquisar Home Disciplinas Canais Gastronomia Mapas Turismo Banco de Questões Facebook Sobre o Portal Sobre o Portal Política de Privacidade Fale Conosco Redes Sociais Portal São Francisco - Copyright © 2020 - Todos os direitos reservados. All rights reserved. https://plus.google.com/101215268781955394206/posts https://www.facebook.com/Portal-S%C3%A3o-Francisco-230719150302226/ https://twitter.com/psaofrancisco https://www.youtube.com/channel/UCy2AEGOiC6SC3cD0S-mbnOw https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/palinologia http://www.facebook.com/sharer.php?u=https://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=81394https://twitter.com/intent/tweet?text=Fon%C3%A9tica&url=https://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=81394 https://plusone.google.com/_/+1/confirm?hl=en&url=https://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=81394&name=Fon%C3%A9tica http://pinterest.com/pin/create/button/?url=https://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=81394&description=Fon%C3%A9tica&media= https://www.portalsaofrancisco.com.br/ https://www.portalsaofrancisco.com.br/categoria/portugues https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/acordo-ortografico-da-lingua-portuguesa https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/mudancas-do-portugues-no-brasil https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/acentuacao-grafica https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/acentuacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adjetivos-uniformes https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/flexao-de-grau-dos-adjetivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/feminino-dos-adjetivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/grau-dos-adjetivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/locucao-adjetiva https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adjunto-adnominal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adjetivo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adjunto-adverbial https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adverbios https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-adverbios https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/grau-dos-adverbios https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/locucao-adverbial https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/locucoes-denotativas https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/agente-da-passiva https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/analise-sintatica https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/aposto https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/artigo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/carta-argumentativa https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/carta-comercial https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/carta-de-reclamacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/carta-de-solicitacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/colocacao-pronominal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/complemento-nominal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/concordancia-nominal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/concordancia-verbal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/conjuncao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/crase https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/encontros-vocalicos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrofe https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/figuras-de-linguagem https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/figuras-de-construcao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/figuras-de-palavras https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/figuras-de-pensamento https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/fonetica https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-das-consoantes https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-das-palavras-quanto-ao-numero-de-silabas https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-das-vogais https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-ditongos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-fonemas https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-adverbios https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/digrafo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/encontro-consonantal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/fonema-e-letra https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/ortoepia-e-prosodia https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/semivogal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/silaba https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/separacao-silabica https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/translineacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/interjeicao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/morfologia https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrutura-das-palavras https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/formacao-das-palavras https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/palavras-denotativas https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/prefixo-sufixos-e-radicais https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sufixos-formadores-de-palavras https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sufixo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/superlativo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/letra-maiuscula https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/numeral https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/objeto-indireto https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/objeto-direto https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/oracao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/uso-das-letras https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/formas-variantes https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/conotacao-e-denotacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/periodo-composto https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pontuacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/predicado https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/predicativo-do-sujeito https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/preposicao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/prefixo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronome https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-relativos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-interrogativos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-pessoais https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-possessivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-reflexivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-retos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-de-tratamento https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-demonstrativos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-indefinidos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronome-obliquo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/regencia-verbal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/significado-das-palavras https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/silepse https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sintaxe https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/substantivo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/flexao-dos-substantivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/substantivos-coletivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-substantivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/feminino-dos-substantivos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/flexao-de-numero-do-substantivo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/grau-do-substantivo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/plural-dos-substantivos-compostos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/substantivos-biformes-e-substantivos-uniformes https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/semantica https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sinonimos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sujeito https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/tipos-de-narrativa https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/verbo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-verbos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/aspecto-verbal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/modos-verbais https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/verbo-ser-formas-nominais https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/verbo-ter-modo-indicativo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/verbos-unipessoais-e-impessoais https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/vozes-do-verbo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/vicios-de-linguagem https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/vocativo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrutura-de-um-trabalho-academicohttps://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/agradecimentos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/capa https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/contra-capa https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/dedicatoria https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/folha-de-aprovacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/folha-de-rosto https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/glossario https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/referencias-bibliograficas https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sumario https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/anexos-e-apendices https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/conclusao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/desenvolvimento https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/introducao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/metodologia-de-artigo-cientifico https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/abnt https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-da-abnt https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/regras-da-abnt https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/monografia https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-gerais-de-revisao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-gerais-para-redacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-para-redacao-de-dissertacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-para-redacao-de-monografias https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-para-redacao-de-teses https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/trabalho-de-conclusao-de-curso-tcc https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/trabalho-escolar https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/redacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/redacao-no-enem https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/acentuacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/apostrofo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/coesao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/como-elaborar-resumos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/dissertacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/descricao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/narracao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/erros-comuns-em-redacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrangeirismo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/formas-de-tratamento https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/grafia-de-datas-e-horas https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/hifen https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/homonimos-e-paronimos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/linguagem-verbal-e-nao-verbal https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/melhore-sua-redacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-gerais-para-redacao https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/significado-das-palavras https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sinais-graficos https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/tipologia-textual https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/toponimo https://policies.google.com/privacy https://policies.google.com/terms https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/toponimo https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrofe https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/redacao-no-enem https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrofe https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/redacao-no-enem https://www.portalsaofrancisco.com.br/ https://www.portalsaofrancisco.com.br/ https://www.portalsaofrancisco.com.br/ https://www.bancoquestoes.com.br/ http://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=152 http://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=154 http://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=156 https://plus.google.com/101215268781955394206/posts https://www.facebook.com/Portal-S%C3%A3o-Francisco-230719150302226/ https://twitter.com/psaofrancisco https://www.youtube.com/channel/UCy2AEGOiC6SC3cD0S-mbnOw
Compartilhar