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Resumo Politica2

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Políticas de atenção à Saúde do adulto2
Valéria Santos 
Constituição Federal de 1988 – Artigos 196 a 200)
Artigo 196: saúde como um direito de todos e como um dever do estado.
Artigo 197: responsabilidade do governo na definição de regras do sistema de saúde e na fiscalização e controle do sistema de saúde.
Artigo 198: organização do SUS, seus princípios e suas diretrizes 
Artigo 199: garante a assistência de saúde nas instituições privadas desde que haja um contrato ou convenio com o SUS.
Artigo 200: atribuições do sistema único do brasil
Assistência à saúde no brasil
Antes da Criação do Sistema Único de Saúde (SUS)
· Sistema público de saúde assistia somente aos trabalhadores vinculados à Previdência Social, ou seja, era direito daquela pessoa com carteira assinada, porque recolhiam parte do seu salário para o financiamento a saúde.
· O atendimento aos demais cidadãos era prestado pelas entidades filantrópicas, não existia um sistema que dava atendimento para a saúde da população.
Constituição 1988
Em 1988 foi publicada a constituição Federativa do Brasil, que trouxe no seu artigo 196 que a saúde é um direito de todos e um dever do estado.
· A constituição Brasileira foi desenvolvida com base no Tripé da seguridade social, sendo eles: Saúde; previdência Social e assistência social
Previdência social: trabalha nas questões relacionadas a aposentadoria e a pensão. 
· Reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. Aposentadoria e pensão.
Assistência social: trabalha principalmente com as necessidades humanas básicas.
· Prover o atendimento das necessidades humanas básicas (proteção à família, à maternidade, à infância, á adolescência, à velhice e à pessoa com deficiência.
Saúde: ART. 196 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem á redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação.
· Deve-se agora oferecer para todas as pessoas o acesso à saúde de maneira universal e igualitária, mas focando principalmente na abordagem da assistencial social, passando para o modelo de promoção a saúde e prevenção de doenças.
Criando o sistema único de saúde (SUS)
· A partir da publicação da constituição é que foi criado o sistema único de saúde 1988 e foi regulamentado dois anos depois em 1990.
· O SUS é a unificação de todas as instituições e serviços públicos de saúde em um único sistema com diferentes comandos. 
Comando Federal: pelo ministério da saúde
Comando estadual: pelas secretarias estaduais de saúde.
Comando municipal: feito pelas secretarias municipais de saúde.
· Esses comandos são as diferentes esferas do governo que regem o SUS
O objetivo da criação do SUS era resolver o problema da dicotomia que existia entre a assistência à saúde medicalocêntrica e tecnocrática, visando principalmente o curativo e substituir esse modelo de atenção pelo modelo que trabalha a promoção de saúde, para evitar o adoecimento.
· Quando muda esse modelo, o foco passa a ser a prevenção de doenças e agravas e a promoção de saúde para se garantir a qualidade de vida.
LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE (LOS)
As leis orgânicas da saúde fortaleceram e regulamentaram o SUS, essas leis são conhecidas como “LEIS DO SUS”.
· LOS número 8.080, de 19 de setembro de 1990
· LOS número 8.142, de 28 de dezembro de 1990
· Por meio da publicação/implementação dessas leis orgânicas é que o sistema único de saúde foi efetivado e regulamentado como sistema público de saúde do Brasil.
O Art. 200 trouxe as atribuições do SUS.
· O SUS tem uma atribuição de gerenciamento, regulamentação, fiscalização, controle e execução.
Ou seja, tem o poder de planejar, instalar, executar as políticas públicas de saúde e controlar as ações, regulamentar e fiscalizar.
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS 
Todas as políticas de saúde desenvolvida por meio do SUS serão fundamentadas pelos princípios doutrinários.
Universalidade: 
· É a atenção à saúde para todos, ou seja, todo cidadão brasileiro deve ter garantido seu acesso ao serviço de saúde. 
· O indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público.
A saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas. Cabe ao estado assegurar este direito. 
· O acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.
Equidade: 
Dá a todas as pessoas a oportunidade de acesso ao serviço de saúde, no entanto deve-se considerar as populações com as suas diferenciações.
· Atender às necessidades de todos, respeitando suas diferenças.
· O principal objetivo é a redução da desigualdade.
“Os serviços de saúde devem considerar que em cada população existem grupos que vivem de forma diferente, cada grupo ou classe social ou região tem seus problemas específicos, tem diferenças no modo de viver, de adoecer e de ter oportunidades de satisfazer suas necessidades de vida”
 Integralidade: 
· Visão holística: assistir o indivíduo como um todo e não só a doença.
Considerar as pessoas como um todo, atendendo a todas às suas necessidades: espiritual, subjetivo, físico e social
· Articulação das ações de saúde nos diferentes sistemas: devem ser integradas desde a atenção primaria de saúde até a terciaria. Essas instituições precisam trabalhar de maneira articulada de acordo com as necessidades do indivíduo.
Integração de ações: 
· Promoção da saúde
· Prevenção de doenças 
· Tratamento
· Reabilitação
Articulação da saúde com outras políticas públicas, assegurando uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos.
Diretrizes Organizativas
 Traçam os caminhos a serem seguidos para organização do sistema de saúde.
Descentralização
É a redistribuição das responsabilidades quanto ás ações e aos serviços de saúde entre os vários níveis de governo, considerado que quanto mais próxima do problema a decisão. for tomada, maior a chance de resolve-lo 
Com a descentralização quem ganhou mais poder decisório nas ações de saúde foi o município.
É o fortalecimento do município como gestor em saúde, para que ele possa promover a saúde direcionada para especificidade da sua população, reduz-se o poder da união e estado.
Regionalização e Hierarquização
Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente (primário, secundário e terciário), dispostos em uma área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida.
A hierarquização é uma porta de entrada para o usuário ao sistema de saúde, sendo elas:
· Atenção primaria em saúde: caracterizada pela UBS, estratégia de saúde da família
· Atenção secundaria: centros especializados
· Atenção terciários: é representado pelos hospitais, onde acontece os procedimentos de maior complexidade.
A regionalização: é uma delimitação de uma área geográfica, quando se delimita uma área geográfica tem-se mais chance de entender as características da população e trabalhar os problemas e vulnerabilidade daquela população
Controle Social
É a participação popular com poder decisório nas ações de saúde no Brasil ou na sua localidade.
· A sociedade deve participar no dia a dia do sistema, por meio dos conselhos e das conferências de saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde
Resolutividade/Racionalização
Quando o indivíduo busca o atendimento, ele tem o seu problema resolvido, independentemente do nível da sua complexidade.
Atenção básica: unidades básicas e estratégia de saúde da família. (resolve cerca de 5% dos problemas de saúde).
Nível secundário: centros de especialidades e serviços de apoio diagnostico terapêutico (SADT). (resolve cerca de 19% dos problemas de saúde)
Nível Terciário: atenção hospitalar (resolve cerca de 80% dos problemas de saúde).
LEIS SUS
Los Nº8.080
 Dispõe sobre as condiçõespara a promoção, a proteção e a recuperação da saúde; a organização e o funcionamento dos serviços e estabelece os papéis das três esferas de governo.
· Art. 2º: A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
· Art 4º: O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
· Art. 5º: objetivo do SUS
i. Identificar quais as necessidades da população, o seu perfil epidemiológico, fatores de risco de determinada população.
ii. Tem subsídio para formular a política de saúde.
· Decreto nº7.508, de 28 de julho de 2011 do regulamento da lei 8.080
“O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada.”
LOS Nº 8.142 
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e das outras providências.
· Conferência de saúde
São encontros que acontece a cada 4 anos para avaliar a situação da saúde daquela população e assim propor diretrizes para a formulação das políticas públicas de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder executivo ou extraordinariamente, por esta ou pelo conselho de saúde.
· Conselho de saúde 
É um órgão colegiado de caráter permanente e deliberativa
Acontece em nível federal, estadual e municipal
· Deliberativo tem poder decisório, tem os critérios para a definição de padrões e parâmetros assistenciais.
· Formulação de estratégia e controle da execução da política de saúde nos âmbitos federal, estadual e municipal.
· Os conselhos de saúde têm o poder de decidir sobre as ações de saúde ou as políticas de saúde sobre aquela localidade/região.
