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Instruções Para Correspondência na Polícia Militar

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Conhecimentos Profissionais 
INSTRUÇÕES PARA CORRESPONDÊNCIA NA 
POLÍCIA MILITAR 
CAPÍTULO I 
DAS FINALIDADES 
Estas Instruções têm por finalidade estabelecer 
normas gerais para a correspondência oficial em 
uso na Polícia Militar e visam sua padronização e 
simplificação. 
 
CAPÍTULO II 
DOS CONCEITOS BÁSICOS 
Para os efeitos destas Instruções, considera-se 
correspondência oficial todos os meios de 
comunicação escrita que constituem os diversos 
tipos de documentos, pondo em ligação duas ou 
mais pessoas, servidores públicos ou não, que 
tenham a obrigação, a intenção ou o interesse 
direto na prática de atos próprios dos órgãos da 
administração pública. 
Correspondência policial-militar são todos os 
meios de comunicação escrita que visam 
estabelecer uma ligação entre militares, ou entre 
estes e civis ou autoridades públicas, e 
constituem-se em tipos de correspondência 
oficial que apresentam peculiaridades 
específicas da vivência policial militar. 
 
CAPÍTULO III 
DA CLASSIFICAÇÃO DA CORRESPONDÊNCIA 
A correspondência oficial em uso na Polícia 
Militar classifica-se: 
 quanto ao TRÂNSITO: interna ou externa; 
 quanto à NATUREZA: ostensiva ou 
sigilosa, podendo esta ser secreta, 
confidencial ou reservada; 
 quanto à TRAMITAÇÃO: normal ou 
urgente; 
 quanto ao DESTINATÁRIO: funcional ou 
pessoal. 
 
CAPÍTULO IV 
DOS CONCEITOS ESPECÍFICOS 
Correspondência policial-militar externa é a que 
tramita entre autoridades da Polícia Militar e o 
público externo. 
Correspondência policial-militar interna é a que 
tramita no âmbito da Instituição. 
Correspondência sigilosa é aquela que trata de 
assuntos que, por sua natureza, devem ser de 
conhecimento restrito e, portanto, requerem 
https://www.grancursosonline.com.br/aluno/espaco/curso/codigo/6%2B%2BPWEnzlQc%3D/v/Euv5tnAZggg%3D/c/%2BQ%2F2hrgmCrU%3D
https://www.grancursosonline.com.br/aluno/espaco/curso/codigo/6%2B%2BPWEnzlQc%3D/v/Euv5tnAZggg%3D/c/%2BQ%2F2hrgmCrU%3D
 
medidas especiais de salvaguarda para a sua 
custódia e divulgação. 
A especificação dos assuntos classificados nos 
diferentes graus de sigilo (secreto, confidencial e 
reservado) e as normas para o seu trato estão 
estabelecidas em legislação específica, 
relacionada a bibliografia destas Instruções. 
Correspondência ostensiva é a que trata de 
assuntos que, por sua natureza, não requerem 
medidas especiais de salvaguarda para sua 
divulgação, podendo seu conteúdo tornar-se do 
conhecimento de outras pessoas, além do 
destinatário original. 
Correspondência normal é a que tem sua 
tramitação realizada de forma habitual, dentro da 
realidade, das características e das rotinas do 
órgão onde deva ser processada. 
Correspondência urgente é a que, em face da 
natureza do assunto, considerado indispensável 
ou imprescindível, tem tratamento preferencial 
sobre a correspondência normal, exigindo que 
sua tramitação se faça com rapidez e no menor 
prazo possível. 
Correspondência funcional é a destinada ao 
conhecimento da pessoa ou autoridade que 
esteja no exercício, efetivo ou interino, do cargo 
ou função do órgão destinatário ou 
respondendo pelo cargo ou função. 
Correspondência pessoal é a que, por estar 
indicando o nome da pessoa a quem se destina, 
deve ser do conhecimento restrito ou exclusivo 
desta, cujo nome constará no envelope e no 
cabeçalho do documento elaborado. 
 
 
CAPÍTULO V 
DO TIPO E DA CONCEITUAÇÃO DE 
DOCUMENTOS 
Os documentos comumente utilizados na 
correspondência oficial da Polícia Militar são 
denominados de: 
ATESTADO - documento firmado por autoridade 
policial-militar, na esfera de suas atribuições, por 
meio do qual afirma a veracidade de certo ato ou 
fato de que tenha conhecimento; 
CARTA ou CARTÃO - documento que encerra 
forma especial de manifestação de pensamento, 
destinado ao encaminhamento de assunto de 
cunho pessoal, em geral elaborado ou expedido 
pela autoridade por motivo social; 
CERTIDÃO - documento revestido de 
formalidades legais, podendo constituir-se em 
cópia autêntica, ou resumida, desde que 
expresse fielmente o que contém no original de 
onde foram extraídas e firmado pela autoridade 
policial-militar no âmbito de suas atribuições, no 
qual são descritos de maneira clara e precisa, os 
fatos consignados em registros oficiais 
DESPACHO - documento redigido de forma 
simplificada e sucinta, que solicita ou determina 
providências ou complementação de 
documento em trânsito; 
 
INFORMAÇÃO - documento no qual são 
fornecidos por solicitação, ordem ou iniciativa 
própria, elementos informativos ou 
esclarecimentos cuja veracidade possa ser 
comprovada ou confrontada com a realidade do 
assunto abordado; 
MEMORANDO - documento elaborado de forma 
simplificada para uso restrito no âmbito do 
órgão, no qual é dada ciência de ordens, 
instruções, decisões, recomendações, 
esclarecimentos ou informações rotineiras. 
MENSAGEM - documento elaborado de forma 
simplificada para uso restrito nos canais técnicos 
e de Estado-Maior. 
OFÍCIO - documento destinado a tramitar entre 
as autoridades da Instituição e entre estas e o 
público externo, no qual são fornecidos por 
solicitação ou iniciativa própria, elementos 
informativos ou esclarecimentos cuja veracidade 
possa ser comprovada ou confrontada com a 
realidade do assunto abordado. 
ORDEM DE SERVIÇO - documento por meio do 
qual a autoridade policial-militar competente 
determina a seus subordinados a adoção de 
providências de seus misteres ou a execução de 
atividades ou serviços; 
PARTE - documento por meio do qual o policial-
-militar comunica, relata ou informa atos ou fatos, 
ou solicita a adoção de providências à 
autoridade policial militar a que estiverem 
diretamente subordinado; 
REQUERIMENTO - documento por meio do qual 
o signatário solicita à autoridade policial-militar 
competente, observadas as formalidades legais, 
a satisfação de alguma pretensão ou o 
reconhecimento de um direito. 
Obedecerão a normas e instruções próprias os 
seguintes documentos: 
 apostilas; 
 atas; 
 atos; 
 boletins; 
 boletins de ocorrências; 
 contratos e licitações; 
 convênios; 
 documentos de Estado-Maior; 
 editais; 
 escalas de serviço; 
 publicações policiais-militares; 
 outros, de acordo com a necessidade e 
não especificados. 
 
CAPÍTULO VI 
DO FLUXO DA CORRESPONDÊNCIA 
A correspondência interna na Instituição 
tramitará pelos seguintes canais de 
comunicação: 
CANAL DE COMANDO - via de tramitação de 
correspondência interna que permite a ligação 
entre autoridades da Polícia Militar, observada a 
cadeia de comando; 
CANAL TÉCNICO - via de tramitação de 
correspondência interna que permite a ligação 
entre autoridades dos sistemas de 
administração, em razão do assunto técnico 
específico, entre si ou com as demais 
autoridades da Polícia Militar; 
 
CANAL DE ESTADO-MAIOR - via de tramitação 
de correspondência interna que permite a 
ligação entre autoridades integrantes de 
Estados-Maiores. 
A tramitação de correspondência por meio dos 
canais referidos neste artigo obedecerá às 
normas previstas nos Regulamentos e Manuais 
de Comando e Estado-Maior. 
A utilização dos canais técnicos ou de Estado-
Maior importará na ligação direta, em ambos os 
sentidos, entre as autoridades interessadas. 
Compete a cada comandante, diretor ou chefe 
regular, na esfera de suas atribuições, o fluxo da 
correspondência, com o objetivo de, sempre 
que possível, simplificar e racionalizar a rotina de 
trabalho, observado o disposto no parágrafo 1º 
do artigo anterior. 
Para atender ao disposto neste artigo, poderão 
ser emitidos despachos manuscritos nos 
documentos em trânsito, os quais serão 
redigidos de forma simplificada e sucinta, 
determinando ou solicitando providências ou 
complementação de dados ou informações 
imprescindíveis à resoluçãodo assunto. 
A correspondência classificada como urgente 
deverá, sempre que possível, ser encaminhada 
diretamente à autoridade responsável pela sua 
solução, dando-se ciência, concomitantemente, 
aos demais órgãos interessados. 
A cópia de correspondência, expedida para 
simples conhecimento e que não demande 
nenhuma outra providência, deverá conter o 
carimbo “PARA CONHECIMENTO”, carimbado 
ou impresso. 
 
