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Mestiçagem no Pensamento Brasileiro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE
Fichamento 1 – A mestiçagem no pensamento do brasileiro
SANTO ANTÔNIO DE JESUS – BA
SETEMBRO DE 2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE
Fichamento 1 – A mestiçagem no pensamento do brasileiro
Discente: Ednei dos Santos Barbosa
Docente: Prof.ª Drª. Caroline Santos Silva
Disciplina: Diversidades, Cultura e Relações Étnico-raciais
SANTO ANTÔNIO DE JESUS – BA
SETEMBRO DE 2022
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1999. (Capítulo 2)
SOBRE O AUTOR: Kabengele Munanga é um antropólogo e professor brasileiro-congolês que nasceu na Bakwa-Kalonji, em 22 de junho de 1940. É especialista em antropologia da população afro-brasileira, atentando-se a questão do racismo na sociedade brasileira. Kabengele é graduado pela Universidade de Lubumbashi e doutor em Antropologia pela Universidade de São Paulo.
Capítulo II – A mestiçagem no pensamento do brasileiro
· Ao abordar a questão da mestiçagem no Brasil, os pensadores brasileiros se alimentavam sem dúvidas do referencial teórico alimentado pelos pensamentos dos cientistas ocidentais. (p.50) - Nessa conjuntura, existia a ideia de que a mestiçagem estava como um mal que estragava e degradava a raça boa, esse pensamento estava pautado em algumas ideias iluministas e pode se ressaltar que os teóricos estavam buscando uma ¨identidade nacional”, sem irem em busca da essência brasileira e se baseando em tradições eurocêntricas. 
· O fim do sistema escravista, em 1988, coloca à tona a necessidade de criação de uma identidade nacional. (p.51) 
a) Necessidade de reformulação da visão do negro e de sua posição social. (p.51) - É possível notar a necessidade de inclusão e de tornar cidadãos os ex-escravos, a necessidade de promover uma série de políticas, por vezes, desiguais e sempre partindo do ponto de vista da inferioridade, pois a elite racista temia a igualdade entre povos que já foram subordinados a eles ao longo da história. 
· Silvio Romero, Euclides da Cunha, Alberto Torres, Manuel Bonfim, Nina Rodrigues, João Batista Lacerda, Edgar Roquete Pinto, Oliveira Viana, Gilberto Freire são autores que se baseiam na teoria do “determinismo biológico” e supremacia da raça branca. (p.52) - A teoria defendida por esses autores acreditava na inferioridade de raças não brancas, por isso o nome de determinismo biológico. 
· Silvio Romero e o embranquecimento da população brasileira (p.53)
a) Acreditava que poderia durar de 3 a 4 séculos ou de 6 a 7 séculos. 
b) Busca pela unidade étnica. - Este autor estipulou qual seria o período para que a população brasileira fosse apenas branca, que as demais raças fossem extintas.
· Raimundo Nina Rodrigues acreditava que “negros e índios” eram espécies incapazes e atrasadas que poderiam trazer danos para uma população que estava na frente “a população branca”. (p.54)
a) Nina foi contra a unidade étnica pregada por Silvio Romero;
b) Em contrapartida, promoveu a institucionalização da heterogeneidade através da responsabilidade penal atenuada, na perspectiva de que não há um mesmo grau de cultura mental. – Nesta teoria criada por ela para contrapor a unidade ética, trazia pesos diferentes para punir pessoas brancas e não brancas, frisando em punições bem mais severas aos povos tidos como superiores. Uma crítica feita a sua logica é que se o Brasil estivesse sido pautada nela, viveríamos algo semelhante ou mais cruel que o apartheid.
· Euclides acreditava que o Brasil não podia ser considerado um povo, por causa que é etnologicamente indefinido por falta de tradições nacionais uniformes. (p. 58) - É notório de forma imprescindível que o autor ficou preso as doutrinas racistas de sua época e não propôs algo diferente, apenas seguiu a lógica segregacionista. 
· Trabalhos recentes em antropologia e arqueologia ajudaram a Torres a rejeitar a doutrina racistas e as ideias de desigualdade racial e da inferioridade étnica no Brasil. (p. 61-63) - O seu pensamento é firmado na crença em que o grande problema do Brasil era a elite que não queria ver a realidade nacional com os olhos coerentes, para ele o problema não está na diversidade racial e sim na alienação da realidade nacional. 
· Existência de mestiços superiores e inferiores. (p.75) – Esse argumento era fundamentado que se houvesse a mestiçagem entre negros e brancos, eram inferiores e, entre brancos e negros eram superiores.
· Apesar do Brasil ser geneticamente mestiço, o pensamento de Viana confirma que o preconceito da mestiçagem ainda é forte. (p.75) – O pensamento dele foi voltado para o embranquecimento da população do Brasil. 
· A grande contribuição de Freyre é mostrar que negros, índios e mestiços tiveram contribuições positivas na cultura brasileira. (p.79) – A mestiçagem que foi vista por diversos autores como causadora de danos irreparáveis, para ele foi vista como uma vantagem imensa.
· Renato Ortiz discorre que na mestiçagem está a identidade brasileira: unidade na diversidade. (p.80
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