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PROPEDEUTICA DE OMBROS ROBERTA ZAWADZKI BUENO

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PROPEDÊUTICA DE OMBROS
 R3 REUMATO ROBERTA Z BUENO 
 25/06/2021
ANATOMIA 
ANATOMIA ÓSSEA 
Clavícula
Escápula 
Úmero proximal 
Uma complexa rede de estruturas anatômicas confere ao ombro humano uma tremenda mobilidade, maior do que qualquer outra articulação do corpo
O ombro é a região onde o membro superior se prende ao tronco
Clavícula: osso par, longo em formato de “S”, de fácil localização e palpação por se encontrar próxima à tela subcutânea. Estão localizadas na parte anterior e superior do tórax, na base do pescoço e se articulam anteriormente com o osso esterno e posteriormente com as escápulas. É o único meio de ligação direta entre o esqueleto apendicular superior e o esqueleto axial.
ANATOMIA ÓSSEA 
A escápula fornece o “teto” superior ósseo protetor da articulação
do ombro, o acrômio e uma projeção anterior em forma de gancho para a
inserção de tendões e ligamentos, o processo coracoide
ANATOMIA ÓSSEA 
A escápula fornece o “teto” superior ósseo protetor da articulação
do ombro, o acrômio e uma projeção anterior em forma de gancho para a
inserção de tendões e ligamentos, o processo coracoide
Processo coracoide
ARTICULAÇÕES 
 3 ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: 
 (3 diartroses):
1. Esterno-Clavicular
2. Acromio-Clavicular
3. Gleno-Umeral
 2 ARTICULAÇOES FUNCIONAIS:
1. Escápulo-Torácica
2. Supra-Umeral
ARTICULAÇÃO GLENO UMERAL 
É fracamente restrita dentro de uma cápsula fina delimitada pelos músculos e ligamentos Circundantes. 
A grande mobilidade do ombro se deve em grande parte à profundidade rasa da glenóide e ao contato limitado entre a glenóide e a cabeça do úmero . 
Apenas 25% da superfície da cabeça do úmero entra em contato com a glenóide.
 O lábio, um anel fibrocartilaginoso preso à borda externa da glenóide, fornece alguma profundidade e estabilidade adicionais.
BOLSA SUBACROMIAL – SUBDELTOIDEA
Composta por uma fina almofada forrada de sinovial. 
Abaixo do acrômio e do músculo deltoide proximal 
Funciona reduzindo
as forças compressivas entre a cabeça umeral e o acrômio durante a elevação do ombro
(flexão e abdução) além de 90º
MANGUITO ROTADOR 
É um grupo de quatro músculos cujos tendões se mesclam e
formam um manguito tendíneo que circunda a cabeça umeral
MANGUITO ROTADOR 
Sua função é promover a estabilização da cabeça umeral na glenoide e rodar o
úmero. 
O tubérculo na cabeça umeral lateral fornece o local de inserção óssea para os tendões do manguito rotador
A função mais importante do manguito rotador é estabilizar a articulação do
ombro, segurando a cabeça umeral na glenoide durante o movimento
MANGUITO ROTADOR - SUPRAESPINHOSO
origina-se na fossa supraespinal (acima
da espinha da escápula e insere-se no tubérculo maior superior, que age
como um abdutor do ombro
MANGUITO ROTADOR –INFRA-ESPINHOSO
Origina-se na fossa infraespinal (abaixo da espinha da
escápula, Fig. 4.10A) e insere-se no tubérculo maior posterior, sendo um rotador
externo do ombro (Fig. 4.10B).
MANGUITO ROTADOR –REDONDO MENOR
se origina abaixo do músculo infraespinal e também
se insere no tubérculo maior posterior, realizando a rotação externa do ombro
MANGUITO ROTADOR –SUBESCAPULAR
se origina do lado inferior da escápula e corre anterior
à cabeça umeral, inserindo-se no úmero anteriormente no tubérculo menor, agindo
como um rotador interno do ombro
MÚSCULOS - ESTABILIDADE
Os
músculos peitoral, latíssimo do dorso e deltoide fornecem força e estabilidade
adicional.
