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APOSTILA DE GEOGRAFIA 3 ANO 2020 VESPERTINO 2º ciclo

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MÓDULO BASE COMUM 
APOSTILA 2021 
 
3º ANO TEN, TAC, QUI E TSB 
2020 (EPI) VESPERTINO 
 
 
PROFESSORA: ILCA MATOS 
DISCIPLINA: GEOGRAFIA 
ALUNO(A): 
 
2ª UNIDADE 
 
CURSOS TÉCNICO EM ENFERMAGEM, 
NUTRIÇÃO, QUÍMICA E SÁUDE BUCAL, 
2 
 
 
TEMA 01- Globalização e Meio Ambiente 
Para garantir uma boa relação entre globalização e meio ambiente, é preciso que as 
sociedades vençam o desafio de se desenvolverem em uma perspectiva sustentável. 
 
 
A relação entre globalização e meio ambiente expressa-se na perspectiva dos 
impactos gerados pelas transformações técnicas, sobretudo aquelas referentes 
à Revolução Técnico-Científica-Informacional, que propiciou avanços suficientes para 
integrar as diferentes partes do planeta e alterar os sistemas de produção no campo e na 
cidade. 
Por definição, a globalização é entendida como o processo de integração global das 
sociedades, correspondendo ao período de maior avanço e expansão do sistema capitalista. 
Mesmo que de maneira desigual e, por vezes, contraditória, todas as partes do mundo 
encontram-se conectadas, com um grande fluxo de informações, capitais, bens e valores 
culturais. Tal panorama influencia, sem dúvidas, a forma como o ser humano interage e gera 
impactos sobre o meio natural. 
No âmbito da questão ambiental na Globalização, podemos considerar como o 
principal marco histórico para a intensificação da alteração do meio natural pelas sociedades 
a emergência da Revolução Industrial e suas posteriores transformações. Com a 
industrialização, ampliou-se o consumo e a pressão sobre os recursos naturais renováveis 
e não renováveis, como o solo, as florestas, os minérios e os recursos hídricos. Além disso, 
a transformação desses elementos primários passou a ser acompanhada da produção de 
um grande volume de poluição, tanto atmosférica quanto dos solos, hídrica e de outros tipos. 
No campo, os efeitos dessas mudanças também foram sentidos com a evolução das 
técnicas agropecuárias, incluindo a mecanização, a Revolução Verde e as transformações 
recentes introduzidas por conhecimentos científicos, como a biotecnologia. Tudo isso foi 
desenvolvido com vistas a aumentar a produtividade no meio rural, gerando, em 
contrapartida, uma maior demanda sobre o consumo e extração dos recursos naturais. 
As consequências geradas pelo desenvolvimento industrial dos últimos 250 anos são 
bastante discutidas, e os seus limites exatos ainda não são muito precisos, sendo alvo de 
grandiosos debates no meio científico. De todo modo, as alterações na composição da 
atmosfera e o esgotamento dos recursos naturais são, sem dúvidas, os impactos mais 
duramente sentidos no contexto socioespacial. Além disso, somam-se os eventos climáticos, 
que, na opinião da maioria dos cientistas, podem ganhar contornos dramáticos em um futuro 
próximo, com a intensificação do efeito estufa e o avanço do Aquecimento Global. 
No mesmo contexto, insere-se o fenômeno socioespacial da urbanização, que vem se 
intensificando nos países em desenvolvimento após ter se consolidado nos países centrais 
e alguns emergentes. 
Por isso, emergem os problemas socioambientais urbanos, como a extrema poluição, 
a formação das ilhas de calor, a questão da inversão térmica e os impactos gerados pela má 
destinação dos resíduos sólidos e da ausência de saneamento ambiental. 
Contudo, no cerne do processo de transformação e evolução das técnicas e dos objetos 
técnicos que atuam no processo de produção do espaço geográfico, existe uma incessante 
busca por alternativas que defendam o desenvolvimento econômico das sociedades com a 
preservação do meio natural. Nesse sentido, emerge o conceito de sustentabilidade, 
defendido por muitos como a saída necessária e possível para conciliar o crescimento social 
com a conservação ambiental. 
De todo modo, a atenuação dos efeitos da globalização sobre o meio ambiente 
perpassa por uma série de desafios, tais como vencer a lógica de desenvolvimento via 
consumismo, os impactos negativos da urbanização concentrada e da produção industrial 
plena, bem como a diminuição das desigualdades sociais. ´ 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/revolucao-tecnicocientificoinformacional.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-revolucao-verde.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/aquecimento-global.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sustentabilidade.htm
3 
 
Para isso, além da conscientização individual, é preciso um sistema mútuo de 
cooperação entre as nações a fim de desenvolver metas ambientais que atendam as 
necessidades básicas para a conservação da natureza. 
 
