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GESTÃO ORÇAMENTARIA

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
Esta área do Conviva orienta o planejamento orçamentário e o investimento dos recursos financeiros na educação. São questões fundamentais para a boa gestão da educação municipal.
Com as ferramentas disponíveis no fluxograma abaixo, é possível acompanhar a arrecadação, controlar o investimento e elaborar a prestação de contas, de maneira efetiva.
A Gestão Orçamentária e Financeira do Conviva contempla quatro etapas: Instrumentos de Planejamento; Fontes de Financiamento; Arrecadação e Aplicação; Prestação de Contas.
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Instrumentos de Planejamento
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Fontes de Financiamento
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Arrecadação e Aplicação
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Prestação de Contas
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Rotina
Instrumentos de Planejamento
Instrumentos de Planejamento
As peças orçamentárias previstas no artigo 165 da Constituição Federal e orientam a execução dos investimentos em todo o poder público ao longo do tempo e, aqui trataremos especificamente da educação. São elas o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Tais peças devem considerar o atendimento das demandas educacionais do município e as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). As demandas educacionais estão apontadas no Plano Municipal de Educação (PME).
Toda ação a ser desenvolvida deve estar presente nestes instrumentos.
PPA
 
LDO
 
LOA
O Plano Plurianual (PPA) deve indicar a utilização dos recursos públicos ao longo de quatro anos. Deve também apontar a respectiva estrutura orçamentária para atender às demandas educacionais do município.Para efetivar a transformação social desejada, é necessário elaborar diretrizes, objetivos, metas e programas. Todos esses elementos devem promover a melhoria da qualidade da educação municipal.
O PPA integra um ciclo de planejamento contínuo que engloba todas as secretarias municipais. O principal objetivo do PPA é a melhoria dos serviços públicos sob a responsabilidade do município.
O PPA é um instrumento de planejamento orçamentário em que deverão ser estabelecidos os objetivos e as metas quadrienais da administração para as despesas de capital:
- Investimentos
- Inversões Financeiras
- Transferências de Capital
- Programas de Duração Continuada – Os programas com duração de apenas um exercício serão comtenplados somente na LDO e na LOA.
No primeiro ano da gestão municipal ainda é executado o PPA aprovado na gestão anterior.
O PPA estabelece diretrizes, objetivos, metas e programas de longa duração. Para isso, organiza o orçamento para um período de quatro anos.
O PPA é construído no primeiro ano da administração.
A vigência do PPA é de quatro anos. A sua execução se inicia no segundo ano da administração e termina ao fim do primeiro ano da gestão seguinte.
Assim, no primeiro ano da administração, o PPA vigente ainda é o da gestão anterior. E o gestor deve seguir as diretrizes deste PPA.
O Conviva Educação possui um espaço para que a Secretaria Municipal de Educação armazene documentos importantes para a sua equipe.
Na Biblioteca podem ser inseridos o capítulo sobre educação do PPA vigente e a respectiva planilha descritiva com os programas educacionais previstos no Plano.
Reúna a equipe da Secretaria e elabore sugestões para o próximo PPA.
Os dirigentes devem oferecer propostas ao prefeito e às outras áreas da administração para a construção do Plano Plurianual. Todas as propostas contidas no PPA devem ser votadas e aprovadas pela Câmara Municipal.
No primeiro ano da administração, se os gestores optarem por novas diretrizes, estas devem ser encaminhadas para análise da Câmara Municipal, como emendas ao PPA vigente.
Que programas e projetos devem ser considerados na elaboração de um PPA da educação?
Qual o volume de recursos necessários para cada um deles?
Quando esses recursos devem estar disponíveis e qual a sua origem?
Comece pela análise dos programas e projetos em vigor. Avalie as situações em cada uma das áreas da educação municipal.
PEDAGÓGICA
Algumas ações pedagógicas que podem ser consideradas na elaboração de um PPA da educação:
1. A expansão das matrículas na educação infantil, EJA e ensino fundamental.
2. A formação continuada de professores e demais profissionais da educação.
3. Ações que garantam a aprendizagem dos estudantes no tempo adequado.
4. A correção do fluxo escolar.
5. A aquisição de jogos, brinquedos e materiais pedagógicos.
6. A construção e a ampliação do acervo das bibliotecas nas escolas.
ADMINISTRATIVA
Algumas ações administrativas que podem ser consideradas na elaboração de um PPA da educação:
1. A construção, ampliação e reforma dos prédios.
2. A melhoria da infraestrutura tecnológica nas unidades escolares.
3. A aquisição de equipamentos para as escolas.
4. A ampliação e manutenção das redes de energia, água e saneamento.
5. A ampliação e manutenção da frota de veículos da Secretaria Municipal de Educação.
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Alguns pontos sobre alimentação escolar a se levar em conta na elaboração de um PPA da educação:
1. A definição do regime: próprio, terceirizado ou misto.
2. A adequação dos cardápios à realidade regional e à legislação vigente.
3. A aquisição e manutenção de equipamentos para depósitos e cozinhas das escolas.
4. A ampliação e manutenção das instalações das unidades escolares.
DEMOCRÁTICA
Alguns pontos para reflexão sobre a gestão democrática da educação:
1. A elaboração do Plano Municipal de Educação (PME).
2. A constituição e funcionamento do Fórum Municipal de Educação (FME).
3. O funcionamento adequado dos conselhos de controle social.
4. A elaboração e execução de políticas intersetoriais.
5. A articulação com os demais setores da administração municipal e da sociedade local.
ORÇAMENTÁRIA
Aspectos financeiros que devem ser considerados na elaboração de um PPA da educação:
1. A evolução da arrecadação municipal.
2. O comprometimento das despesas fixas frente à arrecadação.
3. O equilíbrio das novas despesas com a arrecadação.
PESSOAS
Questões relativas aos profissionais da educação que devem ser levadas em conta na elaboração de um PPA da educação:
1. As previsões de benefícios e evolução dispostas no Estatuto e no Plano de Carreira dos Profissionais do Magistério e Servidores da Educação Básica.
2. As ações voltadas para a saúde dos profissionais da educação.
3. As ações direcionadas à valorização dos profissionais da educação.
4. A abertura de concursos públicos.
5. As contratações temporárias para atender necessidades eventuais.
TRANSPORTE ESCOLAR
Alguns pontos sobre transporte escolar a se considerar na elaboração de PPA da educação:
1. A definição do regime: próprio, terceirizado ou misto.
2. A frota de veículos da Secretaria Municipal de Educação.
3. A manutenção dos veículos.
4. A reestruturação das rotas.
ESTRUTURA E DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
Questões sobre estrutura e documentação que se deve ter em conta na elaboração de PPA da educação:
1. O sistema de matrícula dos estudantes.
2. O calendário escolar para cada etapa e modalidade de ensino e para as diferentes regiões do município.
3. A organização da vida legal dos estudantes e da vida legal das unidades escolares.
A LDO orienta a elaboração do orçamento municipal para o ano seguinte e deve estar plenamente compativel com o PPA.
No momento da construção do LDO, deve-se rever o PPA, obervando-se os avanços dos indicadores e a disponibilidade de recursos. Devem ser consideradas eventuais mudanças macroeconômicas resultantes da política monetária do Governo Federal.
A partir das diretrizes, objetivos e metas estabelecidas no PPA, a LDO orienta a elaboração da Proposta Orçamentária de cada exercício financeiro.
A LDO deve considerar, entre outros aspectos:
1. Os orçamentos:
- fiscal;
- de investimento das empresas públicas;
- da seguridade social.
2. Os objetivos e metas estabelecidos no PPA;
3. As ações previstas.
A LDO É CONSTRUÍDA NO FINAL DO PRIMEIRO SEMESTRE DE CADA ANO.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o instrumento que indica as fontes de recursos e como eles serão efetivamente aplicados. Na LOA são detalhados gastos com pessoal, encargos sociais,aquisição de bens, contratação de serviços, entre outros. A LOA deve ser compatível com o PPA e com a LDO.
Os recursos descritos na LOA deverão ser gastos, seguindo todo o ciclo da despesa pública. Isso vai dos procedimentos licitatórios até a devida contratação formal pela administração. A execução da LOA deve ainda contemplar o equilíbrio entre receita e despesa. Ou seja, a despesa deve limitar-se às projeções da receita municipal.
A LOA tem de ser aprovada até o final do segundo semestre de cada ano. A data-limite é 15 de dezembro.
A LOA orienta:
· CONTRATAÇÃO E REMUNERAÇÃO DE PESSOAS
· AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
· EMPENHOS E PAGAMENTOS
A LOA também orienta os procedimentos da administração pública para contratações, aquisições, empenhos e pagamentos.
Importante: a administração municipal deverá seguir, ao longo do ano, exatamente o que está previsto na LOA. Para qualquer ação diferente será necessário solicitar autorização da Câmara Municipal.
Fontes de Financiamento
Receitas e despesas
Instrumentos de planejamento
Gastos com transporte
Gastos com alimentação
FUNDEB, CONTA MDE ou 25% e TRANSFERÊNCIAS.
A formação destas receitas tem relação com o que está previsto nos artigos211 e 212 da Constituição FederalArt. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1º A União organizará e financiará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, e prestará assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória.
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar.
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
§ 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.
§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação.
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.
§ 5º O ensino fundamental público terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a aplicação realizada no ensino fundamental de seus empregados e dependentes.
§ 5º O ensino fundamental público terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas, na forma da lei.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)                    (Vide Decreto nº 6.003, de 2006)
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
Das receitas que chegam dos governos federal e estadual e daquelas arrecadadas diretamente pela Prefeitura são retirados os 25% para formar a base de aplicação em MDE (manutenção e desenvolvimento do ensino) em um município:
