Buscar

Fonética, Fonologia, Língua, O que é Fonética

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Breaking News Palinologia
PUBLICIDADE
Compartilhar  Facebook  Twitter  Google +  Pinterest
Home / Português / Fonética
Fonética
Fonética – Língua Portuguesa
Na construção de uma língua é preciso,
em primeiro lugar, pensar em fonologia
e fonética, ou seja, saber o que são e
como tratar os sons.
Então e qual é a diferença entre
fonologia e fonética?
A fonologia estuda o comportamento
dos sons e dos fonemas numa língua,
enquanto a fonética estuda os sons e os
fonemas (incluindo a sua evolução).
Claro que, antes de estudarmos os sons
e os seus comportamentos, é preciso
saber como são os sons produzidos. A�nal, quem quiser inventar uma língua
extraterrestre tem de pensar no modo como os seus estraterrestres produzem
sons.
O Aparelho Fonador e o seu Funcionamento
Para que se produzam os sons que caracterizam a fala humana são
necessárias três condições:
1. Corrente de ar
2. Obstáculo à corrente de ar
3. Caixa de ressonância
O que se traduz no aparelho fonador humano:
Os pulmões, brônquios e traqueia – São os órgãos respiratórios que permitem a
corrente de ar, sem a qual não existiriam sons. A maioria dos sons que
conhecemos são produzidos na expiração, servindo a inspiração como um
momento de pausa; no entanto, há línguas que produzem sons na inspiração,
como o zulo e o boximane – são os chamados cliques.
A laringe, onde �cam as cordas vocais – Determinam a sonoridade (a vibração
das cordas vocais) dos sons.
A faringe, boca (e língua) e as fossas nasais – Formam a caixa de ressonância
responsável por grande parte da variedade de sons. Olhemos por um momento
para o esquema do aparelho fonador antes de seguir o percurso do ar na
produção de sons.
Esquema do Aparelho Fonador
1. Traquéia
2. Laringe
3. Glote (Cordas vocais)
4. Faringe
5. Cavidade bucal
6. Cavidade nasal
7. Véu palatino ou Palato mole
8. Maxilares (dentes)
9. Língua
10. Lábios
11. Palato duro (céu da boca
Ao expirar, os pulmões libertam ar que passa pelos brônquios para entrar na
traqueia (1) e chegar à laringe (2).
Na laringe o ar encontra o seu primeiro obstáculo: a glote (3) (mais ao menos
ao nível da maçã-de-adão, chamada de gogó no Brasil), mais conhecida como
cordas vocais.
Semelhantes a duas pregas musculares, as cordas vocais podem estar
fechadas ou abertas: se estiverem abertas, o ar passa sem real obstáculo,
dando origem a um som surdo; se estiverem fechada, o ar força a passagem
fazendo as pregas muscular vibrar, o que dá origem a um som sonoro.
Para se perceber melhor a diferença, experimente-se dizer “k” e “g” (não “kê” ou
“kapa”, nem “gê” ou “jê”; só os sons “k” e “g”) mantendo os dedos na maçã-de-
adão. No primeiro caso não se sentirá vibração, mas com o “g” sentir-se-á uma
ligeira vibração – cuidado apenas para não se dizerem vogais, pois são todas
sonoras.
Depois de sair da laringe (2), o ar entra na faringe (4) onde encontra uma
encruzilhada: primeiro a entrada para a boca (5) e depois a para as fossas nasais
(6).
No meio está o véu palatino (7) que permite que o ar passe livremente pelas duas
cavidades, originando um som nasal; ou que impede a passagem pela cavidade
nasal, obrigando o ar a passar apenas pela cavidade bucal – resultando num som
oral.
A diferença é óbvia: compare-se o primeiro “a” em “Ana” com o de “manta”. A
primeira vogal é oral e a segunda é nasal.
Por �m, o ar está na cavidade bucal (a boca) que funciona como uma caixa de
ressonância onde, usando os maxilares (8), as bochechas e, especialmente, a
língua (9) e os lábios (10), podem modular-se uma in�nidade de sons.
A título de curiosidade, gostaria apenas de recordar um pouco a história do
Homem. Discute-se que a linguagem humana pode ter surgido há cerca de 100
mil anos, mas pensemos numa época mais recente – há cerca de 40 mil anos.
Nesta altura, e devido a reconstruções tendo por base o registo arqueológico,
sabe-se que o aparelho fonador dos Neandertais tinha algumas diferenças
marcantes do Homem moderno, nomeadamente, a laringe encontrava-se mais
elevada. Isto signi�ca que a língua tinha uma mobilidade menor, limitando a
possibilidade da produção de sons.
Som e Fonema – Transcrições
Bom, até aqui já vimos como são os sons produzidos de um modo básico.
Mas muitas questões estão ainda por resolver: por exemplo, qual a diferença
entre um “p” e um “k”? Onde e como são estes sons produzidos? A resposta, no
entanto, tem de ser um pouco adiada. Primeiro é preciso estabelecer algumas
noções relativas aos sons e à sua transcrição para que uns não falem de “alhos” e
outros entendam “bugalhos”!
Para começar é preciso distinguir som de fonema. Se todos sabemos o que é um
som (ainda agora mesmo vimos como se produziam!), então o que é um fonema?
