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Entamoeba histolytica, Ameba comensais e de vida livre, Trichomonas vaginalis, Giardia duodenalis, Pulgas e Piolhos, Toxoplasma gondii e Cryptosporidium sp e Cystoisospora belli

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Sumário
1.	Entamoeba histolytica	3
1.1.	Morfologia	3
1.2	Ciclo Biológico (Não – Patológico)	4
1.3 Ciclo Biológico (Patológico)	5
1.4 Transmissão	5
1.5 Diagnóstico	5
1.6 Forma Assintomática	5
1.7 Forma Sintomática	5
1.8 Tratamento	6
1.9 Profilaxia	6
1.12 Mecanismo de Invasão	7
1.13 Colite Não Disentérica ou Amebíase Intestinal Crônica	7
1.14 Colite amebiana ou Disenteria Amebiana	7
2.	Ameba comensais e de vida livre	8
2.1 Amebas comensais	8
2.2 Amebas de Vida Livre	8
3.Trichomonas vaginalis	9
3.1 Morfologia	9
- Formado oval	9
3.2 Transmissão	9
3.4	Reprodução	10
3.5	Ciclo Biológico	10
3.6	Patogenia e Sintomas	10
3.7 Tratamento	11
3.8	Diagnóstico	11
3.9	Epidemiologia	11
3.10	Medidas Profiláticas	11
4.Giardia duodenalis	11
4.1 Morfologia	12
4.2 Ciclo Biológico	12
4.3 Transmissão	12
4.4 Patogenia e Sintomas	13
4.5 Tratamento	13
4.6 Diagnóstico	13
4.7 Epidemiologia	13
4.8 Profilaxia	14
5.	Pulgas e Piolhos	14
5.1 Pulgas	14
5.2 Piolhos	17
6.	Toxoplasma gondii	19
6.1 Biologia de Vida	19
6.2 Invasão nas células	19
6.3 Reprodução	20
6.4 Transmissão	20
6.5 Ciclo Biológico – Hospedeiro Definitivo	20
6.7 Manifestações Clínicas	21
6.8 Hipótese da Manipulação	21
6.9 Patogenia	21
6.10 Diagnóstico	22
6.11	Tratamento	22
6.12	Profilaxia	22
7.	Cryptosporidium sp e Cystoisospora belli	22
7.1 Crisptosporidiose	22
7.2 Cistoisosporíase	24
7.3 Diagnóstico	25
7.4 Tratamento	25
7.5 Profilaxia	25
Entamoeba histolytica
- “Amebíase”
- 100k de mortes por ano
- Alta prevalência na Índia, África, México e partes da América do Sul e Central
- No Brasil, 2,5 a 11% nas regiões sul e sudeste, até 19% na região amazônica e cerca de 10% nas demais regiões
- Não é uma doença de notificação compulsória
Morfologia
1.1.1 Cisto
- Ovo oval ou esférico
- 4 núcleos maduros
- 12μm
- Refringentes e hialinos
- Parede delgada, com duplo contorno
- Presença de corpos cromatóides no cisto jovem
1.1.2 Trofozoíto
- Geralmente um núcleo
- Pseudopodes
- Fagocitose
- Formas: magna (patogênica) e minuta (comensal)
- 20-30 μm podendo chegar a 60 (invasivo) ou 10-20 μm (não invasiva)
- Pleomórfico
- Alongado
- Emissão de pseupódes
- Poder haver a presença de hemácias no interior dos vacúolos digestivos
1.1.3 Pré-Cisto
- Fase intermediaria entre trofozoíto e cisto
- Oval ou esférico
1.1.4 Metacisto
- Multinucleada
- Forma que emerge do cisto
1.2 Ciclo Biológico (Não – Patológico)
- Ciclo monoxênico
-Ingestão de cistos tetranucleados maduros
- Vai até o fim do intestino delgado
- Desinscistam
- Liberação do metacisto
- Se dividem
- Origem de 8 tropozoíto metaciclicos com um núcleo cada
- Vão para o intestino grosso, na luz intestinal
- Não causam danos ao hospedeiro (comensal)
- No intestino irão se alimentar de bactérias e detritos
- Saem da luz intestinal
- Viram pré-cisto
- O pré-cisto liberará um cisto mononucleado, que orá fazer várias divisões
- Origem do cisto tetranucleado
- O cisto tetranucleado sairá junto as fezes. Também pode ser o pré-cisto e trofozoítos