CAPÍTULO VII 
DOS PRAZOS 
O prazo para a tramitação da correspondência 
na Polícia Militar varia em decorrência da 
urgência e da complexidade dos assuntos 
tratados, conforme dispõem os artigos 9º e 10 
destas Instruções. 
Compete ao comandante, diretor ou chefe de 
OPM, no âmbito de suas atribuições, fixar prazo 
para a adoção das providências solicitadas ou 
determinadas, desde que este não esteja 
estipulado na correspondência recebida ou em 
legislação pertinente ao assunto. 
A contagem do prazo tem início com o registro 
de entrada da correspondência na OPM e 
término no ato de sua expedição. 
O prazo poderá ser ampliado quando o assunto 
exigir maior tempo para ser estudado, mediante 
estipulação expressa no próprio texto da 
correspondência ou quando solicitado pelo 
interessado. 
Na tramitação de correspondência classificada 
como urgente, sempre que possível, farse-á uso 
dos meios de telecomunicações disponíveis na 
Instituição (telefone, rádio, “facsímile”, “e-mail”, 
etc.). 
 
CAPÍTULO VIII 
DAS REGRAS DE REDAÇÃO 
A redação da correspondência policial-militar 
deve ser clara, sóbria, precisa e concisa, 
utilizando-se linguagem corrente tão completa 
quanto possível, destacando-se os seguintes 
aspectos: 
 
 clareza: necessária ao seu perfeito 
entendimento; 
 sobriedade: redação simples, sem ser 
vulgar; 
 precisão: emprego exato dos vocábulos 
para evitar diferentes interpretações; 
 concisão: a redação deve ater-se a fatos, 
eliminando-se aspectos subjetivos. 
Todas as decisões devem ser fundamentadas 
com suas razões de fato e de direito, indicando 
com clareza o seu caráter afirmativo ou negativo, 
evitando-se expressões redundantes ou 
evasivas. 
Na correspondência com autoridades 
estrangeiras, usar-se-á o idioma Português, 
devendo, quando possível, fazê-la acompanhar 
de versão do respectivo idioma do destinatário, 
realizada por tradutor habilitado. 
Na correspondência que só deva tramitar na 
Instituição e nas Forças Armadas dispensam-se 
as fórmulas de pura cortesia e outras cuja 
ausência, não denotando desatenção pessoal, 
tornam mais simples e sucinta a exposição. 
 
CAPÍTULO IX 
DO TRATAMENTO 
O tratamento usado na correspondência policial-
militar é o da terceira pessoa, sendo 
empregados os pronomes Vossa Senhoria (V. 
S.ª), Senhora (Sr.ª) e Senhor (Sr.). 
Utilizar-se-á o tratamento de Vossa Excelência ou 
Excelentíssimo Senhor quando a 
correspondência se destinar às autoridades que, 
de acordo com a legislação em vigor, a essas 
formas tenham direito. 
Em se tratando de correspondência externa, a 
expressão de tratamento será escrita por 
extenso. 
As autoridades eclesiásticas serão tratadas de: 
 “Vossa Eminência” para os cardeais; 
 “Vossa Excelência Reverendíssima” para 
os arcebispos e bispos; 
 “Vossa Reverência” para os demais 
eclesiásticos. 
As autoridades não referidas nos parágrafos 
anteriores, se civis, receberão o tratamento de 
Ilustríssimo Senhor; se militares, de Senhor (Sr.). 
Em se tratando de Juiz de Direito, utilizar-se-á o 
termo Meritíssimo (a) antes da palavra Juiz (a), 
sem prejuízo do tratamento de Excelentíssimo (a) 
a que tem direito. 
Nas referências às autoridades no texto da 
correspondência emprega-se apenas o título do 
cargo ou função. 
O título de representante diplomático deve 
seguir-se ao nome pessoal. 
 
CAPÍTULO X 
DAS REGRAS DE APRESENTAÇÃO E 
CABEÇALHO 
Constará no cabeçalho dos documentos, abaixo 
do Brasão do Estado, na correspondência 
interna e externa, o endereço eletrônico da 
página da Polícia Militar na Internet e o endereço 
de “e-mail” da OPM, com fonte “Times New 
Roman”, de tamanho 8 (oito). 
 
Na correspondência externa, abaixo do 
endereço de “e-mail” constará o endereço e 
telefone da OPM responsável pela confecção do 
documento, com fonte “Times New Roman”, de 
tamanho 8 (oito). 
 
SEÇÃO I 
DOS DOCUMENTOS ELABORADOS EM 
MÁQUINAS DE ESCREVER 
A correspondência policial-militar deve ser 
apresentada de forma estética. 
Nos documentos manuscritos utilizar-se-á folha 
de papel almaço adaptando, no que couber, a 
definição referente à máquina de escrever. 
A forma do cabeçalho varia conforme a espécie 
do documento, devendo a sua redação 
obedecer às seguintes regras para elaboração 
de documentos com máquinas de escrever, salvo 
as peculiaridades previstas nesta Instrução. 
Anexo é o documento apresentado juntamente 
com o documento elaborado no próprio órgão 
ou pelo interessado que estiver prestando a 
informação, ou esclarecimento, ou cumprindo a 
determinação recebida. 
O documento relacionado como anexo deve, 
obrigatoriamente, estar logo após ao 
documento que o indica, de modo a integrar o 
processo elaborado. 
Referência é a menção feita no cabeçalho 
indicando documento que tenha relação com a 
informação ou esclarecimento prestado, ou 
estudo realizado, pela pessoa ou órgão 
interessado. 
O documento referenciado, sendo original e 
essencial para o entendimento do processo, 
deverá integrá-lo como documento inicial, 
portanto, não deverá ser relacionado ou tratado 
como sendo documento anexo. 
 
SEÇÃO II 
DOS DOCUMENTOS ELABORADOS EM 
EDITORES DE TEXTO 
A correspondência policial-militar deve ser 
apresentada de forma estética, utilizando-se o 
papel A4, obedecendo as seguintes regras para 
elaboração de documentos em editores de 
textos. 
A forma do cabeçalho varia conforme a espécie 
do documento, devendo a sua redação 
obedecer às seguintes regras para elaboração 
de documentos com editor de texto. 
O alinhamento vertical do cabeçalho é 
estabelecido pela primeira letra da expressão 
“SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA”, que 
deve estar grafada à 30 (trinta) mm da margem 
esquerda, de acordo com a descrição do Artigo 
33. 
Anexo é o documento apresentado juntamente 
com o documento elaborado no próprio órgão 
ou pelo interessado que estiver prestando a 
informação, ou esclarecimento, ou cumprindo a 
determinação recebida. 
O documento relacionado como anexo deve, 
obrigatoriamente, estar logo após ao 
documento que o indica, de modo a integrar o 
processo elaborado. 
 
Referência é a menção feita no cabeçalho 
indicando documento que tenha relação com a 
informação ou esclarecimento prestado, ou 
estudo realizado, pela pessoa ou órgão 
interessado. 
O documento referenciado, sendo original e 
essencial para o entendimento do processo, 
deverá integrá-lo como documento inicial, 
portanto, não deverá ser relacionado ou tratado 
como sendo documento anexo. 
 
CAPÍTULO XI 
DO TEXTO 
A elaboração do texto do documento deverá 
obedecer às seguintes regras: 
 o texto poderá ser desdobrado em itens, 
subitens e divisões destes, de modo que 
as ideias se apresentem definidas em 
cada um deles e em correlação com as 
anteriores; 
 o primeiro item deve ser destinado à 
exposição concisa e precisa do fato, 
apresentação do problema ou 
comunicação de uma situação existente; 
 os textos terão itens numerados em 
algarismos arábicos, seguidos de ponto e 
espaço em branco, após o que será 
grafada a primeira letra da linha, em letra 
maiúscula, sendo facultativo o uso dessa 
numeração para documentos externos à 
Instituição. 
 os subitens serão designados por dois 
algarismos arábicos, sendo o primeiro 
igual ao do item a que está vinculado, 
seguido de ponto e do segundo 
algarismo arábico que indicará o número 
do subitem, seguido de pontoe espaço 
em branco; 
 a primeira divisão do subitem será 
designada por três algarismos arábicos, 
sendo os dois primeiros, respectivamente 
iguais ao do item e do subitem a que 
estão vinculados, conforme descrito no 
item anterior, seguido de ponto e do 
terceiro algarismo arábico, que indicará o 
número dessa primeira divisão a que 
refere, seguido de ponto e espaço em 
branco; 
 a segunda divisão do subitem será 
designada por quatro algarismos 
arábicos, sendo os três primeiros, 
respectivamente iguais ao do item, do 
subitem e da primeira divisão a que estão 
vinculados, conforme descrito no item 
anterior, seguido de ponto e do quarto 
algarismo arábico, que indicará o número 
dessa segunda divisão a que se refere, 
seguindo de ponto e espaço em branco; 
 a terceira divisão do subitem será 
designada por cinco algarismos arábicos, 
sendo os quatro primeiros, 
respectivamente iguais ao do item, do 
subitem, da primeira e da segunda 
divisão a que estão vinculados, conforme 
descrito no item anterior, seguido de 
ponto e do quinto algarismo arábico, que 
indicará o número dessa terceira divisão a 
que se refere, seguindo de ponto e 
espaço em branco; 
 os subitens e divisões de subitens terão 
seus textos iniciados com letras 
minúsculas; 
 