Um fonema é um elemento de signi�cado, o mais pequeno que existe numa
palavra – e que quase se pode confundir com um som!
Repare-se nas seguintes palavras:
saco taco
Se não fosse pelo “s” e “t” iniciais, as palavras não se distinguiriam. Assim, tratam-
se de duas unidades – representadas �sicamente pelo som (tornam-se audíveis) –
que representam uma ideia. E como se distinguem sons de fonemas? Porque o
som é representado entre [parêntesis rectos] e o fonema entre /barras/,
enquanto as letras são representadas entre “aspas”.
Concluindo: nas palavras “saco” e “taco” os sons [s] e [t], representados pelas
letras “s” e “t”, correspondem aos fonemas /s/ e /t/. No entanto, o fonema /s/
pode também ser escrito com “ss” (“assado”), com “ç” (“aço”), com “c” (“cerca”), ou
com “x” (“próximo”); podendo ser realizado quer com o som [s], no português
normal, quer com o som [], em certas regiões do Norte de Portugal e da Galiza.
Agora vem um outro problema: como é que se sabe que som é qual quando se
escreve [a]? Será o [a] de “àrvore” ou de “cana”? Sabe-se que é o [a] de “àrvore”
porque existe um alfabeto fonético internacional, que convencionou os símbolos
que representam cada som e fonema. (Apesar de poder haver algumas
interpretações ligeiramente diferentes dos símbolos de língua para língua.)
A Classi�cação dos Sons LinguísticosClassi�cação dos Sons Linguísticos
Para a classi�cação dos sons é preciso ter em mente três questões
importantes:
Como é que os sons são produzidos? Como são transmitidos? Como são
entendidos?
Tradicionalmente, devido à complexidade óbvia na classi�cação segundo a
transmissão e a compreensão, a classi�cação dos sons baseia-se essencialmente
no modo como os sons são produzidos, ou seja, na sua articulação. No entanto,
em alguns pontos classi�catórios também se baseia no modo como são
transmitidos, ou seja, na acústica. Como este capítulo não pretende ser
exaustivo, mas ajudar quem não tem conhecimentos neste campo, tentarei ser o
mais simples e clara que for possível (mesmo que, para isso, simpli�que demais a
gramática).
Os sons classi�cam-se segundo três categorias
Vogais
Os sons produzidos sem obstáculo à passagem do ar na cavidade bucal (apenas
varia a abertura à passagem do ar causada pelos maxilares, língua e lábios), e
com vibração das cordas vocais.
Consoantes
O s sons produzidos com obstáculo à passagem do ar na cavidade bucal.
Semivogais
Dois sons , [j] e [w], que formam uma sílaba com uma vogal – ditongos e
tritongos. Pode-se dizer que são quase “formas fracas” de [i] e [u], estando a
meio-caminho entre vogais e consoantes.
Classi�cação das Vogais
As vogais da língua portuguesa podem ser classi�cadas quanto:
À região de articulação
palatais ou anteriores (língua elevada na zona do palato duro)
centrais ou médias (língua na posição de descanso)
velares ou posteriores (língua elevada na zona do véu palatino)
Ao grau de abertura (elevação do dorso da língua em direcção ao palato)
abertas (o maior grau de abertura à passagem do ar)
semi-abertas
semi-fechadas
fechadas (o menor grau de abertura à passagem do ar)
Ao arredondamento ou não dos lábios
Arredondadas
Não-arredondadas
Ao papel das cavidades bucal e nasal
Orais
Nasais
Classi�cação das Consoantes
As dezenove consoantes da língua portuguesa podem ser classi�cadas
quanto:Ao modo de articulação (o ar encontra sempre obstáculo à sua passagem)
oclusivas (passagem do ar interropida momentaneamente)
constritivas (passagem do ar parcialmente obstruída)
fricativas (passagem do ar por uma fenda estreita no meio da via bucal;
som que lembra o de fricção)
laterais (passagem do ar pelos dois lados da cavidade bucal, pois o meio
encontra-se obstruído de algum modo)
vibrantes (caracterizadas pelo movimento vibratório rápido da língua ou
do véu palatino)
Ao ponto ou zona de articulação (o local onde é feita a obstrução à
passagem do ar)
bilabiais (contacto dos lábios superior e inferior)
labiodentais (contacto dos dentes do maxilar superior com o lábio
inferior)
linguodentais (aproximação ou contacto da zona anterior à ponta da
língua com a face interior dos dentes do maxilar superior)
alveolares (contacto da ponta da língua com os alvéolos no maxilar
superior)
palatais (contacto do dorso da língua com o palato duro, ou céu da boca)
velares (contacto da parte posterior da língua com o palato mole, ou véu
palatino)
Ao papel das cordas vocais
surdas (ausência de vibração das cordas vocais)
sonoras (vibração das cordas vocais)
Ao papel das cavidades bucal e nasal
Orais (passagem do ar apenas pela cavidade bucal)
Nasais (passagem do ar pelas cavidades bucal e nasal)
Esquema da Cavidade Bucal
1. Parte posterior da língua
2. Dorso da língua
3. Pré-dorso da língua
4. Ápice ou ponta da língua
5. Alvéolos
6. Palato duro )céu da boca)
7. Véu palatino ou Palato mole
8. Dentes
9. Lábios
10. Vavidade bucal
11. Passagem para a cavidade nasal
Através desta classi�cação pode-se preencher o seguinte quadro das 19
consoantes portuguesas:
Papel das
cavidades bucal e
nasal
Orais Nasais
Modo de
Articulação
Oclusivas Fricativas Laterais Vibrantes Oclusivas
Papel das Cordas
Vocais
Surd Son Surd Son Son Son Son
Bilabiais [p] [b] – – – – [m]
Labiodentais – – [f] [v] – – –
Linguodentais [t] [d] [s] [z] – – –
Alveolares – – – – [l] [r] [n]
Palatais – – [ ] [ ] [ ] – [ ]
Velares [k] [g] – – – [R] –
Gostaria ainda de fazer uma nota quanto ao número de 19 consoantes que foi
acima referido, pois este número não contempla certas variantes (como o [t]
ou o ), nem as limitações que a língua impõe. Neste último caso, como em
todas as línguas, existem algumas proibições quanto à posição de certas
consoantes no início ou �nal de palavra, assim como em seguimento de certas
palavras. Por exemplo, [r] nunca pode surgir em início de palavra.