Quem participa dos conselhos são; os gestores de saúde, profissionais de saúde e usuários. E juntos vão formar estratégias para controlar e executar nas políticas públicas de saúde na instancia correspondente.
CONSELHOS DE SAÚDE (permanente) 
· Federal: Conselho NACIONAL de secretários de saúde (CONASS)
· Estadual: Conselho dos secretários municipais e estaduais de saúde (COSEMS)
· Municipal: Conselho Nacional de secretários MUNICIPAIS de Saúde (CONASEMS)
NORMAS OPERACIONAIS DO SUS
· Operacionalização é definida por diferentes portarias do Ministérios da Saúde.
NOB (Norma Operacional Básica)
		1991
· Normas financiamento do SUS
· Início do processo de descentralização
1992
· Inclui consenso entre diferentes instâncias participativas do SUS
1993
· Gerenciamento da descentralização.
· Cria a figura do município como gestor
		
1996
· Modelo epidemiológico na gestão do SUS.
2001 e 2002
· Estabelecem o processo de regionalização.
· Ampliam as responsabilidades dos municípios na atenção básica.
NOAS (Norma Operacional de Assistência à Saúde)
· Os municípios precisam ter a capacidade gerencial e política de cuidar da saúde de sua população, com os serviços possíveis existentes em seu território e comprando fora o não existente.
· Ministério da Saúde definirá os valores de recursos destinados ao custeio da assistência de alta complexidade para cada estado.
· A crítica ao sistema de pagamento por produção está sendo substituída pelo pagamento de um fixo por metas estabelecidas.
DIRETRIZES PARA A GESTÃO DO SUS
MUNICIPAL
· Formulação da política municipal de saúde, planejamento, regulação complementar, controle e prestação de serviços de saúde diretos ou por meio de referências intermunicipais.
· Financiamento com recursos próprios e com recursos transferidos pelo gestor federal e estadual do SUS.
Políticas de atenção à saúde do adulto
Modelo tecno-assistenciais para a operacionalização do SUS
· É o modo como as ações de saúde são desenvolvidas pelos profissionais de saúde, ou seja, como eles prestam atenção à saúde a um indivíduo e população.
· Essa forma de agir, de cuidar e de prestar assistência é influenciada por diferentes concepções, ou seja, diferentes maneiras de pensar na atenção à saúde.
Ao longo da história da organização de saúde do Brasil, predominou o modelo de atenção que é chamado Modelo Cartesiano de atenção à saúde, esse modelo era focado na doença, ou seja, na cura da doença.
· O indivíduo procurava a assistência de saúde quando já estava doente e a partir desta doença que se instalou a assistência era prestada pensando no corpo como fragmento, como pequenas partes que não compõem o todo. 
· A visão do profissional e das pessoas estavam direcionadas somente para aquela parte do corpo que estava doente e que precisava ser concertada. 
· O tratamento deveria acontecer no hospital, essa assistência chamamos de hospitalocêntrica, porque o hospital era o centro de referência para o atendimento e atenção à saúde.
· Essa atenção à saúde era feita mediante a grande quantidade de tecnologia para o diagnóstico, tratamento e medicação necessária.
Modelo biomédico: com foco da doença, fragmentação do corpo e cura.
Aconteceu uma conferência de alma ata em 1978, organizada pela organização mundial de saúde. A conferência discutiu os cuidados primários da saúde e a importância da utilização de modelos diferenciados de atenção à saúde que focasse na prevenção de doenças, agravos e na promoção de saúde para melhorar na qualidade de vida da população. 
E a partir desta conferência o modelo biomédico começou a ser discutido, para não enxergar o indivíduo apenas como uma parte que está com defeito e sim enxergar como um todo, focar na prevenção de doença e na promoção à saúde.
· O modelo epidemiológico de risco e o modelo de vigilância a saúde passaram a ser incorporados na prática cotidiana da saúde e o paradigma do Modelo Holístico centrado na integralização, prevenção de doenças e promoção da saúde, passou a ser considerado fundamental para melhorar a da qualidade de vida.
· Essa mudança de paradigma foi fundamental, e quem fortaleceu foi o SUS.
· A partir da criação do sistema único de saúde, o foco para a atenção primária em saúde tornou-se o eixo principal da organização do SUS para atenção à saúde.
· A criação de políticas foi necessária para dar sustentabilidade a maior valorização da atenção primaria em saúde e por isso foi criada a Política Nacional de Atenção Básica
O SUS foi fundamental para essa mudança de paradigma assistencial do modelo biomédico para o modelo holístico acontecesse, assim abrangeu a assistência à saúde no país, considerando o problema de cada população.
Política nacional de atenção básica à saúde
Foi fundamental para a valorização da atenção primaria em saúde.
· Diferentes legislações foram publicadas para a implantação da política nacional de atenção básica à saúde.
· A última portaria nº. 2.436, de 21 de setembro de 2017 aprovou a Política Nacional de Atenção Básica e fez uma revisão de diretrizes para a organização da Atenção básica, no contexto do SUS.
· Essa portaria foi importante porque ela definiu a organização das redes de atenção à saúde (RAS) como estratégia para o cuidado integral a saúde da população e direcionado para necessidade a saúde de cada um, destacou a atenção básica como porta de entrada preferencial do sistema de saúde, que deve ser responsável pelo ordenamento de fluxos e contra fluxos de pessoas, produtos e informações dentro da atenção à saúde.
Atenção básica é equivalente a atenção primária em saúde. (PNAB)
De acordo com a portaria, é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnostico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidades sanitária. 
· Atenção básica: Principal porta de entradado SUS. É o centro de comunicação da rede atenção à saúde (RAS)ou seja, fortalece o território e faz com que a população busque como primeiro local de assistência a atenção básica ,como por exemplo a UBS que vai ser responsável pela organização dos fluxos e contra fluxos das pessoas.
· A portaria (PNAB) também colocou que a estratégia prioritária para expansão e consolidação da atenção básica de saúde é a Saúde da família. 
· A portaria reconhece que a integração entre a vigilância em saúde e a atenção básica em saúde é uma condição essencial para alcançar os resultados que atendem as necessidades de saúde da população, na ótica da integralidade de atenção à saúde.
· Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de Atenção Básica, no âmbito do SUS, serão denominados Unidade Básica de Saúde (UBS) Consideradas espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica para a RAS.
Atenção básica
Princípios: 
· Universalidade: possibilita o acesso universal e contínuo ao serviço de saúde, tendo a atenção básica como porta de entrada preferencial para rede de atenção básica à saúde.
· Equidade: ofertar os cuidados de saúde para todos os usuários, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde de acordo com as necessidades da população.
· Integralidade: articulação entre os diferentes níveis de complexidade da assistência (primaria, secundaria, terciaria) executando serviços que atendam às necessidades da população e reconhecer as necessidades biológicas, físicas, psicológicas, ambientais e sociais dos indivíduos, para promover a saúde. 
Diretrizes: 
· Regionalização e Hierarquização
· Territorialização
· População Adscrita
· Cuidado centrado na pessoa
· Resolutividade
· Longitudinalidade do cuidado
· Coordenação do cuidado
· Ordenação da rede 
· Participação da comunidade
Regionalização e Hierarquização: 
A regionalização: É considerar para as ações de saúde as regiões, é uma estratégia para o planejamento das ações de saúde, é o fortalecimento do município para delimitar a área geográfica de atuação. 
A hierarquização é a forma de organização dos diferentes níveis de complexidade, direcionando os fluxos e contra fluxos para atenção a saúde. 
Resolutividade: 
Resolve a maioria dos problemas da população na atenção primaria.
Participação da comunidade: 
Estímulo da participação das pessoas nas ações de saúde direcionadas para aquela região.
Territorialização e adstrição:
· É a forma de permitir o planejamento, programação que seja descentralizada, e o desenvolvimento das ações de saúde com foco em um território específico.
· Território a unidade geográfica única, de construção descentralizada do SUS na execução das ações estratégias destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde.
· Os territórios são destinados para incentivar a ação em saúde pública, possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica.
· Território subsidia a atuação na Atenção básica, de forma que atendem a necessidade da população adscrita e ou as populações especificas.
População adscrita:
· É a que está presente no território da UBS.
· Estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população.
· Garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado.