 a letra inicial da primeira linha dos itens, 
subitens e suas divisões, deverá ser 
grafada após o ponto e espaço em 
branco existente após a numeração; 
 a letra inicial da segunda e demais linhas 
dos itens, subitens e suas divisões deverá 
ser grafada na distância estabelecida para 
a margem esquerda; 
 os textos dos subitens e divisões de 
subitens serão encerrados por ponto e 
vírgula (;), não devendo ser colocada a 
conjunção aditiva “e” no penúltimo 
subitem e devendo o último subitem ou 
divisão ser encerrado por um ponto. 
O tipo de fonte utilizada para a confecção do 
corpo do documento será Times New Roman de 
tamanho 12, devendo o primeiro item ficar 3 
espaços verticais da última linha do cabeçalho 
nos documentos elaborados nos editores de 
textos. 
Nos documentos elaborados a máquina de 
escrever ficará a 4 espaços verticais da última 
linha do cabeçalho. 
A citação literal de texto de obras, decisões ou 
pareceres que ultrapasse 3 linhas será feita, sem 
aspas, utilizando a fonte “Times New Roman”, de 
tamanho 11, e à distância de 40 mm da margem 
esquerda. 
Quando a citação literal for de até três linhas será 
disposta sequencialmente no texto, entre aspas, 
na mesma fonte, “Times New Roman” de 
tamanho 12. 
No rodapé haverá a inscrição “Nós, Policiais 
Militares, sob a proteção de Deus, estamos 
compromissados com a defesa da Vida, da 
Integridade Física e da Dignidade da Pessoa 
Humana.”, com fonte “Time New Roman”, de 
tamanho 7, em negrito, itálico, centralizado, 
entre aspas e sob um traço, sendo inserida 
apenas na última folha. 
 
CAPÍTULO XII 
DO FECHO E ASSINATURA 
A correspondência, em todos os escalões, é da 
responsabilidade dos respectivos comandantes, 
diretores ou chefes e deve por eles ser assinada. 
A correspondência dirigida a autoridades 
externas deverá conter frase de cortesia, 
respeitando, em cada caso, as regras previstas 
no Cerimonial Público. 
Quando o substituto responder pelas funções de 
comandantes, diretor ou chefe, o seu nome será 
escrito em letras maiúsculas em uma linha; em 
outra, logo abaixo, a abreviatura do posto e a 
abreviatura da expressão “respondendo pelo” 
(Resp p/), acrescidas do cargo ou da função. 
Na ausência fortuita do comandante, diretor ou 
chefe, a correspondência urgente, observado o 
disposto no § 1º do artigo 42, poderá ser 
assinada pelo substituto daquela autoridade, 
que lhe apresentará na primeira oportunidade 
cópia do respectivo documento. 
No documento que tiver mais de uma folha, o 
signatário deverá lançar rubricas no ângulo 
superior direito de cada uma, a exceção da 
última, que conterá o fecho e a assinatura. 
A assinatura ou despacho do signatário não 
pode estar em folha que não contenha pelo 
menos parte do conteúdo do documento. 
 
 
CAPÍTULO XIII 
DA DELEGAÇÃO 
Os comandantes, diretores ou chefes de OPM 
poderão delegar a Oficiais subordinados 
atribuições relativas à prática de atos de 
expediente que originariamente lhes 
competiam. 
Não será objeto de delegação de competência a 
expedição de documentos relativos a assuntos 
doutrinários, de política do órgão, de justiça e 
disciplina e outros que impliquem tomada de 
posição ou decisão, bem como os que devam ser 
remetidos a autoridade superior do delegante 
ou de natureza pessoal. 
Toda a delegação de competência deverá ser 
formalizada em documento próprio do órgão, no 
qual se defina com precisão o que e a quem deve 
ser delegado, publicando-se sempre que 
possível o ato em boletim interno. 
O documento expedido por delegação 
produzirá os efeitos decorrentes como se 
emanado da própria autoridade delegante, e 
quando der lugar a qualquer resposta ou 
solução, esta será dirigida à autoridade 
responsável pela delegação. 
Deverá ser utilizada a forma inicial “Incumbiu--me 
o . . .(comandante, diretor ou chefe) . . . de 
solicitar de V.S.ª.....” 
O documento será assinado pela autoridade 
delegada. 
 
CAPÍTULO XIV 
DAS ABREVIATURAS 
Abreviaturas são representações reduzidas de 
uma palavra ou expressão e devem obedecer às 
regras ortográficas estabelecidas para a Língua 
Portuguesa. 
As abreviaturas militares não se flexionam no 
plural e serão grafadas sem pontos. 
Siglas são abreviaturas formadas pelas letras 
iniciais das palavras de um nome ou título. 
As abreviaturas e siglas podem ser empregadas 
livremente no texto da correspondência interna 
ou com outras Polícias Militares, Bombeiros 
Militares e com as Forças Armadas. 
É vedado o uso de abreviaturas na 
correspondência externa podendo, entretanto, 
empregarem-se as siglas, desde que, na primeira 
vez em que forem utilizadas, venham precedidas 
de seu significado por extenso. 
No texto da documentação externa a indicação 
de datas será feita por extenso e na 
documentação interna a essa indicação será pelo 
grupo data ou data-hora, conforme o caso. 
 
CAPÍTULO XV 
DA NUMERAÇÃO 
Os documentos são identificados pelo conjunto 
de caracteres estabelecidos nas alíneas do inciso 
IV dos artigos 32 e 34 destas Instruções. 
A sigla da OPM deverá ser grafada de 
conformidade com a que estiver estabelecida na 
legislação vigente, com supressão da 
denominação própria pelas OPM que a 
possuírem. 
 
O prefixo numérico identificador da fração ou 
subfração da OPM é fixado pelos comandantes, 
diretores ou chefes e conterá dois ou três 
algarismos, sendo vedada a utilização de letras. 
 
CAPÍTULO XVI 
DAS CÓPIAS 
De toda correspondência expedida dever-se-á 
tirar cópia a carbono de cor preta ou azul, ou 
reprográfica, ou impressão de 2a via destinada 
ao arquivo da OPM. 
Pode-se enviar cópia dos expedientes às 
autoridades que, embora não sendo as 
destinatárias, tenham interesse direto no assunto 
neles tratados. 
Neste caso, a cópia deverá conter a expressão 
PARA CONHECIMENTO, datilografada, 
impressa ou carimbada no alto da folha. 
Ao lado esquerdo, 2 (dois) espaços abaixo da 
assinatura, deve ser grafada a palavra 
DISTRIBUIÇÃO, onde serão indicados os 
destinatários que devem recebê-las e a 
quantidade de cópias remetidas a cada um. 
Nessa indicação devem constar todas as cópias, 
incluindo as destinadas a arquivo, para 
conhecimento e distribuição interna. 
No caso de documento destinado a autoridade 
estranha à Instituição, a relação das cópias não 
constará do documento a ela expedido. 
Na correspondência designada como 
“CIRCULAR”, a relação de difusão só integrará a 
cópia, sendo vedado para tal indicação o uso de 
colagem para definir os destinatários. 
Os ofícios e outros documentos circulares, 
excetoos documentos de Estado-Maior, 
reproduzidos por qualquer processo de cópia, 
deverão ter assinatura de próprio punho do 
signatário quando tal correspondência for 
dirigida à autoridade de posto superior ao do 
signatário. 
A autoridade signatária da correspondência, 
quando comandante, diretor ou chefe de OPM, 
ressalvadas as disposições do artigo 57, poderá 
limitar-se a assinar apenas os originais dos 
documentos, delegando competência para a 
rubrica das cópias e anexos a uma ou mais 
autoridades subordinadas. 
As cópias que não estejam acompanhadas dos 
correspondentes anexos ao documento, terão 
este fato indicado com a expressão SEM 
ANEXOS, grafada entre parênteses, após a 
indicação do destino da cópia correspondente. 
 