Encontros vocálicos – Ditongos e Tritongos
Encontros vocálicos é o mesmo que dizer ditongo ou tritongo, ou seja, um
conjunto de uma vogal e uma ou duas semivogais – que é a única altura em que
surgem semivogais no português.
Não devem, portanto, ser confundidos com hiatos: o encontro de duas vogais.
Os ditongos podem ser crescentes (pouco comum, pois são instáveis) ou
decrescentes, consoante a vogal esteja no �nal ou no início do ditongo:
[kwal] – “qual” [paj] – “pai”
E podem ser orais ou nasais:
[kwal] – “qual” [paj] – “pai”
[maw] – “mau” [m j] – “mãe”
[boj] – “boi” [m w] – “mão”
Estes exemplos foram todos escolhidos para ajudar a exempli�car a diferença
entre ditongo e hiato. Se se reparar, todos estes ditongos correspondem a uma
única sílaba, mas os hiatos formam duas sílabas.
Observe-se os dois exemplos em comparação:
Ditongo Hiato
[paj ] – “pais” [pai ] – “país”
Mas uma língua é um organismo vivo, e as pessoas dizem as coisas de modos
diferentes consoante a situação em que se encontram – são estes pormenores
que fazem uma língua evoluir e modi�car-se mais depressa.
Assim, um hiato pode passar a ditongo, se dito muito depressa; e um
ditongo pode passar a hiato se for dito pausadamente de modo a salientar
bem todos os sons:
[lu ‘ ar] – “lu-ar” [lwar] – “luar”
[saw ‘ da ‘ d ] – “sau-da-de” [sa‘ u ‘ da ‘ d ] – “sau-da-de”
Por �m, os tritongos são formados por uma semivogal, uma vogal e outra
semivogal, podendo ser orais ou nasais:
[urugwaj] – “Uruguai” [sagw w]
[ agw j] – “enxaguei” [d l kw j] – “delinquem”
Encontros consonânticos
É o nome que se dá a um agrupamento de consoantes.
Os agrupamentos mais comuns são aqueles em que a segunda consoante é
“l” ou “r”, embora em alguns casos não surjam no início da palavra:
bloco abluir
— atlas
dragão vidro
— palavra
Outros agrupamentos são mais raros, como os que se seguem:
gnomo mnemónico
pneu psicológico
apto digno
Nestes agrupamentos, as consoantes pertencem sempre a uma única sílaba. No
entanto, quando se encontram no meio da palavra podem pertencer a duas
sílabas. Por outro lado, por vezes a língua ao evoluir começa a “considerar” estes
agrupamentos como “incómodos” e introduz uma vogal.
Veja-se os exemplos abaixo:
a-pto di-gno
ap–to dig–no
a-pe-to di-gui–no
Por �m, é preciso um pouco de atenção para não confundir consoantes com
letras; evitando, assim, confundir os encontros consonantais com dígrafos. Ou
seja, um encontro consonantal é um grupo de dois sons consonânticos – [pn] e
[kl], por exemplo – enquanto um dígrafo é um grupo de duas letras que
representam um som – “rr” representa o [R], por exemplo.
O mais importante a ter em mente relativamente aos encontros vocálicos e
consonantais, é que a língua estabelece regras que impedem o “encontro” entre
certos sons e em certas posições dentro de uma palavra.
Fonética – Sons
A fonética estuda os sons como entidades físico-articulatórias isoladas (aparelho
fonador). Cabe a ela descrever os sons da linguagem e analisar suas
particularidades acústicas e perceptivas. Ela fundamenta-se em estudar os sons
da voz humana, examinando suas propriedades físicas independentemente do
seu papel lingüístico de construir as formas da língua . Sua unidade mínima de
estudo é o som da fala, ou seja, o fone.
À  fonologia  cabe estudar as diferenças fônicas intencionais, distintivas, isto é,
que se unem a diferenças de signi�cação; estabelecer a relação entre os
elementos de diferenciação e quais as condições em que se combinam uns com
os outros para formar  morfemas, palavras e frases. Sua unidade mínima
de estudo é o som da língua, ou seja, o fonema.
