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Instruções Para Correspondência na Polícia Militar

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS
PMESP. I-7-PM - INSTRUÇÕES PARA CORRESPONDÊNCIA NA POLÍCIA 
MILITAR
PROFESSOR EDUARDO GALANTE
AULA 01 
✓ Sou o Professor EDUARDO GALANTE;
✓Mestre em Direito Internacional (UFRN). Mestre em Direito Constitucional (IDP-DF);
✓ Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Direito Processual Civil e
em Gestão e Coordenação Escolar.
✓ Graduado em Direito, História e em Secretariado.
✓ Possuo 10 anos de experiência na Docência de Ensino Superior em cursos de graduação e pós-graduação;
✓ Orientador de Trabalho de Conclusão de Curso e elaborador de material didático;
✓ Servidor Público aposentado. Advogado. Parecerista.
✓ Professor de cursos preparatórios para concursos e Exame da Ordem há 15 anos.
✓ Instagram, Linkedin e Face: @professoreduardogalante
✓ Blog: www.professoreduardogalante.blogspot.com.br
http://www.professoreduardogalante.blogspot.com.br/
NÃO VÁ PARA A PROVA SEM SABER: DICAS TOPS!
PMESP. I-7-PM - INSTRUÇÕES PARA CORRESPONDÊNCIA NA POLÍCIA MILITAR
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
- 01) Estas Instruções têm por finalidade estabelecer normas gerais para a correspondência
oficial em uso na Polícia Militar e visam sua padronização e simplificação.
CAPÍTULO II
DOS CONCEITOS BÁSICOS
- 02) Para os efeitos destas Instruções, considera-se correspondência oficial todos os meios de
comunicação escrita que constituem os diversos tipos de documentos, pondo em ligação
duas ou mais pessoas, servidores públicos ou não, que tenham a obrigação, a intenção ou o
interesse direto na prática de atos próprios dos órgãos da administração pública.
- 03) Correspondência policial-militar são todos os meios de comunicação escrita que visam
estabelecer uma ligação entre militares, ou entre estes e civis ou autoridades públicas, e
constituem-se em tipos de correspondência oficial que apresentam peculiaridades
específicas da vivência policial militar.
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO DA CORRESPONDÊNCIA
- 04) A correspondência oficial em uso na Polícia Militar classifica-se:
I - quanto ao TRÂNSITO: interna ou externa;
II - quanto à NATUREZA: ostensiva ou sigilosa, podendo esta ser secreta, confidencial
ou reservada;
III - quanto à TRAMITAÇÃO: normal ou urgente;
IV - quanto ao DESTINATÁRIO: funcional ou pessoal.
CAPÍTULO IV
DOS CONCEITOS ESPECÍFICOS
- 05) Correspondência policial-militar externa é a que tramita entre autoridades da Polícia
Militar e o público externo.
- 06) Correspondência policial-militar interna é a que tramita no âmbito da Instituição.
- 07) Correspondência sigilosa é aquela que trata de assuntos que, por sua natureza, devem
ser de conhecimento restrito e, portanto, requerem medidas especiais de salvaguarda para a
sua custódia e divulgação.
- 08) A especificação dos assuntos classificados nos diferentes graus de sigilo (secreto,
confidencial e reservado) e as normas para o seu trato estão estabelecidas em legislação
específica, relacionada na bibliografia destas Instruções.
- 09) Correspondência ostensiva é a que trata de assuntos que, por sua natureza, não
requerem medidas especiais de salvaguarda para sua divulgação, podendo seu conteúdo
tornar-se do conhecimento de outras pessoas, além do destinatário original.
- 10) Correspondência normal é a que tem sua tramitação realizada de forma habitual, dentro
da realidade, das características e das rotinas do órgão onde deva ser processada.
- 11) Correspondência urgente é a que, em face da natureza do assunto, considerado
indispensável ou imprescindível, tem tratamento preferencial sobre a correspondência
normal, exigindo que sua tramitação se faça com rapidez e no menor prazo possível.
- 12) Correspondência funcional é a destinada ao conhecimento da pessoa ou autoridade que
esteja no exercício, efetivo ou interino, do cargo ou função do órgão destinatário ou
respondendo pelo cargo ou função.
- 13) Correspondência pessoal é a que, por estar indicando o nome da pessoa a quem se
destina, deve ser do conhecimento restrito ou exclusivo desta, cujo nome constará no
envelope e no cabeçalho do documento elaborado.
CAPÍTULO V
DO TIPO E DA CONCEITUAÇÃO DE DOCUMENTOS
- 14) Os documentos comumente utilizados na correspondência oficial da Polícia Militar são
denominados de:
- ATESTADO - documento firmado por autoridade policial-militar, na esfera de suas
atribuições, por meio do qual afirma a veracidade de certo ato ou fato de que tenha
conhecimento;
- CARTA ou CARTÃO - documento que encerra forma especial de manifestação de
pensamento, destinado ao encaminhamento de assunto de cunho pessoal, em geral
elaborado ou expedido pela autoridade por motivo social;
- CERTIDÃO - documento revestido de formalidades legais, podendo constituir-se em
cópia autêntica, ou resumida, desde que expresse fielmente o que contém no
original de onde foram extraídas e firmado pela autoridade policial-militar no âmbito
de suas atribuições, no qual são descritos de maneira clara e precisa, os fatos
consignados em registros oficiais
- DESPACHO - documento redigido de forma simplificada e sucinta, que solicita ou
determina providências ou complementação de documento em trânsito;
- INFORMAÇÃO - documento no qual são fornecidos por solicitação, ordem ou
iniciativa própria, elementos informativos ou esclarecimentos cuja veracidade possa
ser comprovada ou confrontada com a realidade do assunto abordado;
- MEMORANDO - documento elaborado de forma simplificada para uso restrito no
âmbito do órgão, no qual é dada ciência de ordens, instruções, decisões,
recomendações, esclarecimentos ou informações rotineiras.
- MENSAGEM - documento elaborado de forma simplificada para uso restrito nos
canais técnicos e de Estado-Maior.
- OFÍCIO - documento destinado a tramitar entre as autoridades da Instituição e
entre estas e o público externo, no qual são fornecidos por solicitação ou iniciativa
própria, elementos informativos ou esclarecimentos cuja veracidade possa ser
comprovada ou confrontada com a realidade do assunto abordado.
- ORDEM DE SERVIÇO - documento por meio do qual a autoridade policial-militar
competente determina a seus subordinados a adoção de providências de seus
misteres ou a execução de atividades ou serviços ;
- PARTE - documento por meio do qual o policial--militar comunica, relata ou
informa atos ou fatos, ou solicita a adoção de providências à autoridade policial-
militar a que estiver diretamente subordinado;
- REQUERIMENTO - documento por meio do qual o signatário solicita à autoridade
policial-militar competente, observadas as formalidades legais, a satisfação de
alguma pretensão ou o reconhecimento de um direito.
- 15) Obedecerão normas e instruções próprias os seguintes documentos:
I - apostilas;
II - atas;
III - atos;
IV - boletins;
V - boletins de ocorrências;
VI - contratos e licitações;
VII - convênios;
VIII - documentos de Estado-Maior;
IX - editais;
X - escalas de serviço;
XI - publicações policiais-militares;
XII - outros, de acordo com a necessidade e não especificados.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
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PROFESSOR EDUARDO GALANTE
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CAPÍTULO VI
DO FLUXO DA CORRESPONDÊNCIA
- 16) A correspondência interna na Instituição tramitará pelos seguintes canais de
comunicação:
- CANAL DE COMANDO - via de tramitação de correspondência interna que permite
a ligação entre autoridades da Polícia Militar, observada a cadeia de comando;
- CANAL TÉCNICO - via de tramitação de correspondência interna que permite a
ligação entre autoridades dos sistemas de administração, em razão do assunto
técnico específico, entre si ou com as demais autoridades da Polícia Militar;.
- CANAL DE ESTADO-MAIOR - via de tramitação de correspondência interna que
permite a ligação entre autoridades integrantesde Estados-Maiores.
- 17) A tramitação de correspondência por meio dos canais referidos neste artigo obedecerá
às normas previstas nos Regulamentos e Manuais de Comando e Estado-Maior.
- 18) A utilização dos canais técnicos ou de Estado-Maior importará na ligação direta, em
ambos os sentidos, entre as autoridades interessadas.
- 19) Compete a cada comandante, diretor ou chefe regular, na esfera de suas atribuições, o
fluxo da correspondência, com o objetivo de, sempre que possível, simplificar e racionalizar a
rotina de trabalho, observado o disposto no parágrafo 1º do artigo anterior.
- 20) Para atender ao disposto neste artigo, poderão ser emitidos despachos manuscritos nos
documentos em trânsito, os quais serão redigidos de forma simplificada e sucinta,
determinando ou solicitando providências ou complementação de dados ou informações
imprescindíveis à resolução do assunto.