Um dos principais desafios da globalização é garantir o desenvolvimento sustentável 
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao-meio-ambiente.htm. 
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena 
 
 
TEMA 02 - Aquecimento Global 
O Aquecimento Global corresponde a uma série de problemas ambientais que tendem a agravar 
as condições climáticas em escala mundial. 
 
 
O aquecimento global pode ser definido como o processo de elevação média das 
temperaturas da Terra ao longo do tempo. Segundo a maioria dos estudos científicos e dos 
relatórios de painéis climáticos, sua ocorrência estaria sendo acelerada pelas atividades 
humanas, provocando problemas atmosféricos e no nível dos oceanos, graças ao derretimento 
das calotas polares. 
O principal órgão responsável pela divulgação de dados e informações sobre o 
Aquecimento Global é o Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um órgão 
ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o IPCC, o século XX foi o mais quente 
dos últimos tempos, com um crescimento médio de 0,7ºC das temperaturas de todo o globo 
terrestre. A estimativa, segundo o mesmo órgão, é que as temperaturas continuem elevando-se 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao-meio-ambiente.htm
4 
 
ao longo do século XXI caso ações de contenção do problema não sejam adotadas em larga 
escala. 
O IPCC trabalha basicamente com dois cenários: um otimista e outro pessimista. No 
primeiro, considerando que o ser humano consiga diminuir a emissão de poluentes na atmosfera 
e contenha ações de desmatamento, as temperaturas elevar-se-iam em 1ºC até 2100. No 
segundo cenário, as temperaturas poderiam elevar-se de 1,8 até 4ºC durante esse mesmo 
período, o que comprometeria boa parte das atividades humanas. 
Em um relatório de grande repercussão, publicado em março de 2014, o IPCC afirma que 
o aquecimento global seria muito grave e irreversível, provocando a elevação dos oceanos, 
perdas agrícolas, entre outras inúmeras catástrofes geradas pelas alterações no clima e na 
disposição dos elementos e recursos naturais. 
 
Causas do Aquecimento Global 
A principal entre as causas do aquecimento global, segundo boa parte dos especialistas, 
seria a intensificação do efeito estufa, um fenômeno natural responsável pela manutenção do 
calor na superfície terrestre, mas que estaria sendo intensificado de forma a causar prejuízos. 
Com isso, a emissão dos chamados gases-estufa seria o principal problema em questão. 
Os gases-estufa mais conhecidos são o dióxido de carbono e o gás metano. Além desses, 
citam-se o óxido nitroso, o hexafluoreto de enxofre, o CFC (clorofluorcarboneto) e os PFC 
(perfluorcarbonetos). Essa listagem foi estabelecida pelo Protocolo de Kyoto, e sua presença na 
atmosfera estaria sendo intensificada por práticas humanas, como a emissão de poluentes pelas 
indústrias, pelos veículos, pela queima de combustíveis fósseis e até pela pecuária. 
 
O CO2 (dióxido de carbono) seriao grande vilão do aquecimento global 
 
Outra causa para o aquecimento global seria o desmatamento das florestas, que teriam a 
função de amenizar as temperaturas através do controle da umidade. Anteriormente, acreditava-
se que elas também teriam a função de absorver o dióxido de carbono e emitir oxigênio para a 
atmosfera, no entanto, o oxigênio produzido é utilizado pela própria vegetação, que também 
emite dióxido de carbono na decomposição de suas matérias orgânicas. 
As algas e fitoplânctons presentes nos oceanos são quem, de fato, contribuem para a 
diminuição de dióxido de carbono e a emissão de oxigênio na atmosfera. Por esse motivo, a 
poluição dos mares e oceanos pode ser, assim, apontada como mais uma causa do aquecimento 
global. 
Consequências do Aquecimento Global 
Entre as consequências do aquecimento global, temos as transformações estruturais e 
sociais do planeta provocadas pelo aumento das temperaturas, das quais podemos enumerar: 
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- aumento das temperaturas dos oceanos e derretimento das calotas polares; 
- eventuais inundações de áreas costeiras e cidades litorâneas, em função da elevação 
do nível dos oceanos; 
- aumento da insolação e radiação solar, em virtude do aumento do buraco da Camada 
de Ozônio; 
- intensificação de catástrofes climáticas, tais como furacões e tornados, secas, chuvas 
irregulares, entre outros fenômenos meteorológicos de difícil controle e previsão; 
- extinção de espécies, em razão das condições ambientais adversas para a maioria delas. 
 