Imposto sobre Produto Industrializado
Imposto sobre Circulação de Mercadorias
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores
Lei Complementar 87/1996 que estabelece desoneração do ICMS
Imposto Territorial Rural
Fundo de Participação dos Municípios
Imposto sobre Operações Financeiras ligadas ao Ouro
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
Imposto sobre Serviços
Imposto sobre Transmissão Inter Vivos
Imposto de Renda Retido na Fonte
FUNDEB
20% das receitas oriundas de transferências são automaticamente destinados a um Fundo Contábil Estadual, com o objetivo de compor o Fundeb. Lá, são reunidas as receitas de todos os municípios e do governo estadual em que estão inseridos. Depois, é feita a distribuição e envio para cada conta municipal do Fundeb.
FPM
IPVA
FPE
ITCMD
Conta do FUNDEB do Governo do Estado
Conta do FUNDEB de cada Município
ICMS
IPI Export.
ICMS Deson.
ITR
Fundo Contábil Estadual
Apenas para lembrar: 20% das receitas de prefeituras e do Governo do Estado são destinados para o Fundo Contábil Estadual. Depois de reunidos, a fórmula para dividir os recursos entre a conta do Fundeb do estado e de cada município considera duas variáveis:
· Número de estudantes de cada rede de ensino, tomando por base o Censo Escolar do ano anterior.
· Valor de cada tipo de matrícula no ano em curso conforme os fatores de ponderação.
Quando a receita que ingressa na conta do Fundeb de cada estado ou município é maior que o valor destinado para o Fundo Contábil Estadual ocorre o que se chama “ganho”. Já quando a receita é menor que a dedução, haverá “perda” com o Fundeb.
Dos governos estaduais também são destinados para o Fundo Contábil Estadual 20% da receita de IPI, ICMS, IPVA, LC 87, IOF-OURO e, ainda, do FPE e do ITCD.
PRÓPRIOS/LIVRES
Apesar da nomenclatura de Conta MDE ou 25%, é importante dizer que nesta conta devem ser depositados 5% das receitas das transferências destinadas ao Fundo Contábil Estadual (IPI, ICMS, IPVA, LC 87, ITR e FPM) e 25% de toda a arrecadação dos impostos que não fazem parte do Fundeb (IPTU, ISS, ITBI e IRRF).
Conta 5% - resultado da destinação de 5% das receitas que estão presentes no Fundeb
FPM Cota
Parte do Fundo de Participação dos Municípios
ITR Cota
Parte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
LC 87 Cota
Parte doImposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sbore Operações Relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF)
ICMS Cota
Parte do Imposto sobre Operações Relativas ã Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
ICMS desoneração
Transferência financeira do ICMS-desoneração (Lei Complementar n° 87/96).
IPVA Cota
Parte do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
Conta 25% - resultado da destinação de 25% das receitas que estão presentes no Fundeb
IPTU
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.
IR
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
ITBI
Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos (Inter vivos).
ISS
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
IPTU Multas/Juros de Mora
Multas e juros de mora relativos ao IPTU.
ITBI Multas/Juros de Mora
Multas e juros de mora relativos ao ITBI.
ISS Multas/Juros de Mora
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
IPTU Multas/Juros da Dívida Ativa
Multas e juros de mora da Ativa do IPTU.
ITBI Multas/Juros da Dívida Ativa
Multas e juros de mora da Ativa do ITBI.
ISS Multas/Juros da Dívida Ativa
Multas e juros de mora da Ativa do ISS.
IPTU Dívida Ativa
Receita da Dívida Ativa do IPTU.
ITBI Dívida Ativa
Receita da Dívida Ativa do ITBI.
ISS Dívida Ativa
Receita da Dívida Ativa do ISS.
Para lembrar: de todas as transferências e os impostos abaixo, 25% devem ser enviados para a formação dos 25%. Entretanto, do IPI, ICMS, IPVA, LC 87, FPM, ITR e IOF-OURO primeira são deduzidos 20% para o Fundo Contábil Estadual. Depois, mais 5% deles são destinados para a Conta MDE ou 25%. Também para essa mesma conta são destinados 25% dos impostos (IPTU, ISS, ITBI e IRRF) que não fazem parte do Fundeb
IPTU
ISS
ITBI
IRRF
IPI
ICMS
IPVA
LC 87
ITR
FMP
IOF-OURO
(dívida ativa, multa, juro e mora do ITPU, ISS, ITBI e IRRF)
No mínimo 25% de toda receita aplicados em MDE
Para conhecer o valor efetivamente aplicado todos os anos em MDE deve-se considerar:
5% des nados para a conta MDE ou 25% IPI, ICMS, IPVA, LC 87, ITR, FPM, IOF-OURO
25% des nados para a conta MDE ou 25% IPTU, ISS, ITBI, IRRF (mais dívida a va, multa, juro e mora
20% deduzidos para o fundo contábil estadual IPI, ICMS, IPVA, LC 87, ITR, FPM, IOF-OURO
TRANSFERÊNCIAS
PERMANENTES
Salário Educação - É uma contribuição social à educação, resultante da destinação de 2,5% do recolhimento de INSS patronal. Este recurso é distribuído anualmente, em 12 parcelas, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O repasse é feito diretamente aos municípios e aos estados em conta específica, de acordo com o número de matrículas nas escolas públicas de educação básica. A aplicação desses recursos em programas voltados à melhoria da qualidade da educação básica, incluída a educação especial, deve respeitar o artigo 70 da LDB.
PNAE - O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é uma transferência do Governo Federal aos estados e municípios. O repasse, em caráter suplementar, é feito pelo FNDE para auxiliar no custeio da alimentação escolar dos alunos matriculados na educação básica das escolas públicas. O recurso é distribuído em parcelas, de acordo com o número de alunos e o tipo de matrícula, apurados pelo Censo Escolar do ano anterior.
PNATE - O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) é uma transferência federal, em caráter suplementar, para o custeio do transporte de estudantes residentes no meio rural e matriculados nas escolas públicas de educação básica. O recurso é transferido pelo FNDE diretamente para conta específica do município, com base no “Fator de Necessidade de Recurso”.
PDDE - O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma transferência feita pelo FNDE às escolas púbicas de educação básica. Os recursos são transferidos independentemente da celebração de convênio ou instrumento congênere. Os valores são calculados de acordo com o número de alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior. As escolas recebem um cartão de débito que deverá ser utilizado em todas as despesas para pagamento de materiais, bens e serviços.
Se a escola não tiver diretor ou diretora, o recurso será depositado em conta específica do município, mas para atender àquela instituição de ensino.Os recursos devem ser utilizados para a melhoria da infraestrutura física e dos instrumentos pedagógicos, para o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático. O objetivo é elevar os índices de desempenho da educação básica.
Arrecadação e Aplicação
Receitas e despesas
Todos os recursos da educação devem ser aplicados de acordo com a previsão da legislação. Fique atento:
FUNDEB
Os recursos provenientes do Fundeb são depositados em conta bancária aberta em CNPJ específico da Secretaria de Educação ou órgão equivalente, distinguindo-se das demais contas do município.
No mínimo 95% dos recursos devem ser investidos durante o próprio exercício em que foram arrecadados. E um limite de até 5% do total pode ser aplicado no primeiro trimestre do exercício seguinte.
De acordo com a Portaria Conjunta STN-FNDE 02/2018 , a movimentação dos recursos na conta do Fundeb será realizada, exclusivamente, de forma eletrônica, identificando a finalidade dos gastos e creditados em conta corrente de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços. Em hipótese alguma, os recursos do Fundeb podem ser movimentados de outra forma.
A lei 11.494/07 determina que no mínimo 60% dos recursos totais do Fundeb devem ser utilizados exclusivamente com salários e encargos sociais dos profissionais do magistério da educação básica pública em efetivo exercício
A aplicação dos recursos do Fundeb deve respeitar o disposto nos artigos 70 e 71 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96).
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:
I. remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
II. aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;
III. uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV. levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;
V. realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI. concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
VII. amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;
VIII. aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I. pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;
II. subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;
III. formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;
IV. programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;
V. obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;
VI. pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia a manutenção e desenvolvimento do ensino.
CONTAS MDE ou 25%
Resultado da destinação de 5% da arrecadação de IPI, ICMS, IPVA, LC 87, ITR, FMP e IPF-OUTRO, e mais 25% da IPTU, ISS, ITBI e IRRF.
A aplicação destes recursos também deve seguir estritamente o que está disposto nos artigos 70 e 71 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96).
Art. 70. Considerar-se-ão comode manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:
I. remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
II. aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;
III. uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV. levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;
V. realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI. concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
VII. amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;
VIII. aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I. pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;
II. subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;
III. formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;
IV. programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;
V. obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;
VI. pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia a manutenção e desenvolvimento do ensino.
OUTROS
Seguir orientação de cada um dos convênios
COMPLEMENTO DO FPM
O complemento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi instituído pela Emenda Constitucional nº 55/07. Esta Emenda modificou o artigo 159 da Constituição Federal, passando a distribuição do FPM para os municípios de 22,5% para 23,5%.
Na ocasião, foi incluída a alínea d, que assim dispõe:

“Art. 159.
...
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;”
Ressalte-se que esta complementação não sofre dedução de 20% para a formação do Fundeb, como é o caso de todas as outras transferências do FPM.
GASTOS NÃO CONSIDERADOS EM MDE
A educação municipal também realiza gastos que não podem ser feitos com as receitas do Fundeb e da Conta MDE ou 25%. Não são, portanto, investimentos em manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE).
São gastos, por exemplo, com auxílio no transporte de alunos de nível superior a outras cidades ou com escolas públicas municipais de ensino médio. São também os valores para além do PNAE utilizados em alimentação escolar, entre outros contidos no art. 70 da Lei 9394/96.
Qualquer despesa enquadrada nas previsões do art. 71 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96) não poderá ser computada dentro dos 25% destinados a MDE.
Sobre o Salário Educação
O que é?
O Salário-Educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública, conforme previsto no § 5º do art. 212 da Constituição Federal de 1988.
A quem se destina?
Os recursos do Salário-Educação são repartidos em cotas, sendo os destinatários a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, da seguinte forma:
a. 10% da arrecadação líquida ficam com o próprio FNDE, que os aplica no financiamento de projetos, programas e ações da educação básica;
b. 90% da arrecadação líquida são desdobrados e automaticamente disponibilizados aos respectivos destinatários, sob a forma de quotas, sendo:
1. quota federal – correspondente a 1/3 dos recursos gerados em todas as Unidades Federadas, o qual é mantido no FNDE, que o aplica no financiamento de programas e projetos voltados para a educação básica, de forma a propiciar a redução dos desníveis socioeducacionais entre os municípios, estados e regiões brasileiras;
2. quota estadual e municipal – correspondente a 2/3 dos recursos gerados, por Unidade Federada (Estado), o qual é creditado, mensal e automaticamente, em contas bancárias específicas das secretarias de educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, na proporção do número de matrículas, para o financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica (art. 212, § 6º da CF).
Como acessar?
As Quotas-partes do Salário-Educação pertencentes aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios são repassadas de forma automática, sem necessidade de convênio ou outro instrumento similar, em contas bancárias específicas, abertas, exclusivamente, no Banco do Brasil, em favor dos entes da Federação (art. 8º, 1º e 2º do Decreto-lei nº 1.805, de 1º de outubro de 1980).
 