BÍCEPS
É formado por duas (bi) cabeças (ceps) que flexionam o cotovelo
e supinam o antebraço. A cabeça curta (medial) corre entre o rádio proximal e
a coracoide (Fig. 4.14A e B), e a cabeça longa (lateral) corre entre o rádio proximal e
um tubérculo na borda superior da glenoide
BÍCEPS – TENDÃO DA CABEÇA LONGA 
entra na cápsula do ombro anteriormente,
prossegue sobre a cabeça umeral e insere-se no lábio superior da glenoide, dentro
da articulação do ombro. Funciona como um supinador poderoso do antebraço e
também força para baixo o úmero, ajudando a cabeça umeral a ficar assentada na
glenoide durante o levantamento
“SANDUÍCHE ÓSSEO” 
3 estruturas importantes de tecidos moles do ombro vivem em um “sanduíche ósseo” entre o acrômio (superior) e a cabeça umeral (inferior): 
Bursa subacromial
Tendão do supraespinhal
Tendão cabeça longa do bíceps
“SANDUÍCHE ÓSSEO” 
realizadas acima da cabeça e os esportes, em especial a natação, o arremesso e aqueles
com raquete, são causas comuns de uma dolorosa síndrome de impacto. Dada essa
anatomia e fisiologia, é possível predizer as três causas mais comuns de dor no ombro
observadas no atendimento ambulatorial de adultos: bursite subacromial, tendinite
do supraespinal e tendinite do bíceps.
“SANDUÍCHE ÓSSEO” 
realizadas acima da cabeça e os esportes, em especial a natação, o arremesso e aqueles
com raquete, são causas comuns de uma dolorosa síndrome de impacto. Dada essa
anatomia e fisiologia, é possível predizer as três causas mais comuns de dor no ombro
observadas no atendimento ambulatorial de adultos: bursite subacromial, tendinite
do supraespinal e tendinite do bíceps.
SUPRIMENTO NERVOSO
O suprimento nervoso para a articulação glenoumeral é fornecido pelos nervos periféricos que suprem os músculos que
atuam na articulação: os nervos axilar, supraescapular, subescapular e musculocutâneo. A inervação se dá através da
quinta, sexta e sétima raízes cervicais, e o plexo braquial passa anterior e inferiormente à articulação glenoumeral.
ANAMNESE
-Idade
-Ocupação ou atividades recreativas e movimentos repetitivos acima da cabeça
-História de instabilidade
-Lesão prévia ou quaisquer problemas prévios no ombro.
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APARECIMENTO
FATORES PRECIPITANTES E DE MELHORA
IRRADIAÇÃO E INTENSIDADE
QUALIDADE
AVALIAÇÃO DA DOR EM OMBROS
INSINDIOSO X AGUDO
O = aparecimento (onset), P = fatores precipitantes e de melhora (precipitation),
Q = qualidade, R = irradiação (radiation), S = intensidade (severity), T =
momento (timing). Essa informação pode ser bastante útil ao estreitar o diagnóstico
diferencial primário dos problemas do ombro. Informação adicional e particularmente
útil ao avaliar a dor no ombro inclui idade e dominância; ocupação ou atividades
recreativas e movimentos repetitivos acima da cabeça; e uma história de instabilidade,
lesão prévia ou quaisquer problemas prévios no ombro.
A dor no ombro é observada em associação a várias condições médicas e pode ser referida de origens cervical, torácica
ou abdominal. Qualquer histórico sugestivo de causa secundária, tal como diabetes ou fenômeno de Raynaud, pode ser
crucial para fazer o diagnóstico. Da mesma forma, o mecanismo de qualquer lesão precipitante é valioso. Uma queda
sobre um braço estendido pode dar origem à instabilidade em um paciente mais jovem ou a uma ruptura do manguito
rotador nas pessoas idosas. Uma queda sobre o ombro pode resultar em lesão no manguito rotador ou na articulação
acromioclavicular. As lesões de arremesso tendem a estressar o complexo capsulolabial e as inserções ligamentares da
articulação glenoumeral, e também podem dar origem a uma tendinite do manguito rotador ou bicipital.