5 
 
Como combater o aquecimento global? 
A primeira grande atitude, segundo apontamentos oficiais e científicos, para combater o 
aquecimento global seria a escolha de fontes renováveis e não poluentes de energia, diminuindo 
ou até abandonado a utilização de combustíveis fósseis, tais como o gás natural, o carvão 
mineral e, principalmente, o petróleo. Por parte das indústrias, a diminuição das emissões de 
poluentes na atmosfera também é uma ação necessária. 
Outra forma de combater o aquecimento global seria diminuir a produção de lixo, através 
da conscientização social e do estímulo de medida de reciclagem, pois a diminuição na produção 
de lixo diminuiria também a poluição e a emissão de gás metano, muito comum em áreas de 
aterros sanitários. 
Soma-se a essas medidas a preservação da vegetação, tanto dos grandes biomas e 
domínios morfoclimáticos, tais como a Amazônia, como o cultivo de áreas verdes no espaço 
agrário e urbano. Assim, as consequências do efeito estufa na sociedade seriam atenuadas. 
 
As posições céticas quanto ao aquecimento global 
Há, no meio científico, um grande debate sobre a existência e as possíveis causas do 
aquecimento global, de forma que a sua ocorrência não estaria totalmente provada e nem seria 
consenso por parte dos especialistas nas áreas que estudam o comportamento da atmosfera. 
Existem grupos que afirmam que o aquecimento global seria um evento natural, que não 
seria influenciado pelas ações humanas e que, tampouco, seria gravemente sentido em um 
período curto de tempo. Outras posições afirmam até mesmo que o aquecimento global não 
existe, utilizando-se de dados que comprovam que o ozônio da atmosfera não está diminuindo, 
que o dióxido de carbono não seria danoso ao clima e que as geleiras estariam, na verdade, 
expandindo-se, e não diminuindo. 
 
 Para alguns analistas, as calotas polares no sul e no norte estariam expandindo-se. 
 
Essas posições mais céticas consideram que as posições sobre o Aquecimento Global 
teriam um caráter mais político do que verdadeiramente científico e acusam o IPCC de distorcer 
dados ou apresentar informações equivocadas sobre o funcionamento do meio ambiente e da 
atmosfera. Tais cientistas não consideram o painel da ONU como uma fonte confiável para 
estudos sobre o tema. 
Divergências à parte, é importante considerar que o aquecimento global não é a única 
consequência das agressões ao meio ambiente. Diante disso, mesmo os críticos ao aquecimento 
global admitem a importância de conservar os recursos naturais e, principalmente, os elementos 
da biosfera, vitais para a qualidade de vida das sociedades. 
 
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao-meio-ambiente.htm. 
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/aquecimento-global-existe-mesmo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/aquecimento-global-existe-mesmo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao-meio-ambiente.htm
6 
 
 
 
TEMA 03- Sociedade de Consumo e Consumismo. 
 
A sociedade de consumo é um termo bastante utilizado para representar os avanços de 
produção do sistema capitalista, que se intensificaram ao longo do século XX notadamente nos 
Estados Unidos e que, posteriormente, espalharam-se – e ainda vem se espalhando – pelo 
mundo. Nesse sentido, o desenvolvimento econômico e social é pautado pelo aumento do 
consumo, que resulta em lucro ao comércio e às grandes empresas, gerando mais empregos, 
aumentando a renda, o que acarreta ainda mais consumo. Uma ruptura nesse modelo 
representaria uma crise, pois a renda diminuiria, o desemprego elevar-se-ia e o acesso a 
elementos básicos seria mais dificultado. 
Uma das grandes críticas ao sistema capitalista é a emergência desse modelo. Suas 
raízes estão vinculadas ao processo de Revolução Industrial, mas foi a emergência do American 
Way Of Life (jeito americano de viver) em 1910, nos Estados Unidos, que intensificou essa 
problemática. A consequência foi uma crise de superprodução das fábricas, que ficaram com 
grandes estoques de produtos sem um mercado consumidor capaz de absorvê-los, gerando 
a crise de 1929. Na época, para combater os efeitos da crise, o governo desenvolveu formas de 
intervir na economia e provocar o seu aquecimento em um plano chamado New Deal (Novo 
Acordo). 
 
