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RESUMO 2 BIOFISICA

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RESUMO BIOFISICA 
 
Equilíbrio ácido – base: 
A regulação dos líquidos do organismo compreende a manutenção de 
concentrações adequadas de água e eletrólitos e a preservação da 
concentração de íons hidrogênio dentro de uma faixa estreita, adequada ao 
melhor funcionamento celular. 
A manutenção da quantidade ideal de íons hidrogênio nos líquidos intracelular 
e extracelular depende de um delicado equilíbrio químico entre os ácidos e as 
bases existentes no organismo, denominado equilíbrio ácido-base. 
Quando a concentração dos íons hidrogênio se eleva (acidose) ou se reduz 
(alcalose), alteram-se a permeabilidade das membranas e as funções 
enzimáticas celulares; em consequência, deterioram-se as funções de diversos 
órgãos e sistemas. 
 [H+] – influencia: 
a velocidade das reações químicas, a forma e função das enzimas e de 
proteínas celulares e a integridade das células 
Acidez e Ph: 
A acidez de uma solução pode ser expressa pela molaridade ou outra unidade 
de concentração. 
pH = - log [H+] 
o pH está relacionado com a [H+], portanto, um pH baixo corresponde uma 
acidose [H+] ↑ e um pH alto a uma alcalose [H+] ↓. 
Ácidos e bases fortes – são considerados fortes quando em soluções aquosas 
diluídas ionizam-se completamente. 
HCl → H+ + Cl- NaOH → OH- + Na+ 
pH = - log [H+] pOH = - log [OH-] 
 
 
 
Força do ácido e da base 
Expressa em pH – quanto menor o pH da solução ↑ a força do ácido; 
Obs1: Quanto maior o Ka mais ionizado (mais forte) será o eletrólito. 
Obs 2: Quanto menor o valor de Ka, maior será o valor correspondente de pK. 
pKa = - log Ka 
 
Calculo do ph e poh: 
Exemplo agua - [H+] = [OH-] = 1 . 10-7 mol/L 
pH = - log [H+] pOH = - log [OH-] 
pH = - log [10-7] pOH = - log [10-7-] 
pH = - log [10-7] pOH = - log [10-7] 
pH = - (-7) pOH = - (-7) 
pH = 7 pOH = 7 
 
Sistemas tampões: 
Tampão » qualquer substância que pode, reversivelmente, se ligar aos íons 
hidrogênio. 
Um tampão é uma mistura de um ácido fraco e do seu sal, capaz de captar e 
libertar H+. 
Evita alterações na concentração de H+ e consequentemente alterações de 
pH, quando adicionadas pequenas quantidades de ácidos ou bases fortes. 
Poder tamponante de um sistema tampão pode ser definido pela quantidade de 
ácido forte que é necessário adicionar para fazer variar o pH de uma unidade. 
Todo o sistema ou processo que dependa do pH, está associado a um 
TAMPÃO: 
 
 
 
Ex.: 
• sistemas biológicos – sangue, sistemas enzimáticos; 
• reações químicas – reações de precipitação, reações eletródicas; 
• biotecnologia – lavagem de células, quebrar o DNA, eletroforese. 
O pH de uma solução tampão pode ser calculado pela Equação de Henderson-
Hasselbalch: 
pH = pKa + log [sal] / [ácido 
Tampões biológicos 
Alguns dos principais tampões encontrados em animais superiores acham-se 
associados ao sistema sanguíneo e ao sistema renal. 
Tampão Bicarbonato: O íon bicarbonato é o principal responsável pelo 
tamponamento do sangue humano e é geralmente encontrado nos fluidos 
corporais na forma de bicarbonato de sódio. O bicarbonato mantém o pH do 
sangue numa faixa segura compreendida entre 7,35 e 7,45, restringindo às 
variações de pH para cima ou para baixo desses valores. 
O mais importante sistema tampão do organismo é o sistema tampão ácido 
carbônico/bicarbonato, pois atua diretamente na regulação do pH, portanto, os 
sistemas tampões têm como função preservar o pH sanguíneo em ótimo e os 
demais líquidos orgânicos. 
Quando um ácido é adicionado ao sangue, o bicarbonato do tampão 
prontamente reage a ele; a reação produz um sal, formado com o sódio do 
bicarbonato e o ácido carbônico. Essa reação diminui a quantidade de bases e 
altera a relação entre o bicarbonato e o ácido carbônico. 
Quando uma base invade o organismo, o ácido carbônico prontamente reage a 
ela, produzindo bicarbonato e água. O ácido carbônico diminui. Os rins 
aumentam a eliminação de bicarbonato ao invés do íon hidrogênio, reduzindo a 
quantidade de bicarbonato no organismo, para preservar a relação do sistema 
tampão. 
 
