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Sufiane Maurício Nambera Engenheiro Geólogo e Consultor Independente POLUIÇÃO DAS ÁGUAS MARINHAS EM MOÇAMBIQUE – UMA VISÃO GERAL Beira, 2021 ii ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1 2. POLUIÇÃO DAS ÁGUAS MARINHAS EM MOÇAMBIQUE ............................................ 2 2.1. Oceanos e mares ............................................................................................................... 2 2.2. Poluição marinha .............................................................................................................. 2 2.2.1. Causas da poluição marinha ...................................................................................... 4 2.2.2. Poluição marinha em Moçambique ........................................................................... 5 2.2.3. Consequências da poluição marinha.......................................................................... 7 2.2.4. Medidas de mitigação da poluição marinha .............................................................. 9 3. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 10 4. BIBLIOGRAFIA:................................................................................................................... 11 1 1. INTRODUÇÃO O planeta Terra é também conhecido como Planeta azul, pelo facto de a maior parte da sua superfície estar ocupada por água. Ela está presente nos oceanos sob a forma de água salgada. No entanto, podemos encontrar água doce nos calotes polares, nos glaciares, nos lagos, nos rios e nos reservatórios de águas subterrâneas. A água talvez seja o elemento mais essencial a vida, pois sustenta todas as outras formas de vida. Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície terrestre e contem cerca de 97% de toda a agua do planeta, o que lhes confere um papel muito importante no clima terrestre, pois estabilizam a temperatura, moldam a química terrestre e providenciam um lar para a maior diversidade de espécies do planeta, que em parte nos servem de alimento. A importância do mar vai além das águas que observamos, ela abarca uma série de aátividades químicas e biológicas que sustentam a vida, mesmo daqueles que vivem no continente e a poluição do mar, tem repercussões negativas para os seres vivos no geral. Neste trabalho, procuramos tratar de forma geral as principais formas de poluição do mar, seus impactos e as medidas para minimização, numa visão global e regional. 2 2. POLUIÇÃO DAS ÁGUAS MARINHAS EM MOÇAMBIQUE 2.1. Oceanos e mares São massas de água que cobrem a maior parte da superfície da Terra – cerca de um terço – e cuja principal característica é a salinidade. Oceanos e mares1 compreendem cerca de 97% de toda a água do planeta e possuem um papel imprescindível na manutenção da vida na terra. Distinguem-se cinco oceanos, sendo eles em ordem decrescente de suas dimensões: o Oceano Pacífico: 170 milhões de Km2 o Oceano Atlântico: 106 milhões de Km2 o Oceano Índico: 74 milhões de Km2 o Oceano Glacial Antártico: 22 milhões de Km2 o Oceano Glacial Ártico: 14 milhões de Km2. O oceano Índico é o que banha a costa Moçambicana, em uma linha de cerca de 2700 km e é caracterizado por uma diversidade de habitates que inclui praias arenosas, dunas costeiras, recifes de corais, estuários, baías, florestas e pântanos de mangal. 2.2. Poluição marinha A poluição é o processo que compreende na introdução de matéria ou energia no meio ambiente, em quantidades suficientes para alterar o seu estado natural, ou mesmo provocar o desequilíbrio do meio, resultando em consequências adversas sobre os seres vivos. No número 21 do Artigo 1 da Lei Moçambicana do Ambiente, Lei nº 20/97, a poluição define-se como sendo “a deposição no ambiente, de substâncias ou resíduos, independentemente da sua forma, bem como a emissão de luz, som e outras formas de energia, de tal modo e em quantidade tal que o afecta negativamente”. Em função do agente poluidor, a poluição pode ser de origem antrópica, decorrente das actividades humanas ou natural, quando deriva dos fenômenos biológicos e geoquímicos. E de acordo com os tipos, a poluição pode ser física, química, biológica ou radioactiva (TRIGUEIRO et al., 2014). 