Um histórico completo é essencial, pois a localização e o tipo de dor variam entre as condições. A dor referida à
coluna cervical é, frequentemente, intensa sobre a região supraescapular, associada à parestesia ou a dor referida ao
membro superior. Embora as dores acromioclavicular e esternoclavicular estejam geralmente localizadas na articulação
envolvida, elas frequentemente irradiam para proximal, até mesmo no pescoço. A dor da patologia do manguito rotador
geralmente é sentida na borda externa da parte superior do braço ou na região deltóidea. A capsulite adesiva tende a dar
origem a uma intensa dor profunda no ombro, embora características semelhantes à patologia do manguito rotador
sejam comunsnas fases iniciais. A dor que irradia para o braço pode indicar patologia cervical, síndrome do
desfiladeiro torácico, neuropatia compressiva, neurite braquial ou síndrome de dor neuropática (p. ex., síndrome
dolorosa regional complexa). A dor noturna tende a ser aguda e associada ao movimento, um indicativo de tendinopatia
do manguito rotador ou patologia acromioclavicular; ou uma dor profunda e constante, sugestiva de capsulite ou uma
lesão crônica do manguito rotador.
Frequentemente, a gravidade e a cronicidade da dor do paciente não se correlacionam com a patologia subjacente e a
origem presumida de nocicepção. Um processo de sensibilização central oferece a melhor explicação para isso, e a
identificação precoce da dor neuropática tem implicações importantes para o tratamento de pacientes com dor crônica
no ombro.
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Paciente sentado ou em pé
Observar os ombros posteriormente.
Verificar se há quaisquer erupções/ anormalidades cutâneas
Verificar a presença
de deformidade ou assimetria em repouso. 
- Atrofia
dos músculos supraespinal ou infraespinal 
 Patologia de
manguito rotador ou artrite GU
– Atitude postural  – Vestígios de lesões traumáticas • Edema • Equimose  – Deformidades características  Sinal da Tecla  Sinal da Dragona  Sinal do Popeye  Atrofia Muscular – N. Musculocutâneo
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Sinal da Tecla : luxação acromioclavicular 
Sinal da dragona: luxação anterior da articulação escapuloumeral.
Sinal do Popeye: rotura da cabeça longa do bíceps 
Atrofia do músculo deltoide (Sd de Parsonage-Turner)
– Atitude postural  – Vestígios de lesões traumáticas • Edema • Equimose  – Deformidades características  Sinal da Tecla  Sinal da Dragona  Sinal do Popeye  Atrofia Muscular – N. Musculocutâneo
INSPEÇÃO DINÂMICA
ABDUÇÃO
Feito no plano coronal (0 a 90°)
ADUÇÃO
É oposta a abdução, em direção a linha média do corpo. É
realizada com o braço fletido a 30° para que possa passar
anterior ao tórax (0 a 75°)
INSPEÇÃO DINÂMICA
EXTENSÃO
FLEXÃO 
INSPEÇÃO DINÂMICA
AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL
FORÇA MUSCULAR 
5: Movimento normal
4: Vence gravidade e alguma resistência
3: Vence gravidade, mas não a resistência
2: Não vence a gravidade
1: Contração visível
0: Ausência de contração muscular
TESTES ESPECIAIS 
TESTE DE IMPACTO DE NEER 
Colocar uma das mãos sobre o acrômio do paciente para estabilizar a escápula enquanto segura o seu 
Com o braço do paciente relaxado e a palma virada para baixo, flexionar passivamente
o ombro para a frente, elevando o braço acima da cabeça . Essa
manobra comprime o tubérculo maior do úmero contra as superfícies anterior e inferior
do acrômio, comprimindo o manguito rotador superior (tendão do supraespinal)
próximo ao seu local de inserção Perceber quaisquer dor ou sensibilidade
dolorosa. A dor produzida com esse movimento, frequentemente referida no
deltoide e no ombro anterolateral até o nível médio do úmero, é considerada um teste
positivo e pode indicar inflamação, lesão por uso excessivo ou ruptura do manguito
rotador (Fig. 4.35).
o MS em extensão e rotação neutra é elevado passivamente e rapidamente no plano da escápula, onde o tubéculo maior projeta-se contra o acrômio, gerando dor caso haja impacto. 
 Irritação da bolsa serosa e do tendão do supraespinhal.
Obrigada ! 
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