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Alunas: Ana Carolina de Jesus Rodrigues Julia Caroline Fabiano Larissa Aparecida Rogério Batista Layene Christine Rosa Chagas Núbia Paiva e Souza RELATÓRIO DE ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE VIA ESTUFA Curso de Graduação em Engenharia Civil Varginha, 5 de julho de 2021 Unidade Varginha Ana Carolina de Jesus Rodrigues Julia Caroline Fabiano Larissa Aparecida Rogério Batista Layene Christine Rosa Chagas Núbia Paiva e Souza RELATÓRIO DE ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE VIA ESTUFA Relatório apresentado como parte das atividades da disciplina de Mecânica dos Solos I do curso de Graduação em Engenharia Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Prof. Dr. Armando Belato Pereira Varginha, 5 de julho de 2021. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................3 2. OBJETIVOS ...............................................................................................................................3 3. APARELHAGEM E EQUIPAMENTOS .....................................................................................3 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .......................................................................................4 5. MEMÓRIA DE CÁLCULO, ANÁLISE E DISCUSSÕES...........................................................5 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................8 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................9 3 1. INTRODUÇÃO O solo é um material amplamente utilizado na Engenharia Civil, desde o apoio e suporte dos esforços solicitantes das construções, como material de construção e de contenção de barragens. O conhecimento de suas características e comportamentos é essencial para seu uso correto e para a segurança das obras. O ensaio de determinação da umidade em estufa é normalizado pelo Anexo da ABNT NBR 6457. Esse ensaio somente é realizado em laboratórios e apresenta dados bastante precisos sobre o teor de umidade da amostra de solo. O teor de umidade é um índice físico que avalia o peso da água em determinada amostra de solo em relação ao peso das partículas sólidas desta amostra. Tal índice apresenta valores variados em função do tipo de solo, situando geralmente entre 10% e 40%. É uma maneira de se avaliar a quantidade de água que determinada amostra possui. 2. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é apresentar um método para determinação da umidade atual do solo, utilizando a pesagem das amostras com as suas umidades naturais e a outra pesagem com elas totalmente secas, de forma muito simples e de baixo custo. 3. APARELHAGEM E EQUIPAMENTOS Para esse experimento, houve a necessidade de instrumentos para a talhação da amostra de solo e para a determinação do teor de umidade. São eles: - Torno de talhar; - Cápsulas de alumínio; - Paquímetro; - Estilete; - Berço metálico; - Balança; - Estufa. 4 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A princípio a massa das cápsulas vazias foram aferidas e devidamente anotadas. Através da amostra de solo coletada em campo, foram separadas três amostras em diferentes cápsulas de alumínio previamente numeradas quando foram pesadas antes de serem preenchidas. Figura 1 – Pesagem da cápsula vazia Devidamente armazenadas, as cápsulas foram pesadas novamente, contendo o conteúdo das amostras, e tomaram nota dos resultados de cada medida obtida. Figura 2 – Pesagem da cápsula com a amostra de solo Para finalizar o experimento, as cápsulas foram inseridas na estufa com a temperatura de 105 °C por no mínimo vinte e quatro horas, para que toda a umidade fosse retirada das amostras. 