CAPÍTULO XVII 
DO REGISTRO, CONTROLE E ARQUIVO E DA 
DESTRUIÇÃO DE DOCUMENTOS E 
PROCESSOS 
Toda correspondência deverá ser 
convenientemente registrada e controlada nos 
órgãos em que tramitar. 
Consiste o registro em apor no documento o 
carimbo de registro, que deverá conter as 
seguintes anotações: número de registro, data 
de entrada, destino e rubrica do protocolista. 
O canto superior direito do documento não deve 
receber carimbos ou despachos dos órgãos, 
 
ficando reservado para uso exclusivo da Seção 
de Correio e Arquivo do DSA/CG. 
Os requerimentos não devem receber carimbos 
ou despachos dos órgãos, no espaço 
compreendido entre a última linha do cabeçalho 
e o texto. 
Todos os órgãos deverão designar pessoas em 
sua organização para o trato de documentos, 
visando o recebimento, controle, registro, 
expedição e arquivo. 
A correspondência permanecerá com essas 
pessoas apenas o tempo necessário para o seu 
registro. 
A correspondência URGENTE terá precedência 
para registro e andamento imediato. 
Os recibos, após preenchidos e assinados pelo 
destinatário, serão devolvidos à autoridade 
expedidora. 
A correspondência expedida por meio de 
serviço postal deve ser relacionada e entregue à 
agência local da empresa utilizada, atendendo à 
sistemática por ela estabelecida. 
Em todo órgão haverá um arquivo onde será 
guardada, ao término de sua tramitação, a 
correspondência oficial que lhe disser respeito. 
Os documentos serão arquivados na sede do 
destinatário ou da autoridade que emitir o 
despacho final. 
Os processos registrados no Protocolo Geral, 
exceto os que tenham regulamentação própria, 
serão arquivados na Seção de Correio e Arquivo 
Geral do DSA/CG. 
Para o arquivamento, a correspondência deverá 
conter o despacho final decisório, indicando a 
solução adotada antes desse ato, seguida da 
expressão ARQUIVE-SE em letras maiúsculas. 
Serão responsáveis pelos danos causados à 
Administração, as autoridades que 
determinarem o arquivamento de documentos 
ainda pendentes de solução administrativa. 
As cópias dos documentos serão arquivadas 
segundo os seus tipos; os documentos 
recebidos, segundo a natureza do assunto ou 
por órgão de origem. 
A correspondência sigilosa terá um protocolo e 
arquivo especial a cargo do Oficial de 
Informações ou, na inexistência deste, do Oficial 
especialmente designado e na forma 
estabelecida em legislação específica. 
Os documentos ostensivos, não referentes a 
finanças, material permanente, justiça e 
disciplina, instrução, operações e históricos, já 
solucionados e que dispensem ulteriores 
consultas, poderão ser descarregados, 
decorridos 1 (um) ano de seu arquivamento. 
 
CAPÍTULO XVIII 
DOS PROCESSOS 
SEÇÃO I 
DO INÍCIO 
Entende-se por processo a sucessão sistemática 
de procedimentos em uma direção definida, que 
formam um conjunto de peças destinadas a 
instruir a decisão da autoridade competente para 
pôr termo à questão. 
O processo deve ser iniciado com o expediente 
que a ele deu origem, sendo que os demais 
 
documentos que o instruem devem ser juntados 
na sequência, com observância da ordem 
cronológica. 
Toda autoridade ao receber expediente, mesmo 
que uma simples parte, que tramitará nos 
diversos escalões da Instituição ou entre os 
órgãos que compõem a OPM, e nele se 
manifestar, dará início ao processo. 
A correspondência de tramitação interna de um 
órgão será organizada em conformidade com o 
disposto nesta Seção e, embora também 
constitua um processo, fica facultada a colocação 
de capa. 
 
SEÇÃO II 
DO FICHAMENTO DOS PROCESSOS 
Todo processo que se enquadrar no artigo 63 
será fichado pela Seção de Correio e Arquivo do 
DSA/CG para efeito de controle e tramitação. 
A ficha de controle será elaborada em função do 
número de registro e do nome do interessado ou 
procedência, segundo a classificação numérica e 
alfabética. 
Quando o processo tiver que ser referenciado, 
citar-se-á sempre o número atribuído pela Seção 
de Correio e Arquivo do DSA/CG ou, na sua falta, 
o seu conjunto de identificação. 
 
SEÇÃO III 
DA CORRESPONDÊNCIA REFERENCIADA 
A correspondência que se referir a processo 
anterior, versando sobre o mesmo assunto, não 
constituirá novo processo, devendo ser juntada 
ao já existente. 
A correspondência de outros órgãos públicos 
será apensada ao processo e, quando 
solucionado o assunto, será desapensada e 
restituída, conforme o caso, à repartição de 
origem, lavrando-se termo deste ato. 
As informações que forem prestadas no 
processo serão anexadas, por cópia, à 
correspondência apensa. 
 
SEÇÃO IV 
DA INSTRUÇÃO DO PROCESSO 
Os documentos que se fizerem necessários à 
instrução do processo serão datilografados ou 
digitados, salvo motivo de força maior 
plenamente justificável. 
Os documentos de informações subsidiárias 
juntados aos processos de outros órgãos 
públicos serão desapensados pelo órgão 
responsável pela providência solicitada, no ato 
de devolução. 
Todas as referências feitas a documentos 
constantes de um processo devem indicar o 
número da folha respectiva. 
A correspondência que instruir um processo 
limitar-se-á ao seu assunto e quando fizer 
menção à legislação, ou outro documento, será 
instruída com a transcrição do texto invocado ou 
cópia deste. 
Será obrigatória a total utilização da folha (frente 
e verso) para informações e despachos, salvo 
quando ocorrer prejuízos à clareza do texto. 
 
Caso seja necessário dar-se-á destaque a 
determinadas partes do texto dos documentos, 
devendo tal procedimento ser feito por meio de 
sublinhamento, evitando-se a inutilização destes 
para fins de reprodução, como ocorre quando 
da aplicação de caneta com tinta luminescente. 
Os processos com capas dilaceradas não 
poderão circular, devendo ser sobreposta uma 
nova capa. 
As retificações na capa de um processo serão 
procedidas pelo órgão de origem. 
Os processos incompletos, ou que exijam 
retificações, serão devolvidos aos órgãos 
responsáveis para as devidas providências. 
 
CAPÍTULO XVIII 
DOS PROCESSOS 
SEÇÃO V 
DO FORNECIMENTO DE CÓPIAS 
REPROGRÁFICAS E CERTIDÕES 
As cópias reprográficas e certidões referentes a 
processos serão fornecidas mediante 
requerimento do interessado, após deferimento 
da autoridade competente e recolhimento da 
taxa de prestação de serviço respectivo, se for o 
caso. 
O órgão responsável pela expedição requisitará 
o processo e fará entrega do requerido. 
 
SEÇÃO VI 
DA JUNTADA E DESENTRANHAMENTO DE 
DOCUMENTOS 
A juntada de documentos ao processo 
obedecerá à ordem da data de apresentação e 
será precedida do Termo de Juntada. 
A juntada de prova documental, quando 
decorrente de dispositivo legal expresso, poderá 
ser feita em seu original, cópia autenticada por 
tabelião, cópia autenticada por militar ou 
servidor público ou, ainda, pela transcrição ou 
cópia da publicação em órgão oficial. 
O desentranhamento de documentos só poderá 
ser feito após o despacho final e mediante ordem 
da autoridade competente, expressa no corpo 
do processo. 
Os documentos indispensáveis aoprocesso não 
serão, em regra, desentranhados, cabendo à 
parte interessada requerê-los por certidão ou 
cópia. 
 
SEÇÃO VII 
DA INCORPORAÇÃO E DESINCORPORAÇÃO 
DE PROCESSOS 
Entende-se por incorporação de processo a 
juntada de um processo ao outro quando ambos 
versarem sobre o mesmo assunto e o interessado 
for o mesmo, observada a ordem cronológica, 
prevalecendo, para todos os efeitos, o número 
do processo mais antigo; extinto assim o 
processo, que em outro se integra, serão suas 
folhas remuneradas e rubricadas. 
Sob o número do processo que receber a 
juntada, na capa, será posto à tinta e de maneira 
 
legível, separado por um traço horizontal, o 
número do processo juntado. 
Havendo necessidade de um processo ser 
desincorporado, por juntada indevida, lavrar-se-
ão os termos. 
No caso do presente artigo, a numeração das 
folhas de ambos os processos obedecerá à 
ordem original. 
 
SEÇÃO VIII 
DO APENSAMENTO E DESAPENSAMENTO DE 
PROCESSOS 
Apensamento é a união de um processo ao outro 
em caráter temporário. 
Será feito o apensamento quando o processo 
apensado contiver matéria útil ao exame do que 
estiver sendo estudado. 
Não se fará o apensamento quando desse ato 
resultar prejuízo para a marcha do processo que 
deverá ser apensado ou quando a juntada da 
cópia dessas peças for suficiente para 
esclarecimentos do assunto objeto de estudo. – 
Todas as informações prestadas no processo 
original deverão ser reproduzidas nos 
apensados. 
 
SEÇÃO VIII 
DO APENSAMENTO E DESAPENSAMENTO DE 
PROCESSOS 
Apensamento é a união de um processo ao outro 
em caráter temporário. 
Será feito o apensamento quando o processo 
apensado contiver matéria útil ao exame do que 
estiver sendo estudado. 
Não se fará o apensamento quando desse ato 
resultar prejuízo para a marcha do processo que 
deverá ser apensado ou quando a juntada da 
cópia dessas peças for suficiente para 
esclarecimentos do assunto objeto de estudo. 
Todas as informações prestadas no processo 
original deverão ser reproduzidas nos 
apensados. 
Solucionado o assunto do processo principal os 
demais serão desapensados. 
 