 
OBS: A enzima anidrase carbônica vai fazer, dependendo da quantidade de a 
ácido carbônico, dióxido de carbono e agua, ira fazer o deslocamento da 
reação. Muito ácido carbônico (ter mais ácido) a anidrase vai quebrar em CO2 
e H2O; se a quantidade de ácido carbônico cair demais (ter mais base) a 
anidrase vai pegar o CO2 e H2O e transformar em acido carbônico. 
CONTROLE RENAL DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO 
Um mecanismo mais duradouro é realizado pelos rins, através da reabsorção 
de quase todo o bicarbonato filtrado e recuperação do HCO3 que foi 
consumido no processo de tamponamento de ácidos fixos. Este último 
processo é obtido através da excreção de uma quantidade equivalente de H+ 
na urina. Para cada molécula de bicarbonato consumida, o rim reabsorve ou 
regenera uma nova molécula de bicarbonato. A urina torna-se ácida pela 
reabsorção das substâncias alcalinas ou pela adição de ácido ao fluido tubular. 
Reabsorção Tubular do Bicarbonato Filtrado: 
Como o sódio e outros solutos, o bicarbonato é filtrado livremente pelo 
glomérulo. Em adultos, cerca de 4.500 mEq de bicarbonato são filtrados por 
dia. Se houvesse perdas de bicarbonato, mesmo que pequenas em relação ao 
total, os estoques seriam rapidamente esgotados. Isto é evitado pela existência 
de uma grande avidez tubular pela reabsorção de bicarbonato, que ultrapassa 
99,9% do bicarbonato filtrado, ou seja, apenas 2 mEq de bicarbonato são 
excretados por dia. 
Recuperação do Bicarbonato: 
Quando o bicarbonato é ativado pelo sistema bicarbonato, presente na luz 
tubular, se junta ao hidrogênio formando ácido carbônico que se dissocia 
formando CO2 e H2O. A agua é eliminada pelos rins enquanto o CO2 se 
difunde para as células renais e logo se junta com outra molécula de agua 
formando o ácido carbônico e hidrogênio. O bicarbonato formado vai para os 
capilares por meio de transporte ativo secundário, enquanto o hidrogênio vai 
para a luz tubular para se juntar com uma molécula de bicarbonato e ser 
recuperado. 
 
 
 
Regeneração do Bicarbonato: 
Quando há um aumento na quantidade de CO2 nos capilares peritubulares, 
ocorre a difusão do CO2 para as células, dentro delas o CO2 se juntara com 
uma molécula de agua formando o ácido carbônico; esta ira se dissociar 
formando bicarbonato e hidrogênio. O bicarbonato será levado pelos capilares 
por meio do transporte ativo secundário para a atuação no organismo, 
enquanto o hidrogênio vai para a luz tubular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tampão Proteína: As proteínas estão entre os tampões mais abundantes no 
corpo devido às suas concentrações elevadas, especialmente no interior das 
células. 
Nas hemácias a hemoglobina é um tampão importante. Aproximadamente 60 a 
70% do tamponamento químico total dos líquidos corporais se dá no interior 
das células e grande parte resulta das proteínas intracelulares. 
 