Cuidado centrado na pessoa
Ações individualizadas ou singularizadas de cuidado com o propósito de auxiliar as pessoas a desenvolverem os conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para que ele possa se auto cuidar.
· Para que o cuidado seja centrado na pessoa, diferentes fatores influenciam na vida de uma pessoa, seja eles: a família, coletividade e comunidade.
Ex.: alguém da família que está fazendo regime, toda a estrutura alimentar da família muda.
Longitudinalidade do cuidado
· É o acompanhamento do paciente ao longo do tempo, pelos os profissionais da atenção básica de saúde.
· Pressupõe a continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente.
Coordenar o cuidado
· Elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS.
· E será o principal centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção à saúde
RAS: Reorganização dos fluxos e contra fluxos da assistência
A atenção primaria é importante porque vai coordenar o cuidado, direcionando o paciente de acordo com sua necessidade para outros níveis de atendimentos.
Ordenação da rede 
· Reconhecer as necessidades de saúde da população daquele território adscrita, organizando as necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde.
Ex.: uma pessoa vai na UBS com algum problema mental, a UBS encaminha para algum centro de referência.
· Contribuindo para que o planeamento das ações e para a programação dos serviços de saúde, para as necessidades de saúde das pessoas.
Equipes de saúde na atenção básica
Equipe de saúde da família (eSF): estratégia prioritária de atenção à saúde.
Equipe da atenção básica (eAB): atender aos princípios e diretrizes propostas para a atenção básica.
Equipe de Saúde Bucal (Esb): Pode compor as equipes que atuam na atenção básica.
Núcleo Ampliado de saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB): Oferece suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (Eab).
Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS): Possibilidade para a reorganização da Atenção Básica com vistas à implantação gradual da Estratégia de Saúde da Família ou como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção Básica.
Atribuições comuns a todos os profissionais de saúde na atenção básica
· Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, familiares e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidade.
· Cadastrar e manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das famílias e dos indivíduos no sistema de informação da Atenção Básica vigente, utilizando as informações sistematicamente para a análise da situação de saúde.
· Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da Unidade Básica de Saúde, e quando necessário, no domicílio e demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros), com atenção especial às populações que apresentem necessidades específicas (em situação de rua, em medida socioeducativa, privada de liberdade, ribeirinha, fluvial, etc.).
· Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem como aquelas previstas nas prioridades, protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, assim como, na oferta nacional de ações e serviços essenciais e ampliados da AB;
· Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento humanizado.
· Utilizar o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) vigente para registro das ações de saúde na AB.
· Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória, bem como outras doenças, agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias e ambientais de importância local, considerando essas ocorrências para o planejamento de ações de prevenção, proteção e recuperação em saúde no território;
· Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da equipe e utilizando abordagens adequadas às necessidades deste público;
Enfermeiro: Atribuições na atenção básica
· Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre outras), em todos os ciclos de vida;
· Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicasestabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão;
· Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos;
·  Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe;
· Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local;
· Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os outros membros da equipe;
· Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS);
· Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos relacionados a sua área de competência na UBS; 
· Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.
Estratégia saúde da família
Lançado em 1994, por meio da publicação da Política nacional de atenção básica tornou-se ainda mais prioridade para o ministério da saúde para expansão, qualificação e consolidação da atenção básica. 
· Essa estratégia está fundamentada no trabalho de equipes multiprofissionais em um território adscrito e desenvolve ações de saúde a partir do conhecimento da realidade local e das necessidades de sua população. 
· E a estratégia também passa ser a porta de entrada do sistema único de saúde.
COMPOSIÇÃO
· Mínimo
- Médico (preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade).
-Enfermeiro (preferencialmente especialista em saúde da família)
-Auxiliar e/ou técnico de enfermagem
-Agente(s)comunitário(s) de saúde (ACS)
· Complementar
-Cirurgião-dentista (preferencialmente especialista em saúde da família).
-Auxiliar ou técnico em saúde bucal
Agentes comunitários de saúde (ACS)
· São líderes comunitários um ELO entre a população e a equipe de saúde, oriundo da comunidade. Fundamental solidário e líder.
· Seu número deve ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local. Suficiente para cobrir 100% da população cadastrada.
· Número máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe.
Equipe da estratégia saúde da familia
Foco na atenção básica.
· Cada equipe deve ser responsável por, no máximo 4.000 pessoas de uma determinada área (média ideal de 3.000 pessoas).
· Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
Território (BASE)
Conhecimento da área de abrangência:
· Mapeamento dos recursos existentes
· Avaliar os dados demográficos e epidemiológicos locais (entendendo as doenças, riscos, vulnerabilidades).
· Para assim, traçar os diagnósticos situacionais e um plano de ação.
Núcleo ampliado de saúde da família e atenção básica - NASF-AB
Foi reformulado pela política nacional de atenção básica, publicada em 2017.
· O NASF é composto por uma equipe multiprofissional e interdisciplinar. Composta por profissionais de saúde de diferente categoria (profissões e especialidades).
· Equipe complementar às equipes que atuam na Atenção Básica. (estratégia da família e atenção básica)
· Oferece suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família (eSF) e de atenção básica (eAB).
Equipe Nasf-AB deve:
· Membro orgânico da atenção básica, vivendo integralmente o dia a dia nas UBS.
· Trabalhar de forma horizontal e interdisciplinar com os demais profissionais.
· Garantir a longitudinalidade do cuidado e a prestação de serviços diretos à população.
· Estabelecer seu processo de trabalho a partir dos:
· Problemas, demandas e necessidades de saúde de pessoas, e grupos sociais em seus territórios
· Dificuldade dos profissionais de todos os tipos de equipes que atuam na Atenção Básica em suas análises e manejos.
Competências 
· Participar do planejamento das ações de saúde em conjunto com as equipes que atuam na Atenção Básica à que estão vinculadas.
· Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários; 
· Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhado, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais de todos os ciclos de vida, e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipes dentre outros, no território.
Profissionais que podem compor o Nasf-AB
Médico: acupunturista; Ginecologista/Obstetra; Homeopata; Pediatra; Psiquiatra; Geriatra; Clínica médica; do trabalho
· Assistente Social
· Profissional/Professor de Educação Física
· Farmacêutico
· Fisioterapeuta
· Fonoaudiólogo
· Nutricionista
· Psicólogo
· Terapia Ocupacional
· Médico Veterinário
· Profissional com formação em arte e educação (arte educador)
· Profissional de saúde sanitarista
Promoção da saúde
Política Nacional de Promoção à saúde que foi instituída pelo ministério da saúde a partir de 2006.
· A promoção a saúde foi definida pela carta de OTTAWA, quando aconteceu a primeira conferência internacional sobre a promoção da saúde em 1986. 
“Promoção da saúde é o processo de capacitação da comunidade para aturar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação do indivíduo no controle deste processo [...] saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas [...] a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global.”
· Promover saúde não é só não ter doença, mas é trabalhar para que a doença não se instale, não envolvendo só o cuidado em saúde, mas envolve também o cuidado da sociedade.
· Pressupõe uma concepção que não restrinja a saúde à ausência de doença, mas que seja capaz de atuar sobre seus determinantes.
 
Entendimento
1. Para promover saúde é necessário que haja um desenvolvimento de atividade dirigidas à mudança dos comportamentos dos indivíduos, com foco no estilo de vida.
2. Estratégias que atuam sobre os determinantes que impactam sobre a qualidade de vida.
Ex.: trabalhar a alimentação para que oferte vitaminas, sais minerais ... suficientes para que o organismo seja capaz de produzir energia com mínimo de risco de desenvolvimento de doença. 
Aspectos envolvidos no processo saúde – doença
· Fatores socioeconômico, cultural, político e ambiental
Incluindo:
· Globalização: ex.: infecção que dissemina
· Urbanização: Ex.: criação e ampliação de cidades de maneira desordenada, precária, precariedade de saneamento básico.
· Envelhecimento populacional: diferentes doenças acontecem predominantemente na idade avançada, principalmente as doenças crônicas não transmissíveis.
