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REDAÇÕES MODELO ANALISADAS NA JORNADA TOP30
01. Os desafios do combate à obesidade infantil no Brasil 
02. A importância da prevenção ao suicídio no Brasil
03. A importância da redução do consumo de plástico pelo brasileiro
04. Como combater os crimes de pedofilia no Brasil?
05. A importância da leitura na infância 
06. Os desafios do combate ao tabagismo entre os brasileiros
07. Os desafios do ensino a distância no Brasil
08. A contribuição da música para o aprendizado dos estudantes brasileiros
09. Os obstáculos da inclusão do autista no Brasil
10. O problema do consumo excessivo de açúcar pelo brasileiro 
11. A importância das campanhas de vacinação no Brasil
12. O problema da alienação parental no Brasil
13. O poder de transformação social do esporte no Brasil
14. Caminhos para combater a depressão entre os brasileiros
15. HIV: um desafio para a saúde pública e para a sociedade
16. Os obstáculos para a democratização do saneamento básico no Brasil
17. Desafios da adoção no Brasil
18. Os obstáculos para a doação de sangue no Brasil
19. O papel da família na educação de crianças e de adolescentes no Brasil
20. A importância do trabalho voluntário em momentos de crise
21. O problema da ansiedade entre os jovens
22 Alternativas para combater a pirataria entre os brasileiros
23. O advento das informações falsas no Brasil contemporâneo
24. Os desafios da gestão do lixo no Brasil
25. Os desafios dos brasileiros na luta contra o câncer
26. O problema da cultura de transgressão às leis no Brasil
27. O problema do esgotamento profissional em questão no Brasil
28. As dificuldades de inclusão do idoso no mercado de trabalho 
29. Os desafios para os profissionais das futuras gerações no Brasil
30. A importância da prática de atividades físicas para a saúde do brasileiro
31. Os desafios do deslocamento nas cidades em questão no Brasil
32. Por que o preconceito linguístico é um paradoxo no Brasil?
33. A perpetuação da cultura do "bullying" nas escolas brasileiras
 
TEMA - A importância do combate aos maus-tratos aos animais 
 
A Declaração Universal dos Direitos dos Animais – promulgada em 
1978 pela ONU — assegura às espécies domésticas e silvestres o tratamento com 
dignidade e respeito. Entretanto, os frequentes casos de exploração impedem 
que lhes sejam assegurados esses direitos na prática. Com efeito, não é razoável 
que, mesmo a sociedade civil brasileira persista em negar direitos civis aos 
animais. 
Diante desse cenário, os maus tratos vão de encontro à legislação 
nacional e internacional. A esse respeito, em 1961, o então presidente Jânio 
Quadros promulgou a lei que proíbe expressamente o desenvolvimento de 
competições baseadas na mutilação e na morte de galos, cachorros, pássaros — 
conhecidas como rinhas. Entretanto, mesmo após a vigência da lei de Jânio, 
ainda existem no país locais que utilizam animais para a diversão humana e os 
submetem a condições degradantes, o que deve ser desconstruído sob pena de 
prejuízos para a sociedade e a biodiversidade. 
Ademais, o desrespeito aos animais pode colocar em risco o 
equilíbrio ambiental. Nesse contexto, a Arara Azul — conhecida espécie em 
extinção — alimenta-se das sementes da árvore Manduvi e faz seus ninhos na 
cavidade do tronco dessa planta, cuja existência é importante à biodiversidade 
do Pantanal. Ocorre que a retirada da Arara Azul do habitat natural coloca em 
risco a perpetuação da própria ave, bem como interfere na dispersão das 
sementes da Manduvi, o que é capaz de modificar negativamente a dinâmica das 
espécies. Todavia, enquanto a exploração a animais se mantiver, o Brasil estará 
impossibilitado de experimentar um dos direitos mais importantes assegurados 
pelo artigo 225 da Carta Magna: o equilíbrio ambiental. 
Portanto, para que o respeito aos animais seja, de fato, assegurado na 
prática, a ONG WWF-Brasil, por meio de campanhas na mídia televisiva e na 
internet, deve veicular breves documentários capazes de mostrar aos indivíduos 
os prejuízos advindos da exploração às espécies silvestres, bem como repudiar 
os maus tratos aos animais domésticos, com a finalidade de orientar a sociedade 
civil a colocar em prática os direitos propostos pela ONU. Essa iniciativa da WWF-
Brasil é importante, porque problematizaria a função de entretenimento dos 
animais, aumentaria sua valorização e colaboraria para que o respeito às espécies 
deixasse de ser, no Brasil, um direito fragilizado. 
 