Órgãos Gestores / Áreas Gestoras:
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) – planeja, executa, acompanha e avalia as atividades relativas à tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento da contribuição social do Salário-Educação.
FNDE – reparte e distribui os recursos do Salário-Educação.
INEP – realiza o censo escolar e disponibiliza os dados ao FNDE.
Banco do Brasil – distribui os recursos das Quotas Estadual e Municipal do Salário-Educação e mantém as contas específicas dos estados, Distrito Federal e municípios.
Atuação
Atuação da Coordenação Geral de Operacionalização do Fundeb e de Acompanhamento e Distribuição da Arrecadação do Salário Educação (CGFSE) no que se refere ao Salário-Educação:
· Acompanhar a arrecadação da contribuição social do salário-educação;
· Elaborar estudos técnicos para subsidiar a definição de parâmetros de distribuição;
· Elaborar relatórios técnicos e de acompanhamento da distribuição das Quotas Estaduais e Municipais do Salário-Educação; e
· Prestar apoio técnico aos entes da Federação.
Legislação
Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007
Decreto nº 6.003, de 28 de dezembro de 2006
Lei nº 10.832, de 29 de dezembro de 2003
Lei 9.766 de 18 de dezembro de 1998
Lei nº 9.424 de 24 de dezembro de 1996
Decreto-Lei nº 1.805, de 1º de outubro de 1980
Sobre o PNAE
O que é?
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.
O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.
Atualmente, o valor repassado pela União a estados e municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino:
· Creches: R$ 1,07
· Pré-escola: R$ 0,53
· Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64
· Ensino fundamental e médio: R$ 0,36
· Educação de jovens e adultos: R$ 0,32
· Ensino integral: R$ 1,07
· Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00
· Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53
O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.
Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE deve ser investido na compra direta de produtosda agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades.
A quem se destina?
São atendidos pelo programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público). Vale destacar que o orçamento do PNAE beneficia milhões de estudantes brasileiros, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal.
Como acessar?
A escola beneficiária precisa estar cadastrada no Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). As escolas filantrópicas, comunitárias e confessionais, sem fins lucrativos, que atendam aos critérios estabelecidos na Resolução FNDE nº 26/2013, são consideradas integrantes da rede pública de ensino.
É importante observar que o cardápio escolar deve ser elaborado por nutricionista, respeitando os hábitos alimentares locais e culturais, atendendo as necessidades nutricionais específicas, conforme percentuais mínimos estabelecidos no artigo 14 da Resolução nº 26/2013.
Órgãos Gestores / Áreas Gestoras
Do ponto de vista operacional, participam do PNAE:
Governo Federal, por meio do FNDE – Responsável pela definição das regras do programa. É aqui que se inicia o processo de financiamento e execução da alimentação escolar.
Entidades Executoras (EEx) – Secretarias de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as escolas federais, que se responsabilizam pelo desenvolvimento de todas as condições para que o PNAE seja executado de acordo com o que a legislação determina.
Unidade Executora (UEx) – Sociedade civil com persona¬lidade jurídica de direito privado, vinculada à escola, sem fins lucrativos, que pode ser instituída por iniciativa da escola, da comunidade ou de ambas. As Unidades Executoras podem ser chamadas de “Caixa Escolar”, “Associação de Pais e Mestres”, ‘Círculo de Pais e Mestres” ou “Unidade Executora”. Representam a comunidade educativa.
Conselho de Alimentação Escolar – Responsável pelo controle social do PNAE, isto é, por acompanhar a aquisição dos produtos, a qualidade da alimentação ofertada aos alunos, as condições higiênico-sanitárias em que os alimentos são armazenados, preparados e servidos, a distribuição e o consumo, a execução financeira e a tarefa de avaliação da prestação de contas das EEx e emissão do Parecer Conclusivo.
Existem outras instituições que apoiam o PNAE:
Tribunal de Contas da União e Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União – Órgãos de fiscalização do governo federal.
Ministério Público Federal – Em parceria com o FNDE, recebe e investiga as denún¬cias de má gestão do programa.
Secretarias de Saúde e de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios –
Responsáveis pela inspeção sanitária, por atestar a qualidade dos produtos utilizados na alimentação ofertada e por articular a produção da agricultura familiar com o PNAE.
Conselho Federal e Conselhos Regionais de Nutricionistas – Fiscalizam a atuação desses profissionais.
Atuação
FNDE – Responsável pela assistência financeira em caráter complementar, normatização, coordenação, acompanhamento, monitoramento e fiscalização da execução do programa, além da avaliação da sua efetividade e eficácia.
Sobre o PNATE
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O que é?
O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) consiste na transferência automática de recursos financeiros para custear despesas com manutenção, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras, serviços de mecânica em freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de assentos, combustível e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da embarcação utilizada para o transporte de alunos da educação básica pública residentes em área rural. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar.
A quem se destina?
Os recursos são destinados aos alunos da educação básica pública residentes em áreas rurais que utilizam transporte escolar. Os valores transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios são feitos em dez parcelas anuais, de fevereiro a novembro. O cálculo do montante de recursos financeiros destinados anualmente aos entes federados é baseado no censo escolar do ano anterior X per capita definido e disponibilizado na página do FNDE para consulta.
Os estados podem autorizar o FNDE a efetuar o repasse do valor correspondente aos alunos da rede estadual diretamente aos respectivos municípios. Para isso, é necessário formalizar a autorização por meio de ofício ao órgão. Caso não o façam, terão de executar diretamente os recursos recebidos, ficando impedidos de fazer transferências futuras aos entes municipais.
Como acessar?
O programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem necessidade de convênio ou outro instrumento congênere.
Órgãos Gestores / Áreas Gestoras
· Ministério da Educação – Define a política pública, estabelece critérios e diretrizes para o programa;
· INEP/MEC – Consolida os dados do censo escolar utilizados para calcular o repasse aos entes federados;
· FNDE/MEC – Executa a política pública, transferindo os recursos aos entes federados no âmbito do programa, avaliando e monitorando a execução do PNATE nos estados, Distrito Federal e municípios. Também é responsável pela análise dos processos de prestação de contas;
· Conselhos do FUNDEB – Responsável por fiscalizar o transporte escolar nos respectivos entes federados, também analisa em primeira instância as prestações de contas elaboradas pelos estados, Distrito Federal e municípios.
O que é?
 
Criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistência financeira para as escolas, em caráter suplementar, a fim de contribuir para manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do desempenho escolar. Também visa fortalecer a participação social e a autogestão escolar.
Conforme Resolução nº 6, de 27 de fevereiro de 2018, os repasses dos recursos dar-se-ão em duas parcelas anuais, devendo o pagamento da primeira parcela ser efetivado até 30 de abril e o da segunda parcela até 30 de setembro de cada exercício às EEx, UEx e EM que cumprirem as exigências  de atualização cadastral até a data de efetivação dos pagamentos.
O programa engloba várias ações que possuem finalidades e públicos-alvo específicos, embora a transferência e gestão dos recursos sigam os mesmos moldes operacionais do PDDE.
 As Ações Agregadas estão agrupadas em três tipos de contas da seguinte forma:
	PDDE Integral
	PDDE Estrutura
	PDDE Qualidade
	Mais Educação
Novo Mais Educação
	Escola Acessível
	Ensino Médio Inovador
	
	Água na Escola
	Atleta na Escola
	
	Escola do Campo
	Mais Cultura na Escola
	
	Escolas Sustentáveis
	Mais Alfabetização
A quem se destina?
 
O PDDE destina-se às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal, às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao público e aos polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) que ofertem programas de formação inicial ou continuada a profissionais da educação básica..
Como acessar?
As escolas e os alunos da rede pública e privada de educação especial precisam estar inscritos no Censo Escolar do ano anterior e a lista de alunos dos polos da UAB deve ser informada ao FNDE pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes).  As escolas públicas com mais de 50 alunos matriculados  devem criar suas UEx e  a aderir ao programa por meio do Sistema PDDEweb (https://www.fnde.gov.br/pdde) até  o último dia útil de outubro.
Já as entidades mantenedoras(EM) devem encaminhar ao FNDE, para a Coordenação de Habilitação e Empenho de Projetos Educacionais (COHEP), até o último dia útil de outubro, os seguintes documentos:
· Cadastro do órgão /entidade e do dirigente;
· Certidão conjunta positiva de débitos com efeito de negativa relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União;
· Certificado de regularidade de situação - CRS, referente ao FGTS;
· Cláusula do estatuto da entidade com previsão de atendimento permanente, direto e gratuito aos portadores de necessidades especiais, conforme autorização do Art. 22 da Lei 11.947, de 16 de junho de 2009;
· Cópia da ata de eleição e posse da diretoria da entidade;
· Cópia do CPF e da carteira de identidade do dirigente da entidade;
· Cópia do estatuto da entidade;
· Declaração de funcionamento emitida por três autoridades locais com fé pública;
· Extrato do cadastro informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades federais - CADIN; e
· Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.
As UEx, EEx e EM precisam, ainda, estar  adimplentes com a prestação de contas de exercícios anteriores. Atendidos os requisitos acima, a assistência financeira ao público-alvo do programa é concedida sem a necessidade de celebração de convênio, acordo, contrato, ajuste ou instrumento congênere.
Órgãos Gestores / Áreas Gestoras
O regime de parceria para a descentralização de recursos às escolas envolve tanto as secretarias do MEC na implementação de suas atividades e projetos, quanto os governos estaduais, distrital e municipais e, ainda, as entidades mantenedoras das escolas de educação especial.
Assim se destacam:
· a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) – unidade gestora das ações agregadas Novo Mais Educação, Atleta na Escola, Ensino Médio Inovador, Mais Cultura nas Escolas e Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola);
· a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC) – unidade gestora das ações agregadas Água na Escola, Escola Sustentável, Escola do Campo e Escola Acessível;
· a Capes – unidade gestora dos polos presenciais da UAB;
· as secretarias estaduais e distrital de educação e as prefeituras municípios (EEx) –entidades que executam os recursos do PDDE destinados às escolas com até 50 alunos matriculados.
Atuação
 
A área responsável pelo portal no tocante ao PDDE e ações agregadas é a Diretoria de Ações Educacionais (DIRAE), por intermédio da Coordenação do Dinheiro Direto na Escola (CODDE).
Legislação
 
O PDDE é regido pela Lei 11.947, de 16 de junho de 2009, e por resoluções do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, cujas principias são as seguintes:
· Resolução nº 9/2011, que estabelece os procedimentos a serem adotados para aquisição de materiais e bens e contratação de serviços, com os repasses efetuados à custa do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), pelas Unidades Executoras Próprias (UEx) e entidades qualificadas como beneficentes de assistência social ou de atendimento direto e gratuito ao público que ministram educação especial, denominadas de Entidades Mantenedoras (EM), de que trata o inciso I, § 2º, do art. 22 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009;
· Resolução nº 10/2013, que dispõe sobre os critérios de repasse e execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), em cumprimento ao disposto na Lei 11.947, de 16 de junho de 2009;
· Resolução nº 15/2014, que dispõe sobre as prestações de contas das entidades beneficiadas pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e suas ações agregadas.
· Resolução nº 8/2016, que altera as Resoluções nºs 10, de 18 de abril de 2013, e 16, de 9 de dezembro de 2015, do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (CD/FNDE), e dá outras providências;
· Resolução nº 6, de 27 de fevereiro de 2018, que altera dispositivos da Resolução nº 10, de 18 de abril de 2013, entre eles, fixa datas limites para repasses dos recursos  e estabelece a  exigência de atualização cadastral no PDDEweb  como condição para ser beneficiário do programa.
Sobre o Programa Brasil Carinhoso
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O que é?
O Programa Brasil Carinhoso consiste na transferência automática de recursos financeiros para custear despesas com manutenção e desenvolvimento da educação infantil, contribuir com as ações de cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, além de garantir o acesso e a permanência da criança na educação infantil.
A quem se destina?
Os recursos são destinados aos alunos de zero a 48 meses, matriculados em creches públicas ou conveniadas com o poder público, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família.
O apoio financeiro é devido aos municípios (e ao Distrito Federal) que informaram no censo escolar do ano anterior a quantidade de matrículas de crianças de zero a 48 meses, nas características acima mencionadas.
Como acessar?
O programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem necessidade de convênio ou outro instrumento congênere. As transferências aos municípios e ao Distrito Federal são feitas em duas parcelas. O montante é calculado com base em 50% do valor anual mínimo por matrícula em creche pública ou conveniada, em período integral e parcial, definido para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
 