O cartaz expressa o American Way of Live, enquanto a população carece de recursos durante a crise 
 
 
 
 
 
Consequentemente, para que as fábricas continuassem produzindo em massa e os 
produtos difundissem-se, foram estabelecidos modelos de desenvolvimento pautados na 
melhoria de renda e no crédito facilitado com o objetivo de ampliar ainda mais o consumo. Com 
isso, a crise econômica do século XX teve fim, mas uma problemática ainda maior se 
estabeleceu, pois o consumo pelo consumo é uma maneira contraditória e ineficaz de manter o 
desenvolvimento das sociedades. Tal dinâmica não se modificou mesmo com a retomada do 
modelo neoliberal a partir da década de 1970 em todo o mundo. 
As críticas sobre a sociedade de consumo direcionam-se não apenas pela perspectiva 
econômica, mas também pelo viés ambiental. Afinal, um dos efeitos do consumismo é a 
ampliação da exploração dos recursos naturais para a geração de matérias-primas voltadas à 
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/crise-1929.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/new-deal.htm
7 
 
fabricação de mais e mais mercadorias. Estimativas apontam que seriam necessários quatro 
planetas e meio para garantir os recursos naturais para a humanidade caso todos os países 
mantivessem o mesmo nível de consumo dos EUA. 
Com isso, há a devastação das florestas e o esgotamento até mesmo dos recursos 
renováveis, tais como a água própria para o consumo, as florestas e o solo. Além disso, os 
recursos não renováveis vão contando os dias para a escassez completa, tais como as reservas 
de petróleo e de diversos minérios utilizados para a fabricação dos mais diferentes produtos 
utilizados pela sociedade. 
Um dos aspectos mais criticados no que se 
refere à sociedade de consumo é a obsolescência 
programada – ou obsolescência planejada –, que 
consiste na produção de mercadorias previamente 
elaboradas para serem rapidamente descartadas, 
fazendo com que o consumidor compre um novo 
produto em breve. Assim, aumenta-se o consumo, 
mas também aumenta a demanda por recursos 
naturaise maximiza a produção de lixo, elevando 
ainda mais a problemática ambiental decorrente 
desse processo. 
Com isso, além da adoção de políticas sociais 
de controle ao consumismo exagerado, é preciso 
encontrar meios econômicos alternativos ao 
desenvolvimento pautado no consumo. Não 
obstante, faz-se necessária também a promoção de 
políticas de reciclagem, além da reutilização ou 
reaproveitamento dos produtos não mais utilizados, 
contendo, assim, a geração de lixo e a demanda 
desenfreada por matérias-primas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-capitalismo-sociedade-consumo.htm 
 
 
A intensiva geração de lixo é um dos 
principais problemas da sociedade de 
consumo atual. 
A sociedade atual encontra-se em um estágio 
altamente consumista. 
8 
 
 
 
TEMA 04 - Globalização e Blocos econômicos 
 
 
Os blocos econômicos surgiram em um contexto amplo de difusão da globalização, a 
qual faz com que as economias do mundo todo se conectem, transformando o planeta em uma 
grande rede de trocas comerciais, culturais, políticas, sociais e várias outras possíveis. 
Esses blocos passaram a se formar com o intuito de diminuir as fronteiras impostas pelos 
países, havendo trocas significativas, como mão de obra, serviços, capitais e fluxo de 
mercadorias. Além disso, também é um objetivo aumentar o Produto Interno Bruto (PIB), o 
lucro das empresas e, consequentemente, os empregos nos países envolvidos. 
 
1- O que são blocos econômicos? 
 
Um bloco econômico pode ser considerado como um grande grupo de países que 
visam a aumentar as trocas comerciais regionais, expandindo seus dados econômicos, como 
PIB, empregos, multinacionais no país, poder de compra da população, entre outros. 
Muitos autores chamam esses blocos de mercados regionais, em razão da restrição dos 
acordos à região dos países envolvidos, ou megablocos regionais, dada a grandeza de alguns, 
como a União Europeia. 
Em um mundo cada vez mais globalizado, é natural que países queiram proteger suas 
economias da concorrência global. Isso porque, em muitas localidades, alguns fatores deixam a 
mercadoria mais atrativa a investidores, como a disponibilidade de mão de obra ou mesmo os 
incentivos fiscais oferecidos pelos governos. 
Diante disso, após a Segunda Guerra Mundial, surgiu a ideia da criação de um mercado 
restrito para um grupo de países, a fim de incentivar suas economias. Esse era o objetivo da 
criação do Benelux (palavra que corresponde às três sílabas iniciais de cada país-membro), 
formado por Bélgica, Holanda (Netherlands, em inglês) e Luxemburgo. 
Depois, outros blocos surgiram ao longo do século XX, como a União Europeia, o Mercosul, 
o Nafta, entre outros. 
 