Professor Vinícius Oliveira 
 
TEMA – Crianças em situação de rua: como combater esse problema no Brasil? 
 
O poema “O Bicho”, de Manuel Bandeira, narra uma cena ao mesmo tempo 
cruel e comum: pessoas que vivem nas ruas e reviram o lixo para sobreviver. 
Entretanto, episódios como esse se tornam ainda mais dramáticos quando são 
crianças as protagonistas dessa situação de rua, o que torna urgente que se garanta 
a dignidade humana e que se combata o individualismo. 
Diante desse cenário, a ONU promulgou em 1948 a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos, segundo a qual todos os indivíduos fazem jus a condições de 
humanidade. Todavia, a falta de moradia, de vestuário e de higiene, bem como a 
carência de serviços básicos subtrai da infância a dignidade garantida pelas Nações 
Unidas. Nesse viés, meninos e meninas que vivem em logradouros públicos são 
marginalizados, o que colabora para a sua progressiva vulnerabilidade, ao contrário 
do que prevê a legislação internacional. Dessa forma, é incoerente que, mesmo no 
século XXI, as crianças sejam obrigadas a fazer das ruas o seu lar. 
Ademais, a omissão da sociedade dá lugar a narrativas análogas ao poema 
modernista. Nesse viés, Simone de Beauvoir — expoente filósofa francesa — 
desenvolveu o conceito conhecido como invisibilidade social, que consiste na 
estratégia racional de ignorar grupos em vulnerabilidade. Ocorre que o egoísmo 
denunciado por Beauvoir aprofunda desigualdades sociais e é ainda mais cruel para 
este grupo: as crianças em situação de rua, que, embora sejam obrigadas a trabalhar, 
são incapazes de prover o próprio sustento. Assim, invisibilidade é sinônimo de 
agressão e violenta diariamente meninos e meninas que foram impedidos de ter um 
lar. 
A moradia deve ser, portanto, uma garantia da infância, tal como defendem as 
Nações Unidas. Nesse sentido, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos 
deve combater a vulnerabilidade infantil, por meio da confecção de um cadastro de 
crianças em situação de rua e da oferta de casas-lares disponíveis para receber 
meninos e meninas, com abrangência nacional e divulgação pela grande mídia. Essa 
iniciativa teria a finalidade de garantir dignidade humana às crianças e dar 
publicidade à carência sofrida por elas, de sorte que os indivíduos sejam 
sensibilizados, deixem de ser omissos e, enfim, contribuam para que as crianças 
deixem de protagonizar “O Bicho”, de Manuel Bandeira. 
Professor Vinícius Oliveira 
 
 
 