- 21) A correspondência classificada como urgente deverá, sempre que possível, ser
encaminhada diretamente à autoridade responsável pela sua solução, dando-se ciência,
concomitantemente, aos demais órgãos interessados.
- 22) A cópia de correspondência, expedida para simples conhecimento e que não demande
nenhuma outra providência, deverá conter o carimbo “PARA CONHECIMENTO”, carimbado
ou impresso.
CAPÍTULO VII
DOS PRAZOS
- 23) O prazo para a tramitação da correspondência na Polícia Militar varia em decorrência da
urgência e da complexidade dos assuntos tratados, conforme dispõem os artigos 9º e 10
destas Instruções.
- 24) Compete ao comandante, diretor ou chefe de OPM, no âmbito de suas atribuições, fixar
prazo para a adoção das providências solicitadas ou determinadas, desde que este não esteja
estipulado na correspondência recebida ou em legislação pertinente ao assunto.
- 25) A contagem do prazo tem início com o registro de entrada da correspondência na OPM e
término no ato de sua expedição.
- 26) O prazo poderá ser ampliado quando o assunto exigir maior tempo para ser estudado,
mediante estipulação expressa no próprio texto da correspondência ou quando solicitado
pelo interessado.
- 27) Na tramitação de correspondência classificada como urgente, sempre que possível, far-
se-á uso dos meios de telecomunicações disponíveis na Instituição (telefone, rádio, “fac-
símile”, “e-mail”, etc.).
CAPÍTULO VIII
DAS REGRAS DE REDAÇÃO
- 28) A redação da correspondência policial-militar deve ser clara, sóbria, precisa e concisa,
utilizando-se linguagem corrente tão completa quanto possível, destacando-se os seguintes
aspectos:
I - clareza: necessária ao seu perfeito entendimento;
II - sobriedade: redação simples, sem ser vulgar;
III - precisão: emprego exato dos vocábulos para evitar diferentes interpretações;
IV - concisão: a redação deve ater-se a fatos, eliminando-se aspectos subjetivos.
- 29) Todas as decisões devem ser fundamentadas com suas razões de fato e de direito,
indicando com clareza o seu caráter afirmativo ou negativo, evitando-se expressões
redundantes ou evasivas.
- 30) Na correspondência com autoridades estrangeiras, usar-se-á o idioma Português,
devendo, quando possível, fazê-la acompanhar de versão do respectivo idioma do
destinatário, realizada por tradutor habilitado.
- 31) Na correspondência que só deva tramitar na Instituição e nas Forças Armadas
dispensam-se as fórmulas de pura cortesia e outras cuja ausência, não denotando
desatenção pessoal, tornammais simples e sucinta a exposição.
CAPÍTULO IX
DO TRATAMENTO
- 32) O tratamento usado na correspondência policial-militar é o da terceira pessoa, sendo
empregados os pronomes Vossa Senhoria (V. S.ª), Senhora (Sr.ª) e Senhor (Sr.).
- 33) Utilizar-se-á o tratamento de Vossa Excelência ou Excelentíssimo Senhor quando a
correspondência se destinar às autoridades que, de acordo com a legislação em vigor, a essas
formas tenham direito.
- 34) Em se tratando de correspondência externa, a expressão de tratamento será escrita por
extenso.
- 35) As autoridades eclesiásticas serão tratadas de:
1. “Vossa Eminência” para os cardeais;
2. “Vossa Excelência Reverendíssima” para os arcebispos e bispos;
3. “Vossa Reverência” para os demais eclesiásticos.
- 36) As autoridades não referidas nos parágrafos anteriores, se civis, receberão o tratamento
de Ilustríssimo Senhor; se militares, de Senhor (Sr.).
- 37) Em se tratando de Juiz de Direito, utilizar-se-á o termo Meritíssimo (a) antes da palavra
Juiz (a), sem prejuízo do tratamento de Excelentíssimo (a) a que tem direito.
- 38) Nas referências às autoridades no texto da correspondência emprega-se apenas o título
do cargo ou função.
- 39) O título de representante diplomático deve seguir-se ao nome pessoal.
“O VERDADEIRO HERÓI É
AQUELE QUE FAZ O QUE
PODE. OS OUTROS NÃO
O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
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CAPÍTULO X
DAS REGRAS DE APRESENTAÇÃO E CABEÇALHO
- 40) Constará no cabeçalho dos documentos, abaixo do Brasão do Estado, na correspondência
interna e externa, o endereço eletrônico da página da Polícia Militar na Internet e o endereço
de “e-mail” da OPM, com fonte “Times New Roman”, de tamanho 8 (oito).
- 41) Na correspondência externa, abaixo do endereço de “e-mail” constará o endereço e
telefone da OPM responsável pela confecção do documento, com fonte “Times New Roman”,
de tamanho 8 (oito).
SEÇÃO I
DOS DOCUMENTOS ELABORADOS EM MÁQUINAS DE ESCREVER
- 42) A correspondência policial-militar deve ser apresentada de forma estética.
- 43) Nos documentos manuscritos utilizar-se-á folha de papel almaço adaptando, no que
couber, a definição referente à máquina de escrever.
- 44) A forma do cabeçalho varia conforme a espécie do documento, devendo a sua redação
obedecer às seguintes regras para elaboração de documentos com máquinas de escrever,
salvo as peculiaridades previstas nesta Instrução.
- 45) Anexo é o documento apresentado juntamente com o documento elaborado no próprio
órgão ou pelo interessado que estiver prestando a informação, ou esclarecimento, ou
cumprindo a determinação recebida.
- 46) O documento relacionado como anexo deve, obrigatoriamente, estar logo após ao
documento que o indica, de modo a integrar o processo elaborado.
- 47) Referência é a menção feita no cabeçalho indicando documento que tenha relação com a
informação ou esclarecimento prestado, ou estudo realizado, pela pessoa ou órgão
interessado.
- 48) O documento referenciado, sendo original e essencial para o entendimento do processo,
deverá integrá-lo como documento inicial, portanto, não deverá ser relacionado ou tratado
como sendo documento anexo.
SEÇÃO II
DOS DOCUMENTOS ELABORADOS EM EDITORES DE TEXTO
- 49) A correspondência policial-militar deve ser apresentada de forma estética, utilizando-se o
papel A4, obedecendo as seguintes regras para elaboração de documentos em editores de
textos.
- 50) A forma do cabeçalho varia conforme a espécie do documento, devendo a sua redação
obedecer às seguintes regras para elaboração de documentos com editor de texto.
- 51) O alinhamento vertical do cabeçalho é estabelecido pela primeira letra da expressão
“SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA”, que deve estar grafada à 30 (trinta) mm da margem
esquerda, de acordo com a descrição do Artigo 33.
- 52) Anexo é o documento apresentado juntamente com o documento elaborado no próprio
órgão ou pelo interessado que estiver prestando a informação, ou esclarecimento, ou
cumprindo a determinação recebida.
- 53) O documento relacionado como anexo deve, obrigatoriamente, estar logo após ao
documento que o indica, de modo a integrar o processo elaborado.
- 54) Referência é a menção feita no cabeçalho indicando documento que tenha relação com a
informação ou esclarecimento prestado, ou estudo realizado, pela pessoa ou órgão
interessado.
- 55)O documento referenciado, sendo original e essencial para o entendimento do processo,
deverá integrá-lo como documento inicial, portanto, não deverá ser relacionado ou tratado
como sendo documento anexo.
CAPÍTULO XI
DO TEXTO
- 56) A elaboração do texto do documento deverá obedecer às seguintes regras:
I - o texto poderá ser desdobrado em itens, subitens e divisões destes, de modo que
as ideias se apresentem definidas em cada um deles e em correlação com as
anteriores;
II - o primeiro item deve ser destinado à exposição concisa e precisa do fato,
apresentação do problema ou comunicação de uma situação existente;
III - os textos terão itens numerados em algarismos arábicos, seguidos de ponto e
espaço em branco, após o que será grafada a primeira letra da linha, em letra
maiúscula, sendo facultativo o uso dessa numeração para documentos externos à
Instituição.
