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Desenvolvimento Psicossocial

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Desenvolvimento
Psicossocial na
Adolescência
A busca da identidade
Sexualidade
Relacionamentos com a família, os pares e a sociedade adulta
Comportamento antissocial e delinquência juvenil
Neste capítulo, voltamo-nos aos aspectos psicossociais da busca de identidade
Discutimos como os adolescentes podem conciliar-se com sua sexualidade.
Consideramos como a individualidade florescente dos adolescentes se expressa nos relacionamentos com os pais, os irmãos, os pares e os amigos. 
Examinamos as fontes de comportamento antissocial e maneiras de reduzir os riscos para a adolescência de modo a torná-la um tempo de crescimento positivo e de expansão das possibilidades.
Indicadores de estudo
Como os adolescentes formam uma identidade, e qual é o papel do gênero e da etnia?
O que determina a orientação sexual, quais são as práticas sexuais mais comuns entre os adolescentes e o que leva alguns deles a se envolver em um comportamento sexual de risco?
Como os adolescentes se relacionam com os pais, com os irmãos e com os amigos?
Quais são as causas fundamentais do comportamento antissocial e da delinquência juvenil, e o que pode ser feito para reduzir esses riscos na adolescência
A busca da identidade
Busca da identidade – que Erikson definiu como uma concepção coerente do self, constituída de metas, valores e crenças com os quais a pessoa está solidamente comprometida – entra em foco durante os anos da adolescência.
A busca da identidade
O desenvolvimento cognitivo dos adolescentes lhes possibilita construir uma “teoria do self” (Elkind, 1998). Como Erikson (1950) enfatizou, o esforço de um adolescente para compreender o self não é “uma espécie de enfermidade do amadurecimento”.
Ele faz parte de um processo saudável e vital fundamentado nas realizações das etapas anteriores – na confiança, autonomia, iniciativa e produtividade – e lança os alicerces para lidar com os desafios da idade adulta.
ERIKSON: IDENTIDADE VERSUS CONFUSÃO DE IDENTIDADE
A principal tarefa da adolescência, dizia Erikson (1968), é confrontar a crise de identidade versus confusão de identidade, ou confusão de identidade versus confusão de papel, de modo a tornar-se um adulto singular com uma percepção coerente do self e com um papel valorizado na sociedade.
A identidade, segundo Erikson, forma-se quando os jovens resolvem três questões importantes
1.A escolha de uma ocupação
2. a adoção de valores sob os quais viver
3. desenvolvimento de uma identidade sexual 
Durante a terceira infância, as crianças adquirem as habilidades necessárias para obter sucesso em suas respectivas culturas. Quando adolescentes, elas precisam encontrar maneiras de usar essas habilidades.
Quando os jovens têm problemas para fixar-se em uma identidade ocupacional – ou quando suas oportunidades são artificialmente limitadas –, eles correm risco de apresentar comportamento com consequências negativas sérias, tal como atividades criminosas.
Os adolescentes que resolvem essa crise de identidade satisfatoriamente desenvolvem a virtude da fidelidade: lealdade constante, fé ou um sentimento de integração com uma pessoa amada ou com amigos e companheiros.
Fidelidade também pode ser uma identificação com um conjunto de valores, uma ideologia, uma religião, um movimento político, uma busca criativa ou um grupo étnico (Erikson, 1982).
A fidelidade é uma extensão da confiança. Na primeira infância, é importante que a confiança nos outros supere a desconfiança; na adolescência, torna-se importante que a própria pessoa seja confiável.
Os adolescentes estendem sua confiança a mentores e aos entes queridos. Ao compartilhar pensamentos e sentimentos, o adolescente esclarece uma possível identidade ao vê-la refletida nos olhos do ser amado.
Entretanto, essas intimidades do adolescente diferem da intimidade madura, que envolve maior compromisso, sacrifício e conciliação.
Erikson via como o principal perigo desse estágio a confusão de identidade ou de papel que pode atrasar consideravelmente a maturidade psicológica.
Algum grau de confusão de identidade é normal
Confusão de identidade
De acordo com Erikson, ela é responsável pela natureza aparentemente caótica de grande parte do comportamento dos adolescentes e pela penosa autoconsciência deles.
Grupos fechados e intolerância com as diferenças, ambos marcas registradas do cenário social adolescente, são defesas contra a confusão de identidade.
Estados de identidade
James E. Marcia
Identidade
Execução
Moratória 
Difusão de identidade
Estados de identidade
James E. Marcia
As quatro categorias diferem de acordo com a presença ou ausência de crise e compromisso, os dois elementos que Erikson via como cruciais para a formação da identidade.