 
TEMA – Efeitos sociais da gravidez na adolescência em questão no Brasil 
 
A Organização das Nações Unidas estabeleceu a data 26 de setembro 
para ser o Dia Mundial de Combate à Gravidez na Adolescência e lançou 
campanhas a serem aplicadas pelos países membros. Todavia, o Brasil não 
possui estratégias para desestimular a gestação precoce, que representa 
grave problema. Assim, os efeitos sociais dessa realidade têm como 
consequência a evasão escolar e deixam claro o despreparo da sociedade 
verde-amarela. 
À vista desse problema, o abandonoà escola para cuidar da gestação 
precoce é um dos principais efeitos sociais sofridos pelas meninas. Nesse 
sentido, Paulo Freire — expoente cientista da educação — desenvolveu a obra 
“Pedagogia do Oprimido”, segundo a qual a escola é capaz de mudar a 
realidade das pessoas e ampliar seus horizontes. Ora, as adolescentes que 
engravidam e largam as salas de aulas estão impedidas de experimentar a 
liberdade descrita por Freire e estarão fadadas a serem oprimidas pela 
sociedade com baixos salários e com a dependência do marido, tal como é 
denunciado no livro “Pedagogia do Oprimido”. 
Inclusive, os altos índices de gravidez na adolescência equiparam o 
Brasil a nações onde a exploração sexual é a regra. A esse respeito, a OMS fez 
um levantamento dos níveis de gestação precoce e chegou à conclusão de 
que o Afeganistão — local em que o casamento e o abuso infantil acontecem 
livremente — possui 90 meninas grávidas a cada 1000. O Brasil, por sua vez, 
aproxima-se do país islâmico segundo a Organização Mundial da Saúde, com 
72 meninas gestantes, o que significa que a nação brasileira ainda vive em 
grave retrocesso e está distante de ser considerada uma sociedade evoluída. 
Há de se minimizar, portanto, os casos de gravidez precoce no Brasil. 
Nesse viés, as escolas devem orientar meninos e meninas de 10 a 19 anos 
acerca do momento adequado para o início da vida sexual, com foco no uso 
de preservativos. Essa iniciativa poderia se chamar “Momento certo” e 
aconteceria por meio de projetos pedagógicos, como aulas e palestras, a fim 
de evitar os efeitos sociais negativos, como a evasão escolar. A partir dessas 
ações, o Brasil deixará de estar próximo de nações com alto índice de gestação 
precoce, e haverá redução dos níveis de gravidez em momento errado. 
Professor Vinícius Oliveira 
 
 
 
 
TEMA - O cidadão brasileiro valoriza a manutenção da saúde coletiva? 
 
Em 1988, representantes do povo, reunidos em Assembleia 
Constituinte estabeleceram o bem-estar e a vida saudável fundamentos 
básicos e indispensáveis à dignidade humana. Todavia, substancial 
parcela dos brasileiros se mostra incapaz de valorizar a saúde coletiva, 
que seria fundamental para a manutenção do direito constitucional. 
Com efeito, a solução do problema pressupõe que se respeitem as 
campanhas de prevenção de doenças e que se fomente a cultura de 
autocuidado. 
Nesse sentido, a falta de adesão aos métodos de prevenção de 
doenças inviabiliza a busca pela qualidade de vida. Nesse viés, a Revolta 
da Vacina no começo do século XX representou a resistência da 
sociedade da época às campanhas. Anos depois, nós reproduzimos o 
mesmo comportamento retrógrado e colocamos a nossa própria 
integridade em risco. Assim, é incoerente que, mesmo após décadas de 
evolução científica, ainda sejam comuns o comportamento 
antivacinação. 
Ademais, a falta de cultura de autocuidado dificulta a 
manutenção da saúde coletiva. Sobre isso, o conceito de "self-care", 
vinculado inicialmente aos cuidados femininos, diz respeito à nossa 
capacidade de perceber a necessidade de cuidados médicos 
constantes. Ocorre que a nossa sociedade não tem, em regra, acesso a 
médicos, a enfermeiros e a hospitais. Desse modo, não há como exigir 
do brasileiro o costume da valorização da saúde coletiva se o contato 
com os profissionais qualificados está restrito a quem pode pagar por 
eles. Desse modo, enquanto a elitização se mantiver, os cidadãos serão 
obrigados a conviver com este grave problema: a falta de cuidados com 
a saúde. 
Para que o direito ao bem-estar e à saúde seja, portanto, 
realidade no país, o Ministério da Saúde deve, com eficácia, difundir 
informações e sensibilizar a população, por meio de uma campanha na 
mídia que alerte sobre os riscos da postura antivacinação e da falta de 
autocuidado. Essa iniciativa poderia se chamar “Cuidar é o melhor 
remédio”, seria composta de ações comunitárias, como eventos lúdicos 
nas praças e locais públicos, e teria dupla finalidade: alertaria a 
sociedade sobre a importância das vacinas e levaria o brasileiro a 
valorizar, de fato, a saúde coletiva. 
Professor Vinícius Oliveira 
 