Letra: Cada um dos sinais grá�cos elementares com que se representam os
vocábulos na língua escrita.
Fonema: Unidade mínima distintiva no sistema sonoro de uma língua.
Há uma relação entre a letra na língua escrita e o fonema na língua oral, mas não
há uma correspondência rigorosa entre eles.
Por exemplo, o fonema /s/ pode ser representado pelas seguintes letras ou
encontro delas:
c (antes de e e de i): certo, paciência, acenar.
ç (antes de a, de o e de u): caçar, açucena, açougue.
s: salsicha, semântica, sobrar.
ss: passar, assassinato, essencial.
sc: nascer, oscilar, piscina.
sç: nasço, desço, cresça.
xc: exceção, excesso, excelente.
xs: exsudar, exsicar, exsolver.
x: máximo.
Os sons da fala resultam quase todos da ação de certos órgãos sobre a corrente
de ar vinda dos pulmões.
Para a sua produção, três condições são necessárias:
1. A corrente de ar;
2. Um obstáculo para a corrente de ar;
3. Uma caixa de ressonância.
A caixa de ressonância é formada pelos seguintes elementos:
Faringe;
Boca (ou cavidade bucal): os lábios, os maxilares, os dentes, as
bochechas e a língua;
Fossas nasais (ou cavidade nasal).
Aparelho Fonador: É formado pelos seguintes elementos:
Órgãos respiratórios: Pulmões, brônquios e traqueia;
Laringe (onde estão as pregas vocais – nome atual das “cordas vocais”);
Cavidades supralaríngeas: faringe, boca e fossas nasais.
O ar chega à laringe e encontra as pregas vocais, que podem estar retesadas ou
relaxadas.
A pregas vocais, quando retesadas, vibram, produzindo fonemas sonoros.
As pregas vocais, quando relaxadas, não vibram, produzindo fonemas surdos.
Por exemplo, pense apenas no som produzido pela letra s de sapo. Produza esse
som por uns cinco segundos, colocando os dedos na garganta. Você observará
que as pregas vocais não vibram com a produção do som  ssssssssss. O
fonema s (e não a letra s de sapo) é, portanto, surdo.
Faça o mesmo, agora,pensando apenas no som produzido pela letra s de casa.
Produza esse som por uns cinco segundos, colocando os dedos na garganta.
Você observará que as pregas vocais vibram, com a produção do
som zzzzzzzzzzzzzz. O fonema z (e não a letra s de casa) é, portanto,sonoro.
Ao sair da laringe, a corrente de ar entra na cavidade faríngea, onde há uma
encruzilhada: a cavidade bucal e a nasal. O véu palatino é que obstrui ou não a
entrada do ar na cavidade nasal.
Por exemplo, pense apenas no som produzido pela letra  m  de  mão. Produza
esse som por uns cinco segundos, colocando os dedos nas narinas sem impedir a
saída do ar. Você observará que o ar sai pelas narinas, com a produção do
som mmmmmmm. O fonema m (e não a letra m de mão) é, portanto, nasal.
Se, ao produzir o som mmmmmmmm, tapar suas narinas, você observará que
as bochechas se encherão de ar. Se, logo após, produzir o som aaaa, observará
também que houve a produção dos sons  baaaa. Isso prova que as
consoantes m e b são muito parecidas.
A diferença ocorre apenas na saída do ar:  m, pelas cavidades bucal e nasal
(fonema nasal); b somente pela cavidade bucal (fonema oral).
Há também semelhança entre as consoantes  p  e  b: a única diferença entre
elas é que b é sonora, ep, surda. Isso explica o porquê de se usar m antes de p e
de b.
Fonética – Fonemas
Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fonemas,
entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os quais
caracterizam a oposição entre os vocábulos.
Por exemplo, em pato e bato é o som inicial das consoantes p- e b- que
opõe entre si as duas palavras.
Tal som recebe a denominação de Fonema.
Pelo visto, pode-se dizer que cada letra do nosso alfabeto representa um fonema,
mas �ca a advertência de que num estudo mais profundo a teoria mostra outra
realidade, que não convém inserir nas noções elementares de que estamos
tratando.
A Letra é a representação grá�ca, isto é, uma representação escrita de um
determinado som.
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
LETRAS FONEMAS EXEMPLOS
A  Ã (AM, AN) – A ANTA DO CAMPO – ÁRVORE
B BÊ BOI BRAVO – BALEIA
C SÊ – KÊ CERVO – COBRA
D DÊ DROMEDÁRIO – DINOSSAURO
E Ê – EM, EN – E ELEFANTE – ENTE – ÉGUA
F FÊ FOCA – FLAMINGO
G JÊ – GUÊ GIRAFA – GATO
H Ø HIPOPÓTAMO – HOMEM
I IM – I ÍNDIO – IGREJA
J JÊ JIBÓIA – JACARÉ
L LÊ – U LEÃO – SOL
M MÊ – (~) MACACO – CAMBUÍ
N NÊ – (~) NATUREZA – PONTE
O Õ (OM, ON) – O – Ô ONÇA – AVÓ – AVÔ
P PÊ PORCO – PATO
Q KÊ QUERO-QUERO – QUEIJO
R RRÊ – RÊ RATO BURRO – ARARA
S SÊ – ZÊ – Ø SAPO – CASA – NASCER
T TÊ TATU – TUBARÃO
U U – UM, UN URUBU – ATUM
V VÊ VACA – VEADO
X XÊ – ZÊ – SÊ – Ø – KSÊ XARÉU – EXEMPLO – MÁXIMO
– EXCETO – TÁXI
Z ZÊ ZEBRA – ZORRO
Tradicionalmente, costuma-se classi�car os fonemas em vogais, semivogais e
consoantes, com algumas divergências entre os autores.