1 Os mares são a continuidade dos oceanos, a principal diferença entre eles consiste na extensão e profundidade, sendo os oceanos mais extensos e profundos. Geralmente os oceanos circundam os continentes, enquanto que os mares os penetram. (WWW. URL: https://dicionario.priberam.org/oceanografia). 3 Tabela 1 – Tipos de poluição (SANTOS et al., 2013). Poluição Características Química Ocorre em virtude da emissão ou lançamento de elementos ou compostos químicos em quantidades ou concentrações capazes de causar danos ao ambiente. Física caracteriza-se pela presença de agentes físicos que afectam a qualidade dos ecossistemas ou a saúde dos seres vivos. Biológica Introdução de espécies exóticas e/ou invasoras em determinado ambiente, as quais, ao se adaptarem e se multiplicarem, causam alterações danosas no ambiente, sendo comum o caso de poluição biológica por microrganismos. Radioactiva Ocorre quando há contacto de material radioactivo com o ambiente, podendo causar sérios danos aos seres vivos. Quanto aos meios, podemos ter no geral a poluição dos solos, poluição hídrica, poluição atmosférica, poluição sonora e vibrações. A poluição marinha enquadra-se no grupo da poluição hídrica e, consiste na introdução ou descarga no mar de substâncias tóxicas, que alteram as características naturais da água, afectando negativamente na vida dos animais marinhos e de outros seres vivos, incluindo o homem. Estimativas feitas pela OMS dão conta de que cerca de 24% das mortes a nível mundial, relacionam-se com os problemas ambientais (WHO, 2018). A poluição é, portanto, um dos grandes problemas que afecta o mundo e, Moçambique em particular e como dissemos, ocorre tanto porque os mares quanto os oceanos recebem diariamente, em todo o mundo, uma grande quantidade de poluentes. As actividades domesticas geram efluentes que são vulgarmente conhecidos como esgotos, que na sua maioria são lançados aos rios ou mares sem nenhum tratamento, além do mais, os fertilizantes e pesticidas usados na agricultura, vão acumulando-se no solo e progressivamente infiltram-se durante as regas ou chuvas, até atingir os aquíferos ou as águas do mar. Há que referir que antes do ano 1972, a poluição dos oceanos era uma prática impune, quantidades enormes de substâncias químicas, lixos radioativos e metais pesados eram propositadamente lançados ao mar. A convenção de Londres em 1975 foi o primeiro acordo internacional para a proteção do ambiente marinho, a atualização dessa convecção levou a criação de um protocolo em 2006, o Protocolo de Londres, que proibia mais especificamente a deposição de certos materiais no mar. 4 2.2.1. Causas da poluição marinha A poluição marinha é causada por diversos factores, de acordo com a Iberdrola (2021) a poluição marinha pode ser causada por: o Deposição de águas residuais no mar: que libertam partículas nocivas para os animais que os ingerem; o Descargas industriais e agrícolas: produtos químicos das indústrias e actividades agrícolas alteram o pH dos Oceanos, colocando em risco a sobrevivência da flora e da fauna; o Resíduos nucleares: a radiação que origina algumas indústrias, contamina a alga marinha e o plâncton, elementos básicos da dieta dos animais; o Plásticos e microplásticos: a cada ano, 100.000 mamíferos marinhos e um milhão de aves aquáticas morrem por confundir resíduos plásticos com alimentos; o Aquecimentoglobal: o aumento da temperatura da água contribui para a acidificação dos Oceanos e para a deterioração dos ecossistemas marinhos. Percebe-se claramente que o agente causador da poluição marinha é em grande parte, o homem e por isso é urgente que se repense sobre as nossas acções por forma a minimizar os impactos. Segundo a National Geographic (2019) a poluição marinha pode ser de quatro formas: o Poluição química: deposição