 
TEMA – O drama do desaparecimento de crianças no Brasil 
 
A produção infantil “Procurando Nemo”, embora seja uma animação 
lúdica, ilustra um sério problema presente entre os indivíduos fora da ficção: 
o desaparecimento de pessoas. Com efeito, a situação se torna ainda mais 
cruel quando as crianças protagonizam a triste história de Nemo. Nesse viés, 
para que os sumiços não sejam uma regra, há de se desconstruir a omissão 
estatal, bem como a indiferença da sociedade. 
Nesse sentido, o enfrentamento do problema pelas autoridades 
carece de agilidade. A esse respeito, os EUA instituíram uma ferramenta 
chamada de Alerta Amber, capaz de disparar mensagens simultâneas em 
todos os veículos midiáticos e de radiodifusão, o que potencializa as chances 
de encontrar crianças sequestradas. Entretanto, o Brasil não possui 
estratégias de combate imediato, ao contrário do que ocorre nos Estados 
Unidos. Inclusive, até 2019, não havia sequer um cadastro que unificasse os 
casos de desaparecimento infantil, o que evidencia o despreparo da polícia. 
Assim, enquanto a omissão do Estado for a regra, pais e mães continuarão 
órfãos dos próprios filhos. 
Ademais, há quem se emocione com o sumiço de Nemo, mas seja 
indiferente aos casos reais de crianças desaparecidas. Nesse sentido, o 
UNICEF — órgão da ONU especializado em infância — defende que os 
principais motivos para o rapto são o tráfico internacional de órgãos, a 
exploração sexual e os trabalhos forçados. Ocorre que esse problema 
denunciado pelas Nações Unidas não tem sido capaz de sensibilizar a 
população brasileira, de sorte que ainda persiste a falta de empatia com 
aqueles que tiveram seus filhos sequestrados. Nessa perspectiva, não há 
como construir uma sociedade livre, justa e solidária sem o enfrentamento 
coletivo ao desaparecimento de crianças. 
O Brasil precisa, portanto, solucionar a cruel realidade de meninos e 
meninas que são diariamente subtraídos de suas famílias. Para isso, a Polícia 
Federal deve destinar tratamento mais célere aos casos, por meio de 
estratégias eficazes de enfrentamento, como a criação de delegacias 
especializadas e de um alarme que denuncie, em tempo real, o 
desaparecimento de crianças. Essa iniciativa teria a finalidade de agilizar a 
busca dentro das primeiras horas, bem como dar visibilidade nacional aos 
casos, de sorte que a indiferença da sociedade seja convertida em auxílio 
comunitário. Assim, a partir da mobilização social, meninos e meninas 
deixarão, em breve, de ser protagonistas da angústia de Nemo. 
Professor Vinícius Oliveira 
 