 
Entretanto, exceto no caso das hemácias, a lentidão com que o H+ e o HCO3 - 
se movem através das membranas celulares muitas vezes retarda por muitas 
horas a capacidade máxima de as proteínas tamponarem anormalidades 
acidobásicas extracelulares. 
Além das concentrações elevadas de proteínas nas células, um outro fator que 
contribui para seu poder de tamponamento é o fato de os PHs de muitos 
desses sistemas de proteínas serem bem próximos de 7,4. 
O tampão proteína vai depender da proteína (obvio) e vai atuar no sangue 
(hemoglobina) e lá ele vai consumir quantidades de ácidos e bases pra 
manter o pH neutro. 
Tampão Fosfato: O sistema tampão fosfato, formado pelo fosfato de sódio e 
ácido fosfórico é eficaz no plasma, no líquido intracelulare nos túbulos renais 
onde se concentra em grande quantidade. 
Apesar de o sistema tampão operar em uma faixa boa da curva tampão, sua 
concentração no líquido extracelular é 12 vezes menos do que o do tampão 
bicarbonato. Por isso, sua capacidade de tamponamento total no líquido 
extracelular é bem menor que a do sistema bicarbonato. 
Por outro lado, o tampão fosfato é especialmente importante nos líquidos 
tubulares dos rins, por duas razões: 
1° o fosfato fica geralmente muito concentrado nos túbulos, aumentando a 
capacidade de tamponamento do sistema fosfato. 
2° o líquido tubular geralmente é mais ácido do que o líquido extracelular, 
trazendo a faixa de operação do tampão mais próximo ao pK (constante de 
acidez) do sistema. 
O tampão fosfato também é muito importante nos líquidos intracelulares, visto 
que a concentração de fosfato nesses líquidos é muitas vezes maior que a dos 
líquidos extracelulares e, também, pelo fato de o pH do líquido intracelular estar 
geralmente mais próximo ao pK do sistema tampão fosfato do que o pH do 
líquido extracelular. 
 
 
Distúrbios do pH sanguíneo: A homeostasia ácido-básico normal e fisiológica 
resulta do empenho coordenado desses dois órgãos – pulmões e rins – e as 
alterações no equilíbrio ácido-básico ocorrem quando um ou ambos os 
mecanismos de controle estão prejudicados, alterando assim [HCO3¯] ou a 
PCO2 do líquido extracelular. 
 Quando as alterações no equilíbrio ácido-básico resultam de uma mudança na 
[HCO3¯] (primária) no líquido extracelular são chamadas de alterações 
metabólicas ácido-básico. 
 
 
Acidose metabólica: 
Se deve à adição de ácido ou perda de base (bicarbonato) pelo filtração 
diminuída de HCO3 = ↓ ph. Causas: cetose, diabetes, acidose láctica ruminal; 
diarreia. 
↓ bicarbonato por reação com ácido adicionado ou perda direta = acidemia 
 
 
↑PCO2 por reação da base com o bicarbonato + queda do pH: • Leva à 
aumento da ventilação alveolar (compensação); 
PCO2 não se altera pela reação com o tampão; PCO2 diminuirá como 
resultado da compensação respiratória da queda de pH persistente. 
Compensação pela queda da PCO2 traz relação entre base e ácido de volta ao 
normal; Hipobasemia persistirá até que haja correção renal. 
Acidose respiratória: 
Diminuição da ventilação alveolar = ↑PCO2 
Causas: depressão de centros respiratórios no SNC; impedimento aos 
movimentos respiratórios. ↓pH. 
Ação renal: Excreção de íons H+; Reabsorção de bicarbonato; Compensação 
pode resultar em retorno ao pH normal ou acidemia relativa; Correção completa 
só é possível com recuperação pulmonar. 
Alcalose metabólica: 
Se deve à adição de base ou perda de ácido pelo FEC = ↑pH 
Causas: vômito persistente, deslocamento de abomaso, deficiência de 
potássio; adição de lactato, citrato ou bicarbonato ao FEC 
↑ bicarbonato = alcalemia 
Aumento no pH: Ocorre diminuição da ventilação alveolar; Leva a ↑PCO2 = ↑ 
produção de H2CO3; Restabelece relação base/ácido; Hiperbasemia persiste 
→ ação renal. 
Alcalose Respiratória: 
Hiperventilação alveolar = ↓PCO2 
Causas: estímulo anormal de centros respiratórios; ação reflexa da hipoxemia 
sobre receptores periféricos, ↑pH. 
Ação renal: ↓ da secreção de H+, ↑ da excreção do bicarbonato, Compensação 
pode trazer pH de volta ao normal, Correção final da alteração da PCO2 = 
recuperação da causa da hiperventilação. 
 