Marcia definiu crise como um período de tomada de decisão consciente e compromisso como o investimento pessoal em uma ocupação ou em um sistema de crenças (ideologia).
Realização de identidade (a crise que leva ao compromisso)
Olivia resolveu sua crise de identidade. Durante o período da crise, ela dedicou-se a pensar muito e lutou um pouco com aspectos emocionais referentes a questões importantes em sua vida. Fez escolhas e expressou um forte compromisso com elas. Seus pais encorajaram-na a tomar suas próprias decisões. Eles ouviram suas ideias e deram suas opiniões sem pressioná-la. Pesquisas realizadas em uma série de culturas revelaram que as pessoas desta categoria são mais maduras e mais competentes socialmente do que as pessoas das outras três (Kroger, 2003; Marcia, 1993).
Execução (compromisso sem crise)
Isabella assumiu compromissos, não como resultado da exploração de possíveis opções, mas aceitando os planos de outra pessoa para a sua vida. Ela está feliz e confiante, mas torna-se dogmática quando suas opiniões são questionadas. Tem estreitos laços familiares, é obediente e tende a seguir um líder poderoso, como sua mãe, que não aceita discordâncias.
Moratória (crise sem ainda haver compromisso)
Josh está em crise, lutando com as decisões. É jovial, comunicativo, autoconfiante e escrupuloso, mas também ansioso e medroso. Tem intimidade com a mãe, mas resiste à sua autoridade. Quer ter uma namorada, mas ainda não desenvolveu um relacionamento mais íntimo. É provável que eventualmente saia da crise com a capacidade de assumir compromissos e de construir sua identidade.
Difusão de identidade (nenhum compromisso, nenhuma crise)
Jayden não pensou seriamente em nenhuma opção e evitou compromissos. É inseguro em relação a si mesmo e tende a não cooperar. Seus pais não discutem seu futuro com ele; dizem que compete a ele decidir. Pessoas dessa categoria tendem a ser infelizes e frequentemente solitárias.
Essas categorias não são estágios; elas representam o estado do desenvolvimento da personalidade em um determinado momento, e elas provavelmente mudam em qualquer direção à medida que os jovens se desenvolvem (Marcia, 1979)
Ao final da adolescência, conforme propôs Marcia, um número cada vez maior de pessoas se encontra na fase de moratória ou de realização: procurando ou encontrando sua própria identidade.
Aproximadamente metade das pessoas no final da adolescência permanece na fase sob execução ou de difusão, mas quando o desenvolvimento ocorre, é normalmente na direção que Marcia descreveu (Kroger, 2003). No entanto, embora as pessoas que se encontram na fase sob execução pareçam ter tomado decisões definitivas, isso nem sempre ocorre.
DIFERENÇAS DE GÊNERO NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE
Garotas e mulheres, julgam-se a si mesmas quanto ao desempenho de suas responsabilidades e quanto à capacidade de cuidarem dos outros, bem como de si mesmas.
DIFERENÇAS DE GÊNERO NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE
Alguns cientistas do desenvolvimento questionam quão diferentes de fato são os caminhos que homens e mulheres seguem rumo à identidade – especialmente hoje – e sugerem que diferenças individuais podem ser mais importantes do que diferenças de gênero (Archer, 1993; Marcia, 1993). 
DIFERENÇAS DE GÊNERO NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADEDe fato, Marcia (1993) argumenta que uma tensão permanente entre independência e vinculação está no cerne de todos os estágios psicossociais de Erikson, tanto para os homens quanto para as mulheres. Na pesquisa sobre estado de identidade realizada por Marcia, poucas diferenças de gênero apareceram
DIFERENÇAS DE GÊNERO NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE
Entretanto, o desenvolvimento da autoestima durante a adolescência parece sustentar o enfoque de Gilligan. A autoestima masculina tende a estar vinculada à luta pela realização individual, enquanto a autoestima feminina depende mais das vinculações com os outros (Thorne e Michaelieu, 1996).
Algumas evidências sugerem que as meninas adolescentes têm a autoestima mais baixa, em média, do que os meninos adolescentes, embora este achado tenha sido controverso. Vários estudos grandes recentes revelam que a autoestima diminui durante a adolescência, mais rapidamente para as meninas do que para os meninos, e então aumenta gradualmente até a idade adulta. Essas mudanças podem dever-se em parte à imagem corporal e a outras ansiedades associadas com a puberdade e com as transições para as últimas séries do ensino fundamental ou para o ensino médio (Robins e Trzesniewski, 2005). Como veremos, o padrão parece ser diferente entre grupos minoritários.

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