TEMA – O problema da cultura do cancelamento e da hostilidade nas redes sociais 
 
 Em 2006, o mundo presenciava o surgimento do “Twitter”, um 
microblog on-line, cujo objetivo era disseminar a maior quantidade de 
informações de forma rápida a fim de potencializar a interação social. 
Entretanto, a mídia social norte-americana possibilitou a ocorrência de um dos 
mais sérios fenômenos da contemporaneidade: a cultura do cancelamento, que 
representa grave problema, seja por fragilizar a dignidade humana das vítimas, 
seja por evidenciar a maldade humana. 
Diante desse cenário, a “hashtag” “MeToo” foi criada para denunciar 
crimes de assédio e de exploração sexual, mas foi subvertida, já que os usuários 
da rede passaram a criticar outros usuários cujas opiniões divergiam das suas. 
Com efeito, a cultura do cancelamento é, hoje, um novo nome para um velho 
problema: o discurso de ódio, que condena aqueles com posicionamentos 
diferentes e fragiliza o direito à liberdade de expressão. Inclusive, os agentes do 
discurso ofensivo se apoiam na aparente impunidade das redes sociais para 
tecer os mais cruéis comentários, o que prejudica a dignidade humana e vai de 
encontro ao Estado Democrático de Direito. 
Inclusive, George Orwell desenvolveu a obra “1984”e ilustrou uma 
sociedade hostil que, a cada dia, dedicava dois minutos diante da teletela para 
xingar e agredir verbalmente os inimigos do Partido — movimento chamado de 
“Dois minutos de ódio”. Fora da ficção, os usuários da rede reproduzem esse 
mesmo comportamento do livro “1984” e se colocam diariamente diante das 
telas dos “smartphones” para hostilizar outros indivíduos. Ocorre que, em vez 
de criticar por apenas dois minutos, como narrou Orwell, as agressões ocorrem 
por horas, por dias ou, até mesmo, por semanas. Assim, a cultura do 
cancelamento evidencia uma das mais graves mazelas sociais: a maldade 
humana. 
As redes sociais precisam, portanto, valorizar a interação humana e não 
o oposto. Nesse sentido, as escolas, cuja função é promover a cidadania, deve 
contribuir para desestimular a agressão na internet, por meio de um projeto 
pedagógico composto por palestras e oficinas, que receberiam o nome de 
“Cancelamento mata”. Essa iniciativa teria a finalidade de mostrar os prejuízos à 
dignidade humana e combater a maldade entre indivíduos de todas as faixas 
etárias, de sorte que seja possível viver, em breve, em uma sociedade solidária, 
justa e livre de qualquer cultura de hostilidade. 
 Professor Vinícius Oliveira 
 
 
 
 
TEMA – O problema da superexposição nas redes sociais 
 
Fundado em 2010, o Instagram tornou-se uma das maiores mídias de 
compartilhamento de fotos e de vídeos do mundo. Embora tenha sido 
criado para o entretenimento, a rede social de Zuckerberg potencializou um 
grave problema comum no Brasil: a superexposição, motivada pela busca 
excessiva por prestígio na internet e que torna possíveis os crimes 
cibernéticos. 
Diante desse cenário, a constante busca por prestígio nas mídias 
sociais favorece a superexposição. A esse respeito, o filósofo francês Guy 
Debord, em sua obra "Sociedade do Espetáculo", defende que as relações 
sociais são medidas por imagens que podem oferecer falsa perfeição. 
Nesse sentido, as fotos postadas nas redes sociais, em regra de forma 
excessiva, confirmam o fenômeno denunciado por Debord e colaboram 
para construir a necessidade de status. Ocorre que a superexposição pode 
causar baixa autoestima e depressão naqueles que não alcançam a 
perfeição imposta no ciberespaço. 
Nesse sentido, a exposição excessiva favorece a ocorrência de 
crimes. A esse respeito, o ex-presidente Getúlio Vargas saiu da vida para a 
história com a criação do Código Penal brasileiro, que décadas depois 
passou a tratar dos cibercrimes. Entretanto, embora haja punição para 
aqueles que cometem delitos na web, o Código Penal ainda é incapaz de 
coibir a ação de criminosos que se aproveitam das localizações e das fotos 
postadas em tempo real nas redes. Inclusive, os delitos podem extrapolar o 
universo digital e se manifestar de forma presencial, tal como os sequestros, 
que poderiam ser evitados a partir do uso responsável das mídias. 
Os excessos nas redes sociais devem, portanto, ser desconstruído 
entre os brasileiros. Para isso, os indivíduos devem evitar a ultraexposição, 
evitando nutrir a cultura de prestígio imposta nas mídias, e, principalmente, 
não veiculando fotos íntimas e localizações, a fim de evitar problemas 
comuns na contemporaneidade, como a baixa autoestima e os crimes 
cibernéticos. Assim, a nação verde-amarela deixará de ser, enfim, uma 
sociedade de espetáculo. 
 