· Fatores de risco comuns modificáveis
· Tabagismo
· Consumo abusivo de álcool
· Dieta não sustentável
· Fatores de risco comuns não modificáveis
· Idade
· Sexo
· Hereditariedade
· Fatores de risco intermediários
· Elevação da pressão sanguínea
· Elevação da glicemia
· Sobrepeso/obesidade
· Principais doenças crônicas
· Doença cardíaca
· Acidente vascular cerebral
· Câncer
· Diabetes
· Doença respiratória crônica
Modelo de determinação social da saúde proposto - Dahlgren/Whitehead.
Dispõem em diferentes camadas os fatores determinantes sociais da saúde, segundo o nível de abrangência e de importância. 
Promover saúde envolve: Lazer, habitação, saneamento básico, educação, renda, trabalho, alimentação, meio ambiente,aceso a bens e serviços, outros determinantes sociais, atividade física, alimentação saudável, educação em saúde, moradia adequada, acesso aos serviços de saúde e o meio ambiente para que a gente consiga manter a nossa saúde, sem tabagismo, e diminuição do álcool. 
· O PRINCÍPIO DOUTRINÁRIO DO SUS QUE SE ADEQUA AO CONCEITO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE É A INTEGRALIDADE, que assisti o indivíduo como um todo e não só a doença.
Considera as pessoas como um todo, atendendo a todas às suas necessidades: espiritual, subjetivo, físico e social.
COMO ALCANÇAR A PROMOÇÃO DA SAÚDE?
Precisamos de ações coordenadas entre todas as partes envolvidas.
· População
· Setor saúde
· Indústria
· Economia
· Sociedade
· Governo
Todos esses autores devem trabalhar de maneira articulada e coordenada para que consigam promover saúde.
NECESSIDADES PARA PROMOVER A SAÚDE
· Construção de políticas saudáveis
· Criação de ambientes favoráveis à saúde das pessoas
· Desenvolvimento de habilidades pessoais
· Reforço da ação comunitária
· Reorientação dos serviços de saúde
· Educação
PROMOÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL
A constituição federal do Brasil de 1998 foi fundamental para implementação do SUS mas foi efetivada em 1990. E as leis orgânicas de assistência à saúde.
Por meio dessas premissas da prevenção de doença e promoção á saúde foi criado pelo Ministério da Saúde a Política Nacional de Promoção da Saúde do SUS em 2006.
POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE (PNPS)
· Portaria no 687, de 30 março de 2006.
(instituiu)
· Portaria no2.446, de 11 novembro de 2014.
(redefiniu e foi revogada)
· Portaria de Consolidação no 2, de 28 de setembro de 2017. (consolidou).
A Política Nacional da Promoção à saúde (PNPS)
Define que é um “Conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, que se caracteriza pela articulação e cooperação intrassetorial e intersetorial e pela formação da Rede de Atenção à Saúde, buscando articular com as demais redes de proteção social, com ampla participação e amplo controle social”.
· Reconhece a necessidade de redução das vulnerabilidades e riscos à saúde decorrentes dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.
VALORES E PRINCÍPIOS
· Reconhece a subjetividade (importância)das pessoas e dos coletivos no processo de atenção e cuidado em defesa da saúde e da vida.
· Considera a solidariedade, a felicidade, a ética, o respeito às diversidades, a humanização, a corresponsabilidade, a justiça e a inclusão social como valores fundamentais no processo de promoção da saúde. Ex.; inclusão social, territorialidade
· Adota como princípios a equidade, a participação social, a autonomia, o empoderamento, a intersetorialidade, a sustentabilidade, a integralidade e a territorialidade.
OBJETIVO GERAL
· Promover a equidade e a melhoria das condições e modos de viver, ampliando a potencialidade da saúde individual e coletiva.
· Reduzindo vulnerabilidades e riscos à saúde
· Decorrentes dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.
TEMAS TRANSVERSAIS (PARA ADOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE AÇÃO)
1. Determinantes Sociais da Saúde
(DSS), equidade e respeito à diversidade.
2. Desenvolvimento sustentável
3. Produção de saúde e cuidado
6. Ambientes e territórios saudáveis
7. Vida no trabalho
8. Cultura da paz e direitos humanos
EIXOS OPERACIONAIS 
Onde a Política de promoção à saúde vai agir efetivamente, onde atuar com a saúde.
PRIORIDADES
Diferentes vertentes de atuação da política nacional de promoção à saúde que trabalha as prioridades.
1. Formação e educação permanente 
(profissional da saúde precisa estar capacitado e preparado para ofertar informações a população)
2. Alimentação adequada e saudável
3. Práticas corporais e atividades físicas
4. Enfrentamento ao uso de tabaco e de seus derivados
5. Enfrentamento do uso abusivo de álcool e de outras drogas
6. Promoção da mobilidade segura
7. Promoção da cultura da paz e dos direitos humanos.
8. Promoção do desenvolvimento sustentável
· A política (PNPS) está fundamentada em todas as outras políticas que foram instituídas pelo Ministério da Saúde.
· Ela fica no centro
Modelo de cuidado Inovadores para condições crônicas
Redes de atenção à saúde
Os modelos Técnico Assistencial da Saúde têm a fragmentação da assistência à saúde, a assistência é centrada no hospital e medicalocêntrica. 
O SUS é uma estratégia para aprimoramento da atenção à saúde no Brasil. Promoção da saúde e prevenção de doenças.
PROBLEMAS
· Complexidade de um sistema único
· Integralidade da atenção à saúde = ocorreu a fragmentação, independentemente da mudança que foi proposta pelo SUS, então houve a fragmentação dos serviços, ações, programas e práticas. (Pouca promoção da saúde.)
· Com base nisso, o Ministério da saúde viu uma necessidade de uma readequação do serviço da saúde. Criou a instituição das Redes de Atenção à Saúde (RAS), com a proposta principal de desenhar diferentes caminhos a serem seguidos pelos os usuários de acordo com sua integralidade para que aja a solução do problema do usuário.
RAS:
· solução para inovar o processo de organização do sistema de saúde.
· Produzir impactos positivos os indicadores de saúde da população
· Solucionar os problemas apresentados pela hierarquização e fragmentação do cuidado em saúde
· A REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integrados por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, visam a garantir a integralidade do cuidado. A RAS foi criada pela portaria nº4.279 de 2010.
· As RAS foram criadas com propósitos de reorganizar a maneira que o modo estava acontecendo, que só queriam saber do modelo biomédico.
· A RAS funciona como uma rede que tem vários pontos, onde as linhas se conectam e integram os estabelecimentos de saúde de um determinado território. Esses pontos se organizam em diferentes níveis de atenção e se articulam para o atendimento do usuário com a promoção à saúde e prevenção a doenças.
 
A atenção Primaria em Saúde é a principal porta de entrada da Rede de Atenção à saúde.
· A atenção primária em saúde (APS) vai traçar os fluxos e contra fluxos dos usuários de acordo com a suas necessidades.
Objetivo: Promover a interação sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada.
Atributos da RAS
· População e territórios definidos.
· Extensa gama de estabelecimentos de saúde prestando diferentes serviços. (primário, secundário, terciário.)
· APS como primeiro nível de atenção e equipe multidisciplinar.
· Serviços especializados. (secundário e terciário).
· Mecanismos de coordenação, continuidade e integração assistencial de forma continuada.
· Atenção à saúde centrada no individuo, na família e na comunidade, considerando as particularidades de cada um.
· Integração entre os diferentes entes federativos, com único propósito
· Ampla participação social
· Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico.
· Recursos humanos suficientes, competentes e comprometidos
· Sistema integrado de informação
· Financiamento tripartite
· Ação intersetorial 
· Gestão com base no resultado.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA RAS
Estruturas para que a RAS seja efetiva.
APS – Centro de comunicação:
· Ordenadora da RAS
· Coordenadora do cuidado (equipe)
· Primeiro contato de indivíduos, famílias e comunidade com o sistema de atenção à saúde
Pontos de atenção secundários e terciários:
· Ambulatórios
· Hospitais
Sistemas de apoio:
· Apoio diagnostico e terapêutico
· Assistência farmacêutica
· Sistema de informação em saúde
· Teleassistência
Sistema Logístico:
· Sistema de acesso regulado
· Sistema eletrônico em saúde
· Sistema de transporte em saúde
· Sistema de referência e contrarreferência
Sistema de Governança:
· Capacidade de intervenção que envolve diferentes atores, mecanismos e procedimentos
· Gestão regional compartilhada
Modelo de atenção à saúde
· Mudançano atual modelo de atenção
· Ação concomitante sobre as condições agudas e crônicas
· Enfretamento das condições crônicas na mesma lógica das condições agudas
· Foco na família
REDES INSTITUIDAS NO BRASIL
 Rede Cegonha (RC):
 foi instituída em 2011 com proposito de reorganizar o modelo de atenção ao parto e ao nascimento com foco na humanização da assistência, para garantir a qualidade da assistência da mulher e criança.