SEÇÃO IX 
DA REQUISIÇÃO DE PROCESSOS 
Quando um órgão tiver necessidade de um 
processo para juntada de documentos, 
apensamento ou consulta, conservará o 
processo ou documento que tiver em seu poder, 
requisitando o que se achar em andamento ou 
arquivado, cuja localização será obtida por meio 
da Seção de Correio e Arquivo do DSA/CG. 
Nenhum processo em andamento poderá 
permanecer em poder do órgão requisitante por 
mais de 5 (cinco) dias úteis, salvo se lei, decreto 
ou regulamento prever outro prazo. 
 
 
 
SEÇÃO X 
DO EXTRAVIO DE PROCESSO E SUA 
RESTAURAÇÃO 
Todo processo extraviado, ou mesmo destruído, 
será obrigatoriamente restaurado, com 
observância das seguintes normas: 
 a restauração far-se-á por determinação 
do comandante, diretor ou chefe do 
órgão interessado; 
 se existir certidão ou cópia autenticada 
do processo será uma ou outra 
considerada como original; 
 em existindo informações prestadas por 
qualquer OPM, serão requisitadas as 
necessárias cópias. 
Localizados os autos originais durante o curso do 
processo de restauração, este será arquivado na 
OPM restauradora. 
 
CAPÍTULO XIX 
DO ENCAMINHAMENTO 
O recebimento de correspondência que ensejar 
resposta à origem deverá ser restituído 
informado, juntamente com todos os 
documentos originais que componham o 
protocolizado. 
Deve-se atentar para o exato encaminhamento à 
autoridade competente, evitando-se assim a 
perda de tempo pelo encaminhamento indevido 
a órgãos que não tenham atribuição para 
manifestar- se sobre o assunto. 
O encaminhamento da correspondência poderá 
ser feito, conforme o caso, por meio de OFÍCIO, 
INFORMAÇÃO, PARTE ou DESPACHO. 
O OFÍCIO será usado quando o documento for 
encaminhado a autoridade estranha à Instituição 
e, eventualmente, entre os órgãos. 
A INFORMAÇÃO será usada para encaminhar 
REQUERIMENTOS, ao mesmo tempo em que se 
prestam elementos informativos sobre o 
requerido. 
A PARTE será usada para o encaminhamento de 
expediente de subordinado para superior, 
dentro de um mesmo órgão. 
O DESPACHO será usado para o 
encaminhamento de expediente entre órgãos de 
direção, destes para os demais órgãos e de 
superior para subordinado, dentro de um 
mesmo órgão. 
 
CAPÍTULO XXI 
DA TRAMITAÇÃO VIA FAX 
A transmissão via fax se presta ao envio de cópia 
de documento original para conhecimento do 
órgão interessado, de modo a possibilitar que 
este venha, antecipada e imediatamente, iniciar 
as providências de sua competência, enquanto 
aguarda a chegada do documento original. 
Não deverão ser transmitidos via fax documentos 
cujo prazo para manifestação ou outras 
providências possibilita o uso normal da 
correspondência. 
A OPM recebedora não deve utilizar a cópia 
recebida para instrução em processos. 
 
CAPÍTULO XXII 
DO ENVELOPAMENTO 
 
A correspondência deve ser envelopada 
quando: 
 for externa; 
 for remetida por meio do serviço postal; 
 for remetida por meio de estafeta ou 
mensageiro; 
 for sigilosa. 
Os documentos secretos serão encerrados em 
envelopes duplos. 
 
CAPÍTULO XXIII 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Todos os integrantes da Polícia Militar, na esfera 
de suas atribuições, são responsáveis pela fiel 
observância destas Instruções. 
O cancelamento de despachos apostos em 
qualquer documento será feito com dois riscos 
transversais sobre o seu texto, com a expressão 
“CANCELADO” entre eles e a rubrica abaixo. 
Em documentos oficiais não serão permitidos 
rasuras, rabiscos ou outros artifícios destinados a 
alterar o texto. 
Os processos que tenham tratamento especial, 
decorrente de normas particulares e sistemas 
definido por órgãos externos à Instituição, 
obedecerão às prescrições a eles atinentes. 
A divulgação, pela imprensa, de assuntos 
constantes da correspondência policial-militar 
obedecerá às prescrições particulares do 
Comando Geral. 
É facultada a utilização de carimbos para a 
lavratura dos termos mencionados nestas 
Instruções 
Com exceção do carimbo de classificação de 
grau de sigilo do documento, que deverá ser 
posicionado na margem superior e inferior do 
documento, os demais carimbos deverão ser 
posicionados na margem superior distribuídos e 
alinhados ao lado do carimbo de grau de sigilo. 
O nome de personalidade ou vulto histórico que 
homenageia OPM somente constará dos 
documentos elaborados pela própria OPM 
homenageada, dispensando-se sua inserção nos 
documentos elaborados pelas demais OPM, 
bem como, nos atos dos Órgãos de Direção 
publicados em Diário Oficial e Boletim Geral. 
 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
SEÇÃO I 
DA FINALIDADE 
As presentes Instruções destinam-se a adotar e 
regulamentar a aplicação do Regulamento de 
Continências, Honras, Sinais de Respeito e 
Cerimonial Militar das Forças Armadas (R Cont), 
no âmbito da Polícia Militar do Estado de São 
Paulo (PMESP). 
As prescrições destas Instruções aplicam-se às 
situações diárias da vida castrense, estando o 
policial militar de serviço ou não em área militar 
ou em sociedade, nas cerimônias e solenidades 
de natureza militar ou cívica. 
 
SEÇÃO II 
DAS GENERALIDADES 
 
O cerimonial militar tem por objetivo 
desenvolver o sentimento de disciplina, a coesão 
e o espírito de corpo, pela execução em conjunto 
de movimentos que exijam energia, precisão e 
marcialidade. 
Para falar, formalmente, ao Comandante Geral, o 
tratamento é “Vossa Excelência”. 
Para falar, formalmente, com o Comandante, 
Diretor ou Chefe de OPM, o tratamento é 
“Senhor Comandante”, “Senhor Diretor”, 
“Senhor Chefe”, conforme o caso; nas relações 
correntes de serviço é admitido o tratamento de 
“Comandante”, “Diretor” ou “Chefe”. 
 
CAPÍTULO II 
DACONTINÊNCIA 
Além das autoridades mencionadas no artigo 15 
do R Cont, têm direito à continência as 
autoridades civis do Estado de São Paulo, abaixo 
discriminados: 
 o Vice-Governador; 
 o Presidente da Assembleia Legislativa; 
 o Presidente do Tribunal de Justiça; 
 o Presidente do Tribunal de Justiça 
Militar; 
 o Secretário da Segurança Pública. 
Autoridades equivalentes de outro Estado, de 
Territórios Federais e do Distrito Federal, 
quando em visita de caráter oficial ao Estado de 
São Paulo, terão tratamento à semelhança das 
enumeradas acima. 
No caso de autoridades não especificadas no 
“caput” deste artigo, o Comando Geral 
estabelecerá a continência devida; 
O militar fardado descobre-se ao entrar em um 
recinto coberto, observadas as prescrições 
contidas nos § 1º e § 2º do artigo 35 do R Cont. 
No interior dos aquartelamentos, fica a critério 
do comandante, chefe ou diretor a definição das 
áreas consideradas recintos cobertos para 
efeitos do previsto no caput deste artigo. 
Os Aspirantes a Oficial são equiparados aos 
oficiais subalternos para efeito de continência 
individual. 
 
CAPÍTULO III 
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL 
Para efeito da apresentação individual, o policial 
militar além do que está prescrito no artigo 41 do 
R Cont, declinará ao superior hierárquico: 
 quando de sua OPM: 
a) posto ou graduação, nome de guerra e 
sua Cia ou Seção; 
 quando de outra OPM: 
a) posto ou graduação, nome de guerra e 
sua OPM; 
 de outra Corporação: 
a) posto ou graduação, nome de guerra e 
“da Polícia Militar do Estado de São 
Paulo”. 
 
