Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O PAPEL DO PSICÓLOGO SEGUNDO MARTIN BARÓ (1996) Rebéca Busquetti Fogaça graduanda em Psicologia rebecabusquetti458@gmail.com Contexto histórico do artigo O contexto centro-americano estava repleto de problemas sociais como: a injustiça estrutural, com a desigualdade social mantida sobre a aplicação de mecanismos violentos de controle e repressão social. A luta revolucionária, situação de guerra ou quase guerra nos países da região, somado a situação de miséria e forte militarização. E a perda da soberania nacional com a ameaça à própria identidade e autonomia dos povos. O papel dos psicólogos e sua finalidade O saber psicológico deve ser confrontado com os problemas dos povos. O papel do profissional é o de colaboração para que as pessoas superem sua identidade alienada, pessoal e social, ao transformar as condições do seu contexto – o processo de conscientização. Perspectivas que devem ser assumidas pelo psicólogo O seu trabalho exigirá que ele mude sua perspectiva teórica e prática dependendo da situação, perguntando-se constantemente qual efeito objetivo da sua atividade psicológica em uma determinada sociedade, não servindo aos interesses da ordem social estabelecida, mas atentando-se para a perspectiva das maiorias, contribuindo para a construção de uma sociedade igualitária e humanista. O que é o processo conscientizador ? A conscientização supõe um horizonte primordial do quefazer psicológico, se caracteriza pela transformação social e pessoal experimentado por oprimidos quando se alfabetizam com a relação dialética do mundo. Constitui uma mudança das pessoas em sua relação com o meio ambiente e, sobretudo, com os demais. Produzindo novas formas de consciência, rompimento com ideologias e alienação, configurando uma nova identidade um novo saber sobre si mesmo e enquanto membros de uma comunidade humana aprendendo a confrontar a realidade da existência com um pensamento crítico. REFERÊNCIAS: MARTIN‐BARÓ, I. O Papel do Psicólogo. Em Estudos de Psicologia, Revista da UFRN, Natal,1996, 2(1), 7‐27
Compartilhar