 
2- Tipos de blocos econômicos: 
 
Para compreendermos como funcionam os blocos econômicos, é necessário compreender 
como eles são criados. Existem vários blocos econômicos pelo mundo, mas cada um possui 
um nível de integração diferente dos demais. O que caracteriza essa integração é o desejo 
dos países-membros de intensificar mais ou menos as relações econômicas entre as nações. 
Podemos organizar os blocos econômicos em diferentes tipos (características): 
 
 Zona de livre comércio: os países unem-se para a liberação gradual de 
mercadorias e capitais dentro dos limites territoriais do bloco. É uma integração tímida, 
visando apenas aos produtos e aos lucros obtidos nessa produção. Como exemplo, 
podemos citar o Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), que envolve os três 
países da América do Norte: Canadá, Estados Unidos e México. 
 União aduaneira: trata-se de uma evolução da zona livre de comércio. Além da 
liberação das mercadorias e produtos, é estabelecida uma Tarifa Externa Comum 
(TEC) aos países de fora do bloco. Isso significa que, quando um país do bloco negociar 
com outro país que não pertença ao bloco, haverá uma taxa de importação padronizada, 
igual para todos os que participam da integração econômica. O Mercado Comum do Sul 
(Mercosul) é um exemplo de bloco que possui a TEC. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/pib-brasil.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/segunda-guerra-mundial.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/nafta.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/nafta.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mercosul.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mercosul.htm
9 
 
 Mercado comum: possui a integração mais evoluída. Há as duas características 
anteriores, como a zona de livre comércio e o estabelecimento da TEC, e outras para 
promover uma ampliação das relações entre os envolvidos. Essa ampliação busca 
padronizar leis trabalhistas, legislações econômicas, além da livre circulação de pessoas. 
Além disso, empresas nacionais podem expandir seus negócios, instalando-se em 
qualquer um dos países do bloco que está nesse nível de integração. 
 União econômica e monetária: Conforme as relações se intensificam e avançam, 
o bloco econômico pode chegar ao seu estágio máximo e completo: a adoção de uma 
moeda única e criação de um banco central do bloco. É o caso da União Europeia, que 
adotou o euro como moeda oficial em 2002. Porém, essa moeda não é adotada em todos 
os países que fazem parte desse bloco. 
 
3- Quais os principais blocos econômicos? 
 
 
 União Europeia (UE) 
 
A União Europeia, bloco iniciado com a criação do Belenux, em 1944, é o bloco 
econômico que representa a maior integração de nações, pois possui todas as 
características para tal ação. Apesar de adotar uma moeda única no bloco, nem todos os 
países-membros utilizam o euro. São 27 países participantes desse bloco, os quais, 
juntos, possuem um PIB maior do que a China (segunda maior potência econômica do 
mundo). 
 
 
Sede da União Europeia, na cidade de Bruxelas, Bélgica. 
 
 
 
 Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA - do inglês North 
American Free Trade Agreement) 
 
Esse bloco teve seu início em 1989, com adesão de dois países da América do Norte: 
Canadá e Estados Unidos. As conversas com o México começaram dois anos depois, em 1991. 
Em 1994, o Nafta entrou em vigor com a adesão dos três países citados após três anos de 
negociações. 
Com uma pequena integração econômica, os três países envolvidos possuem trocas 
comerciais significativas, com amplo mercado consumidor. Tais trocas possibilitaram uma 
modernização industrial, além de impulsionar investimentos e fluxos de comércio nos três países. 
Estima-se que as trocas em mercadorias diárias entre esses países cheguem a 2,6 bilhões de 
dólares, o que corresponde, aproximadamente, a 108 milhões de dólares por hora. 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/uniao-europeia.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/estados-unidos.htm
10 
 
 Mercado Comum do Sul (Mercosul) 
Criado no início da década de 1990, o Mercosul corresponde ao maior PIB da América 
Latina, com 10 países envolvidos, havendo desde trocas comerciais até livre circulação de 
pessoas. O Mercosul corresponde à quinta maior economia do mundo, com um Produto Interno 
Bruto (PIB) de quase 2,8 trilhões de dólares. Além disso, esse bloco é um espaço privilegiado 
para investimentos, associações empresariais, turismo, comércio, entre outros cenários 
econômicos. 
 
 Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean - do inglês Association 
of South East Asian Nations) 
Esse bloco foi criado em 1967, na Tailândia, com o objetivo de desenvolver países que 
estão no sudeste da Ásia, como Indonésia, Cingapura, Malásia e outros. Trata-se de um bloco 
tímido que se encaixa em uma união aduaneira, cujas ações buscam a integração política e 
econômica dos países-membros. 
 