VOGAIS = a e i o u
As vogais são sons musicais produzidos pela vibração das cordas vocais. São
chamados fonemas silábicos, pois constituem o fonema central de toda sílaba.
AS VOGAIS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME:
FUNÇÃO DAS CAVIDADES BUCAL E NASAL
Orais = a, e, i, o, u
Nasais = ã, ê, î, õ, û.
ZONA DE ARTICULAÇÃO
Média = a
Anteriores = e, i
Posteriores = o, u
TIMBRE
Abertas = á, é, ó
Fechadas = ê, ô
Reduzidas = fale, hino.
INTENSIDADE
Tônicas = saci, óvulo, peru
Átonas = moço, uva, vida.
SEMIVOGAIS = I U
Só há duas semivogais: I e U, quando se incorporam à vogal numa mesma sílaba
da palavra, formando-se um ditongo ou tritongo. Por exemplo: cai-ça-ra, te-sou-
ro, Pa-ra-guai.
CARACTERÍSTICAS DAS SEMIVOGAIS:
Ficam sempre ao lado de outra vogal na mesma sílaba da palavra.
São átonas.
CONSOANTES
As consoantes são fonemas que soam com alguma vogal. Portanto, são fonemas
assilábicos, isto é, sozinhos não formam sílaba.
B C D F G H J L M N P Q R S T V X Z
ENCONTROS VOCÁLICOS
À seqüência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de encontro
vocálico. Por exemplo, cooperativa.
TRÊS SÃO OS ENCONTROS VOCÁLICOS:
DITONGO
É a reunião de uma vogal junto a uma semivogal, ou a reunião de uma semivogal
junto a uma vogal em uma só sílaba. Por exemplo, rei-na-do.
OS DITONGOS CLASSIFICAM-SE EM:
CRESCENTES = a semivogal antecede a vogal. EX: quadro.
DECRESCENTES = a vogal antecede a semivogal. EX: rei.
OBSERVAÇÕES:
Sendo aberta a vogal do ditongo, diz-se que ele é oral aberto. Ex: céu.
Sendo fechada, diz-se que é oral fechado. Ex: ouro.
Sendo nasal, diz-se que é nasal. Ex: pão.
Após a vogal, as letras E e O, que se reduzem, respectivamente, a I e U, têm valor
de semivogal. Ex: mãe; anão.
TRITONGO
É o encontro, na mesma sílaba, de uma vogal tônica ladeada de duas semivogais.
Ex: sa-guão; U-ru-guai.
Pelos exemplos dados, conclui-se que os tritongos podem ser nasais ou orais.
HIATO
É o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em duas
diferentes emissões de voz. Por exemplo, mi-ú-do, bo-a-to, hi-a-to.
O hiato forma um encontro vocálico disjunto, isto é, na separação da palavra em
sílabas, cada vogal �ca em uma sílaba diferente.
SÍLABA
Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados numa
só emissão de voz. Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classi�ca-se
em:
Monossílabo = possui uma só sílaba. (fé, sol)
Dissílabo = possui duas sílabas. (casa, pombo)
Trissílabo = possui três sílabas. (cidade, atleta)
Polissílabo = possui mais de três sílabas. (escolaridade, reservatório).
TONICIDADE
Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se
pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. Por exemplo, em
lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá, pá.
Considerando-se a posição da sílaba tônica, classi�cam-se as palavras em:
Oxítonas = quando a tônica é a última sílaba. (sabor, dominó)
Paroxítonas = quando a tônica é a penúltima. (quadro, mártir)
Proparoxítonas = quando a tônica é a antepenúltima. (úmido, cálice).
OBS: A maioria das palavras de nossa língua é paroxítona.
MONOSSÍLABOS
ÁTONOS = são os de pronúncia branda, os que têm a vogal fraca, inacentuada.
Também são chamados clíticos. Incluem-se na lista dos monossílabos átonos, os
artigos, as preposições, as conjunções, os pronomes pessoais oblíquos, as
combinações pronominais e o pronome relativo que . Por exemplo, a, de, nem,
lhe, no, me, se.
TÔNICOS = são os de pronúncia forte, independentemente de sinal
grá�co sobre a sílaba. Por exemplo, pé, gás, foz, dor.
RIZOTÔNICAS – são as palavras cujo acento tônico incide no radical. Por
exemplo, descrevo, descreves, descreve.
ARRIZOTÔNICAS – são as palavras cujo acento tônico �ca fora do radical.
Por exemplo, descreverei, descreverás, descreverá.