 
Acidose e alcalose são estados anormais resultantes de excesso de ácidos ou 
de bases no sangue. O pH normal do sangue deve ser mantido dentro de uma 
faixa estreita (7,35-7,45) para o funcionamento adequado dos processos 
metabólicos e para a liberação de quantidades corretas de oxigênio nos 
tecidos. Acidose é um excesso de ácido no sangue, com pH abaixo de 7,35, e 
alcalose é um excesso de base no sangue, com pH acima de 7,45. Muitos 
distúrbios e doenças podem interferir no controle do pH do sangue, causando 
acidose ou alcalose. 
O metabolismo gera grandes quantidades de ácidos que precisam ser 
neutralizados ou eliminados para manter o equilíbrio ácido-base. A maior parte 
é constituída por ácido carbônico, formado pela reação entre dióxido de 
carbono (CO2) e água. São produzidos também, em menor quantidade, ácido 
lático, cetoácidos e outros ácidos orgânicos. 
Pulmões e rins são os principais órgãos envolvidos na regulação do pH do 
sangue. Os pulmões retiram ácido do corpo eliminando CO2. Variações da 
frequência respiratória mudam a quantidade de CO2 expirado e podem alterar o 
pH do sangue em segundos ou em minutos. Os rins excretam ácidos na urina e 
regulam a concentração de bicarbonato (HCO3-), uma base, no sangue. 
Alterações de pH devidos a aumento ou diminuição do HCO3- no sangue 
ocorrem mais devagar que alterações do CO2, e podem demorar horas ou dias. 
Os dois processos estão sempre em ação e mantêm um controle estrito do pH 
sanguíneo. 
Sistemas tampões, que resistem a alterações do pH, também contribuem para 
a regulação. Os principais tampões no sangue são a hemoglobina (nas 
hemácias), as proteínas plasmáticas, os bicarbonatos e os fosfatos. 
As quantidades absolutas de ácidos e de bases têm importância menor que o 
equilíbrio entre elas na manutenção do pH (veja Figura 1, 
abaixo). Acidose ocorre quando o pH cai abaixo de 7,35, e pode ser causada 
pelo aumento da produção ou diminuição da excreção de ácidos, ou aumento 
da excreção de bases. Alcalose ocorre quando o pH ultrapassa 7,45, e pode 
ser provocada pela perda de ácidos com vômitos prolongados ou desidratação, 
administração venosa ou ingestão de bases, ou hiperventilação (por aumento 
da eliminação de ácido sob a forma de CO2). Qualquer doença ou problema 
http://www.labtestsonline.org.br/glossary/ph
http://www.labtestsonline.org.br/glossary/metabolism
 
 
que afete os pulmões, os rins ou o metabolismo pode causar acidose ou 
alcalose. 
 
ESPECTROFOMETRIA 
É o método de análises ópticas mais usado nas investigações biológicas e 
físico-químicas. O espectrofotômetro é um instrumento que compara a radiação 
absorvida ou transmitida por uma solução. Um feixe de energia atravessa a 
solução e a sua absorção oferece informações sobre a qualidade e 
quantidade dos componentes do sistema. 
Conceitos fundamentais: 
A energia de radiação é medida em nm (nanômetros) → Letra grega λ (lambda) 
= comprimento de onda; 
A faixa mais utilizada do espectro vai do ultravioleta (200nm) até o 
infravermelho curto (1.000 nm); 
Faixa visível (percebida pelo olho humano): 40 0 a 750nm; 
Cor: ‘sensação psicofísica que associamos a um comprimento de onda 
predominante’; 
Branco (mistura de cores que se anulam): refletem as todas as cores; Negro: 
absorve todas as cores. 
Transmitância: é a fração da luz incidente em um comprimento de onda 
específico, que passa por uma amostra de matéria. É a razão entre a 
intensidade da luz transmitida e a intensidade da luz incidente. 
Absorbância: É a capacidade do material em absorver radiações em 
frequência específica. A absorbância de uma substância em solução é 
diretamente proporcional a sua concentração e a espessura que a luz 
atravessa. 
Espectro de absorção: É uma forma de caracterização que permite verificar 
qual a faixa de comprimento de onda em que um dado composto apresenta 
sua maior afinidade de absorção. 
 