1.3 Ciclo Biológico (Patológico)
Ciclo monoxênico
-Ingestão de cistos tetranucleados 
- Vai até o fim do intestino delgado
- Desinscistam
- Liberação do metacisto
- Se dividem
- Origem de 8 tropozoíto metaciclicos
- Rompimento da relação parasita – hospedeiro
- Invadem a submucosa intestinal
- Se multiplicam no interior das úlceras
- Através da circulação porta- hepático atingir diversos órgãos 
- Amebíase extraintestinal
1.4 Transmissão
- Ingestão de água e alimentos com trofozoíto ou na forma tetranucleada
- Moscas e baratas transmitem
- Transmissão por assintomáticos
-Contato oral - anal
1.5 Diagnóstico
- Clínico: Difícil
- Exame de fezes
- Tumografia (com abcesso)
1.6 Forma Assintomática
- Ocorre de 80 a 90% dos casos
1.7 Forma Sintomática
- Colite não disentérica
- Muco ou sangue nas fezes
- Vômito
- Febre
- Dor abdominal
1.7.1 Amebíase Extraintestinal
- Encontrada nos pulmões, fígado, rim, trato genital
- Geralmente na região amazônica 
- Ocorre geralmente em homens de 20 a 60 anos
- Abcesso amebiano do fígado
- Dor, febre e hepatomegalia
- Dor no abdome
- Anorexia e perda de peso
1.7.2 Forma Disentérica
- Causa Colites Amebianas
- Muco ou sangue
- Cólicas intensas
- Náuseas
- Vômitos
- Podendo ter calafrio e febre
- 8 a 10 evacuações diárias
- Hemorragias
- Ameboma
- Mais frequentes em crianças e grávidas
- Síndrome de resposta inflamatória sistêmica (Sepse)
1.8 Tratamento
- Amebicidas que atuam diretamente na luz intestinal: Diiodo – hidroxiquinoleina, cloridroxiquiholéina, iodocloro – hidroxiquino e cloridroxiquinoleina
- Amebicidas tissulares: Cloridrato de emetina, cloridrato de diidroemetina e cloroquina
- Amebicidas que atuam tanto na luz intestinal como nos tecidos: Metronidazol, ornidazol, secnidazol e tinidazol
1.9 Profilaxia
- Educação sanitária
- Saneamento básico
- Combate a mosca doméstica
- Lavar bem os alimentos
1.10 Patogênico x Não Patogênico
- Desequilíbrio da relação parasita e hospedeiro e linhagem do parasita
- Fatores ligados ao hospedeiro (raça, sexo, idade, estado nutricional, etc)
- Fatores ligado ao meio (microbiota associada)
1.11 Patogenia e Sintomatologia
1.11.1 Amebíase Intestinal
- Pode ser assintomático (80 a 90% dos casos) ou sintomático, provocando colite não disentérica e colite amebiana (desentérica)
1.11.2 Amebíase Extraintestinal
- Fígado, pulmões e cérebros afetados. Óbito
1.12 Mecanismo de Invasão
- Adesão a célula a ser lesada
- Movimentos amebóides e liberação de enzimas proteolíticas
-Após a invasão, os trofozoítos seguem a multiplicação e penetrando nos tecidos formando micro-ulcerações
1.13 Colite Não Disentérica ou Amebíase Intestinal Crônica
- Mais frequente
- 2 a 4 evacuações por dia, diarréia ou não, fezes moles ou pastosas, pode ter muco
- Pode haver desconfortoabdominal ou cólico, náuseas, vômitos e raramente febre
- Entre as crises, períodos sem sintomas
1.14 Colite amebiana ou Disenteria Amebiana
- Intala-se subitamente, de forma aguda
- 8 ou+ evacuações/dia, fezes líquida, que logo tornam-se mistura de muco e sangue
- Dor abdominal, náuseas, febre, vômito, podendo haver calafrios
- Sintomas atenuam em 4 a 5 dias e ir pra fase aguda ou crônica
- Complicações: Perfurações, peritonite, hemorragia, entenose...