IV - os subitens serão designados por dois algarismos arábicos, sendo o primeiro
igual ao do item a que está vinculado, seguido de ponto e do segundo algarismo
arábico que indicará o número do subitem, seguido de ponto e espaço em branco;
V - a primeira divisão do subitem será designada por três algarismos arábicos, sendo
os dois primeiros, respectivamente iguais ao do item e do subitem a que estão
vinculados, conforme descrito no item anterior, seguido de ponto e do terceiro
algarismo arábico, que indicará o número dessa primeira divisão a que refere,
seguido de ponto e espaço em branco;
VI - a segunda divisão do subitem será designada por quatro algarismos arábicos,
sendo os três primeiros, respectivamente iguais ao do item, do subitem e da
primeira divisão a que estão vinculados, conforme descrito no item anterior, seguido
de ponto e do quarto algarismo arábico, que indicará o número dessa segunda
divisão a que se refere, seguindo de ponto e espaço em branco;
VII - a terceira divisão do subitem será designada por cinco algarismos arábicos,
sendo os quatro primeiros, respectivamente iguais ao do item, do subitem, da
primeira e da segunda divisão a que estão vinculados, conforme descrito no item
anterior, seguido de ponto e do quinto algarismo arábico, que indicará o número
dessa terceira divisão a que se refere, seguindo de ponto e espaço em branco;
VIII - os subitens e divisões de subitens terão seus textos iniciados com letras
minúsculas;
IX a letra inicial da primeira linha dos itens, subitens e suas divisões, deverá ser
grafada após o ponto e espaço em branco existente após a numeração;
X a letra inicial da segunda e demais linhas dos itens, subitens e suas divisões deverá
ser grafada na distância estabelecida para a margem esquerda;
XI - os textos dos subitens e divisões de subitens serão encerrados por ponto e
vírgula (;), não devendo ser colocada a conjunção aditiva “e” no penúltimo subitem
e devendo o último subitem ou divisão ser encerrado por um ponto.
- 57) O tipo de fonte utilizada para a confecção do corpo do documento será Times New
Roman de tamanho 12, devendo o primeiro item ficar 3 espaços verticais da última linha do
cabeçalho nos documentos elaborados nos editores de textos.
- 58) Nos documentos elaborados a máquina de escrever ficará a 4 espaços verticais da última
linha do cabeçalho.
- 59) A citação literal de texto de obras, decisões ou pareceres que ultrapasse 3 linhas será
feita, sem aspas, utilizando a fonte “Times New Roman”, de tamanho 11, e à distancia de 40
mm da margem esquerda.
- 60) Quando a citação literal for de até três linhas será disposta sequencialmente no texto,
entre aspas, na mesma fonte, “Times New Roman” de tamanho 12.
- 61) No rodapé haverá a inscrição “Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos
compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa
Humana.”, com fonte “Time New Roman”, de tamanho 7, em negrito, itálico, centralizado,
entre aspas e sob um traço, sendo inserida apenas na última folha.
“O VERDADEIRO HERÓI É
AQUELE QUE FAZ O QUE
PODE. OS OUTROS NÃO
O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
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CAPÍTULO XII
DO FECHO E ASSINATURA
- 62) A correspondência, em todos os escalões, é da responsabilidade dos respectivos
comandantes, diretores ou chefes e deve por eles ser assinada.
- 63) A correspondência dirigida a autoridades externas deverá conter frase de cortesia,
respeitando, em cada caso, as regras previstas no Cerimonial Público.
- 64) Quando o substituto responder pelas funções de comandante, diretor ou chefe, o seu
nome será escrito em letras maiúsculas em uma linha; em outra, logo abaixo, a abreviatura
do posto e a abreviatura da expressão “respondendo pelo” (Resp p/), acrescidas do cargo ou
da função.
- 65) Na ausência fortuita do comandante, diretor ou chefe, a correspondência urgente,
observado o disposto no § 1º do artigo 42, poderá ser assinada pelo substituto daquela
autoridade, que lhe apresentará na primeira oportunidade cópia do respectivo documento.
- 66) No documento que tiver mais de uma folha, o signatário deverá lançar rubricas no ângulo
superior direito de cada uma, a exceção da última, que conterá o fecho e a assinatura.
- 67) A assinatura ou despacho do signatário não pode estar em folha que não contenha pelo
menos parte do conteúdo do documento.
CAPÍTULO XIII
DA DELEGAÇÃO
- 68) Os comandantes, diretores ou chefes de OPM poderão delegar a Oficiais subordinados
atribuições relativas à prática de atos de expediente que originariamente lhes competiam.
- 69) Não será objeto de delegação de competência a expedição de documentos relativos a
assuntos doutrinários, de política do órgão, de justiça e disciplina e outros que impliquem
tomada de posição ou decisão, bem como os que devam ser remetidos a autoridade superior
do delegante ou de natureza pessoal.
- 69) Toda a delegação de competência deverá ser formalizada em documento próprio do
órgão, no qual se defina com precisão o que e a quem deve ser delegado, publicando-se
sempre que possível o ato em boletim interno.
- 70) O documento expedido por delegação produzirá os efeitos decorrentes como se
emanado da própria autoridade delegante, e quando der lugar a qualquer resposta ou
solução, esta será dirigida à autoridade responsável pela delegação.
- 71) Deverá ser utilizada a forma inicial “Incumbiu--me o . . .(comandante, diretor ou chefe) . .
. de solicitar de V.S.ª.....”
- 72) O documento será assinado pela autoridade delegada
CAPÍTULO XIV
DAS ABREVIATURAS
- 73) Abreviaturas são representações reduzidas de uma palavra ou expressão e devem
obedecer às regras ortográficas estabelecidas para a Língua Portuguesa.
- 74) As abreviaturas militares não se flexionam no plural e serão grafadas sem pontos.
- 75) Siglas são abreviaturas formadas pelas letras iniciais das palavras de um nome ou título.
- 76) As abreviaturas e siglas podem ser empregadas livremente no texto da correspondência
interna ou com outras Polícias Militares, Bombeiros Militares e com as Forças Armadas.
- 77) É vedado o uso de abreviaturas na correspondência externa podendo, entretanto,
empregarem-se as siglas, desde que, na primeira vez em que forem utilizadas, venham
precedidas de seu significado por extenso.
- 78) No texto da documentação externa a indicação de datas será feita por extenso e na
documentação interna a essa indicação será pelo grupo data ou data-hora, conforme o caso.
CAPÍTULO XV
DA NUMERAÇÃO
- 79) Os documentos são identificados pelo conjunto de caracteres estabelecidos nas alíneas
do inciso IV dos artigos 32 e 34 destas Instruções.
- 80) A sigla da OPM deverá ser grafada de conformidade com a que estiver estabelecida na
legislação vigente, com supressão da denominação própria pelas OPM que a possuírem.
- 81) O prefixo numérico identificador da fração ou subfração da OPM é fixado pelos
comandantes, diretores ou chefes e conterá dois ou três algarismos, sendo vedada a
utilização de letras.
CAPÍTULO XVI
DAS CÓPIAS
- 82) De toda correspondênciaexpedida dever-se-á tirar cópia a carbono de cor preta ou azul,
ou reprográfica, ou impressão de 2a via destinada ao arquivo da OPM.
- 83) Pode-se enviar cópia dos expedientes às autoridades que, embora não sendo as
destinatárias, tenham interesse direto no assunto neles tratados.
- 84) Neste caso, a cópia deverá conter a expressão PARA CONHECIMENTO, datilografada,
impressa ou carimbada no alto da folha.
- 85) Ao lado esquerdo, 2 (dois) espaços abaixo da assinatura, deve ser grafada a palavra
DISTRIBUIÇÃO, onde serão indicados os destinatários que devem recebê-las e a quantidade
de cópias remetidas a cada um.
- 86) Nessa indicação devem constar todas as cópias, incluindo as destinadas a arquivo, para
conhecimento e distribuição interna.
- 87) No caso de documento destinado a autoridade estranha à Instituição, a relação das
cópias não constará do documento a ela expedido.
- 88) Na correspondência designada como “CIRCULAR”, a relação de difusão só integrará a
cópia, sendo vedado para tal indicação o uso de colagem para definir os destinatários.
- 89) Os ofícios e outros documentos circulares, exceto os documentos de Estado-Maior,
reproduzidos por qualquer processo de cópia, deverão ter assinatura de próprio punho do
signatário quando tal correspondência for dirigida à autoridade de posto superior ao do
signatário.
- 90) A autoridade signatária da correspondência, quando comandante, diretor ou chefe de
OPM, ressalvadas as disposições do artigo 57, poderá limitar-se a assinar apenas os originais
dos documentos, delegando competência para a rubrica das cópias e anexos a uma ou mais
autoridades subordinadas.
- 91) As cópias que não estejam acompanhadas dos correspondentes anexos ao documento,
terão este fato indicado com a expressão SEM ANEXOS, grafada entre parênteses, após a
indicação do destino da cópia correspondente.
“O VERDADEIRO HERÓI É
AQUELE QUE FAZ O QUE
PODE. OS OUTROS NÃO
O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
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CAPÍTULO XVII
DO REGISTRO, CONTROLE E ARQUIVO E DA DESTRUIÇÃO DE DOCUMENTOS E PROCESSOS
- 92) Toda correspondência deverá ser convenientemente registrada e controlada nos órgãos
em que tramitar.