CAPÍTULO IV 
DA APRESENTAÇÃO DOS OFICIAIS DA 
ORGANIZAÇÃO POLICIAL-MILITAR 
Para a apresentação solene à autoridade 
visitante, estando os oficiais da OPM formados 
num dispositivo em “U”, o comandante da OPM 
 
dará início ao evento, chamando nominalmente 
o subcomandante. 
Os demais oficiais seguir-se-ão, dentro de suas 
frações constituídas (Exemplo: oficial de recursos 
humanos, oficial de informações, oficial de 
planejamento e operações, comandante da 1ª 
Companhia…). 
Os oficiais tomarão, individualmente, a posição 
de “sentido” em seu próprio local, darão um 
passo à frente, com o pé esquerdo, e, encarando 
energicamente a autoridade, apresentar-se-ão, 
sem fazer a continência individual, declarando 
seu posto, nome de guerra e função principal. 
Feita a apresentação, cada oficial retornará ao 
lugar de origem, independentemente de 
qualquer ordem, dando um passo à retaguarda, 
com o pé esquerdo, e retomando a posição de 
“descansar”. 
Ao final das palavras da autoridade visitante ou 
dos seus cumprimentos, o subcomandante ou 
equivalente comanda a voz: “OFICIAIS, 
SENTIDO!”, “APRESENTAR ARMA!” (se for o 
caso); após, desloca- se até a frente da 
autoridade inspecionadora e apresenta-se à 
mesma, anunciando: “OFICIAIS PRONTOS POR 
TÉRMINO DE APRESENTAÇÃO”, e, autorizado 
pela autoridade, comanda: “OFICIAIS, 
DESCANSAR ARMA!” (se for o caso), 
permanecendo no local até que a autoridade 
inspecionadora e a sua comitiva se retirem ou 
que seja liberado pela autoridade. 
Os procedimentos descritos neste capítulo são 
prerrogativas da autoridade visitante, cabendo a 
esta dispensá-los, devendo a assessoria de 
relações públicas da OPM entrar em contato com 
a assessoria da autoridade visitante, informando 
dos procedimentos, para fins de deliberação. 
 
INSTRUÇÕES PARA CONTINÊNCIAS, HONRAS, 
SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL MILITAR 
NA POLÍCIA MILITAR 
CAPÍTULO V 
DA CONTINÊNCIA DA TROPA 
Para os símbolos e as autoridades enumeradas 
no artigo 43 do R Cont, a continência da tropa 
será a prescrita nas seções II, III e IV do capítulo V 
do título II daquele regulamento. 
A apresentação ao Chefe da Casa Militar, ao 
Comandante Geral e às autoridades 
mencionadas no artigo 5º destas Instruções será 
realizada sempre na posição de “apresentar-
arma”, mesmo que a tropa esteja formada sem a 
cobertura. 
Para a continência da tropa a pé firme a ser 
prestada a uma praça, o comandante da tropa, 
obedecida a precedência hierárquica, 
comandará “sentido” e prestará a continência 
individual. 
O policial militar não enquadrado na tropa, no 
ato da continência, volta-se para a autoridade 
que preside a cerimônia e presta a saudação 
policial-militar quando da execução do seu 
exórdio. 
No caso de a continência ser prestada à Bandeira 
de outro país ou a uma autoridade estrangeira, a 
banda de música, se houver, tocará o Hino do 
respectivo país, seguido do Hino Nacional 
Brasileiro. 
 
Quando uma tropa armada estiver prestando a 
continência regulamentar na posição de 
“apresentar-arma”, o comando para desfazer a 
continência deverá ser o de “ombro-arma”. 
Para os desfiles de tropa a pé, a cadência será de 
116 passos por minuto e deverá ser obedecido o 
previsto no Manual de Ordem Unida a Pé. 
Nos desfiles, após a continência da tropa, 
estando ou não a Bandeira Nacional 
incorporada, o seu comandante e o Estado-
Maior seguirão destino sem aguardar o seu 
escoamento. 
 
CAPÍTULO VI 
DA CONTINÊNCIA DA GUARDA E DA 
SENTINELA 
A guarda formada prestará continência aos 
símbolos, às autoridades e à tropa formada, 
mencionados no artigo 70 do R Cont, ao Chefe 
da Casa Militar, ao Comandante Geral e às 
autoridades mencionadas nos incisos do artigo 
5º destas Instruções. 
A guarda não formará no período compreendido 
entre o arriar da Bandeira Nacional e o toque de 
alvorada do dia seguinte, exceto para prestar 
continência à Bandeira Nacional, ao Hino 
Nacional, ao Presidente da República, às 
bandeiras e hinos de outras nações e à tropa 
formada, quando comandada por oficial. 
Estando presente, em uma OPM, o seu 
comandante, a guarda só formará para prestar 
continência a oficial de posto superior ao desta 
autoridade. 
Quando da saída de autoridade superior ao 
comandante da OPM, este deverá posicionar-se 
dentro do quartel, à esquerda e um passo à 
retaguarda do local onde a autoridade receberá 
a continência da guarda, acompanhando-a por 
ocasião da revista. 
Procedimento análogo será seguido quando a 
autoridade superior chegar a uma OPM, já 
acompanhada do seu comandante, cabendo ao 
oficial de dia recepcioná-la no interior do 
aquartelamento, permanecendo o comandante 
da OPM junto da autoridade. 
Para efeito de continência consideram-se 
funções equivalentes a de sentinela aquelas 
exercidas por policiais militares de 
“permanência” ou serviço similar, aplicando-se, 
no que couber. 
 
CAPÍTULO VII 
DOS TOQUES DE CORNETA OU DE CLARIM 
Os toques de corneta ou de clarim, em uso na 
Polícia Militar do Estado de São Paulo, são os 
constantes do Manual de Toques do Exército (C 
20-5). 
Os toques de corneta ou de clarim podem ser 
compostos por duas ou mais partituras, 
conforme o previsto no C 20-5, para anunciar a 
presença de símbolos e de autoridades, ou para 
continências, cerimônias e outras atividades 
militares. 
Nas OPM de cavalaria, todos os toques deverão 
ser executados por clarim, conforme o previsto 
no C 20-5. 
 
Quando a autoridade se retirar do local da 
solenidade ou formatura, após o desfile da tropa, 
e for permanecer na OPM, não será executado o 
toque para indicar que deixará o palanque, 
devendo as honras ser prestadas por ocasião de 
sua saída do quartel. 
Após o toque indicativo do posto e função da 
autoridade, a banda de música ou a de 
corneteiros ou a de clarins executará a marcha 
prevista no C 20-5. 
 
CAPÍTULO VIII 
DOS HINOS, CANÇÕES E DOBRADOS 
As marchas e dobrados para bandas de 
corneteiros ou de clarins, para fanfarras e para 
bandas de música, utilizados na PMESP, são os 
constantes do Manual de Toques do Exército (C 
20-5) e outros eventualmente referentes à 
Instituição. 
Outras marchas e dobrados poderão ser 
executados, em cerimônias militares, pelas 
bandas de música,desde que sejam músicas 
marciais e não resultem de arranjos ou de 
adaptações de canções populares. 
Nas formaturas solenes, deverá ser dada a 
prioridade à execução de música e de dobrado 
nacionais, com o objetivo de valorizar e estimular 
nossa cultura. 
Nas solenidades com a presença de público 
externo, deverá ser cantado, preferencialmente, 
o Hino Nacional para permitir maior participação 
dos convidados. 
No canto do Hino Nacional pela tropa ou 
público, acompanhado de execução 
instrumental, as bandas e as fanfarras deverão 
obedecer ao andamento metronômico de uma 
semínima igual a 120. 
 
CAPÍTULO IX 
DAS BANDEIRAS HISTÓRICAS E ESTANDARTES 
Com o intuito de cultuar as nossas tradições, as 
bandeiras históricas do Brasil poderão ser 
conduzidas nos desfiles, participar de 
solenidades e ser apresentadas em panóplia no 
salão de honra ou no gabinete do comandante 
da OPM. 
As bandeiras históricas deverão obedecer aos 
movimentos previstos para os estandartes 
históricos das OPM, tendo em vista o destaque a 
ser atribuído à Bandeira Nacional. 
As bandeiras históricas não serão hasteadas. 
Quanto ao estandarte, à adoção, guarda e 
condução, em quaisquer solenidades, 
formaturas ou eventos. 
O estandarte, quando em forma, tem direito à 
continência de todos os oficiais de igual posto do 
comandante da unidade que o conduz, embora 
mais antigos do que ele. O estandarte não 
corresponde à continência individual que lhe 
fazem os policiais militares; o porta-estandarte, 
sim, tomando a posição de sentido; 
No caso de a tropa estar prestando continência à 
autoridade que vai passar revista, ou que assume 
o comando do dispositivo que faz parte, ou ainda 
nas grandes paradas, a Bandeira se mantém 
perfilada e desfraldada, durante a continência, 
ao passo que o estandarte é abatido; quando a 
tropa, após essa continência, faz ombro-arma, a 
 
Bandeira e o estandarte executam também esse 
movimento; 
Nos desfiles o estandarte é abatido em 
continência à autoridade. 
 
