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Gustavo Vilasboa – MED UPE ST Períneo • Região de formato losangular, que se localiza abaixo do assoalho pélvico, entre as faces internas das coxas e anterior ao sacro e ao cóccix; • É separado da cavidade pélvica pelo diafragma da pelve; • Na posição anatômica, a região perineal é a região estreita entre as partes proximais das coxas; • Em decúbito dorsal, com os MMII em abdução, a região perineal se estende: ▪ Do monte do púbis anteriormente; ▪ Das faces mediais das coxas lateralmente; ▪ E as pregas glúteas e a extremidade superior da fenda interglútea posteriormente Limites do períneo • Anteriormente → Sínfise púbica e ligamento arqueado • Anterolateralmente → Ramos isquiopúbicos e tuberosidades isquiáticas • Posterolateralmente → Ligamentos sacrotuberais • Posteriormente → Partes mais inferiores do sacro e cóccix Divisão do períneo • Linha interisquiática - linha transversa que une as tuberosidades isquiáticas e divide o períneo em dois triângulos » Trígono urogenital • Anterior à linha • Contém os órgãos genitais externos femininos » Trígono anal • Posterior à linha • Contém o canal anal e seus esfíncteres, e a fossa isquioanal com seus nervos e vasos contidos Trígono Urogenital • Limitado posteriormente pela linha interisquiática • Anterior e lateralmente, está delimitado pela sínfise púbica e pelos ramos isquiopúbicos • Contém o monte do púbis, os lábios maiores, os lábios menores, o clitóris e os orifícios vaginal e uretral grandes lábios e do monte pubiano • Está dividido em duas partes pela forte membrana perineal ➔ Espaço perineal profundo localiza-se acima da membrana ➔ Espaço perineal superficial localiza-se abaixo desta Espaço perineal profundo • Delimitado profundamente pela fáscia endopélvica do assoalho pélvico; • Superficialmente pela membrana perineal; • Entre as duas camadas fasciais, localiza-se o m. transverso profundo do períneo. Membrana do períneo • Fina lâmina de fáscia profunda e resistente que ocupa a abertura anterior no diafragma da pelve – hiato urogenital; Gustavo Vilasboa – MED UPE ST • Se estende entre os dois lados do arco púbico; • Perfurada pela uretra e pela vagina; • Proporciona uma base para os corpos eréteis dos órgãos genitais externos. Espaço perineal superficial • Entre a membrana perineal e a fáscia perineal profunda; • Contém os corpos cavernosos e o corpo esponjoso; • Os mm. isquiocavernoso, bulboesponjoso e os transversos superficiais do períneo; • Ramos dos vasos e nervos pudendos; • Na mulher, é atravessada pela uretra e pela vagina, e contém o clitóris. Corpo do períneo • Ponto médio da linha que une os túberes isquiáticos; • Massa irregular, com tamanho e consistência variáveis, e que contém fibras colágenas e elásticas, músculos esquelético e liso; • O corpo do períneo situa-se profundamente à pele, com relativamente pouco tecido subcutâneo sobrejacente, posteriormente ao vestíbulo da vagina e anteriormente ao ânus e canal anal. • Local de convergência e entrelaçamento de fibras de vários músculos, inclusive: ▪ M. bulboesponjoso; ▪ M. esfíncter externo dos ânus; ▪ M. transversos superficial e profundo do períneo; ▪ Alças lisas e voluntarias dos músculos; ▪ Esfíncter externo da uretra e levantadores do ânus e túnicas musculares do reto. Loja perineal subcutânea • Entre a fáscia perineal profunda e a fáscia perineal superficial; • Essas duas camadas estão separadas apenas por um tecido conjuntivo subcutâneo delgado. Mm do trígono urogenital x Lojas • Espaço perineal profundo ➔ Músculos transversos profundos do períneo ➔ Mecanismo do esfíncter uretra ➔ Musculo compressor da uretra ➔ Esfíncter uretrovaginal • Espaço perineal superficial ➔ Corpo perineal ➔ Músculos transversos superficiais do períneo ➔ Músculo bulboesponjoso ➔ Músculo isquiocavernoso Músculos do Trígono Urogenital • Superficial ➔ M. transverso superficial do períneo ➔ M. bulboesponjoso ➔ M. isquiocavernoso • Profundo ➔ Mm. transversos profundos do períneo ➔ M. esfíncter uretral Mecanismo do esfíncter uretral • Musculaturas estriada e lisa intrínsecas da uretra + m. puboperineal (pubouretral) componente