 
OBS: O melhor comprimento de onda para uma determinada solução é aquele 
no qual há maior absorção e, portanto, menor transmissão de luz; ou seja: 
maior absorbância e menor transmitância. 
Espectrofotometria Óptica 
Comprimento de onda corresponde a luz visível ou ultra-violeta, faixa entre 
aproximadamente 180 a 800 nm. 
 
 
 
Determinação da Concentração de Substâncias 
1. Lei de Lambert: quando a concentração da substância é constante, absorção 
depende do comprimento do trajeto óptico. 
LUZ 
 
2. Lei de Beer: a absorbância é diretamente proporcional a concentração da 
substância.LUZ 
 
 
 
Trocas Gasosas 
Principal interesse: O
2
 e CO
2
, substrato e produto das vias de oxidação; 
principal processo: envolve difusão simples. Envolvimento do sistema 
circulatório (sanguíneo) e respiratório (pulmonar). 
 Gás real  Gás ideal se T 
 Pressão de um gás: choque de moléculas do gás com o recipiente que o 
contém. 
◦ Lei de Boyle: P  V = Cte  P1V1=P2V2 
 Modificação na temperatura, pressão e volume são fatores que altera o 
comportamento de um gás. 
 Aspectos biológicos envolvem as leis físico-químicas que regem o 
comportamento dos gases: Leis de Dalton, Henry, Boyle, dos gases 
ideais e o princípio de Avogadro. 
O O2 no plasma: 
O oxigênio alveolar difunde para o sangue venoso, porque há diferença na 
pO2 entre um e outro compartimento e o sangue venoso é convertido à 
arterial, pela troca de CO2 por O2. 
Após o processo de difusão, ocorre o transporte de O2 para os tecidos, 
operação que pode ser efetuada de duas maneiras: 
◦ Em solução 
◦ Combinado com a Hemoglobina 
Trocas gasosas envolvendo sistema respiratório e sanguíneo 
Necessário, pois temos isolamento contra as variações externas. Cobertura 
impermeável aos gases; Superfície especializada para fazer estas trocas: 
 Tecido alveolar nos pulmões 
 Guelras. 
 
 
1ª etapa 
 Ventilação: renovação constante do ar alveolar; para manter PO2 e de 
CO2 nos alvéolos. 
 Boca/nariz→ faringe → laringe →traqueia → brônquios → bronquíolos 
terminais → bronquíolos respiratórios → ductos alveolares → átrio 
alveolar → saco de ar → alvéolos. 
2ª etapa 
 Perfusão: passagem de um líquido através de um órgão. Mais 
especificamente a passagem de sangue pelo alvéolo pulmonar. 
3ª etapa 
 Difusão: do gás de um lado onde a concentração é maior para um 
lado de menor concentração. 
 Fatores que poderiam afetar: solubilidade do gás, distância a 
percorrer, área da seção transversal, peso molecular do gás, 
viscosidade do líquido e temperatura do líquido. 
Efeito Bohr: 
É a tendência do oxigênio de deixar a corrente sanguínea quando a 
concentração de dióxido de carbono aumenta. Essa tendência facilita a 
liberação de oxigênio da hemoglobina para os tecidos e aumenta a 
concentração de oxigênio na hemóstase. Junto com o efeito de Haldane, que é 
a facilitação da eliminação de CO2, o efeito Bohr é um dos grandes 
reguladores de concentrações gasosas no sangue. Nos tecidos não-alveolares, 
o sangue recebe CO2 formado nos processos metabólicos desses tecidos. Isso 
faz com que hemoglobina libere o O2 para ligar-se ao CO2, pelo qual tem 
maior afinidade. Essa liberação de oxigênio aumenta sua disponibilidade para 
os tecidos. O contrário ocorre nos pulmões: quando o CO2 passa pelos 
alvéolos, a quantidade de O2 que se liga a hemoglobina aumenta, facilitando a 
entrada desse gás. 
 