Componentes: 
· Pré-natal: unidade de saúde
· Parto e nascimento: maternidade
· Puerpério: domicílio
· Atenção integral à saúde da criança
· Sistema logístico: transporte sanitário e regulação.
Rede de atenção psicossocial (RAPS)
Propõe um novo modelo de atenção em saúde mental. Foi instituída em 2011
Componentes:
· Atenção Primária (UBS, equipe de apoio, estratégia de saúde da família)
· Consultório de rua
· Centros de atenção psicossocial (CAPS)
· Unidades de acolhimento terapêutico transitório
· Leitos de hospital geral
· Urgência e emergência (SAMU, UPA)
Suplementares:
· Centros de referência especializada em assistência social (CREAS)
· Centros de referência em assistência social (CRAS)
· Comunidades Terapêuticas (CT)
Redes de atenção às urgências e emergências (RUE)
Instituída em 2011 com a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
· Promoção, prevenção e vigilância em Saúde;
Componentes:
· Atenção Básica: UBS
· SAMU 192 (serviço de atendimento móvel de urgência).
· Sala de Estabilização
· UPA 24h (unidade pronto atendimento)
· Unidades Hospitalares
· Atenção Domiciliar
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiências
Prevê uma serie de estratégias e serviços de atendimento as necessidades específicas de pessoas com deficiência auditiva, física, visual, intelectual e múltiplas deficiências (inclui pessoa com ostomia e o transtorno do Espectro do Autismo). Instituída em 2012.
(Viver sem limites)
Componentes:
· Centro Especializado em Reabilitação
· Oficinas ortopédicas: local e itinerante
· Centros-Dia
· Serviços de atenção odontológica para pessoas com deficiências
· Serviço de atenção domiciliar no âmbito do SUS
· Atenção hospitalar
Redes de atenção às Doenças e condições crônicas (RASPDC). 
Objetivo de realizar a atenção à saúde de forma integral, aos usuários com doenças crônicas, em todos os pontos de atenção. 
Componentes:
· Atenção Básica
· Atenção especializada: ambulatorial especializada; Hospitalar; Urgência e emergência.
· Sistema de apoio
· Sistema logísticos e regulação
Doenças que essa rede atende:
Hipertensão arterial; Hepatites; Diabetes; Meningites; Aids; Câncer de mama; Câncer de pênis; Alcoolismo; Tabagismo; Hanseníase; Leishmaniose.
Evidências do impacto das Redes de Atenção nos Sistemas de Saúde
· Redução da fragmentação da atenção
· Melhoria da eficiência global do sistema
· Impedimento da multiplicação de infraestrutura e serviços de forma desordenada e desorganizada.
· Melhorar o atendimento as necessidades e expectativas dos indivíduos
· Melhorar no custo efetividade dos serviços de saúde 
· Reduz hospitalização
· Reduz utilização excessiva de serviços e exames ..... 
Desafios para implantação das RAS
· Qualificação profissional
· Implantação efetiva
· Monitoramento e avaliação dos resultados
· Financiamento adequado
· APS assumir coordenação e ordenação do cuidado
· Gestão adequada
PROGRAMAS PÚBLICOS DE CONTROLE DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSIVEIS
HIPERTENSÃO ARTERIAL
· Condução clínica multifatorial caracterizada pela elevação sustentada dos níveis pressóricos.
· >140 mmHg (PAS) e/ou 90 mmHg (PAD).
· Essa doença está associada a distúrbios metabólicos como por exemplo diabetes; e alterações funcionais e/ou estruturas em órgãos alvo, por exemplo nos rins, coração, artérias.
A doença é agravada por fatores de risco, sendo eles:
· Dislipidemia: Relacionado a quantidade de gordura presentes no organismo. Ex.: colesterol, triglicerídeos altos. 
· Obesidade abdominal: mensura a circunferência abdominal 
· DM e intolerância a glicose
A hipertensão é um principal fator de risco para: 
· AVE (Acidente vascular encefálico – (derrame)isquêmico ou hemorrágico); IAM (infarto agudo do miocárdio), insuficiência cardíaca e doença renal crônica.
Dados epidemiológicos que envolve a doença no mundo: 
1975 foi registrado 594 milhões de pessoas com HAS.
2015 foi registrado 1,13 bilhões com HAS. Sendo 597 milhões em homens e 529 milhões em mulheres.
Brasil
· De acordo com a sociedade brasileira de cardiologia (2017), existe em torno de 32,5% de adultos e mais de 60% dos idosos com HAS.
· A doença HAS aumenta cada vez mais, progressivamente a mortalidade, principalmente as doenças cardiovasculares. Das quais inclui: doença isquêmica do coração (DIC), doença cérebro vascular (DCV), doenças hipertensivas (DH), Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e outras doenças cardiovasculares.
Estratégias de cuidados da pessoa com hipertensão arterial
As equipes multidisciplinares devem ser responsáveis pelo controle e prevenção das doenças hipertensivas.
Rastreamento da has
· o rastreamento é a realização de testes ou exames de diagnósticos em uma pessoa assintomática para detectar a presença da doença e assim reduzir a mortalidade.
· Possibilita a identificação de um indivíduo que tem a doença, mas não apresenta os sintomas relacionado a doença
· Esse rastreamento deve acontecer quando o indivíduo adulto com 18 anos ou mais, comparecer à UBS, e não tiver registro no prontuário de ao menos UMA verificação da PA nos últimos dois anos.
· Esse rastreamento deve ser feito com 2 aferições em momentos diferentes com intervalo mínimo de 1 minuto entre uma aferição e a outra, em ambos os braços. Considerar o membro com maior valor para avaliação da pressão arterial
· RASTREAMENTO PEGA O MAIOR VALOR
· A média de duas aferições deve ser considerada como a pressão arterial do dia; se os valores observados diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente.
· Na primeira vez, medir a pressão nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais alto; nas vezes subsequentes, medir no mesmo braço (o direito de preferência)
Achados do exame clínico e da anamnese indicativos de risco para DCV
Baixo risco /intermediário 
· Tabagismo
· Hipertensão
· Obesidade
· Sedentarismo
· Sexo masculino
· História familiar de evento cardiovascular prematuro (homem <55 anos e mulheres < 65anos)
· Idade >65 anos
Alto risco
· Acidente vascular cerebral (AVC) prévio
· Infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio
· Lesão periférica -Lesão de órgão-alvo(LOA)
· Ataque isquêmico transitório (AIT)
· Hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE)
· Nefropatia
· Retinopatia
· Aneurisma de aorta abdominal
· Estenose de carótida sintomática
· Diabetes mellitus
Fatores de risco adicionais
· Idade (homem > 55 e mulheres >65 anos)
· Tabagismo
· Dislipidemias: triglicérides > 150 mg/dl; LDL-C > 100 mg/dl; HDL-C <40 mg/dl
· Diabetes
· História familiar prematura de doença cardiovascular, homens <55 anos e mulheres < 65 anos.
Diagnostico
O diagnostico na atenção básica.
· Recomenda-se no mínimo 3 dias diferentes (intervalo mínimo de 1 semana) média de 3 medidas.
Ex.: 1º dia: PAS 100 2ºDIA: PAS 110 
3º dia: PAS 120- Soma os três dias e divide por 3.
· Uma medida em um único dia não é suficiente para o diagnostico
· A MÉDIA PEGA DE 3 AVALIAÇÕES
· Quando as pressões sistólicas e diastólica estiverem em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial.
Fluxograma de rastreamento e diagnostico da HAS.
Paciente maior de 18 anos, procura a UBS, avalia a pressão arterial duas vezes nos braços diferentes. 
· Se a pressão for menor que 130 a 85 é considerado normotenso e devemos orientar a atenção primaria e avaliação a 2 anos.