do m. levantador do ânus; • Circunda os terços médio e inferior da uretra feminina no ponto de concentração máxima desses músculos; • Comprime a uretra, particularmente quando a bexiga contém liquido; Gustavo Vilasboa – MED UPE ST • Sua localização ao redor da região de mais alta pressão de fechamento uretral sugere que ele desempenhe um importante papel na continência urinária. Músculo compressor da uretra • Origina-se a partir dos ramos isquiopúbicos de cada lado por um pequeno tendão; • As fibras passam anteriormente para encontrar seus pares contralaterais em uma faixa achatada que se localiza anteriormente à uretra, abaixo do esfíncter da uretra; • Um número variável de fibras da mesma origem se espalha medialmente para alcançar as paredes inferiores da vagina. Esfíncter uretrovaginal • Origina-se a partir do corpo perineal • As fibras seguem para a frente a cada lado da vagina e da uretra, até encontrar seus pares contralaterais em uma faixa achatada, anteriormente à uretra, e abaixo do músculo compressor da uretra. • Produz o alongamento, como também compressão da uretra e ajuda na continência urinaria em mulheres. Trígono anal • Contém o canal anal e seus esfíncteres, fossa isquioanal com seus nervos e vasos contidos • É revestido pelas fáscias superficial e profunda Fáscias do trígono anal • Fáscia superficial ➔ A fáscia superficial da região é delgada e é contínua com a fáscia superficial/subcutânea da pele do períneo, coxas e nádegas • Fáscia profunda ➔ A fáscia profunda reveste a superfície inferior do m. levantador do ânus ➔ É continua em sua origem lateral com a fáscia por sobre o m. obturador interno. ➔ Reveste a porção profunda da fossa isquioanal e suas paredes laterais. Fossa isquioanal/isquiorretal • Região de formato aproximadamente de ferradura que preenche a maior parte do triangulo anal; • Preenchida com tecido adiposo frouxo permeado por nervos e vasos sanguíneos; • O canal anal e seus esfíncteres localizam-se no centro da ferradura; • Cada fossa isquioanal é preenchida por um corpo adiposo da fossa isquioanal; • Sustentam o canal anal, mas são facilmente deslocados para permitir a descida e a expansão do canal anal durante a passagem das fezes; • São atravessados por faixas fibrosas e resistentes, e também por várias estruturas neurovasculares; • Veias e nervos anais inferiores/retais e dois outros nervos cutâneos, o ramo perfurante de S2 e S3 e o ramo perineal de S4. Limites da fossa isquioanal • Limite medial profundo: fáscia profunda sobre o m. levantador do ânus • Limite externo anterolateral: Fáscia profunda sobre o m. obturador interno profundamente e pelo periósteo das tuberosidades isquiáticas • Limite externo posterolateral: Borda inferior do m. gluteomaximo e pelo ligamento sacrotuberal • Limite superficial anterior: Face posterior dos músculos perineais transversos e pela loja perineal profunda. Músculos do trígono anal • Corrugador da pele do ânus – provoca rugas na pele ao redor da margem do ânus • Esfíncter anal externo o Voluntário; o Forma uma faixa larga de cada lado dos dois terços inferiores do canal anal Gustavo Vilasboa – MED UPE ST o Está fixado anteriormente ao corpo do períneo e posteriormente ao cóccix por meio do corpo anococcígeo; o Funde-se superiormente ao m. puborretal; o Pode ocluir a abertura anal nos esforços expiratórios não relacionados com a defecação; o Trabalha com o m. bulboesponjoso para suportar e fixar o corpo perineal. • Esfíncter anal interno o Involuntário; o Circunda os doisterços superiores do canal anal; o Na maior parte do tempo há contração tônica para evitar perda de liquido ou flatos; o Relaxa (é inibido) temporariamente em resposta à distensão da ampola retal por fezes ou gases; o Isso exige a contração voluntária dos mm. puborretal e esfíncter anal externo para que não haja defecação nem flatulência; o Ajuda o esfíncter anal externo a ocluir a abertura anal e auxilia na expulsão das fezes. • Ligamento anococcígeo – estrutura musculotendinosa em camadas que segue entre a porção média do m. esfíncter anal externo e o cóccix
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