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Relatório experimento DNA de morango

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INTRODUÇÃO 
 
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é a maior macromolécula celular, sendo formada a 
partir da união de nucleotídeos. Uma molécula de DNA é constituída por duas cadeias 
paralelas de nucleotídeos unidos em sequência, formando uma dupla-hélice (AMABIS & 
MARTHO, 1997). Cada nucleotídeo é formado pela combinação de três componentes: 
fosfato, base nitrogenada (púricas: adenina e guanina; pirimídicas: timina e citosina) e o 
açúcar desoxirribose (LOPES & ROSSO, 2010). 
O morango (F. ananassa) é de origem Europeia. As plantas cultivadas para o consumo 
de sua fruta são o resultado de um sucessivo trabalho de melhoramento genético e 
cruzamento entre algumas espécies do Gênero Fragaria, que pertence à família Rosaceae. 
Um dos motivos de se trabalhar com morangos é que eles são muito macios e fáceis de 
homogeneizar; também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam 
a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células 
vegetais. 
Estas frutas apresentam oito cópias de cada conjunto de cromossomos, ou seja, são 
octoplóides (SANTOS, 2011), possibilitando uma melhor visualização da molécula após 
sua extração. Basicamente, para extrair DNA do morango, é necessário dissociar o tecido 
do morango, romper a parede celular e as membranas plasmática e nuclear, remover as 
proteínas e isolar o DNA. 
Este experimento requer detergente líquido para desnaturar as membranas lipídicas e água 
com sal para neutralizar o DNA que precipitará ao adicionar álcool gelado, pois estará 
menos solúvel em solução alcoólica (FURLAN et al. 2011), permitindo sua visualização. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Para realizar este experimento foram utilizados dois morangos maduros, uma faca de 
cozinha, um saco plástico, uma proveta de 100 ml, um béquer de 200 ml, um bastão de 
vidro, um palito de madeira, detergente incolor, sal de cozinha, álcool absoluto gelado e 
água destilada. 
Os morangos foram amassados com uma colher de sopa de detergente, deixado 
brevemente em repouso e adicionado uma colher de sopa de sal e quatro colheres de chá 
de água destilada morna (60º). Após misturar bem foi despejado a mistura no béquer, 
filtrando a parte mais grossa. Logo em seguida foi acionado aos poucos o álcool gelado, 
 
o dobro da quantidade da mistura. Foi mexido vagarosamente a solução para não misturar 
as fases e deixado descansar por dois ou três minutos. 
 
DISCUSSÃO 
 
Foi possível observar o DNA na forma de uma “nuvem” na mistura, na parte que separa 
as duas camadas ou fases. Com o palito foi possível “pescar” o DNA. Nesse ensaio, as 
células são lisadas por esmagamento, libertando todo o conteúdo celular. 
Os detergentes são normalmente empregados para dissolver gorduras ou lipídios e como 
a membrana celular tem em sua composição química uma grande quantidade de lipídios, 
sob a ação do detergente, estes se tornam solúveis e são extraídos junto com as proteínas 
que também fazem parte das membranas. Já o sal de cozinha ou NaCl (cloreto de sódio) 
fornece íons que são necessários para a fase de precipitação do DNA. 
O DNA não é solúvel em álcool assim quando o adicionamos na solução e, sendo ele 
mais denso que o DNA, resulta na separação da molécula do DNA do resto do soluto, 
formando uma mistura heterogênea. 
 
CONCLUSÕES 
 
O DNA extraído das células do morango encontra-se na fase aquosa da mistura, ou seja, 
dissolvido na água. Na presença de álcool e de concentrações relativamente altas de Na+ 
(fornecidas pelo sal de cozinha) o DNA sai de solução, isto é, ele é precipitado. O 
precipitado aparece na superfície da solução, isto é, na interface entre a mistura aquosa e 
o etanol. A molécula de DNA pode ser extremamente longa, mas seu diâmetro é de apenas 
2 nanômetros, visível apenas em microscopia eletrônica. Assim sendo, o que se vê após 
a precipitação é um emaranhado formado por milhares de moléculas de DNA 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Fundamentos Da Biologia Moderna.2ª ed. Editora: 
Moderna 1997. 
FURLAN, C. M. et al. Extração de DNA vegetal: o que estamos realmente ensinando em 
sala de aula? Química Nova na Escola, v. 33, n.1, p. 32-36, 2011. Disponível 
em:<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_1/05-RSA6409.pdf> Acesso em: 25 mar. 
2015. 
 
LOPES, S.; ROSSO, S. Bio: volume 1. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
SANTOS, R. Experimento – Extração do DNA do morango. 2011. Disponível em: 
<http://criatividadeeciencia.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html> Acesso em: 30 
mar.2015.

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