OBS: As denominações rizotônico e arrizotônico dizem respeito especialmente às
formas verbais.
ENCONTROS CONSONANTAIS
O agrupamento de duas ou mais consoantes numa mesma palavra denomina-se
encontro consonantal.
Os encontros consonantais podem ser:
Conjuntos ou inseparáveis, terminados em L ou R. Por exemplo, ple-beu
e crô-ni-ca. Exceto = sub-li-nhar.
Disjuntos ou separáveis por vogal não representada na escrita, mas que é
percebida, na pronúncia, entre as duas consoantes. Por exemplo, rit-mo,
ad-mi-rar, ob-je-ti-vo.
DÍGRAFOS
São duas letras que representam um só fonema, sendo uma gra�a composta
para um som simples.
Há os seguintes dígrafos:
os terminados em H, representados pelos grupos ch, lh, nh. Por exemplo,
chave, malha, ninho.
os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e ss.
Por exemplo, carro, pássaro.
os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. Por exemplo, guerra, quilo, nascer, cresça,
exceto.
as vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encerrando
a sílaba por em uma palavra. Por exemplo, pomba, campo, onde, canto,
manto.
não há como confundir encontro consonantal com dígrafo por uma
razão muito simples: os dígrafos são consoantes que se combinam, mas
não formam um encontro consonantal por constituírem um só fonema.
Fonética – O que é
Fonética, ramo da lingüística que estuda a produção, natureza físicae percepção
dos sons de uma língua.
Seus principais ramos são: fonética experimental, fonética articulatória,
fonemática e fonética acústica.
A fonética experimental estuda os sons do ponto de vista físico, quanti�cando
os dados sobre a emissão e a produção das ondas sonoras que con�guram o
som articulado. Utiliza instrumentos como os raios X e o quimógrafo.
A fonética articulatória estuda os sons de uma língua do ponto de vista
�siológico. Ou seja, descreve os órgãos orais que intervêm em sua produção, a
posição em que estes órgãos se encontram e como estas posições modi�cam os
vários caminhos que o ar pode seguir ao sair pela boca, nariz ou garganta ,
para produzir sons diferentes.
A fonética é o estudo dos sons no discurso, ou seja, dos fonemas, unidades
mínimas distintivas. Por último, a fonética acústica estuda a onda sonora como a
saída de um ressonador qualquer. Isto é, equipara o sistema de fonação com
qualquer outro sistema de emissão e reprodução de sons.
Os primeiros estudos da fonética foram realizados há mais de 2 mil anos pelo
gramático de sânscrito Panini, que estudou a articulação fonética para
estabelecer a pronúncia inalterável dos livros sagrados nas cerimônias e ritos.
Fonologia, ramo da lingüística que estuda os sistemas fônicos das línguas frente
à articulação da linguagem (fonética). Os sons adquirem valores distintos
segundo a função que ocupam em um dado contexto; entretanto, existem alguns
traços que não variam e que permitem reconhecê-los em qualquer posição.
Os sons que compõem uma palavra são as unidades mínimas que a fazem
diferente de outra: os fonema.
Lingüística, ciência que estuda a linguagem. A lingüística centra sua atenção nos
sons, palavras, sintaxe de uma língua concreta, relações existentes entre as
línguas ou nas características comuns a todas elas. Também atende aos aspectos
psicológicos e sociológicos da comunicação lingüística.
As línguas podem ser abordadas através de duas perspectivas: em um
período de tempo (estudo sincrônico) ou através das mudanças sofridas em sua
evolução (estudo diacrônico). No século XX, a lingüística trabalha procurando
compatibilizar estas duas direções.
A lingüística também é estudada como um �m em si mesma, elaborando
modelos que expliquem seu funcionamento (lingüística teórica) ou como
meio utilizável em outros ramos do saber: o ensino dos idiomas, a elaboração
de repertórios léxicos, sintáticos ou fonéticos e a terapia dos transtornos da
linguagem (lingüística aplicada).
Existem vários enfoques para estudar e descrever os idiomas e sua
evolução: através dos sons ou fonemas da língua (fonética e fonologia), a forma
das palavras (morfologia), as relações das palavras na oração e na frase (sintaxe),
o léxico e o signi�cado das palavras (semântica e lexicogra�a).
Fonética – Áreas
A Fonética trata dos constituintes do discurso segmentados no nível mais
profundo, quando ainda estão desprovidos de signi�cação, ou seja, a fonética
trata dos sons da fala.
Embora muitos autores tratem Fonética e Fonologia como áreas de estudos
distintas, não é fácil traçar a linha divisória que separa essas duas áreas do
conhecimento.
Em virtude disso vamos considerar Fonética e Fonologia como uma área única,
preservando o nome Fonética por ser mais disseminado entre os estudiosos.
A Fonética pode ser subdividida em três áreas distintas:
Articulatória   a ênfase é dada na forma como os sons da fala são
emitidos pelo aparelho fonador.
Acústica  estuda-se os sons da fala sob o prisma da Acústica, que é a
parte da Física que estuda os sons em geral.
Auditiva   estuda-se como os sons da fala são tratados pelo aparelho
auditivo e como são decodi�cados e compreendidos pelo cérebro
humano.