 Asia-Pacific Economic Cooperation (Apec) 
Com 21 países participantes, esse bloco inclui as nações banhadas pelo oceano Pacífico, 
como Estado Unidos, Japão, China, Peru, Hong Kong e outros. Inicialmente, quando foi criado, 
em 1989, eraapenas um fórum para decisões econômicas entre as nações. Com o tempo, houve 
a tentativa de implantar uma zona de livre comércio, mas as disparidades eram imensas. 
Apesar de haver uma interdependência gradual entre as nações, ainda há muito que superar 
para que essa zona de livre comércio seja implementada, haja vista as disputas comerciais entre 
as três maiores economias do globo presentes nesse bloco: Estados Unidos, China e Japão. 
 
Bandeiras dos 21 países-membros da Apec. 
 
 
 
4- Vantagens e desvantagens dos blocos econômicos: 
 
Os blocos são vantajosos para a maioria dos países envolvidos, pois a troca econômica 
é bem ampla, o que contribui para que empresas de um país instalem-se em outro, para a 
circulação de bens, serviços e capital, além da circulação de pessoas, como o caso da União 
Europeia e do Mercosul. 
Entretanto, as economias mais frágeis do bloco ficam prejudicadas em alguns quesitos, 
como é o caso do México no NAFTA. Indústrias estadunidenses instalam-se no país latino, usam 
mão de obra mais barata para produzir suas mercadorias e vendem, com um preço elevado, 
para mexicanos e estadunidenses, além dos canadenses. O poder de compra dos Estados 
Unidos é maior que o dos mexicanos, ou seja, a aquisição de um bem não depende, nesse caso, 
da origem do produto, mas sim do preço que lhe é colocado. 
Outra desvantagem, em tempos de globalização, é o protecionismo econômico que há em 
alguns blocos em relação a produtos que vêm de outros países não pertencentes ao bloco. 
11 
 
Há, também, situações em que a xenofobia está presente, como na União Europeia. Em 
muitos países, como na França, a Frente Nacional, partido de extrema-direita, defende a França 
para os franceses, slogan utilizado em algumas eleições e que se posiciona contra a integração 
dos países. Para esse partido e seus apoiadores, a livre entrada de pessoas deve ser revista, 
com restrições a determinadas nacionalidades. 
Em linhas gerais, nos blocos econômicos, as grandes economias só têm a ganhar, pois, 
com a ampliação das relações econômicas, a tendência é que os grandes continuem grandes e 
até maiores. Já para os países com economias mais frágeis, há uma dependência em 
relação aos países mais fortes, como é o caso do México e do Canadá no Nafta, que 
dependem do mercado consumidor estadunidense para que suas economias continuem 
pujantes. 
 
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/blocos-economicos.htm 
 
 
Fonte: https://tudogeo.com.br/2020/04/17/mapa-blocos-economicos/ 
 
 
TEMA 05 - O que é subdesenvolvimento? 
O subdesenvolvimento é a situação de pobreza e dependência econômica que atinge a maior parte dos países. 
 
 
O Subdesenvolvimento é um termo elaborado após a Segunda Guerra Mundial (1939-
1945) para definir a situação econômica e social dos países pobres. Esse termo é, portanto, 
designado para classificar os territórios nacionais que dispõem de níveis de desenvolvimento 
econômico limitado, com baixos índices de qualidade de vida, de consumo, de produtividade e 
elevadas taxas de miséria e concentração de renda. 
Não é correto afirmar que o subdesenvolvimento seja uma ausência de 
desenvolvimento, mas sim a incompletude deste. Dessa forma, existem alguns critérios que 
definem se um país é ou não é subdesenvolvido, a saber: dependência econômica e 
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/xenofobia.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/blocos-economicos.htm
https://tudogeo.com.br/2020/04/17/mapa-blocos-economicos/
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tecnológica, problemas sociais (como desemprego, desigualdades, fome, miséria), baixos 
índices de industrialização, problemas em infraestrutura, entre outros. 
 
Dependência econômica 
O principal problema que envolve os países subdesenvolvidos é de ordem econômica, em 
que se observa uma elevada dependência desses para com outras nações, sobretudo aquelas 
consideradas desenvolvidas. 
Essa dependência se expressa, primeiramente, pela elevada dívida externa existente nos 
países periféricos. Em geral, parte das receitas adquiridas por esses países são destinadas ao 
pagamento de dívidas para instituições financeiras – como o FMI e o Banco Mundial –, o que 
atrapalha na hora do uso da verba pública para investimentos sociais. 
Em segundo lugar, a dependência econômica encontra-se no fato de que, historicamente, 
as nações mais pobres vivem da exportação de commodities, isto é, de produtos primários que, 
em regra, possuem menor valor agregado que os produtos industrializados. Tal fator propicia 
uma queda de produtividade, pois muitos investimentos são direcionados a uma atividade 
menos rentável economicamente. Associam-se a isso os problemas relacionados à 
concentração fundiária, que direcionam os ganhos das exportações para os grandes 
latifundiários, propiciando a elevação da concentração de renda. 
 