- 93) Consiste o registro em apor no documento o carimbo de registro, que deverá conter as
seguintes anotações: número de registro, data de entrada, destino e rubrica do protocolista.
- 94) O canto superior direito do documento não deve receber carimbos ou despachos dos
órgãos, ficando reservado para uso exclusivo da Seção de Correio e Arquivo do DSA/CG.
- 95) Os requerimentos não devem receber carimbos ou despachos dos órgãos, no espaço
compreendido entre a última linha do cabeçalho e o texto.
- 96) Todos os órgãos deverão designar pessoas em sua organização para o trato de
documentos, visando o recebimento, controle, registro, expedição e arquivo.
- 97) A correspondência permanecerá com essas pessoas apenas o tempo necessário para o
seu registro.
- 98) A correspondência URGENTE terá precedência para registro e andamento imediato.
- 99) Os recibos, após preenchidos e assinados pelo destinatário, serão devolvidos à
autoridade expedidora.
- 100) A correspondência expedida por meio de serviço postal deve ser relacionada e entregue
à agência local da empresa utilizada, atendendo à sistemática por ela estabelecida.
- 101) Em todo órgão haverá um arquivo onde será guardada, ao término de sua tramitação, a
correspondência oficial que lhe disser respeito.
- 102) Os documentos serão arquivados na sede do destinatário ou da autoridade que emitir o
despacho final.
- 103) Os processos registrados no Protocolo Geral, exceto os que tenham regulamentação
própria, serão arquivados na Seção de Correio e Arquivo Geral do DSA/CG.
- 104) Para o arquivamento, a correspondência deverá conter o despacho final decisório,
indicando a solução adotada antes desse ato, seguida da expressão ARQUIVE-SE em letras
maiúsculas.
- 105) Serão responsáveis pelos danos causados à Administração, as autoridades que
determinarem o arquivamento de documentos ainda pendentes de solução administrativa.
- 106) As cópias dos documentos serão arquivadas segundo os seus tipos; os documentos
recebidos, segundo a natureza do assunto ou por órgão de origem.
- 107) A correspondência sigilosa terá um protocolo e arquivo especial a cargo do Oficial de
Informações ou, na inexistência deste, do Oficial especialmente designado e na forma
estabelecida em legislação específica.
- 108) Os documentos ostensivos, não referentes a finanças, material permanente, justiça e
disciplina, instrução, operações e históricos, já solucionados e que dispensem ulteriores
consultas, poderão ser descarregados, decorridos 1 (um) ano de seu arquivamento.
CAPÍTULO XVIII
DOS PROCESSOS
SEÇÃO I
DO INÍCIO
- 109) Entende-se por processo a sucessão sistemática de procedimentos em uma direção
definida, que formam um conjunto de peças destinadas a instruir a decisão da autoridade
competente para pôr termo à questão.
- 110) O processo deve ser iniciado com o expediente que a ele deu origem, sendo que os
demais documentos que o instruem devem ser juntados na sequência, com observância da
ordem cronológica.
- 111) Toda autoridade ao receber expediente, mesmo que uma simples parte, que tramitará
nos diversos escalões da Instituição ou entre os órgãos que compõem a OPM, e nele se
manifestar, dará início ao processo.
- 112) A correspondência de tramitação interna de um órgão será organizada em
conformidade com o disposto nesta Seção e, embora também constitua um processo, fica
facultada a colocação de capa.
SEÇÃO II
DO FICHAMENTO DOS PROCESSOS
- 113) Todo processo que se enquadrar no artigo 63 será fichado pela Seção de Correio e
Arquivo do DSA/CG para efeito de controle e tramitação.
- 114) A ficha de controle será elaborada em função do número de registro e do nome do
interessado ou procedência, segundo a classificação numérica e alfabética.
- 115) Quando o processo tiver que ser referenciado, citar-se-á sempre o número atribuído
pela Seção de Correio e Arquivo do DSA/CG ou, na sua falta, o seu conjunto de identificação.
SEÇÃO III
DA CORRESPONDÊNCIA REFERENCIADA
- 116) A correspondência que se referir a processo anterior, versando sobre o mesmo assunto,
não constituirá novo processo, devendo ser juntada ao já existente.
- 117) A correspondência de outros órgãos públicos será apensada ao processo e, quando
solucionado o assunto, será desapensada e restituída, conforme o caso, à repartição de
origem, lavrando-se termo deste ato.
- 118) As informações que forem prestadas no processo serão anexadas, por cópia, à
correspondência apensa.
SEÇÃO IV
DA INSTRUÇÃO DO PROCESSO
- 119) Os documentos que se fizerem necessários à instrução do processo serão datilografados
ou digitados, salvo motivo de força maior plenamente justificável.
- 120) Os documentos de informações subsidiárias juntados aos processos de outros órgãos
públicos serão desapensados pelo órgão responsável pela providência solicitada, no ato de
devolução.
- 121) Todas as referências feitas a documentos constantes de um processo devem indicar o
número da folha respectiva.
- 122) A correspondência que instruir um processo limitar-se-á ao seu assunto e quando fizer
menção à legislação, ou outro documento, será instruída com a transcrição do texto invocado
ou cópia deste.
- 123) Será obrigatória a total utilização da folha (frente e verso) para informações e
despachos, salvo quando ocorrer prejuízos à clareza do texto.
- 124) Caso seja necessário dar-se-á destaque a determinadas partes do texto dos
documentos, devendo tal procedimento ser feito por meio de sublinhamento, evitando-se a
inutilização destes para fins de reprodução, como ocorre quando da aplicação de caneta com
tinta luminescente.- 125) Os processos com capas dilaceradas não poderão circular, devendo ser sobreposta uma
nova capa.
- 126) As retificações na capa de um processo serão procedidas pelo órgão de origem.
- 127) Os processos incompletos, ou que exijam retificações, serão devolvidos aos órgãos
responsáveis para as devidas providências.
“O VERDADEIRO HERÓI É
AQUELE QUE FAZ O QUE
PODE. OS OUTROS NÃO
O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
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CAPÍTULO XVIII
DOS PROCESSOS
SEÇÃO V
DO FORNECIMENTO DE CÓPIAS REPROGRÁFICAS E CERTIDÕES
- 128) As cópias reprográficas e certidões referentes a processos serão fornecidas mediante
requerimento do interessado, após deferimento da autoridade competente e recolhimento
da taxa de prestação de serviço respectivo, se for o caso.
- 129) O órgão responsável pela expedição requisitará o processo e fará entrega do requerido.
SEÇÃO VI
DA JUNTADA E DESENTRANHAMENTO DE DOCUMENTOS
- 130) A juntada de documentos ao processo obedecerá à ordem da data de apresentação e
será precedida do Termo de Juntada.
- 131) A juntada de prova documental, quando decorrente de dispositivo legal expresso,
poderá ser feita em seu original, cópia autenticada por tabelião, cópia autenticada por militar
ou servidor público ou, ainda, pela transcrição ou cópia da publicação em órgão oficial.
- 132) O desentranhamento de documentos só poderá ser feito após o despacho final e
mediante ordem da autoridade competente, expressa no corpo do processo.
- 133) Os documentos indispensáveis ao processo não serão, em regra, desentranhados,
cabendo à parte interessada requerê-los por certidão ou cópia.
SEÇÃO VII
DA INCORPORAÇÃO E DESINCORPORAÇÃO DE PROCESSOS
- 134) Entende-se por incorporação de processo a juntada de um processo ao outro quando
ambos versarem sobre o mesmo assunto e o interessado for o mesmo, observada a ordem
cronológica, prevalecendo, para todos os efeitos, o número do processo mais antigo; extinto
assim o processo, que em outro se integra, serão suas folhas remuneradas e rubricadas.
- 135) Sob o número do processo que receber a juntada, na capa, será posto à tinta e de
maneira legível, separado por um traço horizontal, o número do processo juntado.
- 136) Havendo necessidade de um processo ser desincorporado, por juntada indevida, lavrar-
se-ão os termos.
- 137) No caso do presente artigo, a numeração das folhas de ambos os processos obedecerá à
ordem original.
SEÇÃO VIII
DO APENSAMENTO E DESAPENSAMENTO DE PROCESSOS
- 138) Apensamento é a união de um processo ao outro em caráter temporário.
- 139) Será feito o apensamento quando o processo apensado contiver matéria útil ao exame
do que estiver sendo estudado.
- 140) Não se fará o apensamento quando desse ato resultar prejuízo para a marcha do
processo que deverá ser apensado ou quando a juntada da cópia dessas peças for suficiente
para esclarecimentos do assunto objeto de estudo.
- 141) Todas as informações prestadas no processo original deverão ser reproduzidas nos
apensados.
