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1 Literatura africana em lçinguas africanas

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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distancia
Resolução de Exercícios
Nelson Francisco Munepa, Código 708194916
 
	Curso: Português 
Disciplina: Literatura em Linguas Africana
Ano de Frequência: 3ºAno 
Turma : C
Grupo : II
Docente: Alberto Ireneu António
Nampula, Julho, 2021
	Folha de Feedback
	Categorias
	Indicadores
	Padrões
	Classificação
	
	
	
	Pontuação máxima
	Nota do tutor
	Subtotal
	Estrutura
	Aspectos organizacionais
	1. Índice
	0.5
	
	
	
	
	1. Introdução
	0.5
	
	
	
	
	1. Discussão
	0.5
	
	
	
	
	1. Conclusão
	0.5
	
	
	
	
	1. Bibliografia
	0.5
 
	
	
	Conteúdo
	Introdução
	1. Contextualização (Indicação clara do problema)
	2.0
	
	
	
	
	1. Descrição dos objectivos
	1.0
	
	
	
	
	1. Metodologia adequada ao objecto do trabalho
	2.0
	
	
	
	Análise e discussão
	1. Articulação e domínio do discurso académico (expressão escrita cuidada, coerência / coesão textual)
	3.0
	
	
	
	
	1. Revisão bibliográfica nacional e internacionais relevantes na área de estudo
	2.0
	
	
	
	
	1. Exploração dos dados
	2.5
	
	
	
	Conclusão
	1. Contributos teóricos práticos
	2.0
	
	
	Aspectos gerais
	Formatação 
	1. Paginação, tipo e tamanho de letra, paragrafa, espaçamento entre linhas
	1.0
	
	
	Referências Bibliográficas
	Normas APA 6ª edição em citações e bibliografia
	1. Rigor e coerência das citações/referências bibliográficas
	2.0
	