directa ou indirecta de químicos no mar, tais como pesticidas, herbicidas, fertilizantes, detergentes, petróleo, produtos químicos industriais, esgotos, entre outros; o Poluição luminosa: poluição derivada da luz artificial sobre o meio marinho; o Poluição sonora: a utilização de canhões de ar em pesquisas de petróleo, é um dos exemplos da poluição sonora; o Poluição por plástico: sem dúvidas o plástico constitui uma das ameaças mais preocupante contra a vida marinha, pois leva centenas de anos para se degradar. A quantidade de plásticos no Oceano Atlântico por exemplo, triplicou desde a década de 1960. No Oceano Pacifico, o plástico flutuando, cobrem uma área de quase duas vezes o tamanho de Texas. 5 2.2.2. Poluição marinha em Moçambique Em Moçambique, o problema da poluição faz-se sentir muito nas zonas urbanas. As principais fontes de poluição são os efluentes urbanos, resíduos sólidos, fecalismo a céu aberto e os derrames de produtos derivados de hidrocarbonetos associados a actividade portuária. Os derrames de combustíveis são frequentes nos portos, e suspeita-se que ocorram também na plataforma continental onde operam os barcos de pesca (ANTÓNIO, 2007). As grandes concentrações populacionais e o desenvolvimento de algumas actividades económicas ao longo da costa moçambicana têm originado uma grande pressão sobre os ecossistemas costeiros e marinhos, e os recursos associados. Os problemas na zona marinha e costeira podem ser agrupados segundo António (2007) em: o Alterações físicas na linha de costa: o que inclui a erosão e sedimentação devido a acção do homem (modificação dos cursos dos rios, construções e actividade mineira); o Destruição de ecossistemas e habitates: devido a acção humana ao longo da zona costeira, que tem causado a degradação de mangal, corais, e dunas costeiras; o Deficiência no manuseamento e conservação do pescado, o que tem contribuído para a redução do valor do peixe, baixa receita e consequentemente a sobre-exploração; o poluição costeira, associada à actividade industrial, produção agrícola e descargas domesticas, incluindo resíduos sólidos e águas de esgoto; e, o Energia: caracterizada pela fraca distribuição e custo elevado de operação de energia eléctrica convencional, o que resulta no uso excessivo da energia da biomassa, o que tem originado o desflorestamento. Uma das causas da poluição é o défice de infraestruturas de captação e tratamento de efluentes, tal como afirma António (2007). Razão pela qual a maioria dos efluentes é drenada directamente para o mar ou rios adjacentes, contaminando assim os ecossistemas e aquíferos. Na zona Centro, principalmente na cidade de Quelimane, por exemplo, prevalecem as práticas de deposição de resíduos sólidos nos pântanos de mangal, onde durante as marés vivas esses resíduos são arrastados pelas correntes até ao mar. Este comportamento tem consequências negativas sobre a saúde pública pois resulta em epidemias como diarreias, cólera e malária, com foco nos períodos chuvosos. Na zona norte do país, principalmente em Nampula constata-se principalmente as práticas de fecalismo a céu aberto, que também é uma das práticas que atentam contra a saúde pública e contra os animais marinhos. 6 Algumas áreas com grandes riscos de poluição das águas marinhas em Moçambique são os portos, local onde diferentes produtos são manuseados, embalados e transportados, alguns desses produtos são nocivos, é o caso de combustíveis líquidos e sólidos, incluindo o carvão natural. Ocorre ainda o manuseamento de fertilizantes, pesticidas, produtos farmacêuticos e outros, com um grande potencial de contaminação. Nesses locais os cuidados devem ser mais intensificados no sentido de prevenir uma possível contaminação por deposição desses materiais no mar. A conscientização também dever ser usada como uma ferramenta chave para o efeito. Ilustramos abaixo, os portos de mocambique, tendo como os principais o porto de Nacala, porto da Beira e o porto de Maputo. Figura 1 – Portos de Moçambique. Principais áreas potencias de poluição marinha por atividades portuárias (https://www.cfm.co.mz/index.php/en/documents-and-media/report-and-accounts/37- relatorio-e-contas-2015/file). 