Órgãos Gestores / Áreas Gestoras
Ministério do Desenvolvimento Social – Define a política pública, estabelece critérios e diretrizes para o programa; 
INEP/MEC – Consolida os dados do censo escolar utilizados para calcular o repasse aos entes federados;
FNDE/MEC – Executa a política pública, transferindo os recursos aos entes federados no âmbito do programa. Também é responsável pela análise dos processos de prestação de contas.
Legislação
Resolução CD/FNDE/MEC Nº 19, de 29 de dezembro de 2015
Estabelece os procedimentos operacionais para a transferência obrigatória de recursos financeiros aos municípios e ao Distrito Federal, a título de apoio financeiro suplementar à manutenção e ao desenvolvimento da educação infantil para o atendimento de crianças de zero a 48 meses informadas no Censo Escolar da Educação Básica, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família, em creches públicas ou conveniadas com o poder público, referente ao exercício de 2015.
Resolução/SEB/MEC nº 1, de 28 de novembro de 2014
Define as despesas permitidas com recursos repassados aos municípios e ao Distrito Federal a título de apoio financeiro suplementar à manutenção e ao desenvolvimento da educação infantil, para o atendimento em creches de crianças de 0 (zero) a 48 (quarenta e oito) meses, e dá outras providências.
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 2, DE 16 DE SETEMBRO DE 2014
Dispõe sobre a forma, o acompanhamento e a implementação do apoio financeiro suplementar de que trata o art. 4º da Lei nº 12.722, de 3 de outubro de 2012, a partir do exercício de 2014.
LEI Nº 12.722, DE 3 DE OUTUBRO DE 2012
Altera as Leis nos 10.836, de 9 de janeiro de 2004, 12.462, de 4 de agosto de 2011, e 11.977, de 7 de julho de 2009; dispõe sobre o apoio financeiro da União aos Municípios e ao Distrito Federal para ampliação da oferta da educação infantil; e dá outras providências.
Fim do conteúdo da páginaPrestação de Contas
Receitas e despesas
Convênios
Contratos
Acompanhar a arrecadação e cuidar atentamente da aplicação dos recursos é apenas parte da tarefa do dirigente e sua equipe. Com muita atenção e respeitando os prazos definidos, deve-se realizar todas as ações de prestação de contas. Mesmo que a Secretaria de Educação não seja o órgão responsável diretamente por estas ação em seu município, todo o processo deve ser acompanhado de perto para evitar transtornos futuros.
FUNDEB
O Conselho do Fundeb emitirá parecer anual sobre a execução desses recursos. O parecer compõe a prestação de contas anual geral do município ao Tribunal de Contas.
Além disso, até 30 dias após o final de cada bimestres o município deverá preencher o Relatório Resumido deExecuções Orçamentárias (RREO) junto ao Siope e, na sequência, o secretário(a) de educação deverá analisar e validar as informações registradas no sistema. Depois, O FNDE fará a conciliação dos dados apresentados no SIOPE com os declarados no Tribunal de Contas e, se houver, divergência emitirá um relatório para o secretário(a) de educação. Após a validação do secretário(a) de educação, o presidente do Conselho do Fundeb também deverá validar as informações no SIOPE.
Conta MDE ou 25%
Deverá compor a prestação de contas anual geral do município a ser enviada ao Tribunal de Contas.
SALÁRIO EDUCAÇÃO
Deverá compor a prestação de contas anual geral do município a ser enviada ao Tribunal de Conta
PNAE
A administração deverá lançar os dados referentes ao PNAE mensalmente no Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC) do Governo Federal. E consolidar a prestação de contas no prazo estabelecido pelo FNDE. O Conselho de Alimentação Escolar deve enviar parecer anual ao FNDE.OPE.
PNATE
A administração deverá lançar os dados referentes ao PNATE mensalmente no SiGPC. E consolidar a prestação de contas no prazo estabelecido pelo FNDE. O Conselho do Fundeb deve encaminhar parecer anual ao FNDE.
PDDE
A administração deverá lançar os dados referentes ao PDDE anualmente no SiGPC.
BRASIL CARINHOSO
A administração deverá lançar os dados referentes ao programa Brasil Carinhoso anualmente no SiGPC. E consolidar a prestação de contas no prazo estabelecido pelo FNDE. O Conselho do Fundeb deve enviar parecer anual ao FNDE.
OUTROS
A administração deverá seguir as orientações de cada um dos convênios.
Rotina
Rotina Gestão Orçamentária e Financeira
QUADRIENAL
· Elaboração do Plano Plurianual (PPA).
ANUAL
· Prestação de contas do Fundeb; das contas 5% e 25%; e do Salário-Educação ao Tribunal de Contas.
· Prestação de contas do PNAE, PNATE, PDDE ao FNDE, via SiGPC.
SEMESTRAL
· Acompanhamento da Arrecadação do PDDE.
MENSAL
· Lançamento das despesas executadas no PNAE, PNATE e PDDE no SiGPC.
SEMANAL/DECÊNIO
· Acompanhamento da arrecadação do Fundeb.
DIÁRIO
· Lançamento das despesas executadas em cada uma das fontes de financiamento e transferências.
Fontes de Financiamento
Receitas e despesas
Instrumentos de planejamento
Fontes de FinanciamentoGastos com transporte
Gastos com alimentação
FUNDEB, CONTA MDE ou 25% e TRANSFERÊNCIAS.
A formação destas receitas tem relação com o que está previsto nos artigos211 e 212 da Constituição Federal
Das receitas que chegam dos governos federal e estadual e daquelas arrecadadas diretamente pela Prefeitura são retirados os 25% para formar a base de aplicação em MDE (manutenção e desenvolvimento do ensino) em um município:
Imposto sobre Produto Industrializado
Imposto sobre Circulação de Mercadorias
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores
Lei Complementar 87/1996 que estabelece desoneração do ICMS
Imposto Territorial Rural
Fundo de Participação dos Municípios
Imposto sobre Operações Financeiras ligadas ao Ouro
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
Imposto sobre Serviços
Imposto sobre Transmissão Inter Vivos
Imposto de Renda Retido na Fonte
FUNDEB
20% das receitas oriundas de transferências são automaticamente destinados a um Fundo Contábil Estadual, com o objetivo de compor o Fundeb. Lá, são reunidas as receitas de todos os municípios e do governo estadual em que estão inseridos. Depois, é feita a distribuição e envio para cada conta municipal do Fundeb.
FPM
IPVA
FPE
ITCMD
Conta do FUNDEB do Governo do Estado
Conta do FUNDEB de cada Município
ICMS
IPI Export.
ICMS Deson.
ITR
Fundo Contábil Estadual
Apenas para lembrar: 20% das receitas de prefeituras e do Governo do Estado são destinados para o Fundo Contábil Estadual. Depois de reunidos, a fórmula para dividir os recursos entre a conta do Fundeb do estado e de cada município considera duas variáveis:
· Número de estudantes de cada rede de ensino, tomando por base o Censo Escolar do ano anterior.
· Valor de cada tipo de matrícula no ano em curso conforme os fatores de ponderação.
Quando a receita que ingressa na conta do Fundeb de cada estado ou município é maior que o valor destinado para o Fundo Contábil Estadual ocorre o que se chama “ganho”. Já quando a receita é menor que a dedução, haverá “perda” com o Fundeb.
Dos governos estaduais também são destinados para o Fundo Contábil Estadual 20% da receita de IPI, ICMS, IPVA, LC 87, IOF-OURO e, ainda, do FPE e do ITCD.
PRÓPRIOS/LIVRES
Apesar da nomenclatura de Conta MDE ou 25%, é importante dizer que nesta conta devem ser depositados 5% das receitas das transferências destinadas ao Fundo Contábil Estadual (IPI, ICMS, IPVA, LC 87, ITR e FPM) e 25% de toda a arrecadação dos impostos que não fazem parte do Fundeb (IPTU, ISS, ITBI e IRRF).
Conta 5% - resultado da destinação de 5% das receitas que estão presentes no Fundeb
FPM Cota
Parte do Fundo de Participação dos Municípios
ITR Cota
Parte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
LC 87 Cota
Parte do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sbore Operações Relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF)
ICMS Cota
Parte do Imposto sobre Operações Relativas ã Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
ICMS desoneração
Transferência financeira do ICMS-desoneração (Lei Complementar n° 87/96).
IPVA Cota
Parte do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
Conta 25% - resultado da destinação de 25% das receitas que estão presentes no Fundeb
IPTU
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.
IR
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
ITBI
Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos (Inter vivos).
ISS
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
IPTU Multas/Juros de Mora
Multas e juros de mora relativos ao IPTU.
ITBI Multas/Juros de Mora
Multas e juros de mora relativos ao ITBI.
ISS Multas/Juros de Mora
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
IPTU Multas/Juros da Dívida Ativa
Multas e juros de mora da Ativa do IPTU.
ITBI Multas/Juros da Dívida Ativa
Multas e juros de mora da Ativa do ITBI.
ISS Multas/Juros da Dívida Ativa
Multas e juros de mora da Ativa do ISS.
IPTU Dívida Ativa
Receita da Dívida Ativa do IPTU.
ITBI Dívida Ativa
Receita da Dívida Ativa do ITBI.
ISS Dívida Ativa
Receita da Dívida Ativa do ISS.
Para lembrar: de todas as transferências e os impostos abaixo, 25% devem ser enviados para a formação dos 25%. Entretanto, do IPI, ICMS, IPVA, LC 87, FPM, ITR e IOF-OURO primeira são deduzidos 20% para o Fundo Contábil Estadual. Depois, mais 5% deles são destinados para a Conta MDE ou 25%. Também para essa mesma conta são destinados 25% dos impostos (IPTU, ISS, ITBI e IRRF) que não fazem parte do Fundeb
IPTU
ISS
ITBI
IRRF
IPI
ICMS
IPVA
LC 87
ITR
FMP
IOF-OURO
(dívida ativa, multa, juro e mora do ITPU, ISS, ITBI e IRRF)
No mínimo 25% de toda receita aplicados em MDE
Para conhecer o valor efetivamente aplicado todos os anos em MDE deve-se considerar:
5% des nados para a conta MDE ou 25% IPI, ICMS, IPVA, LC 87, ITR, FPM, IOF-OURO
25% des nados para a conta MDE ou 25% IPTU, ISS, ITBI, IRRF (mais dívida a va, multa, juro e mora
20% deduzidos para o fundo contábil estadual IPI, ICMS, IPVA, LC 87, ITR, FPM, IOF-OURO
TRANSFERÊNCIA
PERMANENTES
Salário Educação - É uma contribuição social à educação, resultante da destinação de 2,5% do recolhimento de INSS patronal. Este recurso é distribuído anualmente, em 12 parcelas, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O repasse é feito diretamente aos municípios e aos estados em conta específica, de acordo com o número de matrículas nas escolas públicas de educação básica. A aplicação desses recursos em programas voltados à melhoria da qualidade da educação básica, incluída a educação especial, deve respeitar o artigo 70 da LDB.
AUTOMÁTICAS
PNAE - O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é uma transferência do Governo Federal aos estados e municípios. O repasse,em caráter suplementar, é feito pelo FNDE para auxiliar no custeio da alimentação escolar dos alunos matriculados na educação básica das escolas públicas. O recurso é distribuído em parcelas, de acordo com o número de alunos e o tipo de matrícula, apurados pelo Censo Escolar do ano anterior.
PNATE - O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) é uma transferência federal, em caráter suplementar, para o custeio do transporte de estudantes residentes no meio rural e matriculados nas escolas públicas de educação básica. O recurso é transferido pelo FNDE diretamente para conta específica do município, com base no “Fator de Necessidade de Recurso”.
PDDE - O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma transferência feita pelo FNDE às escolas púbicas de educação básica. Os recursos são transferidos independentemente da celebração de convênio ou instrumento congênere. Os valores são calculados de acordo com o número de alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior. As escolas recebem um cartão de débito que deverá ser utilizado em todas as despesas para pagamento de materiais, bens e serviços.
Se a escola não tiver diretor ou diretora, o recurso será depositado em conta específica do município, mas para atender àquela instituição de ensino.Os recursos devem ser utilizados para a melhoria da infraestrutura física e dos instrumentos pedagógicos, para o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático. O objetivo é elevar os índices de desempenho da educação básica.
Arrecadação e Aplicação
Receitas e despesas
Todos os recursos da educação devem ser aplicados de acordo com a previsão da legislação. Fique atento:
FUNDEB
Os recursos provenientes do Fundeb são depositados em conta bancária aberta em CNPJ específico da Secretaria de Educação ou órgão equivalente, distinguindo-se das demais contas do município.
No mínimo 95% dos recursos devem ser investidos durante o próprio exercício em que foram arrecadados. E um limite de até 5% do total pode ser aplicado no primeiro trimestre do exercício seguinte.
De acordo com a Portaria Conjunta STN-FNDE 02/2018 , a movimentação dos recursos na conta do Fundeb será realizada, exclusivamente, de forma eletrônica, identificando a finalidade dos gastos e creditados em conta corrente de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços. Em hipótese alguma, os recursos do Fundeb podem ser movimentados de outra forma.
A lei 11.494/07 determina que no mínimo 60% dos recursos totais do Fundeb devem ser utilizados exclusivamente com salários e encargos sociais dos profissionais do magistério da educação básica pública em efetivo exercício
A aplicação dos recursos do Fundeb deve respeitar o disposto nos artigos 70 e 71 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96).
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:
I. remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
II. aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;
III. uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV. levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;
V. realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI. concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
VII. amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;
VIII. aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I. pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;
II. subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;
III. formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;
IV. programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;
V. obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;
VI. pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia a manutenção e desenvolvimento do ensino.
CONTAS MDE ou 25%
Resultado da destinação de 5% da arrecadação de IPI, ICMS, IPVA, LC 87, ITR, FMP e IPF-OUTRO, e mais 25% da IPTU, ISS, ITBI e IRRF.
A aplicação destes recursos também deve seguir estritamente o que está disposto nos artigos 70 e 71 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96).
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:
I. remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
II. aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;
III. uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV. levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;
V. realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI. concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
VII. amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;
VIII. aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I. pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;
II. subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;
III. formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;
IV. programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;
V. obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;
VI. pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia a manutenção e desenvolvimento do ensino.
OUTROS
Seguir orientação de cada um dos convênios
COMPLEMENTO DO FPM
O complemento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi instituído pela Emenda Constitucional nº 55/07. Esta Emenda modificou o artigo 159 da Constituição Federal, passando a distribuição do FPM para os municípios de 22,5% para 23,5%.
Na ocasião, foi incluída a alínea d, que assim dispõe:

“Art. 159.
...
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;”
Ressalte-se que esta complementação não sofre dedução de 20% para a formação do Fundeb, como é o caso de todas as outras transferências do FPM.
GASTOS NÃO CONSIDERADOS EM MDE
A educação municipal também realiza gastos que não podem ser feitos com as receitas do Fundeb e da Conta MDE ou 25%. Não são, portanto, investimentos em manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE).
São gastos, por exemplo, com auxílio no transporte de alunos de nível superior a outras cidades ou com escolas públicas municipais de ensino médio. São também os valores para além do PNAE utilizados em alimentação escolar, entre outros contidos no art. 70 da Lei 9394/96.
Qualquer despesa enquadradanas previsões do art. 71 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96) não poderá ser computada dentro dos 25% destinados a MDE.
Sobre o Salário-Educação
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O que é?
O Salário-Educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública, conforme previsto no § 5º do art. 212 da Constituição Federal de 1988.
A quem se destina?
Os recursos do Salário-Educação são repartidos em cotas, sendo os destinatários a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, da seguinte forma:
a. 10% da arrecadação líquida ficam com o próprio FNDE, que os aplica no financiamento de projetos, programas e ações da educação básica;
b. 90% da arrecadação líquida são desdobrados e automaticamente disponibilizados aos respectivos destinatários, sob a forma de quotas, sendo:
1. quota federal – correspondente a 1/3 dos recursos gerados em todas as Unidades Federadas, o qual é mantido no FNDE, que o aplica no financiamento de programas e projetos voltados para a educação básica, de forma a propiciar a redução dos desníveis socioeducacionais entre os municípios, estados e regiões brasileiras;
2. quota estadual e municipal – correspondente a 2/3 dos recursos gerados, por Unidade Federada (Estado), o qual é creditado, mensal e automaticamente, em contas bancárias específicas das secretarias de educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, na proporção do número de matrículas, para o financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica (art. 212, § 6º da CF).
Como acessar?
As Quotas-partes do Salário-Educação pertencentes aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios são repassadas de forma automática, sem necessidade de convênio ou outro instrumento similar, em contas bancárias específicas, abertas, exclusivamente, no Banco do Brasil, em favor dos entes da Federação (art. 8º, 1º e 2º do Decreto-lei nº 1.805, de 1º de outubro de 1980).
 