Ameba comensais e de vida livre
- No E.coli, os trofozoítos tem o cariossomo é excêntrico e sem separação de endo e ectoplasma. Na forma de cisto, possuem 8 núcleos.
2.1 Amebas comensais
2.1.1 Entamoeba hartmanni
- Uma das menores amebas encontradas no intestino do homem, em todo o mundo
- Não patogênica
2.1.2 Entamoeba gengivalis
- Encontrado na boca do homem e de alguns animais
- Encontrada no tártaro dentário e processos inflamatórios da gengiva
2.1.3 Iodamoeba butschlii
- Cosmopolita, presente no intestino grosso do homem e de outros animais como macaco e porco
2.1.4 Endolimax nana
- Muito pequena, parasita do homem e outros animais
2.2 Amebas de Vida Livre
2.2.1 Naegleria flowleri
- Termofílica
- Morrem com muito cloro
- Morrem em ambientes secos
- Vão para o cérebro
- Mata rápido
- Atingem crianças e jovens
2.2.2 Acanthamoeba spp.
- Entram pelos olhos, nariz ou feridas pelo corpos
- Causa Encefalite Amebiana Granulomatosa
- Semanas a 2 anos
- Atingem imunoincompetentes
- Causa tbm Ceratite corneana (geralmente por quem usa lente de contato)
- Pode perder o olho
3.Trichomonas vaginalis 
- Tricomoníase ou Tricomonose
- Habita a mucosa vaginal das mulheres, uretra e próstata nos homens
- DST
- Possuem somente a forma de trofozoíto
- Anaeróbio facultativo
3.1 Morfologia
- Formado oval
- 4 flagelos anteriores
- axóstolos
- Núcleo periforme
- Hidrogeniossomos
3.2 Transmissão
- Sexo 
- Compartilhamento de roupas, vasos, água de banho....
3.3 Patogêneses
- pH varginal: 3,8 a 4,5
- pH T. varginalis: 5,0 a 7,5
3.4 Reprodução
- Divisão binária longitudinal
- pH e temperatura afetam a sua formação
- Não possuem a forma de cisto e não sobrevivem no meio externo
3.5 Ciclo Biológico
- Vive na região íntima até ocorrer o ato sexual sem proteção
- pH normal da vagina: 3,8 – 4,5, mas namudanças hormonais causam processos inflamatórios ou irritativos geram modificação do pH para 5,0 à 7,5, o que será ideal para o parasita
3.6 Patogenia e Sintomas
- Lesões no epitélio vaginal e intenso processo inflamatório agudo local
- 70% dos casos são assintomáticos em homens e mulheres
- Período de incubação é de 4 a 28 dias
- Leucorréia (corrimento abundante, com células inflamatórias, cor esbranquiçada). Ocorre em 20% das mulheres assintomáticas. Corrimento bolhoso, flúidos abundantes, de cor branca – verde
- Prurido, ador e sensação de queimação (agrava com o ato sexual)
- Vaginite ou vulvovaginite
- Cérvice em aspecto de morango
- Em homens, é subclínica, geralmente assintomática
- Autolimitada a 10 dias de infecção, provavelmente pela eliminação mecânica durante a micção e à ação tricomonicida de secreções prostáticas
- Uretrite e prostato – vesiculite
- Dor ao urinar
- Secreção matutina mucóide ou mucopurulenta
- Leve prurido na uretra e escoriações
- Na gravidez: parto prematuro, baixo peso do bebê, endometrite pís-parto e morte neonatal
- Maior risco de infertilidade
- Predisposição ao câncer cérvix uterino
3.7 Tratamento
- Metronidazol ou tinidazol, administrado no paciente e seu parceiro sexual