	
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo Tutor 
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Índice
Introdução	5
Objectivos do trabalho	5
Geral	5
Específicos	5
Conclusão	11
Referencias Bibliográficas	12
Introdução 
O aparecimento das literaturas de língua portuguesa na África resultou, por um lado, de um longo processo histórico de quase quinhentos anos de assimilação de parte a parte e, por outro, de um processo de conscientização que se iniciou nos anos 40 e 50 do século XIX, relacionado com o grau de desenvolvimento cultural nas ex-colônias e com o surgimento de um jornalismo por vezes ativo e polêmico que, destoando do cenário geral, se pautava numa crítica severa à máquina colonial. Parte das manifestações literárias desse período pode ser rastreada em algumas publicações, como nos volumes do Almanach de lembranças e nos vários números do Almanach de lembranças luso-brasileiro, livrinhos “cheios de informações úteis” que continham, também, “bons versos e prosas, firmados por autores conceituados” (Moser, 1993, p. 17).
Em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, o escritor africano vivia, até a data da independência, no meio de duas realidades às quais não podia ficar alheio: a sociedade colonial e a sociedade africana. A escrita literária expressava a tensão existente entre esses dois mundos e revelava que o escritor, porque iria sempre utiliza.
Segundo Manuel Ferreira (1989b), o entendimento da literatura africana passa pela compreensão da perspectiva dinâmica que orienta a produção literária, que faz com que esses momentos não sejam rígidos nem inflexíveis e permite que um escritor, muitas vezes, atravesse dois ou três deles: no espaço ontológico e de criatividade poética do escritor movem-se valores do colonizador que são dados adquiridos, funcionam valores culturais de origem e há sempre a consciência de valores que se perderam e que é necessário ressuscitar.
Objectivos do trabalho
Geral 
· Resolver exercícios para fins avaliativos para fins avaliativos na cadeira de Literaturas africanas em Língua Portuguesa I.
Específicos 
· Reflectir as contingências e coligação temporais surgiram as gerações da Claridade da certeza a, do suplemento Cultural;
· Caracterizar o sujeito poéticos proposto pelo Homens do suplemento Cultural;
· Falar da simbologia da antologia eco do Pranto
Resoluções 
1. Sob o ponto de vista sociocultural, literário e politico a revista claridade, certeza, suplemento cultural do selo e da nova geração do antes e do pôs – independência foram revelados algumas mudanças em Cabo – vendeana .
2. O sujeito poético proposto pelos homens do suplemento cultural é caracterizada por uma postura de combate, de revolta e de alerta, abrindo caminho a mais pura vontade de independência.
3. Algumas características da produção literária da geração do suplemento cultural:
O povo das ilhas quer em poema diferente para o povo das ilhas:
Um poema com seiva nascendo no coração da origem.
Um poema com batuque e tchabeta e badias de santa catarina.
O poema com saracoteio danças e gargalhadas de marfim.
O povo das ilhas quer um poema diferente para o povo das ilhas:
Um poema sem homens que percam a graça do mar.
E a fantasia dos pontos cardeais.
4. As tendências sugeridas no periodo pos-independencia em cabo verde destacam-se variam tendências literárias, uma tendência militante, de poesia empenhada, em que se associam os temas políticos e o uso nobilitante da língua Cabo Verdiana.
5. Contributo de fortes corsino na literatura de cabo verde consolida-se com a reunião dos seus três livros de poesia na obra intitulada a cabeça calva de Deus, os fois primeiros livro pão e fonema e arvore e tambor (1986), somam-se ao terceiro, pedras de sol e substancias, publicado com a obra poética.
6. Simbologia da obra pão e fonema.
Os símbolos que dão a obra dramatizam todo um ciclo de luta pela sobrevivência de resistência a colonização portuguesa e de afirmação dos valores do homem da terra, o pão é o resultado de um processo de semeatura de terra e consequentemente da vida.
7. Discurso delineado por Marcelo Viega:
É de manter uma linha de continuidade em que a temática do fundo é a luta contra o colonialismo, a exploração dos negros nas plantações, a consciência da diferença que provoca, e a alienação.
8. Marcelo da Viega é o mais multifacetado escritor São – Tomense porque alternando o português aprofunda também a pratica literária nessa língua culminando na antologia bilingue de poetas.
9. O autor do texto é o Francisco José Tenreiro.
10. A linha de orientação temática do poema está em versos e estrofes.
11. Tem em comum a actualização de um registo vivencial, o registo de uma fragmentária evocação da infância e, por vezes de uma experiencia intimista, dai que esse resgate da matriz Africana se faça pela evocação da mulher e da terra-mãe.
12. Comente: dizer que estas origens se aproximadas de Angola e Moçambique são dar a impressão de que um caso isolado pode constituir o inicia de uma literatura.
A existência de um sistema literário pressupõe uma tradição.
13. É preciso recuar a 1ª s manifestações literárias na Guine -Bissau, elas datam de década de 30 e com uma pujança singular é a literatura colonial única manifestação sistemática com uma convergência temática no âmbito literário no período colonial.
14. Linha temática de produção literária apresentada por Vasco Cabral nesta fase foi de metropolitano Cabo verdiano.
15. A literatura Guinese é vista como uma literatura escassa e de surgimento tardio, mas não – se pode, de nenhum modo considerar a Guine como espaço de literatura inexistenteporque em 1963 é um ano significativo na literatura Guinense, foi o ano de publicação de poetas e contistas Africanas.
16. Análise contrastiva da literatura colonial e da nacional e os respectivos colaboradores:
O papel demiúrgico de um sistema nacional das poesias foi os seguintes colaboradores: Amílcar Cabral, António Batica Ferreira, Vasco Cabral, Helder Proença.
Na literatura colonial foram: Fernanda de Castro e Fausto Duarte.
17. Simbologia da ontologia eco do pranto:
O eco do pranto, colectânea concebida sob a égide da UNICEF, em saudação a cimeira mundial da criança em 1990, compilação que teve tema a criança, outros temas passaram a inspirar a criança literária yais como o amor.
18.  A partir da década de 1990 (eco do pranto - resumo)
Uma poesia mais intimista.  
O desencantamento dos sonhos do pós-independência imediato fez com que a euforia revolucionária desse lugar a uma poesia que se tornou mais pessoal, mais intimista, com a deslocação dos temas Povo – Nação para o Indivíduo. Outros temas passaram a inspirar a criação literária, tais como o amor. De entre os seus autores citemos: Helder Proença, Tony Tcheca, Félix Sigá, Carlos Vieira, Odete Semedo.
 
« Quisera
nesta vida
… afagar teus cabelos
 sugar o doce dos teus olhos
 transportar em arco-íris
 o néctar da tua boca
 e juntos caminharmos
 ante a ânsia e o sonho … »[ix]
 