SEÇÃO VIII
DO APENSAMENTO E DESAPENSAMENTO DE PROCESSOS
- 138) Apensamento é a união de um processo ao outro em caráter temporário.
- 139) Será feito o apensamento quando o processo apensado contiver matéria útil ao exame
do que estiver sendo estudado.
- 140) Não se fará o apensamento quando desse ato resultar prejuízo para a marcha do
processo que deverá ser apensado ou quando a juntada da cópia dessas peças for suficiente
para esclarecimentos do assunto objeto de estudo.
- 141) Todas as informações prestadas no processo original deverão ser reproduzidas nos
apensados.
- 142) Solucionado o assunto do processo principal os demais serão desapensados.
SEÇÃO IX
DA REQUISIÇÃO DE PROCESSOS
- 143) Quando um órgão tiver necessidade de um processo para juntada de documentos,
apensamento ou consulta, conservará o processo ou documento que tiver em seu poder,
requisitando o que se achar em andamento ou arquivado, cuja localização será obtida por
meio da Seção de Correio e Arquivo do DSA/CG.
- 144) Nenhum processo em andamento poderá permanecer em poder do órgão requisitante
por mais de 5 (cinco) dias úteis, salvo se lei, decreto ou regulamento prever outro prazo.
SEÇÃO X
DO EXTRAVIO DE PROCESSO E SUA RESTAURAÇÃO
- 145) Todo processo extraviado, ou mesmo destruído, será obrigatoriamente restaurado, com
observância das seguintes normas:
I - a restauração far-se-á por determinação do comandante, diretor ou chefe do órgão interessado;
II - se existir certidão ou cópia autenticada do processo será uma ou outra considerada como original;
III – em existindo informações prestadas por qualquer OPM, serão requisitadas as necessárias cópias.
- 146) Localizados os autos originais durante o curso do processo de restauração, este será
arquivado na OPM restauradora.
CAPÍTULO XIX
DO ENCAMINHAMENTO
- 147) O recebimento de correspondência que ensejar resposta à origem deverá ser restituído
informado, juntamente com todos os documentos originais que componham o
protocolizado.
- 148) Deve-se atentar para o exato encaminhamento à autoridade competente, evitando-se
assim a perda de tempo pelo encaminhamento indevido a órgãos que não tenham atribuição
para manifestar- se sobre o assunto.
- 149) O encaminhamento da correspondência poderá ser feito, conforme o caso, por meio de
OFÍCIO, INFORMAÇÃO, PARTE ou DESPACHO.
- 150) O OFÍCIO será usado quando o documento for encaminhado a autoridade estranha à
Instituição e, eventualmente, entre os órgãos.
- 151) A INFORMAÇÃO será usada para encaminhar REQUERIMENTOS, ao mesmo tempo em
que se prestam elementos informativos sobre o requerido.
- 152) A PARTE será usada para o encaminhamento de expediente de subordinado para
superior, dentro de um mesmo órgão.
- 153) O DESPACHO será usado para o encaminhamento de expediente entre órgãos de
direção, destes para os demais órgãos e de superior para subordinado, dentro de um mesmo
órgão.
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AQUELE QUE FAZ O QUE
PODE. OS OUTROS NÃO
O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
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CAPÍTULO XXI
DA TRAMITAÇÃO VIA FAX
- 154) A transmissão via fax se presta ao envio de cópia de documento original para
conhecimento do órgão interessado, de modo a possibilitar que este venha, antecipada e
imediatamente, iniciar as providências de sua competência, enquanto aguarda a chegada do
documento original.
- 155) Não deverão ser transmitidos via fax documentos cujo prazo para manifestação ou
outras providências possibilita o uso normal da correspondência.
- 156) A OPM recebedora não deve utilizar a cópia recebida para instrução em processos.
CAPÍTULO XXII
DO ENVELOPAMENTO
- 157) A correspondência deve ser envelopada quando:
I - for externa;
II - for remetida por meio do serviço postal;
III - for remetida por meio de estafeta ou mensageiro;
IV - for sigilosa
- 158) Os documentos secretos serão encerrados em envelopes duplos.
CAPÍTULO XXIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
- 159) Todos os integrantes da Polícia Militar, na esfera de suas atribuições, são responsáveis
pela fiel observância destas Instruções.
- 160) O cancelamento de despachos apostos em qualquer documento será feito com dois
riscos transversais sobre o seu texto, com a expressão “CANCELADO” entre eles e a rubrica
abaixo.
- 161) Em documentos oficiais não serão permitidos rasuras, rabiscos ou outros artifícios
destinados a alterar o texto.
- 162) Os processos que tenham tratamento especial, decorrente de normas particulares e
sistemas definido por órgãos externos à Instituição,obedecerão às prescrições a eles
atinentes.
- 163) A divulgação, pela imprensa, de assuntos constantes da correspondência policial-militar
obedecerá às prescrições particulares do Comando Geral.
- 164) É facultada a utilização de carimbos para a lavratura dos termos mencionados nestas
Instruções
- 165) Com exceção do carimbo de classificação de grau de sigilo do documento, que deverá
ser posicionado na margem superior e inferior do documento, os demais carimbos deverão
ser posicionados na margem superior distribuídos e alinhados ao lado do carimbo de grau de
sigilo.
- 166) O nome de personalidade ou vulto histórico que homenageia OPM somente constará
dos documentos elaborados pela própria OPM homenageada, dispensando-se sua inserção
nos documentos elaborados pelas demais OPM, bem como, nos atos dos Órgãos de Direção
publicados em Diário Oficial e Boletim Geral.
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E CERIMONIAL MILITAR NA POLÍCIA MILITAR
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
SEÇÃO I
DA FINALIDADE
- 167) As presentes Instruções destinam-se a adotar e regulamentar a aplicação do
Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas (R Cont), no âmbito da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP).
- 168) As prescrições destas Instruções aplicam-se às situações diárias da vida castrense,
estando o policial militar de serviço ou não em área militar ou em sociedade, nas cerimônias
e solenidades de natureza militar ou cívica.
SEÇÃO II
DAS GENERALIDADES
- 169) O cerimonial militar tem por objetivo desenvolver o sentimento de disciplina, a coesão
e o espírito de corpo, pela execução em conjunto de movimentos que exijam energia,
precisão e marcialidade.
- 170) Para falar, formalmente, ao Comandante Geral, o tratamento é “Vossa Excelência”.
- 171) Para falar, formalmente, com o Comandante, Diretor ou Chefe de OPM, o tratamento é
“Senhor Comandante”, “Senhor Diretor”, “Senhor Chefe”, conforme o caso; nas relações
correntes de serviço é admitido o tratamento de “Comandante”, “Diretor” ou “Chefe”.
CAPÍTULO II
DA CONTINÊNCIA
- 172) Além das autoridades mencionadas no artigo 15 do R Cont, têm direito à continência as
autoridades civis do Estado de São Paulo, abaixo discriminados:
I - o Vice-Governador;
II - o Presidente da Assembleia Legislativa;
III - o Presidente do Tribunal de Justiça;
IV - o Presidente do Tribunal de Justiça Militar;
V - o Secretário da Segurança Pública.
- 173) Autoridades equivalentes de outro Estado, de Territórios Federais e do Distrito Federal,
quando em visita de caráter oficial ao Estado de São Paulo, terão tratamento à semelhança
das enumeradas acima.
- 174) No caso de autoridades não especificadas no “caput” deste artigo, o Comando Geral
estabelecerá a continência devida;
- 175) O militar fardado descobre-se ao entrar em um recinto coberto, observadas as
prescrições contidas nos § 1º e § 2º do artigo 35 do R Cont.
- 176) No interior dos aquartelamentos, fica a critério do comandante, chefe ou diretor a
definição das áreas consideradas recintos cobertos para efeitos do previsto no caput deste
artigo.
- 177) Os Aspirantes a Oficial são equiparados aos oficiais subalternos para efeito de
continência individual.
CAPÍTULO III 
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL
- 178) Para efeito da apresentação individual, o policial militar além do que está prescrito no
artigo 41 do R Cont, declinará ao superior hierárquico:
I - quando de sua OPM:
a) posto ou graduação, nome de guerra e sua Cia ou Seção;
II - quando de outra OPM:
a) posto ou graduação, nome de guerra e sua OPM;
III - de outra Corporação:
a) posto ou graduação, nome de guerra e “da Polícia Militar do Estado de São Paulo”.
CAPÍTULO IV 
DA APRESENTAÇÃO DOS OFICIAIS DA ORGANIZAÇÃO POLICIAL-MILITAR
- 179) Para a apresentação solene à autoridade visitante, estando os oficiais da OPM formados
num dispositivo em “U”, o comandante da OPM dará início ao evento, chamando
nominalmente o subcomandante.