3.8 Diagnóstico
- Clínico: Difícil, manifestaçõescomuns a outras ISTs
- Laboratorial: Exame microscópico à fresco. Assim, vemos os trofozoítos se movendo, esfregaço corado, cultura
- PCR e imunológico
- Não é indicado fazer o Papanicolau para achar
3.9 Epidemiologia
- Cosmopolita
- OMS estima 170M de casos por ano no mundo
- Bem menor em homens
- Incomum na infância (1-10 anos)
- Favorece a transmissão do HIV
3.10 Medidas Profiláticas
- Preservativo
- Abstinência sexual
- Diagnóstico e tratamento 
- Educação sexual
4.Giardia duodenalis
- Giardíase
- Habita o intestino delgado de mamíferos, aves, répteis e anfíbios
- Uma zoonose
- Pode ser trofozoíto e cisto (infectante)
4.1 Morfologia
4.1.1 Trofozoíto
- Piriforme
- Simetria bilateral
- Dois núcleos
- Disco suctorial
- 2 corpos medianos
- 2 axonemas
- Pares de flagelos
- Multiplicação binária
- Face central côncava
- Face dorsal lixa e covexa
4.1.2 Cistos
-Parede resistente
- Estruturas duplicadas em relação ao trofozoíto, com distribuição irregular
- Viáveis em água por 2 meses
- Bem pequenos
4.2 Ciclo Biológico
- Forma infectante: Cisto
- Ingestão via alimentos ou água com cistos
- Se desiscistam
- Um cisto dá origem a dois trofozoítos
- Os trofozoítos colonizam o duodeno
- Vão para a porção final junto ao bolo fecal
- Volta a forma de cisto
- Saem nas fezes em quantidade
- Podem sair na forma de trofozoítos em fezes líquidas, mas logo morrem
4.3 Transmissão
- Alimento e água contaminados
- Mãos sujas ou objetos contaminados
- Contato oral – anal
4.4 Patogenia e Sintomas
- Depende da cepa, carga infectante, nutrição do hospedeiro, idade, microbiota intestinal, pH do suco gástrico, concentração dos sais biliares e resposta imune
- Período de incubação de 5 a 25 dias
- Adesão a superfície da mucosa = menor absorção de gorduras e vitaminas
- Lesões nas microvilosidades dos enterócitos 
- Processo inflamatório devido a resposta imune contra o parasita
- 90% assintomático
- Nos casos dos assintomáticos, é causado diarréia e autolimitante (poucos dias): diarréia aquosa, explosiva, odor fétido, cor clara ou acinzentada, gases e dores abdominais
- Na forma crônica, ocorre diarréia persistente (anos) e má absorção intestinal: diarréia contínua, intermitente ou esporádica, pode acompanhar esteatorréia, perda de peso, problemas de má absorção
- Imunossuprimidos apresentam forma grave
4.5 Tratamento
- Metronidazol e albendazol
4.6 Diagnóstico
Clínico: Desconfía-se de giárdia em casos de diarréia com esteatorréia, irritabilidade, insônia, náuseas, vômito, perda de apetite e dor abdominal
Laboratorial: Pesquisa de cistos no coproparasitológico direto ou por métodos de concetração
- Metodos imunológicos: ELISA e IFI são ruins
- Entero test ajuda
- Método imunocromatográfico
- PCR
4.7 Epidemiologia
- A giárdia é encontrada em todo mundo, mas parece predominar nas áreas tropicais
- OMS (2000): 200M de casos sintomáticos no mundo, com uns 500k novos por ano