« A vida
 nasce de gotas de Amor
-      a morte
 acontece no tempo
 entre mim e a vida
 paira um vácuo
-     com sorriso
  aguardo o destino
Odete Semedo, que utiliza tanto o português como o crioulo, reivindica pertencer a duas culturas:
« Em que língua escrever
 as declarações de amor ?
 em que língua contar as histórias que ouvi contar ? 
…  Falarei em crioulo ?
 Falarei em crioulo !
 mas que sinais deixar aos netos deste século ?
 ou terei que falar nesta língua lusa
 e eu sem arte nem musa
 mas assim terei palavras para deixar
Finalmente a prosa!
Foi apenas em 1993 que a Prosa aparece na literatura contemporânea Guineens – Bissau 
Em 1994, surge o primeiro romance de Abdulai Silá, « Eterna Paixão
Em 1997, Carlos Lopes, autor de numerosas obras de caracter histórico, sociológico e político, inaugura a sua incursão na literatura nacional com a publicação  de “Corte Geral”.
Um outro escritor se impõe em 1998 na cena literária : Filinto Barros, com o seu primeiro romance “Kikia Matcho », que mergulha o leitor no mundo mágico e místico africano, abordando a vida decadente da capital nos anos 1990 e o sonho falhado que representa a emigração.
Em 1999, Filomena Embaló publicou também o seu primeiro romance, “Tiara”, que levanta o véu do delicado tema da integração familiar e social no seio da própria sociedade africana.
Carlos Edmilson Vieira, em 2000, editou « Contos de N’Nori », uma recolha de contos que evocam lendas e costumes populares, recordações de brincadeiras da juventude e as vicissitudes sociais e políticas da sociedade guineense.
19. As temáticas presentes na poesia de Helder proença:
As trincheiras também cantam, amor;
· Entre mim e o canto, a poesia.
· Vem, pratica, nesta proposta do amanhecer.
· Juramento.
20. Ideologia da ontologia mantenha para quem luta! A ontologia é uma das figuras da nova literatura Guinense escrito tanto em português como em crioulo; E ideologia alguns poemas já havia sido publicados, a sua poesia já evidencia de maneira sugestiva, o labor consciente que se manifesta nos níveis formalizantes de mensagens literários.
21. a) O poema sobre ao seu lirismo de Hélder Proença refira-se quando te propus um amanhecer diferente, amor a eternidade voraz das nossas dores era igual a Deus pai todo-poderoso criador dos céus e da terra.
22. A repetição do verso quando te propus danos a informação que é um dos temas do poema lírico de Hélder Proença.
b) A autora do hino nacional de S. Tomé e Príncipe. Marcas de nacionalismo na poesia de Alda Espírito Santo. É Nosso o Solo Sagrado da Terra - Poesia de Protesto e Luta, Ulmeiro.
 23. O expoente da poesia São Tomense, e da poesia africana, a cor da pele é negra.
 24. AS novas vozes dos intelectuais negro reclamavam os direitos e proclamarem a identidade dos povos africanos, também o tenreiro viveu para exaltar a cultura da sua terra natal, se bem que renegando certos valores adquiridos com a colonização, por isso, mais do que o poeta da negritude assume uma postura de defesa de todas as minoria étnicas.
25. A Guine - Bissau é o pais onde mais tardiamente a literatura se desenvolveu devido ao atraso do aparecimento de condições sócio – culturais propicias ao surgimento de vocações literárias, esse atraso deveu-se sobretudo ao facto da Guine ser uma colónia de exploração e não de povoamento, tendo estado por um longo período sob a tutela do governo geral da colónia de Cabo Verde.
Conclusão 
Em raras excepções, como nas composições de P. Cardoso, ao traduzir, do crioulo, quadras populares do Fogo, encontrava-se algo do que, mais tarde, se tornaria realidade nos poetas da nova geração: uma comunhão íntima entre o poeta e o seu mundo.
A literatura de São Tomé e Príncipe é ainda pouco representativa no contexto das literaturas africanas de língua portuguesa. No entanto, São Tomé e Príncipe tem sua presença assegurada na história da literatura africana com escritores como Francisco da Costa Alegre e Francisco José Tenreiro.
Os livros de Soromenho são importantes pela descrição de aspectos da vida angolana, regulada, na época de sua produção, pela presença da administração colonial e pelos códigos com que a Metrópole pensava eternizar o colonialismo na África. 
A abundância de imagens e os artifícios de linguagem que buscam alcançar o que se produz para além do poema dizem muito do trabalho do poeta com a materialidade da palavra, com a produção de arranjos verbais que fazem a escrita repercutir o som e o gesto que ela mesma silencia.
Entre 1959 e 1975 o jornal Voz de Moçambique foi o veículo mais importante para a publicação de textos literários, em vários dos quais se percebem tendências que revelam o contacto dos escritores com a Europa e o Brasil. Cecília Meireles, Adalgisa Nery, Érico Veríssimo, Jorge Amado, Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Castro Alves figuravam entre os escritores brasileiros que mais circulavam no meio literária.
Referencias Bibliográficas 
1. Covane. Literaturas Africanas em Língua Portuguesa I: Manual de Licenciatura em Ensino de Português. UCM, Beira.
2. Ferreira, Manuel, (1986) Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Biblioteca Breve; Instituto de Cultura e Língua Portuguesa.
3. Laranjeira, Pires.(1992) De letra em riste: identidade, autonomia e outras questões nasliteraturas de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Porto:Afrontamento,
4. Moser, Gerald M. (1993). Almanach de lembranças (1854 – 1932). Linda-a-Velha: ALAC, 
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