7 2.2.3. Consequências da poluição marinha A poluição do mar tem consequências graves sobre a vida marinha, assim como sobre os homens, em suma as consequências resultam na diminuição da qualidade de vida do homem e dos animais ou na morte. As diferentes formas de poluição marinha conduzem a alteração da qualidade da água e que por sua vez, levam ao comprometimento das actividades biológicas por conta da adição de matéria/energia desfavorável a esses organismos e ao meio em geral. Tal como se disse anteriormente, cerca de 100.000 mamíferos marinhos morrem apenas por conta da poluição por plásticos e ainda, um milhão de aves aquáticas morrem pelos mesmos motivos. Podemos ainda recorrer a alguns factos históricos, é o caso da poluição com mercúrio em Minamata, no Japão que causou a contaminação e a morte de pessoas e animais. Facto decorrido por conta de lançamento de resíduos de mercúrio orgânico, por uma indústria que produzia acetaldeído e PVC, após as investigações descobriu-se que o fator comum entre as vítimas da tragédia era a ingestão de grandes quantidades de peixes da Baia de Minamata (http://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/ambiente.html). Temos ainda o acidente da Exxon Valdez, que ocasionou o derramamento de petróleo, em 1989, no Alaska. O acidente ocorreu devido ao rompimento do casco do navio, que embateu contra rochas submersas, causando danos imensos por conta da grande quantidade de óleo derramado no mar, atingindo extensas áreas em águas remotas, onde se abrigava uma abundante e espetacular vida marinha (https://pt.wikipedia.org/wiki/Exxon_Valdez). Recentemente a UNESCO lançou um projecto para a criação de um programa global interdisciplinar para estudar a fundo os riscos e os impactos da acidificação dos oceanos e ecossistemas marinhos. Numa altura em que constata-se que os oceanos absorvem cerca de 26% do dióxido de carbono emitido pela actividade humana na atmosfera, o dióxido de carbono é o principal responsável da acidificação dos oceanos (redução do pH). Por sua vez a acidez elevada tem diversos efeitos sobre os organismos e ecossistemas, sendo o mais significante a diminuição na concentração ou disponibilidade do íon carbonato para o plâncton e espécies de conchas que fixam carbonato de cálcio. Uma vez que o “pH limite” é atingido por um dado organismo, ele não pode mais fixar carbonato de cálcio nas suas conchas e é ameaçado de extinção local (UNESCO, 2017). Com isso, percebemos claramente que a poluição atmosférica afecta em grande o meio marinho, através da precipitação de poluentes atmosféricos. 8 Um outro processo resultante da acção antrópica é a eutrofização, um fenômeno causado pelo excesso de nutrientes na água e que provoca um aumento excessivo de algas. A produção de alimentos, a queima de combustíveis fósseis e as águas residuais de pessoas e indústrias, levaram, nas últimas décadas, a aumentos significativos da quantidade de nutrientes no meio ambiente – como o nitrogênio e o fósforo – principalmente no meio ambiente marinho. No caso das águas costeiras, esse processo causa o acúmulo excessivo de nutrientes, que por sua vez produz eutrofização e hipóxia (diminuição de oxigêniodissolvido na agua), prejudicando a qualidade das águas e causando impactos à saúde humana, danos à biodiversidade – como a vegetação marinha e as barreiras de coral – e a morte de peixes (UNESCO, 2013). Figura 2 – Esgoto doméstico no Bairro de Espangara, cidade da Beira. Este material poderá chegar ao mar mediante o escoamento até as drenagens que escoam no mar (Autor, 2021). 