- Incidência de 2-5% em países desenvolvidos e 20-30% em desenvolvimento
- No Brasil, estima-se que sua incidência varie de 4,0 a 30%, número que depende do estudo da faixa etária e da região pesquisada
- Comum em crianças de até 6 anos e imunossuprimidos 
4.8 Profilaxia
- Lavar alimentos
- Beber água filtrada ou fervida
- Evitar mão e objetos serem levados à boca
- Diagnóstico e tratamento dos infectados
- Saneamento básico
- Educação sanitária
1. Pulgas e Piolhos
- Insetos
- Tipos de desenvolvimento das pulgas são holometábolo, que é metamorfose completa, e hemimetábolonos casos dos piolhos, que é metamorfose incompleta)
- Pulgas são parasitas na forma adulta
- Pulgas possuem fase ambiental
- Piolhos são parasitas em todas as fases
= Pulgas não possuem fase ambiental
- Importância como parasitas: pulgas podem transmitir patógenos, atuam no ciclo de outros parasitas e geram purido, dermatites. Os piolhos se alimentam do sangue, transmitem o sangue, piolho mastigador (em outros animais)
5.1 Pulgas
- Várias espécies
- Cosmopolitas
- 95% em mamíferos
- 5% em parasitas aves
5.1.1 Taxonomia
- Classe: Insecta
- Ordem: Siphonaptera
- Famílias: Pulicidae e Tungidae
- São diversas gêneros e espécies 
5.1.2 Estágios de Desenvolvimento
- Ovo. Precisam estar no ambiente
- Viram larvas (L1 à L3)
- Viram pupas
- Viram adultos
- Fêmeas: possuem uma espermateca, que serve para armazenar esperma
- Machos: Edeago (Um falso pênis)
5.1.3 Famílias Pulicidae e Tungidae
- Gênero: Ctenocephalides
- Espécies: C. felis felis – vulgarmente chamada de “pulga do gato” e C. canis
- Hospedeiros: Mamíferos, principalmente cão e gato. 
- Gênero: Xenopsylla
- Espécies: X. cheopis e X. brasiliensis
- Hospedeiros: Ratos e homem
- Transmitem a peste bubônica (Yersinia pestis)
- Possuem cerdas atrás do olho em forma de V
- No segundo par de patas é a região da mesopleula 
- Gênero: Pulex
- Espécie: P. irritans
- Hospedeiros: Homem, suínos, cães e gatos
- Características: Só fica no hospedeiro para se alimentar; utiliza estábulos para colonização, frestas, assoalhos, dobras de roupas; em condições experimentais transmitiu a peste
- Possuem cerdas atrás e abaixo dos olhos e não possuem mesopleula
- Gênnero: Tunga (“Bicho de Pé”)
- Espécie: T. penetrans
- Hospedeiros: Suínos, cão e homem – outros animais
- Cabeça tem uma cabeça angulosa
- Seguimentos torácicos estreitos
5.1.4 Ectoparasitos e Saúde Pública
- 2/3 da população das favelas são afetadas
- Prevalência de tungíase entre 34 e 55%
- Dipilidiose infantil (Homem hospedeiro acidental. Geralmente em cão e gato)
- Peste bubônica
Tungíase
- Fêmea causadora
- Áreas preferenciais: Sola plantar, calcanhar, canto dos dedos, bordas das unhas, interdigitais, eventualmente escroto, ânus e pálpebras;
- Orifício – porta de entrada para agentes oportunistas – Clostridium perfrigens, C. tetani e Paracoccidiodes brasiliensis (blastomicoses)
- Complicaçôes comuns: Dificuldade de postura e locomoção, necrose óssea e tendinosa, deformação de dígitos e perda dos dedos.