- 180) Os demais oficiais seguir-se-ão, dentro de suas frações constituídas (Exemplo: oficial de
recursos humanos, oficial de informações, oficial de planejamento e operações, comandante
da 1ª Companhia…).
- 181) Os oficiais tomarão, individualmente, a posição de “sentido” em seu próprio local, darão
um passo à frente, com o pé esquerdo, e, encarando energicamente a autoridade,
apresentar-se-ão, sem fazer a continência individual, declarando seu posto, nome de guerra
e função principal.
- 182) Feita a apresentação, cada oficial retornará ao lugar de origem, independentemente de
qualquer ordem, dando um passo à retaguarda, com o pé esquerdo, e retomando a posição
de “descansar”.
- 183) Ao final das palavras da autoridade visitante ou dos seus cumprimentos, o
subcomandante ou equivalente comanda a voz: “OFICIAIS, SENTIDO!”, “APRESENTAR ARMA!”
(se for o caso); após, desloca- se até a frente da autoridade inspecionadora e apresenta-se à
mesma, anunciando: “OFICIAIS PRONTOS POR TÉRMINO DE APRESENTAÇÃO”, e, autorizado
pela autoridade, comanda: “OFICIAIS, DESCANSAR ARMA!” (se for o caso), permanecendo no
local até que a autoridade inspecionadora e a sua comitiva se retirem ou que seja liberado
pela autoridade.
- 184) Os procedimentos descritos neste capítulo são prerrogativas da autoridade visitante,
cabendo a esta dispensá-los, devendo a assessoria de relações públicas da OPM entrar em
contato com a assessoria da autoridade visitante, informando dos procedimentos, para fins
de deliberação.
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AQUELE QUE FAZ O QUE
PODE. OS OUTROS NÃO
O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
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CAPÍTULO V
DA CONTINÊNCIA DA TROPA
- 185) Para os símbolos e as autoridades enumeradas no artigo 43 do R Cont, a continência da
tropa será a prescrita nas seções II, III e IV do capítulo V do título II daquele regulamento.
- 186) A apresentação ao Chefe da Casa Militar, ao Comandante Geral e às autoridades
mencionadas no artigo 5º destas Instruções será realizada sempre na posição de
“apresentar-arma”,mesmo que a tropa esteja formada sem a cobertura.
- 187) Para a continência da tropa a pé firme a ser prestada a uma praça, o comandante da
tropa, obedecida a precedência hierárquica, comandará “sentido” e prestará a continência
individual.
- 188) O policial militar não enquadrado na tropa, no ato da continência, volta-se para a
autoridade que preside a cerimônia e presta a saudação policial-militar quando da execução
do seu exórdio.
- 189) No caso da continência ser prestada à Bandeira de outro país ou a uma autoridade
estrangeira, a banda de música, se houver, tocará o Hino do respectivo país, seguido do Hino
Nacional Brasileiro.
- 190) Quando uma tropa armada estiver prestando a continência regulamentar na posição de
“apresentar-arma”, o comando para desfazer a continência deverá ser o de “ombro-arma”.
- 191) Para os desfiles de tropa a pé, a cadência será de 116 passos por minuto e deverá ser
obedecido o previsto no Manual de Ordem Unida a Pé.
- 192) Nos desfiles, após a continência da tropa, estando ou não a Bandeira Nacional
incorporada, o seu comandante e o Estado-Maior seguirão destino sem aguardar o seu
escoamento.
CAPÍTULO VI
DA CONTINÊNCIA DA GUARDA E DA SENTINELA
- 193) A guarda formada prestará continência aos símbolos, às autoridades e à tropa formada,
mencionados no artigo 70 do R Cont, ao Chefe da Casa Militar, ao Comandante Geral e às
autoridades mencionadas nos incisos do artigo 5º destas Instruções.
- 194) A guarda não formará no período compreendido entre o arriar da Bandeira Nacional e o
toque de alvorada do dia seguinte, exceto para prestar continênciaà Bandeira Nacional, ao
Hino Nacional, ao Presidente da República, às bandeiras e hinos de outras nações e à tropa
formada, quando comandada por oficial.
- 195) Estando presente, em uma OPM, o seu comandante, a guarda só formará para prestar
continência a oficial de posto superior ao desta autoridade.
- 196) Quando da saída de autoridade superior ao comandante da OPM, este deverá
posicionar-se dentro do quartel, à esquerda e um passo à retaguarda do local onde a
autoridade receberá a continência da guarda, acompanhando-a por ocasião da revista.
- 197) Procedimento análogo será seguido quando a autoridade superior chegar a uma OPM,
já acompanhada do seu comandante, cabendo ao oficial de dia recepcioná-la no interior do
aquartelamento, permanecendo o comandante da OPM junto da autoridade.
- 198) Para efeito de continência consideram-se funções equivalentes a de sentinela aquelas
exercidas por policiais militares de “permanência” ou serviço similar, aplicando-se, no que
couber.
CAPÍTULO VII
DOS TOQUES DE CORNETA OU DE CLARIM
- 199) Os toques de corneta ou de clarim, em uso na Polícia Militar do Estado de São Paulo,
são os constantes do Manual de Toques do Exército (C 20-5).
- 200) Os toques de corneta ou de clarim podem ser compostos por duas ou mais partituras,
conforme o previsto no C 20-5, para anunciar a presença de símbolos e de autoridades, ou
para continências, cerimônias e outras atividades militares.
- 201) Nas OPM de cavalaria, todos os toques deverão ser executados por clarim, conforme o
previsto no C 20-5.
- 202) Quando a autoridade retirar-se do local da solenidade ou formatura, após o desfile da
tropa, e for permanecer na OPM, não será executado o toque para indicar que deixará o
palanque, devendo as honras ser prestadas por ocasião de sua saída do quartel.
- 203) Após o toque indicativo do posto e função da autoridade, a banda de música ou a de
corneteiros ou a de clarins executará a marcha prevista no C 20-5.
CAPÍTULO VIII
DOS HINOS, CANÇÕES E DOBRADOS
- 204) As marchas e dobrados para bandas de corneteiros ou de clarins, para fanfarras e para
bandas de música, utilizados na PMESP, são os constantes do Manual de Toques do Exército
(C 20-5) e outros eventualmente referentes à Instituição.
- 205) Outras marchas e dobrados poderão ser executados, em cerimônias militares, pelas
bandas de música, desde que sejam músicas marciais e não resultem de arranjos ou de
adaptações de canções populares.
- 206) Nas formaturas solenes, deverá ser dada a prioridade à execução de música e de
dobrado nacionais, com o objetivo de valorizar e estimular nossa cultura.
- 207) Nas solenidades com a presença de público externo, deverá ser cantado,
preferencialmente, o Hino Nacional para permitir maior participação dos convidados.
- 208) No canto do Hino Nacional pela tropa ou público, acompanhado de execução
instrumental, as bandas e as fanfarras deverão obedecer ao andamento metronômico de
uma semínima igual a 120.
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HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL MILITAR NA POLÍCIA 
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CAPÍTULO IX
DAS BANDEIRAS HISTÓRICAS E ESTANDARTES
- 209) Com o intuito de cultuar as nossas tradições, as bandeiras históricas do Brasil poderão
ser conduzidas nos desfiles, participar de solenidades e ser apresentadas em panóplia no
salão de honra ou no gabinete do comandante da OPM.
- 210) As bandeiras históricas deverão obedecer os movimentos previstos para os estandartes
históricos das OPM, tendo em vista o destaque a ser atribuído à Bandeira Nacional.
- 211) As bandeiras históricas não serão hasteadas.
- 212) Quanto ao estandarte, à adoção, guarda e condução, em quaisquer solenidades,
formaturas ou eventos.
- 213) O estandarte, quando em forma, tem direito à continência de todos os oficiais de igual
posto do comandante da unidade que o conduz, embora mais antigos do que ele. O
estandarte não corresponde à continência individual que lhe fazem os policiais militares; o
porta-estandarte, sim, tomando a posição de sentido;
- 214) No caso da tropa estar prestando continência à autoridade que vai passar revista, ou
que assume o comando do dispositivo que faz parte, ou ainda nas grandes paradas, a
Bandeira se mantém perfilada e desfraldada, durante a continência, ao passo que o
estandarte é abatido; quando a tropa, após essa continência, faz ombro-arma, a Bandeira e o
estandarte executam também esse movimento;
- 215) Nos desfiles o estandarte é abatido em continência à autoridade.
CAPÍTULO X
DAS HONRAS MILITARES
- 216) Além das autoridades previstas no artigo 100 do R Cont, têm direito às honras militares
aquelas constantes do artigo 5° destas Instruções, bem como os integrantes da Polícia Militar.
- 217) Excepcionalmente, o Governador do Estado ou o Secretário da Segurança Pública,
podem determinar que sejam prestadas Honras Militares às outras autoridades não
especificadas neste artigo.