· Se a PA entre 130/85 a 139/89 mmHg PA é considerado LIMÍTROFE, orientar uma consulta de enfermagem para mudança de estilo de vida e estratificação de Riscos cardiovasculares.· Se PA entre 140/90 a 150/99 mmHg, realizar duas medidas de PA com intervalo de uma a duas semanas.
· PA >160/100 mmHg, Sintomatologia de crise hipertensiva?
Sintomas de crise hipertensiva – Cefaleia (dor de cabeça) – Alterações visuais – Déficit neurológico (diminuição da força muscular/dormência) – Dor precordial (dor no peito) – Dispneia (falta de ar).
CONSULTA DE ENFERMAGEM 
A consulta de enfermagem pode acontecer em diferentes momentos na UBS. Ela estas ligada as atividades educativas.
A consulta é feita para identificação e rastreamento das pessoas que podem estar com a doença e os fatores de riscos associados.
Consulta de enfermagem em:
· Pressão arterial limítrofe: objetivo promover atividades educativas em saúde com foco na mudança do estilo de vida e na prevenção primaria
· Prevenção primaria da HAS: controle dos fatores de risco daquela pessoa para desenvolvimento da doença. Ex. abuso de álcool, tabagismo, consumo elevado de sal.
· Estratificação de risco para doenças cardiovasculares: paciente com risco baixo, intermediário ou alto para HAS
· Acompanhamento da pessoa com HAS
SAE – Sistematização da assistência de enfermagem 
5 etapas interrelacionadas e independentes 
1. Histórico: coleta de dados
Anamnese e exame físico
2. Diagnóstico 
3. Planejamento: Metas para tratamento e cuidado de enfermagem
4. Implementação: realizar as ações de enfermagem
5. Evolução: avaliação das condutas que foram adotadas.
Tratamento da has
· Não medicamentoso para mudança no estilo de vida (MEV) é a primeira opção.
- Controle do peso corporal
- Controle do Estresse
- Cessação do tabagismo
- Medidas nutricionais
- Atividades Fisica
- Redução da ingesta de alcool 
· Mendicamentoso – de acordo com as necessidades individuais, decisão médica.
- diuréticos tiazídicos. 
-Betabloqueadores
-bloqueadores dos canais de cálcio 
- inibidor da enzima conversora de angiotensina ou antagonistas da angiotensina II
 
Plano Nacional de Controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)- 1022-2022
· O objetivo desse plano é promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas e sustentáveis, com base em evidências cientificas para o controle e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis e de seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde direcionados aos indivíduos com DCNT. 
· As doenças crônicas não transmissíveis são doenças que se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração, dentre essas as mais frequentes são as doenças circulatórias como acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial sistêmica, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes.
· Essas doenças ocorrem por resultado do envelhecimento populacional que mudou o perfil epidemiológico das doenças, reduzindo as doenças infectocontagiosas e aumentando as doenças crônicas.
· As DCNT é um dos maiores problemas globais de saúde e são consideradas as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 71% de óbitos, das quais correspondem a 57 milhões de pessoas ao ano. 
· Tem levado a mortes prematuras, perdas na qualidade de vida de um individuo com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de laser, além de impactos econômicos para a pessoa, famílias, comunidades e a sociedade em geral. Agravando as iniquidades e aumentando a pobreza. 
Principais DCNT no mundo (óbitos)
· Doenças cardiovasculares: 44% óbitos
· Cânceres: 22% dos óbitos
· Doenças respiratórias crônicas: 9% dos óbitos
· Diabetes: 4% dos óbitos
Fatores de risco para DCNT
Constituem como um grupo de doenças de maior magnitude no mundo, atingindo as populações mais vulneráveis como as pessoas que residem em países de baixa e média rendas tem quase o DOBRO do risco de morrer por DCNT do que os que vivem em países de alta renda.
· A epidemia de DCNT afeta as pessoas de baixa renda, porque elas estão mais expostas aos fatores de riscos para o desenvolvimento dessas doenças e por terem menor acesso ao serviço de saúde. 
· As DCNT possuem origem multifatorial e existe uma forte evidência cientifica que correlaciona determinantes sociais na prevalência de DCNT como: a educação, ocupação, renda, gênero, etnia.
· As quatro doenças crônicas não transmissíveis de maior impacto mundial são as doenças do aparelho respiratório, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes 
· Os 4 fatores de risco que são modificáveis e comuns para as principais DNCT que são o uso abusivo do álcool, tabagismo, inatividade física e a alimentação não saudável. 
Dados epidemiológicos no Brasil em 2015:
· Principais causas de morbimortalidade: 75% dos óbitos
· Principais causas:
· Doenças aparelho circulatório (30%)
· Neoplasias (15,6%).
· Aumento do risco no Brasil para o desenvolvimento das DCNT são: processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, assim como a urbanização e o crescimento econômico e social.
· O tratamento para o aparelho circulatório, câncer, doença respiratórias crônicas e diabetes pode ser de curso prolongado.
O impacto financeiro das DCNT
· Custos individuais e familiares
· Custo institucionais
· As DCNT estão entre as principais causas de internação hospitalar no Brasil
· Perda econômica para o Brasil (perda ou redução da produtividade no trabalho).
Ministério da Saúde lançou o PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS para o enfretamento das doenças crônicas não transmissíveis: 2011 – 2022.
· O objetivo desse plano é promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas e sustentáveis, com base em evidências cientificas para o controle e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis e de seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde direcionados aos indivíduos com DCNT. 
· o Ministério da saúde aborda os 4 principais grupos de doenças que acometem a população brasileira e seus fatores de riscos comuns que são considerados modificáveis, implementando ações e definindo diretrizes relacionadas a vigilância, a informação, avaliação, monitoramento, promoção à saúde e cuidado integral da saúde da população.
· O objetivo do plano de ações estratégicas é de reduzir a morbidade, incapacidade e mortalidade causadas pelas DCNT, por meio de um conjunto de ações preventivas e promocionais de saúde, associadas à detecção precoce e ao tratamento oportuno e ao reordenamento dos serviços de saúde do SUS, a partir da Atenção Básica e da participação comunitária. 
Eixos estratégicos
O plano de enfretamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, fundamenta-se no delineamento de diretrizes e ações em:
1. vigilância, informação, avaliação, monitoramento.
2. Promoção da saúde
3. Cuidado integral
Estratégias do plano de ações estratégicas para o enfretamento das DCNT
1. vigilância, informação, avaliação, monitoramento
Os três componentes essenciais da vigilância de DCNT são: 
1. monitoramento dos fatores de risco;
monitoramento da morbidade e
2. mortalidade específica das doenças; 
3. respostas dos sistemas de saúde, que também incluem gestão, políticas, planos, infraestrutura, recursos humanos e acesso a serviços de saúde essenciais, inclusive a medicamentos.
Principais ações:
· Realizar pesquisas/inquéritos populacionais sobre incidência, prevalência, morbimortalidade e fatores de risco e proteção para DCNT.
· Fortalecer os sistemas de informação em saúde e produzir análise de situação de saúde de DCNT e seus fatores de risco.
· Consolidar um sistema nacional padronizado e integrado de informações sobre incidência, sobrevida e mortalidade por câncer.
· Fortalecer a vigilância de DCNT em estados e municípios.
· Monitorar e avaliar as intervenções em DCNT e seus custos.
· Monitorar e avaliar a implementação do Plano Nacional de Enfretamento das DCNT
· Monitorar a equidade social relativa aos fatores de risco, prevalência, mortalidade e acesso ao cuidado integral das DCNT.
Para a organização de vigilância das DCNT o Brasil vem organizando nos últimos anos ações no sentido de estruturar e operacionalizar um sistema de vigilânciaem saúde específico para as DCNT, para conhecer a distribuição, magnitude e a tendência das DCNT, seus fatores de risco na população e apoiar as políticas públicas de promoção da saúde. 
Como parte deste processo o brasil delineou por meio do Ministério da saúde um sistema com base em fatores de riscos e morbimortalidade.
Fontes de Informação para Vigilância para DCNT
Inquérito: no próprio domicílio, telefônico, unidades de saúde ou populações especificas.
Hiperdia: sistema de cadastramento e acompanhamento de pessoas que tem hipertensão e/ou diabetes.