CAPÍTULO X 
DAS HONRAS MILITARES 
Além das autoridades previstas no artigo 100 do 
R Cont, têm direito às honras militares aquelas 
constantes do artigo 5° destas Instruções, bem 
como os integrantes da Polícia Militar. 
Excepcionalmente, o Governador do Estado ou 
o Secretário da Segurança Pública, podem 
determinar que sejam prestadas Honras Militares 
às outras autoridades não especificadas neste 
artigo. 
Ao chegar ao local em que será prestada as 
Honras Militares, conforme subseção I do 
capítulo IV do título III do R Cont, a autoridade 
homenageada será recebida pelo comandante 
da OPM visitada. 
Durante a continência, a autoridade 
homenageada e os demais militares, não 
pertencentes ao dispositivo formado, 
permanecerão na posição de sentido e prestarão 
a continência individual, até o fim do exórdio, 
quando deverão desfazê-la. 
A autoridade anfitriã ou seu representante 
poderá acompanhar a autoridade 
homenageada, colocando-se à sua direita e à 
retaguarda. 
Os acompanhantes da autoridade 
homenageada e demais integrantes da comitiva 
deverão ser conduzidos antecipadamente para o 
local de onde será assistido o desfile ou deslocar-
se pela retaguarda do dispositivo. 
 
SEÇÃO I 
DAS COMISSÕES DE CUMPRIMENTOS 
Excepcionalmente, pode ser determinado pelo 
Comandante Geral, Subcomandante PM, e pelos 
oficiais do posto de Cel PM, cumprimentos 
mencionados na seção I capítulo III do título III do 
R Cont, às autoridades em dias não especificados 
naquele regulamento. 
Na posse do Governador do Estado de São 
Paulo, a oficialidade da Polícia Militar, 
representada por comissões de cumprimentos 
compostas por Cel PM, em princípio aqueles que 
servem na Grande São Paulo, podem fazer a 
visita de apresentação àquela autoridade, sob a 
direção do Secretário da Segurança Pública ou 
Comandante Geral, sendo observada a 
precedência estabelecida nas “Normas do 
Cerimonial Público e Ordem Geral da 
Precedência”. 
Essas visitas poderão ser realizadas em idênticas 
condições na posse do Secretário da Segurança 
Pública, ficando a apresentação a cargo do 
Comandante Geral, ou, por motivo de força 
maior, a cargo do Subcomandante PM. 
 
CAPÍTULO XI 
DAS SOLENIDADES EM GERAL 
Deverão ser evitadas a execução repetida de 
movimentos, evoluções e citações 
desnecessárias, bem como alocuções extensas, 
para não tornar a cerimônia excessivamente 
 
longa, monótona e cansativa, particularmente 
quando houver a presença de convidados civis. 
Deverão também ser evitados não só o excesso 
de citações de autoridade, por ocasião da 
chegada ao palanque principal, mas também a 
repetição sistemática dos termos “excelentíssimo 
senhor”. 
Se a citação de outras autoridades for imperiosa, 
deverá ocorrer antes do início da formatura. 
Os eventos da solenidade poderão ser 
anunciados e realçados, de modo a orientar os 
convidados, contudo seus tópicos não deverão 
ser mencionados. 
Nas solenidades, formaturas e eventos similares, 
deverão ser enunciados os numerais ordinais 
correspondentes às OPM citadas nos roteiros 
das respectivas cerimônias. 
Na apresentação à autoridade, a altura da voz 
deverá ser compatível com o local da cerimônia 
e com a distância em que se encontra a 
autoridade, evitando-se exageros. 
Não deverão ser usadas expressões 
desnecessárias. 
Mesmo com o intuito de alertar a tropa e prevenir 
eventuais erros na execução dos movimentos, 
não deverão ser anunciados pelo locutor da 
cerimônia os toques a serem dados. 
Serão adotados, unicamente, os comandos 
previstos nos regulamentos e manuais. 
 
 
 
 
CAPÍTULO XII 
DO TETO DE AÇO/TETO DE HONRA 
O Teto de Aço, para oficiais da ativa ou da 
reserva remunerada, e o Teto de Honra, para as 
praças da ativa, da reserva ou reformados, 
consistem em homenagens aos nubentes, a fim 
de dar boas-vindas à família policial-militar por 
conta das cerimônias de enlace matrimonial. 
 
CAPÍTULO XIII 
DA BANDEIRAS 
SEÇÃO I 
DA BANDEIRA NACIONAL 
A Bandeira Nacional será hasteada, diariamente, 
quando da assunção do serviço administrativo 
ou operacional. Em princípio, a solenidade de 
hasteamento da bandeira deverá ser realizada 
com formatura da guarda do quartel. 
Para arriação da Bandeira Nacional idêntica 
cerimônia deve ser observada, sendo admissível 
o comparecimento de apenas parte da guarda. 
Nos Órgãos de Apoio de Ensino Superior 
(OAES), pelo menos uma vez por semana, a 
cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional 
deverá coincidir com a formatura geral. 
Quando for hasteada em solenidade ou 
formatura geral da OPM, a Bandeira Nacional 
poderá ser previamente afixada nas adriças, 
quando da tomada do dispositivo, antecedendo 
ao início da solenidade. 
Para a arriação diária da Bandeira Nacional, 
normalmente às 18h00min, idêntica cerimônia 
deverá ser observada, sendo admissível o 
 
comparecimento de apenas uma parte do 
pessoal de serviço. 
Terminada a arriação, a Bandeira Nacional será 
retirada das adriças, dobrada e transportada 
sobre os braços à frente do corpo, em regra, pelo 
Sargento Adjunto, ladeado por outros dois 
militares, respeitosamente, em passo ordinário, 
até o local em que será guardada. 
A Bandeira Nacional será hasteada às 12h00min. 
 
CAPÍTULO XIII 
DA BANDEIRAS 
SEÇÃO II 
DA INCORPORAÇÃO DA BANDEIRA 
NACIONAL 
Nos atos solenes de incorporação e 
desincorporação, a aproximação e a retirada da 
Bandeira Nacional do local em que deva receber 
a continência da tropa, serão executadas com o 
acompanhamento do refrão previsto em normas 
específicas. 
Caso as condições de execução da solenidade 
impossibilitem que a banda faça parte da 
desincorporação da Bandeira, deverá ser feito os 
procedimentos de posicionamento e continência 
por conta da desincorporação. 
Nas formaturas gerais e grandes solenidades, o 
procedimento dedesincorporação da bandeira 
poderá ser feito por parte do efetivo, respeitado 
o limite mínimo de uma subunidade 
(companhia). 
Nas OPM que não dispuserem de banda de 
música, a execução musical, para os atos de 
incorporação e de desincorporação, poderá ser 
feita com sonorização gravada. 
Por ocasião da continência, a pé firme ou em 
marcha, ao desfraldar a Bandeira Nacional, o 
porta-bandeira empunhará apenas a lança, 
deixando o pano completamente solto. 
 
SEÇÃO III 
DA BANDEIRA ESTADUAL 
O culto à Bandeira Estadual reger-se-á na 
conformidade do artigo 18 do Decreto Estadual 
11.074, de 5 de janeiro de 1978 (Normas do 
Cerimonial Público do Estado de São Paulo) 
devendo ser hasteada diariamente nas sedes das 
OPM de escalão até Companhia. 
A Bandeira Paulista será hasteada ao lado do 
Pavilhão Nacional, observando-se o cerimonial 
previsto na legislação federal que rege o uso 
desta última, bem como o disposto nas 
presentes instruções sobre o assunto. 
No dia 19 de Novembro, dia da Bandeira, o 
hasteamento da Bandeira Paulista será realizado 
às 12h00min, simultaneamente com as 
solenidades especiais para o hasteamento da 
Bandeira Nacional. 
Qualquer policial militar de serviço poderá 
hastear o Pavilhão Paulista. 
A Bandeira Paulista será conduzida nas 
formaturas juntamente com a Bandeira Nacional 
e o Estandarte da OPM, por oficial QOPM ou 
Aspirante a Oficial. 
A Bandeira Paulista é recebida pela tropa 
juntamente com o Pavilhão Nacional; retirando-
se da mesma forma, sendo obedecido o 
 
cerimonial prescrito no R Cont para a Bandeira 
Nacional. 
A Bandeira Paulista, quando conduzida por 
tropa, no território do Estado, não será abatida, 
sendo desfraldada nas situações em que o R 
Cont prever este procedimento à Bandeira 
Nacional. 
 
SEÇÃO V 
DA APRESENTAÇÃO DA BANDEIRA NACIONAL 
AOS NOVOS POLICIAIS MILITARES 
A apresentação da Bandeira Nacional aos novos 
policiais militares dar-se-á logo após a posse, em 
data oportuna e deliberada pelo comandante da 
respectiva OPM, observando-se o previsto no R 
Cont. 
 
CAPÍTULO XIV 
DOS COMPROMISSOS 
SEÇÃO I 
DO USO DO PRIMEIRO UNIFORME 
A solenidade de compromisso do uso do 
primeiro uniforme, seguirá, no que couber, o 
disposto no R Cont. 
 
SEÇÃO II 
DA CONCLUSÃO DE CURSO DE FORMAÇÃO 
Os policiais militares ao concluírem o Curso de 
Formação de Oficiais, Curso de Formação de 
Sargentos ou o Curso de Formação de Soldados, 
deverão prestar compromisso perante a 
Bandeira Nacional, seguindo, no que couber, o 
disposto no R Cont, exceto o inciso V do artigo 
176. 
Os policiais militares que prestarem o 
compromisso por conta da conclusão do Curso 
de Formação de Oficiais o farão armados de 
espada e com esta desembainhada. 
 