9 2.2.4. Medidas de mitigação da poluição marinha Actualmente existem várias leis nacionais e internacionais que protegem o mar contra as várias formas de poluição, diferentemente do passado em que essas práticas eram feitas com total impunidade. Entretanto, nos dias de hoje ainda prevalece o desafio de faze-las cumprir, pois as leis por si só não são capazes de resolver o problema, é preciso cumprir e, o cumprimento torna- se mais fácil quando se sabe as consequências das práticas incorretas sobre o ambiente. A prevenção da poluição apresenta-se como o meio efectivo e menos caro, diferentemente do controle que é caro e muita das vezes agressivo ao ambiente. Muitos poluentes persistem no meio ambiente, difíceis de remover totalmente. Os poluentes químicos muita das vezes não podem ser quebrados por longos períodos de tempo, alguns poluentes por exemplo ficam presos em sedimentos marinhos e torna a limpeza completa quase que impossível. A redução da poluição marinha pode ser feita mediante as seguintes acções: o Criação de estações de tratamento de esgotos; o Uso racional de pesticidas e fertilizantes; o Proibição de descargas industriais em rios e mares; o A reciclagem e o reaproveitamento do plástico; o Incentivar o uso responsável de químicos; o Planejamento adequado do uso do solo, principalmente em áreas próximas do mar; o Conscientização da população para a prática de acções ambientalmente saudáveis. 10 3. CONCLUSÃO A poluição ambiental e dos mares em particular, tem causado grande preocupação nos últimos dias pois assiste-se as mudanças climáticas a um ritmo bastante acelerado, razão mais do que suficiente para repensarmos sobre as nossas acções e pautarmos pelas praticas favoráveis ao ambiente, que não põem em risco a vida dos animais aquáticos, a fauna e a flora, assim como de todos os seres vivos que dependem de forma directa ou indirecta dos oceanos. Certamente que os Oceanos desempenham um papel um papel imprescindível na manutenção da vida na terra, antes eles são o lar de uma grande espécie de seres vivos, que por sinal a maioria do planeta Terra. Um dos papeis dos oceanos é absorver o calor proveniente do sol e distribuir gradualmente pela Terra de maneira mais uniforme. O oceano também absorve uma grande parte do dióxido de carbono em um processo de aspiração, mistura e retenção. 11 4. BIBLIOGRAFIA: ANTÓNIO, Mubango Huguane. Perfil Diagnóstico da Zona Costeira de Moçambique. Revista de Gestão Costeira Integrada - Journal of Integrated Coastal Zone Management, Lisboa: vol. 7, núm. 1, 2007, pp. 69-82. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Oceanografia. [online] Disponível via WWW. URL: https://dicionario.priberam.org/oceanografia. Consultado em 19-07-2021. HOWARD, Jenny. Marine Pollution. National Geographic, 2019. [online] Disponível via WWW. URL: https://www.nationalgeographic.com/environment/article/critical-issues- marine-pollution. Consultado em 24-07-2021. IBERDROLA. Principais Causas da Poluição dos Oceanos. [online] Disponível via WWW. URL: https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/limpeza-oceanos-iniciativas. Consultado em 24-07-2021. República de Moçambique. Boletim da República: Lei do Ambiente. In Boletim da República, 20/97 de 1 de Outubro de 1997. TRIGUEIRO, R. M., et al. Poluição e Resíduos Sólidos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2014. UNESCO. Implementar ações urgentes para adaptar ou mitigar a acidificação dos Oceanos. [online] Disponível via WWW. URL: http://www.unesco.org/new/pt/natural- sciences/ioc-oceans/focus-areas/rio-20-ocean/10-proposals-for-the-ocean/1a-ocean- acidification/#. Consultado em 25-07-2021. ______________. Poluição marinha: Lidando com as principais causas do excesso de nutrientes. UNESCO, 2013. [online] Disponível via WWW. URL: http://www.unesco.org/new/pt/natural-sciences/ioc-oceans/focus-areas/rio-20-ocean/single- view/news/ocean_pollution_addressing_root_causes_of_nutrient_over_enr-1/#. Consultado em 25-07-2021. WHO. Preventing Disease Through Healthy Environments: A Global Assessment of the Burden of Disease from Environmental Risks. [online] Disponível via: WWW. URL: https://www.who.int/publications/i/item/9789241565196. Consultado em 24-07-2021.
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