Órgãos Gestores / Áreas Gestoras:
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) – planeja, executa, acompanha e avalia as atividades relativas à tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento da contribuição social do Salário-Educação.
FNDE – reparte e distribui os recursos do Salário-Educação.
INEP – realiza o censo escolar e disponibiliza os dados ao FNDE.
Banco do Brasil – distribui os recursos das Quotas Estadual e Municipal do Salário-Educação e mantém as contas específicas dos estados, Distrito Federal e municípios.
Atuação
Atuação da Coordenação Geral de Operacionalização do Fundeb e de Acompanhamento e Distribuição da Arrecadação do Salário Educação (CGFSE) no que se refere ao Salário-Educação:
· Acompanhar a arrecadação da contribuição social do salário-educação;
· Elaborar estudos técnicos para subsidiar a definição de parâmetros de distribuição;
· Elaborar relatórios técnicos e de acompanhamento da distribuição das Quotas Estaduais e Municipais do Salário-Educação; e
· Prestar apoio técnico aos entes da Federação.
Legislação
Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007
Decreto nº 6.003, de 28 de dezembro de 2006
Lei nº 10.832, de 29 de dezembro de 2003
Lei 9.766 de 18 de dezembro de 1998
Lei nº 9.424 de 24 de dezembro de 1996
Decreto-Lei nº 1.805, de 1º de outubro de 1980
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Prestação de Contas
Receitas e despesas
Convênios
Contratos
Acompanhar a arrecadação e cuidar atentamente da aplicação dos recursos é apenas parte da tarefa do dirigente e sua equipe. Com muita atenção e respeitando os prazos definidos, deve-se realizar todas as ações de prestação de contas. Mesmo que a Secretaria de Educação não seja o órgão responsável diretamente por estas ação em seu município, todo o processo deve ser acompanhado de perto para evitar transtornos futuros.
FUNDEB
FUNDEB
O Conselho do Fundeb emitirá parecer anual sobre a execução desses recursos. O parecer compõe a prestação de contas anual geral do município ao Tribunal de Contas.
Além disso, até 30 dias após o final de cada bimestres o município deverá preencher o Relatório Resumido de Execuções Orçamentárias (RREO) junto ao Siope e, na sequência, o secretário(a) de educação deverá analisar e validar as informações registradas no sistema. Depois, O FNDE fará a conciliação dos dados apresentados no SIOPE com os declarados no Tribunal de Contas e, se houver, divergência emitirá um relatório para o secretário(a) de educação. Após a validação do secretário(a) de educação, o presidente do Conselho do Fundeb também deverá validar as informações no SIOPE.
Conta MDE ou 25%
Deverá compor a prestação de contas anual geral do município a ser enviada ao Tribunal de Contas.
SALÁRIO EDUCAÇÃO
Deverá compor a prestação de contas anual geral do município a ser enviada ao Tribunal de Conta
PNAE
A administração deverá lançar os dados referentes ao PNAE mensalmente no Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC) do Governo Federal. E consolidar a prestação de contas no prazo estabelecido pelo FNDE. O Conselho de Alimentação Escolar deve enviar parecer anual ao FNDE.OPE.
PNATE
A administração deverá lançar os dados referentes ao PNATE mensalmente no SiGPC. E consolidar a prestação de contas no prazo estabelecido pelo FNDE. O Conselho do Fundeb deve encaminhar parecer anual ao FNDE.
PDDE
A administração deverá lançar os dados referentes ao PDDE anualmente no SiGPC.
BRASIL CARINHOSO
A administração deverá lançar os dados referentes ao programa Brasil Carinhoso anualmente no SiGPC. E consolidar a prestação de contas no prazo estabelecido pelo FNDE. O Conselho do Fundeb deve enviar parecer anual ao FNDE.
OUTROS
A administração deverá seguir as orientações de cada um dos convênios.
Rotina
Rotina Gestão Orçamentária e Financeira
QUADRIENAL
· Elaboração do Plano Plurianual (PPA).
ANUAL
· Prestação de contas do Fundeb; das contas 5% e 25%; e do Salário-Educação ao Tribunal de Contas.
· Prestação de contas do PNAE, PNATE, PDDE ao FNDE, via SiGPC.
SEMESTRAL
· Acompanhamento da Arrecadação do PDDE.
MENSAL
· Lançamento das despesas executadas no PNAE, PNATE e PDDE no SiGPC.
SEMANAL/DECÊNIO
· Acompanhamento da arrecadação do Fundeb.
DIÁRIO
· Lançamento das despesas executadas em cada uma das fontes de financiamento e transferências.

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