5 Figura 3 – Cápsulas sendo colocadas na estufa Ao final da secagem, a massa das cápsulas com a amostra seca foi aferida e os resultados foram anotados para os calcular o teor de umidade de cada cápsula, e posteriormente o de todo o corpo de prova, através da média aritmética do teor de cada uma. 5. MEMÓRIA DE CÁLCULO, ANÁLISE E DISCUSSÕES Tabela 1: Dados obtidos no ensaio para a determinação do teor de umidade via estufa Determinação do teor de umidade via estufa - Identificação da cápsula A B C Mc Massa cápsula (g) 12,50 12,32 11,90 Ms + Mc + Mw Massa de sólidos + Massa da cápsula + Massa de água (g) 48,00 44,25 41,13 Ms + Mc Massa de sólidos + Massa da cápsula (g) 42,00 40,50 39,40 Para que possa ser determinado o teor de umidade do solo, a massa de sólidos e a massa de água devem ser calculadas para cada cápsula, utilizando os dados obtidos nos ensaios. Com as massas calculadas, foi utilizado a equação (1) para determinação do teor de umidade de cada cápsula, para posteriormente calcular o teor de umidade médio. 6 𝑤 = 𝑀𝑊 𝑀𝑆 ∗ 100% (1) Onde, 𝑤 = teor de umidade (%); 𝑀𝑤 = Massa de água (g); 𝑀𝑠= Massa de sólidos (g). Cápsula A 𝑤𝑎 = 6 29,50 ∗ 100% ∴ 𝑤𝑎 = 20,34 % Cápsula B 𝑤𝑏 = 3,75 28,18 ∗ 100% ∴ 𝑤𝑏 = 13,31 % Cápsula C 𝑤𝑐 = 1,73 27,50 ∗ 100% ∴ 𝑤𝑐 = 6,29 % 𝑤𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 𝑤𝑎+ 𝑤𝑏+𝑤𝑐 3 ∗ 100% (2) Onde, 𝑤𝑚é𝑑𝑖𝑜= teor de umidade médio (%); 𝑤𝑎 = teor de umidade da cápsula A (%); 𝑤𝑏 = teor de umidade da cápsula B (%) 𝑤𝑐 = teor de umidade da cápsula C (%). 𝑤𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 20,34+ 13,31+6,29 3 ∴ 𝑤𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 13,3 % 7 Tabela 2: Resultados obtidos para a determinação do teor de umidade via estufa Determinação do teor de umidade via estufa - Identificação da cápsula A B C Mc Massa cápsula (g) 12,50 12,32 11,90 Ms + Mc + Mw Massa de sólidos + Massa da cápsula + Massa de água (g) 48,00 44,25 41,13 Ms + Mc Massa de sólidos + Massa da cápsula (g) 42,00 40,50 39,40 Ms Massa de sólidos (g) 29,50 28,18 27,50 Mw Massa de água (g) 6,00 3,75 1,73 w Teor de umidade (%) 20,34 13,31 6,29 Os resultados obtidos de teores de umidade das cápsulas A e B foram, respectivamente, 20,34% e 13,31%, esses valores estão dentro do intervalo de teor de umidade que normalmente os solos estão situados, compreendidos entre 10% e 40%. Entretanto, a cápsula C apresentou um valor de 6,29% o que representa um teor de umidade característico de solos mais secos. O valor de teor de umidade médio determinado foi de 13,3% com precisão de 0,1%, entretanto, os valores encontrados em cada cápsula apresentaram diferenças significativas. Por conseguinte, os teores de umidade que devem ser considerados são aqueles que apresentam um desvio máximo de 5% do valor de teor de umidade médio, portanto, os teores de umidade obtidos nas cápsulas A e C devem ser desconsiderados. Eventuais causas podem ter influenciado os resultados obtidos, como por exemplo, a heterogeneidade do solo, visto que a umidade não se distribui uniformemente nos solos, nem em amostras. Ademais, os intervalos de tempos podem ter sido diferentes para cada cápsula na estufa ou a possibilidade de as amostras terem sido colhidas em diferentes localidades, influenciando dessa forma os resultados obtidos. 8 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O teor de umidade é um parâmetro importante para se conhecer sobre a estabilidade e o comportamento funcional do solo. É possível perceber que o método de secagem em estufa não foi de fato eficiente no ensaio devido à grande divergênciaobtida entre os valores calculados a partir de cada cápsula. Uma possível coordenação inexata do ensaio e a heterogeneidade da amostra coletada podem ter afetado o resultado final. 9 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457: Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. Rio de Janeiro, 2016. ALMEIDA, G. C. P. Caracterização física e classificação dos solos. UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora: Faculdade de Engenharia: Departamento de transportes, 2005. Invernizzi Engenharia. “[Mecânica dos solos] Determinação massa específica (cilindro de cravação) e teor de umidade do solo”. Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gLiKH1QeTvk. Acesso em: 01 de julho de 2021 PEREIRA, Armando Belato. Guia de Estudo – Mecânica dos Solos. Varginha: GEaD - UNIS/MG, 2017.
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