Dependência tecnológica 
Os baixos índices de industrialização e a excessiva dependência econômica na 
exportação de produtos primários propiciam também a elevação da dependência tecnológica. 
Essa questão é recorrente aos problemas relacionados à Divisão Internacional do Trabalho, em 
que os países periféricos exportam matérias-primas e produtos industrializados de baixa 
tecnologia e importam produtos tecnológicos ou sistemas de tecnologia, geralmente vinculados 
à instalação de grandes empresas multinacionais. 
Assim, boa parte dos países subdesenvolvidos é pouco ou quase nada industrializada. E 
aqueles que possuem um relativo índice de industrialização – como o Brasil – a conhecem 
através da instalação de empresas estrangeiras, ou seja, as grandes empresas dos países 
pobres são, na verdade, apenas filiais ou montadoras de produtos e direcionam seus ganhos 
majoritariamente a seus países de origem. 
 
Problemas sociais 
Os problemas sociais existentes nos países subdesenvolvidos estão diretamente 
relacionados às questões acima elencadas, pois os elevados índices de dependência 
econômica e tecnológica geram graves convulsões e disparidades sociais. 
Em primeiro lugar, é preciso considerar que os processos de industrialização e 
urbanização são tardios, ou seja, ocorreram apenas recentemente e fazem com que os países 
pobres sofram com problemas urbanos que os países desenvolvidos tiverem de enfrentar nos 
séculos XVIII, XIX e XX. A diferença é que, diferentemente destes, os subdesenvolvidos não 
possuem grandes capacidades financeiras para emancipar suas realidades. 
Outra questão a ser colocada é a grande disparidade econômica atualmente existente. Os 
países subdesenvolvidos, por questões principalmente políticas, não promovem uma 
distribuição de renda em suas economias internas. Assim, observa-se que há cada vez mais 
capital sendo acumulado por cada vez menos pessoas, tanto em termos de finanças quanto em 
termos de posses urbanas e rurais. Tal fator é um agravo a condições de miséria, fome e baixa 
capacidade produtiva de uma dada região ou território. 
 
Fatores históricos 
Além de haver graves problemas internos, somados a perspectivas conservadoras das 
economias – como a preferência em centrar a economia na exportação de matéria-prima –, 
existem também fatores históricos que se tornaram o grande cerne para a condição de 
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subdesenvolvimento pela qual a maior parte dos países do mundo passa. Dentre esses fatores, 
podemos destacar o colonialismo e o imperialismo. 
Durante o processo de expansão marítimo-comercial europeu, o capitalismo expandiu-se 
e a Divisão Internacional do Trabalho estabeleceu-se. As colônias forneciam produtos 
primários, como especiarias e materiais agropecuários, e as metrópoles produziam e 
exportavam produtos manufaturados e, posteriormente, industrializados. Além disso, a 
exploração dos recursos e as grandes dívidas que as antigas colônias herdaram de suas 
metrópoles também estão na origem das condições de dependência econômica e de 
subdesenvolvimento. 
Quanto ao imperialismo, trata-se de uma continuação do colonialismo – ou do 
neocolonialismo,no caso dos países africanos –, em que territórios foram disputados e divididos 
e áreas de influência até hoje são requisitadas. Essas ações, como as realizadas pelos Estados 
Unidos durante a Guerra Fria e em outros períodos históricos, serviram para garantir que não 
houvesse uma emancipação econômica dos países pobres a fim de evitar um aumento da 
concorrência no mercado internacional. 
 