- 218) Ao chegar ao local em que será prestada as Honras Militares, conforme subseção I do
capítulo IV do título III do R Cont, a autoridade homenageada será recebida pelo comandante
da OPM visitada.
- 219) Durante a continência, a autoridade homenageada e os demais militares, não
pertencentes ao dispositivo formado, permanecerão na posição de sentido e prestarão a
continência individual, até o fim do exórdio, quando deverão desfazê-la.
- 220) A autoridade anfitriã ou seu representante poderá acompanhar a autoridade
homenageada, colocando-se à sua direita e à retaguarda.
- 221) Os acompanhantes da autoridade homenageada e demais integrantes da comitiva
deverão ser conduzidos antecipadamente para o local de onde será assistido o desfile ou
deslocar-se pela retaguarda do dispositivo.
SEÇÃO I
DAS COMISSÕES DE CUMPRIMENTOS
- 222) Excepcionalmente, pode ser determinado pelo Comandante Geral, Subcomandante PM, e pelos
oficiais do posto de Cel PM, cumprimentos mencionados na seção I capítulo III do título III do R Cont,
às autoridades em dias não especificados naquele regulamento.
- 223) Na posse do Governador do Estado de São Paulo, a oficialidade da Polícia Militar, representada
por comissões de cumprimentos compostas por Cel PM, em princípio aqueles que servem na Grande
São Paulo, podem fazer a visita de apresentação àquela autoridade, sob a direção do Secretário da
Segurança Pública ou Comandante Geral, sendo observada a precedência estabelecida nas “Normas
do Cerimonial Público e Ordem Geral da Precedência”.
- 224) Essas visitas poderão ser realizadas em idênticas condições na posse do Secretário da Segurança
Pública, ficando a apresentação a cargo do Comandante Geral, ou, por motivo de força maior, a cargo
do Subcomandante PM.
CAPÍTULO XI -
DAS SOLENIDADES EM GERAL
- 225) Deverão ser evitadas a execução repetida de movimentos, evoluções e citações
desnecessárias, bem como alocuções extensas, para não tornar a cerimônia excessivamente
longa, monótona e cansativa, particularmente quando houver a presença de convidados
civis.
- 226) Deverão também ser evitados não só o excesso de citações de autoridade, por ocasião
da chegada ao palanque principal, mas também a repetição sistemática dos termos
“excelentíssimo senhor”.
- 227) Se a citação de outras autoridades for imperiosa, deverá ocorrer antes do início da
formatura.
- 228) Os eventos da solenidade poderão ser anunciados e realçados, de modo a orientar os
convidados, contudo seus tópicos não deverão ser mencionados.
- 229) Nas solenidades, formaturas e eventos similares, deverão ser enunciados os numerais
ordinais correspondentes às OPM citadas nos roteiros das respectivas cerimônias.
- 230) Na apresentação à autoridade,a altura da voz deverá ser compatível com o local da
cerimônia e com a distância em que se encontra a autoridade, evitando-se exageros.
- 240) Não deverão ser usadas expressões desnecessárias.
- 241) Mesmo com o intuito de alertar a tropa e prevenir eventuais erros na execução dos
movimentos, não deverão ser anunciados pelo locutor da cerimônia os toques a serem
dados.
- 242) Serão adotados, unicamente, os comandos previstos nos regulamentos e manuais.
CAPÍTULO XII
DO TETO DE AÇO/TETO DE HONRA
- 243) O Teto de Aço, para oficiais da ativa ou da reserva remunerada, e o Teto de Honra, para
as praças da ativa, da reserva ou reformados, consistem em homenagens aos nubentes, a fim
de dar boas-vindas à família policial-militar por conta das cerimônias de enlace matrimonial.
CAPÍTULO XIII
DA BANDEIRAS
SEÇÃO I
DA BANDEIRA NACIONAL
- 244) A Bandeira Nacional será hasteada, diariamente, quando da assunção do serviço
administrativo ou operacional. Em princípio, a solenidade de hasteamento da bandeira
deverá ser realizada com formatura da guarda do quartel.
- 245) Para arriação da Bandeira Nacional idêntica cerimônia deve ser observada, sendo
admissível o comparecimento de apenas parte da guarda.
- 246) Nos Órgãos de Apoio de Ensino Superior (OAES), pelo menos uma vez por semana, a
cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional deverá coincidir com a formatura geral.
- 247) Quando for hasteada em solenidade ou formatura geral da OPM, a Bandeira Nacional
poderá ser previamente afixada nas adriças, quando da tomada do dispositivo, antecedendo
ao início da solenidade.
- 248) Para a arriação diária da Bandeira Nacional, normalmente às 18h00min, idêntica
cerimônia deverá ser observada, sendo admissível o comparecimento de apenas uma parte
do pessoal de serviço.
- 249) Terminada a arriação, a Bandeira Nacional será retirada das adriças, dobrada e
transportada sobre os braços à frente do corpo, em regra, pelo Sargento Adjunto, ladeado
por outros dois militares, respeitosamente, em passo ordinário, até o local em que será
guardada.
- 250) A Bandeira Nacional será hasteada às 12h00min.
“O VERDADEIRO HERÓI É
AQUELE QUE FAZ O QUE
PODE. OS OUTROS NÃO
O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
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SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL MILITAR NA POLÍCIA MILITAR
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CAPÍTULO XIII
DA BANDEIRAS
SEÇÃO II
DA INCORPORAÇÃO DA BANDEIRA NACIONAL
- 251) Nos atos solenes de incorporação e desincorporação, a aproximação e a retirada da
Bandeira Nacional do local em que deva receber a continência da tropa, serão executadas
com o acompanhamento do refrão previsto em normas específicas.
- 252) Caso as condições de execução da solenidade impossibilitem que a banda faça parte da
desincorporação da Bandeira, deverá ser feito os procedimentos de posicionamento e
continência por conta da desincorporação.
- 253) Nas formaturas gerais e grandes solenidades, o procedimento de desincorporação da
bandeira poderá ser feito por parte do efetivo, respeitado o limite mínimo de uma
subunidade (companhia).
- 254) Nas OPM que não dispuserem de banda de música, a execução musical, para os atos de
incorporação e de desincorporação, poderá ser feita com sonorização gravada.
- 255) Por ocasião da continência, a pé firme ou em marcha, ao desfraldar a Bandeira
Nacional, o porta-bandeira empunhará apenas a lança, deixando o pano completamente
solto.
SEÇÃO III
DA BANDEIRA ESTADUAL
- 256) O culto à Bandeira Estadual reger-se-á na conformidade do artigo 18 do Decreto
Estadual 11.074, de 5 de janeiro de 1978 (Normas do Cerimonial Público do Estado de São
Paulo) devendo ser hasteada diariamente nas sedes das OPM de escalão até Companhia.
- 257) A Bandeira Paulista será hasteada ao lado do Pavilhão Nacional, observando-se o
cerimonial previsto na legislação federal que rege o uso desta última, bem como o disposto
nas presentes instruções sobre o assunto.
- 258) No dia 19 de Novembro, dia da Bandeira, o hasteamento da Bandeira Paulista será
realizado às 12h00min, simultaneamente com as solenidades especiais para o hasteamento
da Bandeira Nacional.
- 259) Qualquer policial militar de serviço poderá hastear o Pavilhão Paulista.
- 260) A Bandeira Paulista será conduzida nas formaturas juntamente com a Bandeira Nacional
e o Estandarte da OPM, por oficial QOPM ou Aspirante a Oficial.
- 261) A Bandeira Paulista é recebida pela tropa juntamente com o Pavilhão Nacional;
retirando-se da mesma forma, sendo obedecido o cerimonial prescrito no R Cont para a
Bandeira Nacional.
- 262) A Bandeira Paulista, quando conduzida por tropa, no território do Estado, não será
abatida, sendo desfraldada nas situações em que o R Cont prever este procedimento à
Bandeira Nacional.
SEÇÃO V
DA APRESENTAÇÃO DA BANDEIRA NACIONAL AOS NOVOS POLICIAIS MILITARES
- 263) A apresentação da Bandeira Nacional aos novos policiais militares dar-se-á logo após a
posse, em data oportuna e deliberada pelo comandante da respectiva OPM, observando-se
o previsto no R Cont.
CAPÍTULO XIV
DOS COMPROMISSOS
SEÇÃO I
DO USO DO PRIMEIRO UNIFORME
- 264) A solenidade de compromisso do uso do primeiro uniforme, seguirá, no que couber, o
disposto no R Cont.
SEÇÃO II
DA CONCLUSÃO DE CURSO DE FORMAÇÃO
- 265) Os policiais militares ao concluírem o Curso de Formação de Oficiais, Curso de Formação
de Sargentos ou o Curso de Formação de Soldados, deverão prestar compromisso perante a
Bandeira Nacional, seguindo, no que couber, o disposto no R Cont, exceto o inciso V do artigo
176.