 
Efeito de Haldane: 
É o aumento da tendência do dióxido de carbono de deixar o sangue conforme 
aumenta a saturação da hemoglobina pelo oxigênio. A saída de CO2 acontece 
nos alvéolos e é parte normal da ventilação. Acontece, pois, quando o oxigênio 
se liga a hemoglobina, há transformação do grupamento heme férrico num 
ácido mais forte. A acidificação da hemoglobina dificulta a ligação do dióxido de 
carbono e aumenta a quantidade de íons de hidrogênio na corrente sanguínea. 
Devido a menor ligação com a hemoglobina e ao ligamento do hidrogênio ao 
bicarbonato, dissociando-o em gás carbônico e água, a concentração 
sanguínea de CO2 aumenta. O aumento da concentração sanguínea de CO2 
leva a um deslocamento do equilíbrio químico no sentido de o eliminar e 
facilitar sua difusão pelas membranas celulares. 
Como os gases são transportados? 
No homem e em outros mamíferos, cerca de 5 a 7% do gás carbônico liberado 
pelos tecidos dissolvem-se diretamente no plasma sanguíneo e assim é 
transportado até os pulmões. Outros 23% se associam a grupos amina da 
própria hemoglobina e de outras proteínas do sangue, sendo por elas 
transportados. 
A maior parte do gás carbônico liberado pelos tecidos (cerca de 70%) penetra 
nas hemácias e é transformado, por ação da enzima anidrase carbônica, 
em ácido carbônico, que posteriormente se dissocia nos íons H+ e bicarbonato. 
Os íons H+ se associam a moléculas de hemoglobina e de outras proteínas, 
enquanto os íons bicarbonato se difundem para o plasma sanguíneo, onde 
auxiliam na manutenção do grau de acidez do sangue. 
Um processo inverso ao que ocorre nos capilares dos tecidos acontece nos 
pulmões. Aí as moléculas de gás carbônico e os íons H+ se dissociam das 
proteínas. No interior das hemácias os íons H+ se combinam ao bicarbonato, 
reconstituindo o ácido carbônico. Este por ação da enzima anidrase carbônica, 
é, então, decomposto em gás carbônico e água. 
 
 
Leis fundamentais dos gases 
Lei de Boyle-Mariotte - “O volume de um gás é inversamente proporcional à 
pressão, mantida constante a temperatura”, ou seja, quanto maior a pressão, 
menor o volume e vice-versa. 
 
Essa equação explica as mudanças de pressão que o ar sofre ao sair e entrar 
dos pulmões. 
Lei de Gay-Charles-Lussac - “O volume de um gás é diretamente proporcional 
à temperatura absoluta, mantida a pressão constante”, ou seja, com aumento 
da temperatura, há aumento de volume e vice-versa. 
V1 T2 = V2 T1 
Esta lei permite verificar a variação de volume de um gás ao entrar e sair do 
pulmão. 
Lei de Dalton - “A pressão total de uma mistura de gases é igual à soma da 
pressão de cada componente”. 
Ptotal = P1 + P2 + P3 + ......... + Pn 
Essa equação permite calcular a pressão parcial dos gases, conhecendo-se o 
percentual de cada um ou conhecendo a pressão de cada gás, calcular sua 
quantidade. É importante para o cálculo da pressão do vapor de água e na 
formação de misturas gasosas. 
Lei de Henry - “O volume de um gás dissolvido em um líquido é proporcional à 
pressão do gás sobre o líquido, a um fator de solubilidade e ao volume do 
líquido”. 
Vg = P f Vl 
 