Professor Vinícius Oliveira 
 
TEMA – O problema da violência contra os idosos no Brasil 
 
Em 1909, Filippo Tommaso Marinetti — fundador da vanguarda 
futurista –— divulgou o “Manifesto Futurista”: documento cujo conteúdo 
estabelecia a destruição da memória passada e defendia não haver qualquer 
beleza na velhice. Com efeito, a ideologia de Marinetti manifesta-se no 
imaginário daqueles que praticam com violência contra os idosos, o que 
representa grave problema social. Assim, para que a agressão dê lugar ao 
respeito, há de se descontruir a indiferença da sociedade e a omissão do 
Estado. 
Diante desse cenário, a violência simbólica, embora não seja evidente, 
afeta a dignidade humana da população senil. A esse respeito, na obra “A 
Velhice”, Simone de Beauvoir — expoente escritora do século XX — 
desenvolveu o conceito de invisibilidade social, que consiste na indiferença 
crônica sofrida pelos idosos. Nesse viés, a Terceira Idade é agredida de forma 
cruel quando não é percebida ou quando as suas necessidades não são 
tratadas com atenção, o que manifesta na prática a invisibilidade denunciada 
por Beauvoir. Desse modo, não é razoável que homens e mulheres ignorem a 
existência daqueles cuja idade depende de atenção. 
Nesse sentido, o silêncio do Estado permite a manutenção de posturas 
cruéis contra a população sênior. Sobre isso, em 2003, foi sancionado o 
Estatuto do Idoso, que prevê tratamento digno e isonômico, como a garantia 
da integridade física e a proteção à discriminação. Todavia, poucas aplicações 
práticas têm sido estendidas de fato aos lares dos brasileiros mais velhos, na 
medida em que as cidades carecem de delegacias especializadas para acolher 
denúncias de maus-tratos e de desrespeito, o que torna o Estatuto uma utopia. 
Nesse sentido, enquanto a omissão estatal se mantiver, a população senil será 
obrigada a conviver com uma das mais graves mazelas sociais: a violência. 
É incoerente, portanto, que o Estado Democrático de Direito ceda lugar 
à cruel ideologia de Marinetti. Para mitigar esse problema, o Poder Legislativo 
deve combater a invisibilidade social acerca do tratamento à Terceira Idade e 
garantir que essa parcela marginalizada receba as garantias previstas em seu 
Estatuto. Isso ocorreria por meio da criação um projeto que se chamaria “Idoso 
Visível” e que destinaria cuidados específicos, como atendimento psicológico 
e delegacias especializadas no combate à violência contra os mais velhos. Essa 
iniciativa teria a finalidade de garantir que o Brasil passe a ser, enfim, uma 
sociedade justa, solidária e livre de toda forma de agressão aos idosos. 
Professor Vinícius Oliveira 
 
 
 
TEMA – O problema do desperdício de comida entre os brasileiros 
 
Em 1988, representantes do povo, reunidos em Assembleia Constituinte 
estabeleceram a alimentação como um fundamento básico e indispensável à 
dignidade humana. Todavia, a persistência da fome no Brasil — motivada pelo 
desperdício de comida — evidencia que a sociedade torna o direito 
constitucional em uma utopia. Com efeito, há de se combater o consumo 
irresponsável pelos indivíduos, bem como a omissão do Estado. 
A respeito desse problema, a formação colonial exploratória e desigual 
do Brasil contribuiu para que o excesso de alimento à mesa estivesse relacionado 
ao sucesso, o que motiva o brasileiro a produzir mais comida do que é capaz de 
consumir. Ocorre que a cultura imprópria do desperdício representa grave 
mazela construída desde o século XVI, que poderia ser revertida em alimentação 
para os 5,2 milhões de indivíduos que passam fome, segundo o IBGE (2018). 
Nesse viés, é incoerente que o descarte de comida seja a regra em uma nação 
majoritariamente pobre. 
Ademais, o Estado se mostra omisso ao desperdício. A esse respeito, 
segundo o filósofo John Locke, os indivíduos confiam suas necessidades no 
Estado, que, em contrapartida, deve — ou deveria — garantir direitos básicos à 
população, tal como a alimentação. Todavia, o Poder Público brasileiro, que 
poderia reaproveitar a comida desperdiçada de bares e restaurantes, permanece 
inerte e incapaz de cumprir a ideologia de Locke e oferecer o mínimo para 
indivíduos marginalizados: as refeições básicas, indispensáveis para a 
subsistência digna. 
Para que o desperdício de comida deixe de ser realidade, os cidadãos, no 
exercício do seu senso crítico, devem evitar o desperdício, por meio da cocção 
planejada dos seus próprios alimentos, a fim de desestimular a cultura de fartura 
e o descarte de comida. O Poder Executivo, por sua vez, precisa garantir as 
refeições básicas daqueles que passamfome, regulamentando a distribuição das 
comidas que sobram de bares e de restaurantes, o que atualmente é proibido. 
Essa iniciativa desconstruiria a omissão do Estado e contribuiria para que o direito 
à alimentação deixasse de ser, no Brasil, um privilégio. 
 