A unidade básica do estudo da Fonética é o fone, representado comumente pelo
Alfabeto Fonético Internacional.
Fonte: criarmundos.do.sapo.pt/www.micropic.com.br/br.geocities.com
 
 
 
 
Conteúdo Relacionado
Português
Acordo Ortográ�co da
Língua Portuguesa
Mudanças do Português no
Brasil
Acentuação Grá�ca
Acentuação
Adjetivos Uniformes
Flexão de Grau dos
Adjetivos
Feminino dos Adjetivos
Grau dos Adjetivos
Locução Adjetiva
Adjunto Adnominal
Adjetivo
Adjunto Adverbial
Advérbios
Classi�cação dos Advérbios
Grau dos Advérbios
Locução Adverbial
Locuções Denotativas
Agente da Passiva
Análise Sintática
Aposto
Artigo
Carta Argumentativa
Carta Comercial
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Colocação Pronominal
Complemento Nominal
Concordância Nominal
Concordância Verbal
Conjunção
Crase
Encontros Vocálicos
Estrofe
Figuras de Linguagem
Figuras de Construção
Figuras de Palavras
Figuras de Pensamento
Fonética
Classi�cação das
Consoantes
Classi�cação das Palavras
Quanto ao Número de
Sílabas
Classi�cação das Vogais
Classi�cação dos Ditongos
Classi�cação dos Fonemas
Classi�cação dos Advérbios
Dígrafo
Encontro Consonantal
Fonema e Letra
Ortoépia e Prosódia
Semivogal
Sílaba
Separação Silábica
Translineação
Interjeição
Morfologia
Estrutura das Palavras
Formação das Palavras
Palavras Denotativas
Pre�xo, Su�xos e Radicais
Su�xos Formadores de
Palavras
Su�xo
Superlativo
Letra Maiúscula
Numeral
Objeto Indireto
Objeto Direto
Oração
Uso das Letras
Formas Variantes
Conotação e Denotação
Período Composto
Pontuação
Predicado
Predicativo do Sujeito
Preposição
Pre�xo
Pronome
Pronomes Relativos
Pronomes Interrogativos
Pronomes Pessoais
Pronomes Possessivos
Pronomes Re�exivos
Pronomes Retos
Pronomes de Tratamento
Pronomes Demonstrativos
Pronomes Inde�nidos
Pronome Oblíquo
Regência Verbal
Signi�cado das Palavras
Silepse
Sintaxe
Substantivo
Flexão dos Substantivos
Substantivos Coletivos
Classi�cação dos
Substantivos
Feminino dos Substantivos
Flexão de Número do
Substantivo
Grau do Substantivo
Plural dos Substantivos
Compostos
Substantivos Biformes e
Substantivos Uniformes
Semântica
Sinônimos
Sujeito
Tipos de Narrativa
Verbo
Classi�cação dos Verbos
Aspecto Verbal
Modos Verbais
Verbo Ser – Formas
Nominais
Verbo Ter – Modo Indicativo
Verbos Unipessoais e
Impessoais
Vozes do Verbo
Vícios de Linguagem
Vocativo
Estrutura de um
Trabalho Acadêmico
Estrutura de Um Trabalho
Acadêmico
Agradecimentos
Capa
Contra Capa
Dedicatória
Folha de Aprovação
Folha de Rosto
Glossário
Referências Bibliográ�cas
Sumário
Anexos e Apêndices
Conclusão
Desenvolvimento
Introdução
Metodologia de Artigo
Cientí�co
Metodologia de Artigo
Cientí�co
ABNT
Normas da ABNT
Regras da ABNT
Monogra�a
Normas Gerais de Revisão
Normas Gerais Para
Redação
Normas para Redação de
Dissertação
Normas para Redação de
Monogra�as
Normas para Redação de
Teses
Trabalho de Conclusão de
Curso – TCC
Trabalho Escolar
Redação
Redação
Redação no Enem
Acentuação
Apóstrofo
Coesão
Como Elaborar Resumos
Dissertação
Descrição
Narração
Erros Comuns em Redação
Estrangeirismo
Formas de Tratamento
Gra�a de Datas e Horas
Hífen
Homônimos e Parônimos
Linguagem Verbal e Não
Verbal
Melhore sua Redação
Normas Gerais Para
Redação
Signi�cado das Palavras
Sinais Grá�cos
Tipologia Textual
Topônimo
Deixe uma resposta
O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são
marcados com *
Comentário
Nome *
E-mail *
Site
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms
of Service apply.
Comment moderation is enabled. Your comment may take some time to
appear.