SEÇÃO III 
DO OFICIAL PROMOVIDO AO PRIMEIRO 
POSTO 
Todo oficial recém-nomeado ou recém--
promovido ao primeiro posto será obrigado a 
prestar o compromisso de oficial, em cerimônia 
revestida de especial gala que comportará os 
atos que seguem abaixo, além do constante da 
seção III do capítulo IV do título IV do R Cont, no 
que couber: 
 formatura geral da OPM; 
 canto do Hino Nacional; 
Os policiais militares que prestarem o 
compromisso por conta da promoção e/ou 
nomeação ao primeiro posto o farão armados de 
espada e com esta desembainhada. 
 
CAPÍTULO XV 
DA PASSAGEM DE COMANDO 
Nas passagens de comando de OPM, o evento 
de transmissão do cargo será conduzido pela 
autoridade imediatamente superior na cadeia de 
comando, que fixará a data e hora da solenidade, 
determinando a publicação, em boletim, dos 
atos de exoneração e nomeação de 
comandantes, da data, hora e local da 
 
solenidade e do comparecimento dos 
comandantes das OPM subordinadas. 
Para maior destaque da solenidade e 
oportunidade de congraçamento, o comandante 
sucedido convidará as pessoas de suas relações 
e as indicadas pelo comandante sucessor, além 
de personalidades da sociedade local. 
 
CAPÍTULO XV 
DA PASSAGEM DE COMANDO 
Para maior destaque da solenidade e 
oportunidade de congraçamento, o comandante 
sucedido convidará as pessoas de suas relações 
e as indicadas pelo comandante sucessor, além 
de personalidades da sociedade local. 
A passagem de comando será realizada em local 
amplo, no interior de OPM ou em logradouro 
próximo, podendo, ainda, ser realizada no salão 
de honra ou no gabinete do comandante. 
Para a passagem do Comando Geral da 
Corporação, formará, em princípio, um 
grupamento de tropa a pé, comandado por 
oficial superior, com a seguinte constituição: 
 banda de música; 
 comando da tropa constituído pelo 
comandante, corneteiro, porta-símbolo e 
estado-maior; 
 Bandeira Nacional com sua guarda; 
 uma subunidade de Guarda de Honra; 
 subunidades representativas da PMESP; 
 Estandartes das OPM. 
Nos demais escalões formará, no mínimo, um 
pelotão por unidade subordinada, com a 
Bandeira Nacional, Paulista e Estandarte e sua 
guarda, ao comando de oficial superior. 
A Bandeira Nacional será incorporada pela tropa 
em forma dez minutos antes da hora prevista 
para o início da solenidade, e deslocar-se á para 
o seu local no dispositivo da passagem de 
comando, conforme a figura 3 do anexo 1 a estas 
Instruções. 
A tropa poderá formar com todos os meios 
materiais, a fim de proporcionar maior 
brilhantismo à solenidade. 
Quando estiver impossibilitada de conduzir o 
evento de transmissão do cargo, a autoridade 
prevista no artigo 62 destas Instruções deverá 
solicitar ao comando superior a indicação de 
uma autoridade militar da ativa para fazê-lo. 
A maior autoridade e as da cadeia de comando 
deverão ser recebidas por aquela que irá 
conduzir o evento de transmissão do cargo e 
pelos comandantes sucedido e sucessor. 
 
CAPÍTULO XV 
DA PASSAGEM DE COMANDO 
A inauguração do retrato do comandante 
sucedido na galeria de retratos dos 
comandantes, chefes ou diretores da OPM, 
poderá ser conduzida pelo comandante 
sucessor, em ambiente reservado e apropriado, 
devendo ocorrer antes da solenidade de 
passagem de comando, em intervalo não inferior 
a 45 minutos do horário previsto para início do 
ato formal. 
A leitura do elogio concedido ao comandante 
sucedido poderá ser realizada pelo comandante 
 
imediato ou por um oficial do estado-maior do 
comandante imediatamente superior. 
Encerrada a transmissão do cargo, a Bandeira 
Nacional, acompanhada de sua guarda, 
retornará ao seu local no dispositivo para desfile, 
após o que serão dados os toques de 
“DESCANSAR-ARMA” e “DESCANSAR”. 
Após o evento mencionado no artigo anterior, os 
comandantes sucedido e sucessor, nesta ordem, 
apresentar-se-ão à autoridade que conduz o 
evento, por haverem entregado e assumido, 
respectivamente, o cargo. 
Terminada a apresentação, a autoridade que 
conduz o evento de transmissão do cargo retirar-
se-á para o local destinado às autoridades e os 
comandantes sucessor e sucedido deslocar-se-
ão para a revista à tropa. 
Terminada a revista, os comandantes 
cumprimentar-se-ão e deslocar-se-ão para o 
local destinado às autoridades e convidados, 
quando o novo Comandante fará o uso da 
palavra. Após o pronunciamento da autoridade 
que preside à cerimônia, caso ocorra, o 
comandante sucessor ocupará lugar de 
destaque, a frente do palanque, para receber a 
continência da tropa em desfile, retornando ao 
palanque após este evento. 
A apresentação formal dos oficiais da OPM ao 
comandante sucessor será conduzida pelo 
comandante sucedido, no salão de honra. 
Em caso de mau tempo, luto nacional ou se a 
OPM estiver com seu efetivo reduzido, a 
solenidade, que seria realizada ao ar livre, 
poderá ocorrer em recinto coberto. 
Na assunção interina e substituição temporária, 
em que o oficial for responder pela função, não 
ocorrerá solenidade de passagem de comando. 
A autoridade que conduzirá oevento de 
transmissão do cargo e os comandantes 
sucessor e sucedido formarão, de preferência, 
com o mesmo uniforme. 
 
CAPÍTULO XVI 
CERIMÔNIA MENSAL DE VALORIZAÇÃO 
PROFISSIONAL 
A fim de motivar, reconhecer e incentivar o 
engajamento dos policiais militares ao trabalho 
profícuo, cada Cmt/Ch/Dir, deverá realizar 
mensalmente um evento destinado a enaltecer 
os méritos dos integrantes de sua Unidade. 
A cerimônia mensal é obrigatória e deverá contar 
com registros audiovisuais com recursos 
próprios, a fim de compor memorial histórico da 
OPM, podendo ainda ser objeto de divulgação à 
sociedade pelas diversas mídias sociais ou 
cobertura jornalística, com o fito de fortalecer a 
imagem institucional diante das ações 
reconhecidas. 
 
SEÇÃO I 
DA HOMENAGEM DE DESPEDIDA AOS NOVOS 
VETERANOS 
Na ocorrência de passagem para a inatividade 
mediante ato formal publicado, a justa 
homenagem em reconhecimento pelos 
relevantes serviços prestados ao policial militar 
que deixa a missão ativa, será realizada na 
 
própria OPM do homenageado, na cerimônia 
mensal de valorização profissional. 
A homenagem será presidida pelo comandante, 
chefe ou diretor da OPM, que poderá designar 
um oficial mais antigo que o homenageado para 
representá-lo, a quem competirá à coordenação 
da cerimônia de despedida, inclusive a 
formalização do convite ao Veterano para o 
comparecimento à cerimônia, se possível, 
acompanhado de seus familiares mais próximos. 
A homenagem de despedida aos novos 
veteranos, quando houver tais circunstâncias, 
será realizada na cerimônia mensal de 
valorização profissional. 
O militar que deixa o serviço ativo poderá 
dispensar as homenagens que lhe seriam 
prestadas, cabendo-lhe, nesse caso, notificar 
previamente, o comandante, chefe ou diretor da 
OPM. 
 
SEÇÃO II 
DO LUTO POLICIAL-MILITAR 
Nos casos de morte de policial militar em serviço 
e/ou no cumprimento do dever, será decretado 
por oficial, do posto de Coronel, o “Luto Policial” 
de 3 (três) dias no âmbito da Unidade a qual 
pertencia o policial militar falecido. 
 
SEÇÃO III 
DO MINUTO DE SIRENE 
Trata-se de homenagem póstuma prestada pela 
tropa aos policiais tombados no cumprimento 
do dever, que tem por objetivo demonstrar 
publicamente o sentimento de pesar. 
Concomitantemente ao horário de sepultamento 
do herói policial-militar, todos os policiais 
militares de serviço no patrulhamento 
motorizado, que não estiverem no atendimento 
de ocorrências, deverão estacionar seu veículo 
em local seguro e bem visível, e acionar os 
dispositivos luminosos e sonoros da viatura por 
um minuto. 
Durante a homenagem a equipe deverá 
desembarcar da viatura, permanecer na posição 
de sentido e prestar continência. 
As viaturas que estiverem no Serviço de Dia das 
OPM, Bases e Postos Policiais também deverão 
prestar a homenagem.

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