5.1.5 Importância
- Ação irritativa, inflamatória e espoliadora
- Vetor biológico ou hospedeiro intermediário
- Dermetite alérgica a picada de pulga
5.1.6 Biologia
- Pulam muito
- Podem ter até 40 cm de altura, distanciamento em linha horizontal até 30 cm, em pleno salto
- Homens saltam melhor
- Saltam porque têm a presença da proteína nas patas chamadas resilina
- Pulgas emergentes – fototropismo positivo e geotropismo negativo (também atraídas por vibrações, CO2, ruídos, odores e outros estímulos químicos)
- Fêmeas emergem primeiro que o macho
- Acasalam após 8 a 36 horas após o início do repastp sanguíneo
5.1.7 Controle e Profilaxia
- Programa adequado de controle combinação harmoniosa de métodos de manejo ambiental com utilização de antiparasitários
- Limpeza de residência e quintal
- Uso de aspiradorde pó na casa
5.2 Piolhos
- Passa toda vida no organismo
- Tem hospedeiro específico
- Tem garras
- Inúmeras espécies
- Sem fase ambiental
- Vida curta
- Passam para outro hospedeiro por contato
- Possuem preferência por regiões do corpo
- Coloca seus ovos nas roupas
- Vetor do tipo exantemático
- Sensível a mudança de temperatura e umidade
- Abandona o hospedeiro quando tem febre ou morre
- Trocar e lavar roupas evitam eles
5.2.1 Sistemática
- Classe: Insecta
- Oderdem: Phthiraptera
- Subordens: Amblycera, Inchnocera e anoplura
- Padrões: Formato da cabeça, aparelho bucal, antenas...
- Classe: Insecta
- Ordem: Phthiraptera
- Subordem: Anoplura
- Família: Pediculidae
- Gênero: Pediculus, Pthirus
- Hospedeiro: Homem
5.2.2 Estágios Evolutivos
- Ninfa
- Lêndea (ovo)
- Adulto
5.2.3 Morfologia
Pediculus spp
- Corpo alongado
- Cabeça mais estreita que o tórax
- 3 pares de patas saindo do tórax
- Patas com garras
- Fêmeas possuem em seus últimos seguimento abdominal é bipartido e nos machos é arredondado 
Phthirus púbis
- Machos 1mm
- Fêmeas 1,5mm
- Tórax e abdome fusionados
- Mais largo no tórax
- 1º par de patas reduzido
- Último segmento bilobado nas fêmeas
- Macho com edeago
5.2.4 Ciclo Biológico
- Ninfa 1 à 4
- Adulto
- Tudo de forma monóxeno
- Ciclo de cerca 20 dias
5.2.5 Controle e Profilaxia
- Tratar os infestados
- Orientar as crianças a não compartilhar objetos pessoais
- Para crianças com cabelos longos é recomendado mantê-los presos no ambiente escolar durante o tratamento
Toxoplasma gondii
- Toxoplasmose
- Cosmopolita
- Protozoário intracelular obrigatório
- Infecta vários animais homeotérmicos
- Maior parte assintomáticos
- Mais grave em recém nascidos
6.1 Biologia de Vida
- São infectantes nas formas taquizoíto e bradizoíto no homem
- Semelhantes morfologicamente
- Diferem na localização do núcleo e quantidade de organelas 
- As organelas do complexo apical são fundamentais para invadir as células alvo
- O oocisto é liberado junto ao bolo fecal dos felídeos e é importante para a transmissão do parasita. Possui uma forma ovóide, dupla membrana, dois esporocistos internos com quatro esporozoítos
6.2 Invasão nas células
- O vacúolo parasitóforo é formado após a invasão dos trofozoítos na célula alvo e a sua membrana plasmática é da célula alvo.
6.3 Reprodução
- Sexuada: Endodiogenia ou endopoligenia
6.4 Transmissão
- Oral
- Transplacentária
- Transfusão sanguínea
- Transplante de órgãos
- Acidentes laboratoriais
- Sexual* (??)
