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Psicologia e Princípios e teorias O que é Psicologia? Psicologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e os processos mentais (razão, pensamento, emoção e comportamento). Os primeiros pensadores a se envolver com questões relacionadas à psicologia foram os filósofos gregos clássicos, por volta de 200 anos A.C. Como marco simbólico, tem- se 1879, ano em que foi criado um laboratório de pesquisas em psicofísica na Alemanha. No Brasil a psicologia teve dois caminhos de entrada: no início do século XX pelos cursos de formação de professores e de pedagogia; alguns anos mais tarde pela "psicologia industrial", como a maior industrialização dos centros urbanos. O Psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano. O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais individualmente e em equipes multiprofissionais, em instituições privadas ou públicas, em organizações sociais formais ou informais, atuando em: hospitais, ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, creches, escolas, associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, varas da criança e do adolescente, varas de família, sistema penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, clínicas especializadas, psicotécnicos, núcleos rurais e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam presentes e sua atuação seja pertinente. Teoria da aprendizagem “Nenhum tópico é mais próximo da essência da psicologia que a aprendizagem, uma mudança relativamente permanente no comportamento de um organismo em decorrência da experiência (Myers, David 1998)”. O que é passível de ser aprendido pode, potencialmente, ser ensinado. A psicoterapia acredita que o que foi aprendido pode ser mudado por uma nova aprendizagem. Aristóteles por volta 343 a.C. afirmou que a aprendizagem é o resultado de associação, ou seja, nossas mentes ligam eventos que ocorrem em sequência. Principio do reforço A Terapia Cognitiva Comportamental é uma abordagem terapêutica desenvolvida por Aaron T. Beck no início da década de 60. “É conhecido como uma psicoterapia breve, estruturada, voltada ao presente, direcionada a resolver problemas atuais e a modificar os pensamentos e os comportamentos disfuncionais. (Beck, Judith S. 2007)”. A Terapia Cognitiva Comportamental se baseia em 10 princípios, são eles: 1) Formulação contínua do desenvolvimento do paciente e de seus problemas em termos cognitivos. (Ex. pensamento momentâneo e comportamentos seguintes). 2.) Aliança terapêutica segura, empatia. 3) Colaboração e participação ativa. (Ex. dever de casa) 4) Criação de metas e foco nos problemas. 5) Foco no presente. Volta ao passado em 3 situação, 1. Quando o presente não funciona, 2. Quando há predileção nessa época pelo paciente, 3. Quando há a necessidade de se averiguar algo. 6) É uma terapia educativa, ou seja, visa ensinar ao paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção da recaída. Motivação Psicologia A motivação é uma necessidade, um desejo que motiva um determinado comportamento e o orienta para um objetivo. É uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um individuo. “A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência interna que não pode ser estudada diretamente”. Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades são todas suprimidas de forma hierárquica. Maslow organiza tais necessidades da seguinte forma: Nas salas de aula, no trabalho e nas quadras esportivas, há dois tipos de motivação. A motivação intrínseca e extrínseca. 1) A motivação intrínseca, também chamada de motivação pessoal ou inconsciente, é a motivação que vem do prazer que alguém obtém da tarefa em si, da satisfação resultante de completar uma tarefa ou simplesmente de trabalhar nessa mesma tarefa. 2) A motivação extrínseca, também conhecida por motivação ambiental ou consciente, são os fatores motivacionais externos, traduzidos em recompensas como dinheiro ou ganhos em competições (no caso do esporte). Estas recompensas proporcionam a satisfação ou o prazer que a tarefa em si não proporciona. No que diz respeito ao comportamento do indivíduo, é difícil distinguir um tipo de motivação do outro, residindo a diferença essencialmente no motivo que leva a pessoa a agir. A psicologia e a ansiedade Ansiedade é uma sensação de apreensão, nervosismo ou medo. A origem desse desconforto nem sempre é identificada ou reconhecida, o que pode piorar a angústia. Gould (1996) acredita que a habilidade de manejar os fatores geradores de ansiedade no esporte é parte importante do atleta para conseguir apresentar bom rendimento nas competições. Grande parte dos estudos da ansiedade no esporte está relacionado com a influencia da mesma sobre o rendimento do atleta (Murphy, 1988). A ansiedade é um estado emocional caracterizado por nervosismo, preocupações e apreensões que se manifestam fisiologicamente, gerando uma agitação no corpo da pessoa. Existe a ansiedade-traço, que faz parte da personalidade do indivíduo, e a ansiedade- estado, que, como o nome diz, é um estado emocional temporário. No primeiro caso, já faz parte da personalidade da pessoa perceber as circunstâncias como ameaçadoras ou preocupantes, mesmo que a princípio não sejam. No segundo caso, são os estímulos ambientais que geram, temporariamente, sentimentos de apreensão e tensão. É importante entender que a ansiedade, o estresse e mesmo o medo nem sempre são negativos para um atleta. Um certo nível de ansiedade é necessário para que aconteça a ativação física e psicológica do indivíduo, a qual permite que o atleta esteja preparado para apresentar um desempenho no nível ótimo. FONTE: Terapia Cognitiva da Depressão. R.J. Ed. Zahar, 1982. •Beck Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997. •Caballo, V. Manual de técnicas de Terapia e Modificação do comportamento. S.P. Ed. Santos, 1996. •Myers, David. Introdução à psicologia geral. Rio de Janeiro: LTC, 1995. •Range, B. Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. S.P.Psy, 1995. •Range, B. Psicoterapia Comportamental e cognitiva: transtornos psiquiátricos. S.P. Ed. Psy, 1995.
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