Países subdesenvolvidos e emergentes 
Assim, ao compreender os fatores externos e internos que propiciaram a origem do 
subdesenvolvimento no mundo, podemos nos perguntar: quais países hoje são considerados 
subdesenvolvidos? Nações como Brasil e China são também consideradas subdesenvolvidas? 
Existe, atualmente, uma divisão regional do mundo que estabelece uma distinção entre 
dois principais polos de desenvolvimento. Ao sul de um uma linha imaginária, traçada 
justamente para expressar essa separação, existem os países subdesenvolvidos e, ao norte, 
os países desenvolvidos. Observe a figura abaixo: 
 
Mapa-múndi separando o norte desenvolvido do sul subdesenvolvido 
 
Assim, podemos notar que essa divisão estabelece a formação de dois grandes grupos, 
aqueles com economias historicamente dominantes e mais desenvolvidas de um lado e, de 
outro, aqueles com economias historicamente dependentes. Nota-se também que a linha 
imaginária para distinguir o norte do sul não obedece totalmente às delimitações cartográficas, 
uma vez que países que se encontram no sul geográfico, a exemplo da Austrália, são 
classificados como sendo do “norte”. 
E quanto aos países emergentes? Por que eles não estão representados no mapa? 
Os países emergentes, por definição, são aqueles caracterizados por apresentarem 
economias subdesenvolvidas, mas que, ao longo das últimas décadas, vêm apresentando 
avanços econômicos e sociais. Esses países costumam ter economias muito industrializadas – 
apesar de, como já frisamos mais acima – essa industrialização ser realizada majoritariamente 
por empresas estrangeiras – e por registrarem sucessivos aumentos em seus Produtos Internos 
Brutos. 
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Mesmo assim, esses países não romperam com a condição de subdesenvolvimento que 
os envolve, de tal modo que eles ainda são considerados como subdesenvolvidos. Em outras 
palavras, podemos dizer os países emergentes fazem parte do grupo dos países periféricos. 
Citam-se como exemplos de países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do 
Sul (esses cinco primeiros compõem o chamado BRICS), México, Coreia do Sul, Cingapura, 
Taiwan e alguns outros. 
O que se pode ter certeza é que, para subverter a ordem de subdesenvolvimento, os 
países pobres no mundo precisarão buscar formas que romper com a dependência econômica 
que os atinge. Além do mais, será necessário rever o ritmo de consumo do sistema capitalista 
atual, pois, conforme apontam inúmeros especialistas, o planeta não conseguiria fornecer 
recursos naturais suficientes para abastecer um grande número de países com padrões de 
consumo iguais aos que os países desenvolvidos possuem atualmente. 
 
Favela paulista: uma expressão do subdesenvolvimento no espaço geográfico 
 
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-que-subdesenvolvimento.htm 
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena 
 
TEMA 06- Regionalização Norte-Sul 
 
 
 
A regionalização norte-sul foi elaborada para designar a atual conjuntura 
socioeconômica internacional, em substituição à antiga divisão do mundo em países de 
1º, 2º e 3º mundo. 
Nessa antiga divisão, o 1º mundo era composto pelas nações capitalistas 
desenvolvidas, caracterizadas pelo elevado PIB e pelas melhores condições de vida das 
populações; o 2º mundo era composto pelas nações socialistas, alinhadas à União 
Soviética e que se caracterizavam pelo alto grau de estatização de sua economia; já o 3º 
mundo era formado pelas nações subdesenvolvidas, em especial aqueles países que se 
declaravam como “não alinhados”, ou seja, que não tomavam partido em favor de 
nenhum dos dois grandes polos mundiais: EUA e URSS. 
Com o fim do segundo mundo e os sucessivos processos de independência da 
África, que culminaram no aparecimento de novas nações extremamente pobres, a 
divisão entre os três mundos tornou-se obsoleta. 
Considerando que a maior parte dos países subdesenvolvidos se encontra no sul 
e os desenvolvidos, no norte, criou-se a divisão norte-sul. Entretanto, conforme podemos 
observar no mapa abaixo, essa divisão não representa a divisão do mundo conforme o 
ordenamento cartográfico dos hemisférios norte e sul. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-que-subdesenvolvimento.htm
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A regionalização do mundo entre os países do Norte desenvolvido (azul) e do Sul subdesenvolvido (vermelho) 
 
Os países do Norte são caracterizados pelo elevado Produto Interno Bruto (PIB) 
e pelas condições históricas de poder e acúmulo de riquezas. São representados, em 
geral, pelos Estados Unidos, União Europeia e Japão. Apesar das boas condições 
econômicas, nesses países também existem desigualdades sociais e pessoas em 
condições de acentuada pobreza. 
Os países do sul apresentam as maiores taxas de pobreza, violência e problemas 
sociais do planeta. Sua situação de dependência econômica se deve aos processos de 
colonização, imperialismo e neocolonização impostos pelas nações consideradas 
desenvolvidas. Entre os países do sul, existem aqueles países chamados “emergentes” 
ou em desenvolvimento, são os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os 
Tigres Asiáticos e o México. 
 
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/regionalizacao-norte-sul.htm 
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/regionalizacao-norte-sul.htm

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