Publicar comentário
Pesquisar … Pesquisar
Home Disciplinas Canais Gastronomia Mapas Turismo Banco de Questões

Facebook Sobre o Portal
Sobre o Portal
Política de Privacidade
Fale Conosco
Redes Sociais
   
Portal São Francisco - Copyright © 2020 - Todos os direitos reservados. All rights reserved.
https://plus.google.com/101215268781955394206/posts
https://www.facebook.com/Portal-S%C3%A3o-Francisco-230719150302226/
https://twitter.com/psaofrancisco
https://www.youtube.com/channel/UCy2AEGOiC6SC3cD0S-mbnOw
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/palinologia
http://www.facebook.com/sharer.php?u=https://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=81394https://twitter.com/intent/tweet?text=Fon%C3%A9tica&url=https://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=81394
https://plusone.google.com/_/+1/confirm?hl=en&url=https://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=81394&name=Fon%C3%A9tica
http://pinterest.com/pin/create/button/?url=https://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=81394&description=Fon%C3%A9tica&media=
https://www.portalsaofrancisco.com.br/
https://www.portalsaofrancisco.com.br/categoria/portugues
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/acordo-ortografico-da-lingua-portuguesa
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/mudancas-do-portugues-no-brasil
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/acentuacao-grafica
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/acentuacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adjetivos-uniformes
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/flexao-de-grau-dos-adjetivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/feminino-dos-adjetivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/grau-dos-adjetivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/locucao-adjetiva
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adjunto-adnominal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adjetivo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adjunto-adverbial
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/adverbios
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-adverbios
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/grau-dos-adverbios
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/locucao-adverbial
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/locucoes-denotativas
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/agente-da-passiva
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/analise-sintatica
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/aposto
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/artigo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/carta-argumentativa
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/carta-comercial
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/carta-de-reclamacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/carta-de-solicitacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/colocacao-pronominal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/complemento-nominal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/concordancia-nominal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/concordancia-verbal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/conjuncao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/crase
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/encontros-vocalicos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrofe
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/figuras-de-linguagem
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/figuras-de-construcao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/figuras-de-palavras
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/figuras-de-pensamento
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/fonetica
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-das-consoantes
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-das-palavras-quanto-ao-numero-de-silabas
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-das-vogais
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-ditongos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-fonemas
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-adverbios
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/digrafo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/encontro-consonantal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/fonema-e-letra
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/ortoepia-e-prosodia
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/semivogal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/silaba
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/separacao-silabica
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/translineacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/interjeicao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/morfologia
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrutura-das-palavras
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/formacao-das-palavras
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/palavras-denotativas
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/prefixo-sufixos-e-radicais
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sufixos-formadores-de-palavras
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sufixo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/superlativo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/letra-maiuscula
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/numeral
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/objeto-indireto
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/objeto-direto
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/oracao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/uso-das-letras
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/formas-variantes
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/conotacao-e-denotacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/periodo-composto
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pontuacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/predicado
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/predicativo-do-sujeito
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/preposicao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/prefixo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronome
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-relativos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-interrogativos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-pessoais
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-possessivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-reflexivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-retos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-de-tratamento
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-demonstrativos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronomes-indefinidos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/pronome-obliquo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/regencia-verbal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/significado-das-palavras
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/silepse
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sintaxe
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/substantivo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/flexao-dos-substantivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/substantivos-coletivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-substantivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/feminino-dos-substantivos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/flexao-de-numero-do-substantivo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/grau-do-substantivo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/plural-dos-substantivos-compostos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/substantivos-biformes-e-substantivos-uniformes
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/semantica
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sinonimos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sujeito
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/tipos-de-narrativa
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/verbo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/classificacao-dos-verbos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/aspecto-verbal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/modos-verbais
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/verbo-ser-formas-nominais
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/verbo-ter-modo-indicativo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/verbos-unipessoais-e-impessoais
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/vozes-do-verbo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/vicios-de-linguagem
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/vocativo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrutura-de-um-trabalho-academicohttps://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/agradecimentos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/capa
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/contra-capa
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/dedicatoria
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/folha-de-aprovacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/folha-de-rosto
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/glossario
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/referencias-bibliograficas
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sumario
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/anexos-e-apendices
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/conclusao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/desenvolvimento
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/introducao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/metodologia-de-artigo-cientifico
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/abnt
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-da-abnt
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/regras-da-abnt
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/monografia
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-gerais-de-revisao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-gerais-para-redacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-para-redacao-de-dissertacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-para-redacao-de-monografias
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-para-redacao-de-teses
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/trabalho-de-conclusao-de-curso-tcc
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/trabalho-escolar
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/redacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/redacao-no-enem
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/acentuacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/apostrofo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/coesao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/como-elaborar-resumos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/dissertacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/descricao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/narracao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/erros-comuns-em-redacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrangeirismo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/formas-de-tratamento
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/grafia-de-datas-e-horas
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/hifen
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/homonimos-e-paronimos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/linguagem-verbal-e-nao-verbal
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/melhore-sua-redacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/normas-gerais-para-redacao
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/significado-das-palavras
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sinais-graficos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/tipologia-textual
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/toponimo
https://policies.google.com/privacy
https://policies.google.com/terms
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/toponimo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrofe
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/redacao-no-enem
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/estrofe
https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/redacao-no-enem
https://www.portalsaofrancisco.com.br/
https://www.portalsaofrancisco.com.br/
https://www.portalsaofrancisco.com.br/
https://www.bancoquestoes.com.br/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=152
http://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=154
http://www.portalsaofrancisco.com.br/?p=156
https://plus.google.com/101215268781955394206/posts
https://www.facebook.com/Portal-S%C3%A3o-Francisco-230719150302226/
https://twitter.com/psaofrancisco
https://www.youtube.com/channel/UCy2AEGOiC6SC3cD0S-mbnOw

Continue navegando