2. Promoção da Saúde
Compreendendo a importância das parcerias para superar os fatores determinantes do processo saúde-doença, foram definidas diferentes ações envolvendo diversos ministérios (Educação, Cidades, Esporte, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Agricultura/Embrapa, Trabalho e Planejamento), a Secretaria Especial de Direitos Humanos, a Secretaria de Segurança Pública, órgãos de trânsito e outros, além de organizações não governamentais, empresas e sociedade civil, com o objetivo de viabilizar as intervenções que impactem positivamente na redução dessas doenças e seus fatores de risco, em especial para as populações em situação de vulnerabilidade.
Ações:
· Garantir o comprometimento dos Ministérios e das Secretarias relacionados às ações de promoção da saúde e prevenção de DCNT.
· Realizar ações de advocacy para a promoção da saúde e para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.
· Estabelecer acordo com setor produtivo e parceria com a sociedade civil para a prevenção de DCNT e a promoção da saúde (destaque para o tabagismo)
· Implantar ações de promoção de práticas corporais/atividade física e modos de vida saudáveis para a população.
· Estimular a construção de espaços urbanos ambientalmente sustentáveis e saudáveis.
· Ampliar e fortalecer as ações de alimentação saudável. 
· Promover ações de regulamentação para promoção da saúde. 
· Avançar nas ações de implementação e internalização das medidas legais da Convenção contra o tabaco. 
· Articular ações para prevenção e para o controle da obesidade. 
· Fortalecer ações de promoção da saúde e de prevenção do uso prejudicial do álcool.
· Implantar um modelo de atenção integral ao envelhecimento ativo.
Desse modo, resume-se que para o enfretamento das DCNT no eixo da promoção da saúde as principais ações são: 
· Atividade física por meio do Programa Academia da Saúde, Vida Saudável e outros); 
· alimentação saudável; 
· cessação do tabagismo e redução do uso excessivo de álcool; 
· envelhecimento ativo por meio da implantação de atenção integral favorecendo as ações de saúde
3. Cuidado integral 
Serão realizadas ações visando ao fortalecimento da capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde e à ampliação de um conjunto de intervenções diversificadas capazes de uma abordagem integral da saúde com vistas à prevenção e ao controle das DCNT
Principais ações:
· Definir linha de cuidado ao portador de DCNT, garantindo projeto terapêutico adequado, vinculação entre o cuidador e equipe, assim como integralidade e a continuidade no acompanhamento.
· Fortalecer o complexo produtivo da saúde para o enfrentamento das DCNT.
· Fortalecer a rede de prevenção, diagnóstico e tratamento dos cânceres do colo do útero e da mama.
· Ampliar, fortalecer e qualificar a assistência oncológica no SUS. 
· Desenvolver e implementar estratégias para formação profissional e técnica na qualificação das equipes de saúde para abordagem de DCNT. 
· Fortalecer a área de educação em saúde para DCNT. 
· Fortalecer e qualificar a gestão da rede de serviços.
· Fortalecer o cuidado ao indivíduo de doenças do aparelho circulatório na rede de urgência.
Principais linhas de ações relacionado ao Plano de DCNT em Cuidado Integral:
· Linha de cuidado de DCNT: para definição e implementação de protocolos e diretrizes clínicas das DCNT com base em evidências cientificas, vinculando as pessoas com DCNT aos profissionais que compõe a equipe da Atenção Básica.
· Capacitação e telemedicina: corresponde a capacitação das esquipes da atenção básica a saúde, expandindo recursos telemedicina e cursos à distância para qualificar a atenção a saúde das pessoas com DCNT.
· Medicamentos gratuitos: Ampliar acesso gratuito aos medicamentos e insumos estratégicos previstos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas das DCNT e tabagismo.
· Câncer do colo do útero e mama: fortalecimento das ações de prevenção e qualificação de diagnostico precoce e tratamento dos canceres da mama e do colo do útero, garantido que as mulheres tenham acesso ao exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau)e a mamografia para o rastreamento desse tipo de câncer.
· Saúde toda hora: inclui atenção às urgências, atenção domiciliar e a linha do cuidado do infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico na Rede de Atenção às urgências. 
Ações Segundo ciclo vital
Algumas ações do plano de enfretamento das DCNT no Brasil foram direcionadas as pessoas de acordo com seu ciclo vital.
Gestação e desenvolvimento intraútero:
· Rede cegonha: acompanhamento da gestação em relação a nutrição e ao controle da pressão arterial e glicemia da gestante. Visto que uma das principais doenças que acometem as gestantes é a hipertensão acompanhada de diabetes gestacional
Infância e adolescência:
· Aleitamento materno e alimentação complementar
· Atividade física na escola
· Programa saúde na escola
· Alimentação infantil
Adultos:
· Hábitos saudáveis de vida
· Alimentação e atividade física
Idosos:
· Atividade física
· Cuidadores na comunidade
· Envelhecimento ativo
No contexto geral as ações propostas pelo plano para todas as idades envolvem:
· Ações educativas de hábitos saudáveis. 
· Programa Academia da Saúde como incentivo à atividade física. 
· Redução do sal dos alimentos industrializados e incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras. 
· Medidas regulatórias para o tabaco, o álcool e os alimentos não saudáveis. 
· Acesso universal à Atenção Básica em Saúde. Oferta de medicamentos gratuitos para tratamento de DCNT.
Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022
Promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados para a atenção aos portadores de doenças crônicas.
Metas nacionais propostas:
· reduzir a taxa de mortalidade prematura (menor 70 anos) por DCNT em 2% ao ano;
· reduzir a prevalência de obesidade em crianças; adolescentes; e adultos;
· reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool;
· aumentar a prevalência de atividade física no lazer;
· aumentar o consumo de frutas e hortaliças;
· reduzir o consumo médio de sal; 
· reduzir a prevalência de tabagismo;
Metas para redução em função da neoplasia em mulheres (mama e colo do útero).
· Implantar o Programa Nacional de qualidade em mamografia
· Implantar o programa de gestão da qualidade de Citopatologia (Papanicolau)
· Ampliar e/ou manter a cobertura do exame de Citopatologia do câncer do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos.
· Ampliar a cobertura de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos.
· Garantir tratamento de mulheres com diagnostico de lesões precursoras de câncer do colo do útero.
Programas públicos de controle das doenças crônicas não transmissíveis: Diabetes Mellitus
A doença é transtorno metabólico de etiologias heterogêneas (vários agentes etiológicos podem desencadear a doença), caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou ação da insulina.
TIPO 1:
(Acomete 5% a 10% das pessoas)
· DOENÇA AUTOIMUNE
· Poligênica (tipo de herança genética)
· Decorrente da destruição das células beta-pancreáticas. 
· Deficiência completa de insulina
TIPO 2 
(acomete 90% a 95%)
· Poligênica (tipo deherança genética)
· Multifatorial 
· Envolve componentes genéticos e ambientais (tabagismo, alcoolismo, obesidade...)
· Forte herança familiar
· Perda progressiva na produção de insulina pelo pâncreas ou resistência à ação insulínica ou deficiência na ação do hormônio.
ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS 
· É uma doença com alta prevalência, a federação internacional de diabetes em 2017, estimou que 8,8% da população mundial com 20 1 79 anos de idade (424,9 milhões de pessoas) vivia com DM
· A estimativa para 2015 é que 628,6 milhões de pessoas com DM. 
· E 79% dos casos em países em desenvolvimento.
· É um crescente problema de saúde pública no mundo. Os países devem direcionar o olhar para essa doença silenciosa e que leva a complicações graves.
ESTRATÉGIASDE CUIDADOS DA PESSOA COM DIABETES MELLITUS
O ministério da saúde recomenda que seja realizado um rastreamento das pessoas para o diagnóstico precoce da doença.
O rastreamento é um conjunto de exames e testes que se faz em uma população aparentemente sadia para descobrir doenças latentes ou em estágio precoce.
· A probabilidade de apresentar diabetes depende da presença de fatores de risco. Considerando essa situação, o ministério da saúde estabeleceu em 2013 e revisou em 2019, os critérios para o rastreamento de DM em adultos assintomáticos.
Os critérios para o teste de diabetes ou pré-diabetes em adultos assintomáticos:
1. Testes de avaliação do risco de diabetes e pré-diabetes em adultos assintomáticos devem ser aplicados em indivíduos obesos (IMC≥ 25 kg/m2 ou ≥ 23 kg /m2 em asiáticos e americanos) que apresentem um ou mais dos seguintes fatores de risco:
· História familiar de diabetes (Parentes de primeiro grau com diabetes.)