 
Trocas gasosas e o Sistema hemoglobina? 
O sistema respiratório é responsável por realizar as trocas gasosas entre o 
sangue e o ar que captamos através da respiração pulmonar. Os alvéolos 
pulmonares são recobertos por uma grande rede de capilares, que garante 
uma grande proximidade entre o sangue e o ar no interior dessas estruturas, 
favorecendo, assim, a difusão dos gases. O gás carbônico que se encontra em 
grande concentração no sangue dos capilares difunde-se para o ar alveolar. Já 
o gás oxigênio presente no ar difunde-se para o interior dos capilares. Esse 
processo é conhecido como hematose. 
O gás oxigênio que entra no sangue penetra nas hemácias, combinando-se 
com a hemoglobina. O transporte de oxigênio só é possível graças à presença 
dessa proteína, que é capaz de combinar-se com quatro moléculas de oxigênio 
e formar a oxiemoglobina. Ao chegar nos tecidos, o gás oxigênio desprende-se 
da oxiemoglobina e é utilizado pelas células no processo de respiração celular. 
Grande parte do gás oxigênio é transformada, nesse processo, em gás 
carbônico, que se difunde das células para os capilares. Ele é então levado 
pelo sangue até os pulmões onde se dirige para o interior dos alvéolos. É 
importante frisar que apenas parte do gás carbônico é transportada pela 
hemoglobina (carboemoglobina), sendo que a grande maioria é levada através 
do plasma na forma de íons bicarbonato. 
O processo de hematose ocorre constantemente no nosso corpo, assegurando, 
assim, a oxigenação de todos os nossos tecidos e a realização dos processos 
de respiração celular. 
CALCULO DE PH 
 
Fórmula para cálculo do pH e pOH de uma solução tampão 
pH = - log [H+] 
pH = - log 2.10-7 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/calculo-ph-uma-solucao-tampao.htm
 
 
pH = 7 – log 2 
pH = 7- 0,3 pH = 6,7 
OBS: A enzima anidrase carbônica vai fazer, dependendo da quantidade de a 
ácido carbônico, dióxido de carbono e agua, irá fazer o deslocamentoda 
reação. Muito ácido carbônico (ter mais ácido) a anidrase vai quebrar em CO2 
e H2O; se a quantidade de ácido carbônico cair demais (ter mais base) a 
anidrase vai pegar o CO2 e H2O e transformar em ácido carbônico. 
CONTROLE RENAL DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO 
Um mecanismo mais duradouro é realizado pelos rins, através da reabsorção 
de quase todo o bicarbonato filtrado e recuperação do HCO3 que foi 
consumido no processo de tamponamento de ácidos fixos. Este último 
processo é obtido através da excreção de uma quantidade equivalente de H+ 
na urina. Para cada molécula de bicarbonato consumida, o rim reabsorve ou 
regenera uma nova molécula de bicarbonato. A urina torna-se ácida pela 
reabsorção das substâncias alcalinas ou pela adição de ácido ao fluido tubular. 
Reabsorção Tubular do Bicarbonato Filtrado: 
Como o sódio e outros solutos, o bicarbonato é filtrado livremente pelo 
glomérulo. Em adultos, cerca de 4.500 mEq de bicarbonato são filtrados por 
dia. Se houvesse perdas de bicarbonato, mesmo que pequenas em relação ao 
total, os estoques seriam rapidamente esgotados. Isto é evitado pela existência 
de uma grande avidez tubular pela reabsorção de bicarbonato, que ultrapassa 
99,9% do bicarbonato filtrado, ou seja, apenas 2 mEq de bicarbonato são 
excretados por dia. 
Recuperação do Bicarbonato: 
Quando o bicarbonato é ativado pelo sistema bicarbonato, presente na luz 
tubular, se junta ao hidrogênio formando ácido carbônico que se dissocia 
formando CO2 e H2O. A agua é eliminada pelos rins enquanto o CO2 se 
difunde para as células renais e logo se junta com outra molécula de agua 
 
 
formando o ácido carbônico e hidrogênio. O bicarbonato formado vai para os 
capilares por meio de transporte ativo secundário, enquanto o hidrogênio vai 
para a luz tubular para se juntar com uma molécula de bicarbonato e ser 
recuperado. 
Regeneração do Bicarbonato: 
Quando há um aumento na quantidade de CO2 nos capilares peritubulares, 
ocorre a difusão do CO2 para as células, dentro delas o CO2 se juntara com 
uma molécula de agua formando o ácido carbônico; esta ira se dissociar 
formando bicarbonato e hidrogênio. O bicarbonato será levado pelos capilares 
por meio do transporte ativo secundário para a atuação no organismo, 
enquanto o hidrogênio vai para a luz tubular.

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