Professor Vinícius Oliveira 
 
TEMA – O que o Brasil precisa aprender para lidar com o novo Coronavírus? 
 
Em 1988, foi criado o Sistema Único de Saúde com objetivo de garantir 
que todos os brasileiros tivessem acesso a médicos e a hospitais. Todavia, a 
pandemia da COVID-19 mostra que o SUS, embora seja o maior do mundo, 
ainda apresenta fragilidades. Com efeito, o novo Coronavírus mostra que não 
só o Estado precisa melhorar suas políticas públicas, assim como os indivíduos 
devem ser mais responsáveis acerca da prevenção a doenças. 
Nesse sentido, o pai do liberalismo político, John Locke, desenvolveu 
o conceito conhecido como Contrato Social, segundo o qual os cidadãos 
devem confiar nas autoridades públicas, que, em contrapartida, devem 
garantir direitos naturais, dos quais a vida é o principal. Ora, durante a 
pandemia da COVID-19, o Poder Público brasileiro, ao contrário do ideal de 
Locke, tem sido incapaz de garantir a manutenção da vida de substancial 
parcela da população. Inclusive, a enfermidade revelou ineficiências do SUS 
que estavam ocultas e que devem, urgentemente, ser solucionadas. 
Inclusive, o povo brasileiro precisa utilizar a experiência caótica com o 
novo coronavírus para desenvolver uma prática que é – ou deveria ser – básica: 
o autocuidado. Nesse viés, esse conceito, inicialmente relacionado à saúde 
feminina, refere-se a atitudes individuais que podem garantir a manutenção 
da saúde e, até mesmo, da própria vida. Entretanto, durante o período de 
quarentena da COVID-19, houve indivíduos que frequentavam bares e praias 
normalmente, o que facilitou a proliferação da doença respiratória. Assim, 
enquanto a nação verde-amarela não perceber a relevância do autocuidado, 
estará vulnerável a infecções tão ou mais graves do que a causada pelo 
coronavírus. 
Urge, portanto, que a sociedade brasileira, de fato, aprenda com a 
pandemia. Nesse sentido, o Poder Legislativo precisa solucionar a crise do 
SUS, por meio de investimentos em hospitais, como a ampliação de 
emergência e a criação de novos leitos, a fim de garantir que o combate às 
doenças seja eficaz. Os cidadãos, por sua vez, devem praticar o autocuidado, 
por intermédio de ações simples, como o respeito à quarentena, bem como a 
constante higiene das mãos. Essa iniciativa básica poderá evitar o colapso de 
saúde pública e contribuir para que, em breve, a pandemia da COVID-19, 
permaneça apenas na história. 
Professor Vinícius Oliveira 
	10 redacoes em pdf
	A importância do combate aos maus-tratos ao animais
	Crianças em situação de rua como combater esse problema no Brasil
	Efeitos sociais da gravidez na adolescência em questão no Brasil
	O cidadão brasileiro valoriza a manutenção da saúde coletiva - enem
	O desaparecimento de crianças no Brasil
	O problema da cultura do cancelamento e da hostilidade nas redes sociais
	O problema da superexposição nas redes sociais
	O problema da violência contra os idosos OK
	O problema do desperdício de comida entre os brasileiros
	O que o Brasil precisa aprender para lidar com o novo Coronavírus
	CAPA

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