6.5 Ciclo Biológico – Hospedeiro Definitivo
- Felídeos entram em contato com os taquizoíto, bradizoíto ou oocisto
- Invadem as células do intestino
- Viram esquizonte
- Vira meronte
- Meronte já começa a reproduzir (merozoíto)
- Ruptura e liberação dos merozoítos
- Podem reiniciar a fase assexuada: esquisogonia
- Ou podem fazer sexuada: invadem uma célula do intestino, copulam e formam um oocisto imaturo e sai como o bolo fecal desses animais
- No ambiente pode virar maturo a depender das condições da temperatura
6.6 Ciclo Biológico – Passando pelos Hospedeiros Intermediários
- Taquizoíto, bradizoíto ou oocisto são infectantes
- Viram taquizoítos
- Reprodução assexuada: Endodiogenia
- Fase aguda: Ocorre a endopoligenia e grande produção de taquizoítos
- Grande lise de células no intestino, que por sua vez irá responder a esse ataque de forma imunológica
- Viram bradizoítos (pseudocistos), que possuem uma parede de proteção e, assim, entramos na fase crônica
- Medicamentos não combatem os bradizoítos, o que torna uma doença sem cura
6.7 Manifestações Clínicas
6.7.1 Fase Aguda
- 2 a 4 meses – Alta parasitemia
- Curso benigno crônico
- Toxoplasmose congênita
6.7.2 Crônica
- Geralmente completamente assintomática
- Pode ocorrer a reativação dos cistos teciduais. Isso depende da imunocompetência dos hospedeiros (IgG1 e IgG3)
6.8 Hipótese da Manipulação
- Está sendo associado a alterações comportamentais
- Hospedeiro intermediário mais vulneráveis a predação (rato e gato)
- Mudança na dopamina e degeneração de neurônios dopaminérgicos
6.9 Patogenia
- Efeito lítico do parasita + resposta imune = Destruição de células livres e parasitas
- Equilíbrio entre sistema imune e hospedeiro. Se o hospedeiro tiver um decaimento no seu sistema imune, ocorre a reativação
- Hepatoesplenomegalia, adenomegalia e exantema maculopapular
- Generalizada: Febre, urticária, pneumonite, encefalite e miocardite
- Quando ocorre a queda do sistema imune e reativação dos tradizoítos: Toxoplasmose cerebral e ocular
- Em fetos ocorre toxoplasmose transplacentária. Pode ocorrer aborto nos dois primeiros trimestres, enquanto no terceiro pode ocorrer alguma doença depois de nascer
6.10 Diagnóstico
- Clínico: Difícil. Pode se deduzir pela temperatura, cansaço...
- Laboratorial: Esfregaço, inoculação intraperitoneal, PCR, biópsia de tecidos, método imuno-histoquímica, teste do corante ou reação de Sabin-Feldman, Hemaglutinação indireta, reação de imunofluorescência indireta e biologia molecular
6.11 Tratamento
- Incurável
- Parasitas persistem nos tecidos
- Destruição enquanto tradizoítos pode ser a cura
- Espiramicina + Sulfadiazina (Gestação)
- Pirimetamina + Sulfadiazina/Sulfadoxina
6.12 Profilaxia
- Tratamento de grávidas
- Proteger as caixas de aréia
- Controlar a população de gatos
- Novos fármacos; vacina
- Diagnóstico precoce (Pré-natal)
- Alimentar gatos com carne cozida ou seca/ração de boa qualidade
- Nãos se alimentar de carne crua ou mal cozida ou leite cru
Cryptosporidium sp e Cystoisospora belli
- Coccídeos intestinais
- Cosmopolitas
- Monoxênico
- Eurixenos
- Resistentes a filtração e a ação do cloro na água
7.1 Crisptosporidiose
- Diarreia de verão ou dos viajantes
- Prevalente em crianças
- Cosmopolita
- Doença crônica em pacientes imunossuprimidos