- 266) Os policiais militares que prestarem o compromisso por conta da conclusão do Curso de
Formação de Oficiais o farão armados de espada e com esta desembainhada.
SEÇÃO III
DO OFICIAL PROMOVIDO AO PRIMEIRO POSTO
- 267) Todo oficial recém-nomeado ou recém--promovido ao primeiro posto será obrigado a
prestar o compromisso de oficial, em cerimônia revestida de especial gala que comportará os
atos que seguem abaixo, além do constante da seção III do capítulo IV do título IV do R Cont,
no que couber:
I - formatura geral da OPM;
II - canto do Hino Nacional;
- 268) Os policiais militares que prestarem o compromisso por conta da promoção e/ou
nomeação ao primeiro posto o farão armados de espada e com esta desembainhada.
CAPÍTULO XV
DA PASSAGEM DE COMANDO
- 269) Nas passagens de comando de OPM, o evento de transmissão do cargo será conduzido
pela autoridade imediatamente superior na cadeia de comando, que fixará a data e hora da
solenidade, determinando a publicação, em boletim, dos atos de exoneração e nomeação de
comandante, da data, hora e local da solenidade e do comparecimento dos comandantes das
OPM subordinadas.
- 270) Para maior destaque da solenidade e oportunidade de congraçamento, o comandante
sucedido convidará as pessoas de suas relações e as indicadas pelo comandante sucessor,
além de personalidades da sociedade local.
CAPÍTULO XV
DA PASSAGEM DE COMANDO
- 270) Para maior destaque da solenidade e oportunidade de congraçamento, o comandante
sucedido convidará as pessoas de suas relações e as indicadas pelo comandante sucessor,
além de personalidades da sociedade local.
- 271) A passagem de comando será realizada em local amplo, no interior de OPM ou em
logradouro próximo, podendo, ainda, ser realizada no salão de honra ou no gabinete do
comandante.
- 272) Para a passagem do Comando Geral da Corporação, formará, em princípio, um
grupamento de tropa a pé, comandado por oficial superior, com a seguinte constituição:
I - banda de música;
II - comando da tropa constituído pelo comandante, corneteiro, porta-símbolo e estado-maior;
III - Bandeira Nacional com sua guarda;
IV - uma subunidade de Guarda de Honra;
V – subunidades representativas da PMESP;
VI - Estandartes das OPM.
- 273) Nosdemais escalões formará, no mínimo, um pelotão por unidade subordinada, com a
Bandeira Nacional, Paulista e Estandarte e sua guarda, ao comando de oficial superior.
- 274) A Bandeira Nacional será incorporada pela tropa em forma dez minutos antes da hora
prevista para o início da solenidade, e deslocar-se á para o seu local no dispositivo da
passagem de comando, conforme a figura 3 do anexo 1 a estas Instruções.
- 275) A tropa poderá formar com todos os meios materiais, a fim de proporcionar maior
brilhantismo à solenidade.
- 276) Quando estiver impossibilitada de conduzir o evento de transmissão do cargo, a
autoridade prevista no artigo 62 destas Instruções deverá solicitar ao comando superior a
indicação de uma autoridade militar da ativa para fazê-lo.
- 277) A maior autoridade e as da cadeia de comando deverão ser recebidas por aquela que
irá conduzir o evento de transmissão do cargo e pelos comandantes sucedido e sucessor.
“O VERDADEIRO HERÓI É
AQUELE QUE FAZ O QUE
PODE. OS OUTROS NÃO
O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
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CAPÍTULO XV
DA PASSAGEM DE COMANDO
- 278) A inauguração do retrato do comandante sucedido na galeria de retratos dos
comandantes, chefes ou diretores da OPM, poderá ser conduzida pelo comandante sucessor,
em ambiente reservado e apropriado, devendo ocorrer antes da solenidade de passagem de
comando, em intervalo não inferior a 45 minutos do horário previsto para início do ato
formal.
- 279) A leitura do elogio concedido ao comandante sucedido poderá ser realizada pelo
comandante imediato ou por um oficial do estado-maior do comandante imediatamente
superior.
- 280) Encerrada a transmissão do cargo, a Bandeira Nacional, acompanhada de sua guarda,
retornará ao seu local no dispositivo para desfile, após o que serão dados os toques de
“DESCANSAR-ARMA” e “DESCANSAR”.
- 281) Após o evento mencionado no artigo anterior, os comandantes sucedido e sucessor,
nesta ordem, apresentar-se-ão à autoridade que conduz o evento, por haverem entregado e
assumido, respectivamente, o cargo.
- 282) Terminada a apresentação, a autoridade que conduz o evento de transmissão do cargo
retirar-se-á para o local destinado às autoridades e os comandantes sucessor e sucedido
deslocar-se-ão para a revista à tropa.
- 283) Terminada a revista, os comandantes cumprimentar-se-ão e deslocar-se-ão para o local
destinado às autoridades e convidados, quando o novo Comandante fará o uso da palavra.
Após o pronunciamento da autoridade que preside à cerimônia, caso ocorra, o comandante
sucessor ocupará lugar de destaque, a frente do palanque, para receber a continência da
tropa em desfile, retornando ao palanque após este evento.
- 284) A apresentação formal dos oficiais da OPM ao comandante sucessor será conduzida
pelo comandante sucedido, no salão de honra.
- 285) Em caso de mau tempo, luto nacional ou se a OPM estiver com seu efetivo reduzido, a
solenidade, que seria realizada ao ar livre, poderá ocorrer em recinto coberto.
- 286) Na assunção interina e substituição temporária, em que o oficial for responder pela
função, não ocorrerá solenidade de passagem de comando.
- 287) A autoridade que conduzirá o evento de transmissão do cargo e os comandantes
sucessor e sucedido formarão, de preferência, com o mesmo uniforme.
CAPÍTULO XVI
CERIMÔNIA MENSAL DE VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
- 288) A fim de motivar, reconhecer e incentivar o engajamento dos policiais militares ao
trabalho profícuo, cada Cmt/Ch/Dir, deverá realizar mensalmente um evento destinado a
enaltecer os méritos dos integrantes de sua Unidade.
- 289) A cerimônia mensal é obrigatória e deverá contar com registros audiovisuais com
recursos próprios, a fim de compor memorial histórico da OPM, podendo ainda ser objeto de
divulgação à sociedade pelas diversas mídias sociais ou cobertura jornalística, com o fito de
fortalecer a imagem institucional diante das ações reconhecidas.
SEÇÃO I
DA HOMENAGEM DE DESPEDIDA AOS NOVOS VETERANOS
- 290) Na ocorrência de passagem para a inatividade mediante ato formal publicado, a justa
homenagem em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados ao policial militar que
deixa a missão ativa, será realizada na própria OPM do homenageado, na cerimônia mensal
de valorização profissional.
- 291) A homenagem será presidida pelo comandante, chefe ou diretor da OPM, que poderá
designar um oficial mais antigo que o homenageado para representá-lo, a quem competirá à
coordenação da cerimônia de despedida, inclusive a formalização do convite ao Veterano
para o comparecimento à cerimônia, se possível, acompanhado de seus familiares mais
próximos.
- 292) A homenagem de despedida aos novos veteranos, quando houver tais circunstâncias,
será realizada na cerimônia mensal de valorização profissional.
- 293) O militar que deixa o serviço ativo poderá dispensar as homenagens que lhe seriam
prestadas, cabendo-lhe, nesse caso, notificar previamente, o comandante, chefe ou diretor
da OPM.
SEÇÃO II
DO LUTO POLICIAL-MILITAR
- 294) Nos casos de morte de policial militar em serviço e/ou no cumprimento do dever, será
decretado por oficial, do posto de Coronel, o “Luto Policial” de 3 (três) dias no âmbito da
Unidade a qual pertencia o policial militar falecido.
SEÇÃO III -
DO MINUTO DE SIRENE
- 294) Trata-se de homenagem póstuma prestada pela tropa aos policiais tombados no
cumprimento do dever, que tem por objetivo demonstrar publicamente o sentimento de
pesar.
- 295) Concomitantemente ao horário de sepultamento do herói policial-militar, todos os
policiais militares de serviço no patrulhamento motorizado, que não estiverem no
atendimento de ocorrências, deverão estacionar seu veículo em local seguro e bem visível, e
acionar os dispositivos luminosos e sonoros da viatura por um minuto.
- 296) Durante a homenagem a equipe deverá desembarcar da viatura, permanecer na
posição de sentido e prestar continência.
- 297) As viaturas que estiverem no Serviço de Dia das OPM, Bases e Postos Policiais também
deverão prestar a homenagem.
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