· Risco aumentado em função da raça ou de fatores étnicos. (por exemplo, afro-americanos, latinos, americanos nativos, asiáticos-americanos, nativos das ilhas do Pacífico.)
· História de doença cardiovascular.
· Hipertensão (≥140/90 mmHg) ou em terapia para hipertensão.
· Nível de colesterol HDL <35 mg/dl (0,9 mmol/L)e/ou nível de triglicérides > 250 mg/dl. (2,82 mmol/L)
· Mulheres com síndrome do ovário policístico.
· Inatividade física.
· Outras condições clínicas associadas à resistência à insulina (por exemplo: obesidade intensa, acantose nigricans).
2. Pacientes com pré-diabetes (HbAIc≥ 5,7% [39 MMOLOL], IG* ou GJA **) devem ser testados anualmente. 
3. Mulheres que foram diagnosticadas com diabetes gestacional devem realizar o teste de risco para diabetes a cada 3 anos por toda a vida.
4. Para todos os outros pacientes, os testes devem ser realizados aos 45 anos. 
5. Se os resultados forem normais, os testes deverão ser repetidos em intervalos mínimos de 3 anos, levando-se em consideração um esquema mais frequente de testes dependendo dos resultados iniciais e do estado de risco.
RASTREAMENTO
· Identificar pessoas com fatores de risco
· Fazer a consulta de rastreamento
· Solicitação do exame de glicemia (desde que a instituição tenha adotado essa permissão do enfermeiro fazer a solicitação do exame.)
CONSULTA DE RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO 
Recomendado pelo Ministério da saúde 2012.
Aspectos clínicos para suspeita de DM
· 4P’s
· Poliúria (aumento da micção)
· Polidipsia (aumento da sede)
· Polifagia (aumento da fome)
· Perda excessiva do peso.
· Sintomas menos específicos
· Fadiga, fraqueza e letargia
· Visão turva
· Prurido (coceira)vulva ou cutâneo, balanopostite.
Diagnóstico
Exames: Glicemia de jejum, glicemia casual (coletar na hora- capilar), hemoglobina glicada, Teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75g em duas horas (TTG)
· TTOG Indivíduo recebe 75g de glicose, em jejum. Avaliar a glicemia antes e 120 minutos (2 horas) após a ingestão
CRITÉRIOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DE NORMOGLICEMIA, PRÉ-DIABETES E DIABETES
Acaso: sague capilar igual ou superior a 200 com os sintomas clássicos, é classificado como diabéticos.
	Diagnóstico
	Glicemia em jejum (mg/dL)
	2h após 75 g de glicose (mg/dL)
	Glicemia ao acaso (mg/dL)
	Hemoglobina glicada (%)
	Normal
	Menor de 100
	Menor de 140
	–
	Abaixo de 5,7
	Pré-Diabetes
	De 100 a 125
	De 140 e 199
	–
	De 5,7 – 6,4
	Diabetes
	Maior ou igual a 126
	Maior ou igual a 200
	Maior ou igual a 200 com sintomas
	Maior ou igual a 6,5
Estratificação de risco para DM 
RISCO 			CRITÉRIO
BAIXO: Pessoa com glicemia de jejum alterada ou intolerância à sobrecarga de glicose
MÉDIO: Pessoa com DM diagnosticada e:
· Controle metabólico e pressórico adequado
· Sem internações por complicações agudas nos últimos 12 meses
· Sem complicações crônicas
ALTO: Pessoas com DM diagnosticada e:
· Controle metabólico ou pressórico inadequado ou
· Controle metabólico e pressórico adequados, mas com internações por complicações agudas nos últimos 12 meses ou complicações crônicas
MUITO ALTO: Pessoas com DM diagnosticada e:
· Controle metabólico ou pressórico inadequado + internação por complicações agudas nos últimos 12 dias e/ou complicações crônicas.
CONSULTA DE ENFERMAGEM
Acompanhamento de pessoas com diagnóstico de DM.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)
Histórico: anamnese e exame físico 
ANAMNESE
Identificação da pessoa
· Dados socioeconômicos
· Ocupação
· Moradia
· Trabalho
· Escolaridade
· Lazer
· Religião
· Rede familiar
· Vulnerabilidades
· Potencial para o autocuidado
Antecedentes familiares e pessoais
· DM
· Hipertensão
· Doença renal
· Doença cardíaca
· Diabetes gestacional
Queixas atuais
· Diagnóstico
· Cuidados
· tratamento prévio
Percepção 
· Doença 
· Tratamento
· Autocuidado
Medicamentos
· Nome, dose, início
· Efeitos colaterais
Hábitos de vida
· Alimentação
· Sono e repouso
· Atividade física
· Higiene
· Funções fisiológicas
· Fatores de riscos: tabagismo, etilismo, sedentarismo, obesidade, dislipidemia, alimentação não saudável.
EXAME FISICO
Mensuração
· Altura
· Peso
· Circunferência abdominal
· Cálculo do IMC
Índice de massa corporal
IMC = Peso (Kg) / altura x altura.
· Aferição da pressão arterial com a pessoa sentada e deitada. 
· Avaliação da visão. (acuidade visual)
· Exame da cavidade oral
· Gengivite
· Problemas odontológicos
· Candidíase (déficit imunológico ou controle inadequado dos níveis de glicemia).
· Frequência cardíaca e respiratória
· Ausculta cardiopulmonar
· Avaliação da pele
· Integridade
· Turgor
· Coloração
· Manchas
· Ginecologia
· Candidíase recorrente
EXAME FISICO EM MEMBROS INFERIORES 
· Unhas
· Dor
· Edema
· Pulso pedioso
· Lesões
· Articulações
· Capacidade de flexão e extensão
· Limitações de mobilidade
· Edema
· Pés
· Bolhas
· Sensibilidade (tátil, térmica)
· Lesões
· Calosidades
· Corte das unhas 
Diagnostico das necessidades de cuidado 
Identificar os problemas encontrados no paciente;
· Dificuldades e déficit cognitivo, alfabetismo;
· Diminuição da acuidade visual e auditiva;
· Problemas emocionais, sintomas depressivos e outras barreiras psicológicas;
· Sentimento de fracasso pessoal, crença no aumento da severidade (gravidade) da doença;
· Medos: da perda da independência; de hipoglicemia, do ganho de peso, das aplicações de insulina.
Questionar ao paciente:
Insulina: realiza a autoaplicação? Se não realiza, quem faz? Por que não auto aplica? Apresenta complicações e reações nos locais de aplicação? Como realiza a conservação e o transporte?
Automatização: Consegue realizar a verificação da glicemia capilar? Apresenta dificuldade no manuseio do aparelho.
Planejamento da assistência 
Abordar/orientar
· Sinais e hipoglicemia e hiperglicemia e como agir diante dessas situações
· Motivações para modificação dos hábitos de vida
· Percepção da presença de complicações
· Coletar informações sobre a doença e o processo de envelhecimento
· Uso de medicamentos, controle da glicemia e uso de insulina e seus cuidados
· Solicitar e avaliar exames previstos no protocolo assistencial local.
· Encaminhar ao médico e a outros profissionais de saúde.
· Manter comunicação com paciente/familiares e equipe de saúde.
Implementação 
· Confere diagnósticos identificados
· Apoio ao autocuidado
Avaliação 
· Avaliação seatingiu as metas propostas
· Avaliar a necessidade de mudança no plano de ação
Tratamento do DM na atenção básica em saúde 
Recomendação do ministério da saúde
Tipo 1: Tratamento não medicamentoso (hábitos saudáveis de vida) E medicamentoso (insulinoterapia).
TIPO 2: Tratamento não medicamentoso (hábitos saudáveis de vida) COM OU SEM medicamentoso (oral e/ou insulinoterapia). 
Linha de tratamento DM2
Mudança no estilo de vida: 
· se não alcançar a meta em até 3 meses.
Metformina: 
· Primeira linha
· Se não alcançar a meta em 3 a 6 meses
Metformina + Sulfolinureias:
· Segunda linha
· sulfonilureias glibenclamida
Insulina
· Terceira linha

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