- Encontrados em diversos animais
7.1.1 Morfologia
- Merozoíto (frutos da exogonia), Esporozoíto (encontrados nos zoocistos e são frutos da reprodução sexuada) e oocisto
7.1.2 Transmissão
- Pessoa – pesspa
- Heteroinfecção (alimentação) 
- Animal a pessoa
- Ingestão ou inalçaõ de oocistos esporulado
7.1.3 Ciclo Biológico
- Pode ocorrer a nível do trato gastrointestinal ou do sistema respiratório superior
- Invasão
- Formação do meronte tipo 1 (reprodução assexuada)
- Ocorre no epicelular
- Remonte tipo 2
- Liberação de merozoítos
- Viram gametas: macrogametócitos e microgametócitos
- Se unem e viram oocistos
- Ocorre a autoinfecção 80% na parede espessa e 20% na parede delgada
- Sai pelo bolo fecal 
- Se dissemina no meio
7.1.4 Patogenia
- Hiperplasia as criptas
- Achatamento das criptas
- Atrofia das vilosidades
- Apoptose das células e ruptura dos citoesqueletos e proteínas 
- Síndrome da má absorção: Aumento da permeabilidade da mucosa intestinal representada por uma diarreia secretória. Em imunocompetentes acontece 3 a 10 evacuações por dia, com perda de 1 a 3 litros de água e considerado benigno e autolimitante, enquanto em imunocomprometidos ocorre 10 a 20 evacuações por dia, perda de 3 a 6 litros de água e pode resultar em óbito
7.1.5 Manifestações Clínicas
- Enterocolite Aguda: Dor abdominal, anorexia, febre, dor de cabeça, náusea e vômito
- Em imunocomprometidos: Diarreia por meses, desequilíbrio hídrico, cólicas, flatulência, dor epigástrica, náusea, vômito, anorexia, mal estar, desidratação e caqueixa. Alta mortalidade
7.2 Cistoisosporíase
- Cystoisispora belli
- Infecções benignas e autolimitadas
- Doenças crônicas em imunossuprimidos
- Monoxênico
7.2.1 Biologia de Vida
- Os oocistos são elípticos
- Regiões polares livres
- Vários estágios de maturação
_ Primeiramente é só uma massa célular nucleada e depois o conteúdo interno viram dois esporozoítos
7.2.2 Transmissão
- Alimentos e água contaminados
- Vetores mecânicos
7.2.3 Ciclo de Vida
- Formas Infectantes: Esporozoítos e oocistos maduros
- Ingestão
- Invadem o enterócito
- Fazem reprodução assexuada do tipo esquizogonia
- Produção de merozoítos
- Gametogêneses: Se diferem em macrogametócito e microgametócito
- Viram oocisto
- Sai juntoao bolo fecal
- Ocorre a Esporogonia: Maturação interna dos oocistos 
7.2.4 Manifestações Clínicas
- Assintomático em imunocompetentes e cura instantânea
- Na infecção benigna, ocorre destruição das células epiteliais, infiltração de células imunológicas, hiperplasia das criptas e atrofia das vilosidades
- Na infeção em imunossuprimidos, ocorre diarreia debilitante, desidratação, perda de peso, cólicas abdominais e esteatorreia. Pode dar uma morte bem feia!
7.3 Diagnóstico
Clínico: Difícil
Laboratorial: 
- Pesquisa de oocistos nas fezes
- Pesquisa de oocistos não esporulado nas fezes
- ELISA
- IFI
- PCR
7.4 Tratamento
- Criptosporidiose: Nitazoxanida, espiramicina, paramomicina e azitromicina
- Cristoisosporíase: Sulfametoxa Sulfametoxazol- trimetropima; x Metronidazol e quinacrina; x Sulfadiazina-pirimetamina; x Sulfadoxina-pirimetamina;
7.5 Profilaxia
- Educação em saúde
- Saneamento básico
- Incentivo financeiro na pesquisa de desenvolvimento de novos fármacos
- Tratamento da população

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