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SEAP - Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória

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 SEAP - Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
CENTRO CIRÚRGICO
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 SEAP - SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
PERIOPERATÓRIA
A SAEP é uma especificidade em relação a sistematização da Resolução do COFEN 
n. 358/2009.
As etapas da sistematização da assistência de enfermagem são: coleta de dados (é o his-
tórico de enfermagem), exame físico, diagnóstico de enfermagem (é organizar os problemas, 
fazer o julgamento clínico dos dados que foram coletados, podendo usar taxinomia da Nanda 
ou Cipe). 
No Planejamento da Assistência, há o levantamento dos resultados que se espera alcan-
çar, diante dos problemas verificados (por meio da Noc ou Cipe), estabelecer as intervenções 
(por meio da Nic ou Cipe), implementar assistência e reavaliar toda a situação.
A SAEP traz algumas especificidades devido à necessidade de ajuste no período perio-
peratório. O paciente vai demandar a passagem em setores diferentes: pré-operatório, centro 
cirúrgico e o pós-operatório. Muitas vezes do pré-operatório, o paciente vai direto para o centro 
cirúrgico, a questão da visita no pré-operatório é a nível ambulatorial. Com o paciente na uni-
dade de internação, a visita pré-operatória é feita pela enfermeira da internação. No caso de 
paciente internado em estado grave, na UTI, na oncologia, que vai realizar cirurgia no outro 
dia, a visita pré-operatória é feita pelo enfermeiro da UTI, da unidade de oncologia. Se houver 
uma comunicação/interação entre os setores e a visita pré-cirúrgica, em que o enfermeiro 
da unidade leva o paciente para conhecer o centro cirúrgico, há mais benefícios em relação 
à redução de ansiedade, controle de dor, melhor adesão do paciente às intervenções e às 
necessidades de atender as orientações.
Em 1985, foi proposto um modelo assistencial denominado de Sistema de Assistência 
de Enfermagem Perioperatória (SAEP) com o propósito de promover a assistência integral, 
continuada, participativa, individualizada, documentada e avaliada, na qual o paciente é sin-
gular e a assistência de enfermagem é uma intervenção conjunta, que promove a continui-
dade do cuidado, além de proporcionar a participação da família do paciente e possibilitar 
a avaliação da assistência prestada. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi
d=S0103-21002009000400013
Obs.: perioperatória: pré-op, trans-op e pós-op.
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CENTRO CIRÚRGICO
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SAEP – Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
• Cuidado individualizado
• Instrumentos metodológicos
• Documentação profissional
• Resultados positivos
SAEP – Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
O papel do enfermeiro no CC tem se tornado mais complexo a cada dia, visto que neces-
sita integrar as atividades que abrangem as áreas técnica, administrativa, assistencial, de 
ensino e de pesquisa.
Etapas da SAEP
Obs.: muito cobrado em prova.
• Visita pré-operatória
– Levanta a coleta de dados do paciente.
– Exemplo: quem é o paciente, qual cirurgia vai fazer (se é de urgência ou não, se é 
eletiva), qual a sua individualização, se tem alguma doença de base, se tem algum 
problema de pele, se tem alguma infecção, qual a realidade do paciente etc.
• Planejamento da assistência perioperatória
– Planejar de acordo com os dados levantados.
• Implementação da assistência
– Executar as atividades que envolvem a assistência perioperatória.
• Visita pós-operatória
– Ver como está o paciente, quanto de sangue perdeu, quais instrumentos estão sendo 
utilizados, prestar os cuidados necessários.
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• Reformulação da assistência a ser planejada após resultados alcançados
DIRETO DO CONCURSO
28. (IBFC/2016) Considerando o Sistema de Enfermagem de Assistência Perioperatória 
(SAEP), leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta.
I – Tem como base o atendimento das necessidades humanas básicas e o processo de 
enfermagem.
II – É constituído de 3 etapas: visita pré-operatória de enfermagem, planejamento da as-
sistência de enfermagem e visita pós-operatória de enfermagem.
III – Consiste exclusivamente na identificação do diagnóstico de enfermagem em pacien-
tes cirúrgicos.
IV – Tem a finalidade de gerenciar casos, incluindo as fases de planejamento, implemen-
tação e coordenação dos serviços cirúrgicos.
a. As afirmativas I e II estão corretas
b. Apenas a afirmativa III está correta
c. Apenas a afirmativa I está correta
d. Apenas a afirmativa IV está correta
e. As afirmativas I e IV estão corretas
COMENTÁRIO
I – As necessidades humanas básicas de Wanda Horta, que foi uma das teoristas da 
enfermagem, a única brasileira. Trabalhou com base na teoria da administração de Maslow.
II – São cinco etapas: visita pré, a pós, a implementação e reformulação da assistência.
III – Não é exclusivamente, e tem diagnóstico dentro do planejamento associado ao paciente, 
relacionado a SAEP.
IV – A SAEP vai atuar de forma integral.
29. (IBFC/2016) O modelo de assistência de enfermagem perioperatória, com base no pro-
cesso de enfermagem e nas necessidades humanas básicas, estruturado por Wanda de 
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Aguiar Horta, sendo o mais difundido no Brasil é: 
a. Modelo Perioperatório focado no paciente
b. Sistema de Enfermagem de Assistência Perioperatória (SAEP)
c. Gerenciamento de caso (case management)
d. Modelo baseado no enfoque risco
e. Planejamento baseado na programação cirúrgica
COMENTÁRIO
A assistência de enfermagem perioperatória refere-se a SAEP.
Operacionalização da SAEP
• Fonte de dados: prontuário, enfermeiro da unidade, família e paciente;
• Avaliação pré-operatória (histórico);
• Identificação de problemas: diagnóstico de enfermagem;
• Planejamento da assistência;
• Implementação; e
• Avaliação dos resultados no PO.
DIRETO DO CONCURSO
30. (UFLA/2018) Analise as proposições abaixo referentes ao Sistema de Assistência de En-
fermagem Perioperatória (SAEP) segundo Sociedade Brasileira de Enfermagem em Cen-
tro Cirúrgico – SOBECC (2017):
I – O período pré-operatório imediato é aquele que compreende as 24 horas que antece-
dem o procedimento anestésico-cirúrgico, estendendo-se até o encaminhamento do pa-
ciente ao Centro Cirúrgico, devendo o enfermeiro promover medidas físicas e emocionais 
que garantam maior segurança e conforto ao paciente.
II – O período intraoperatório compreende desde o momento em que o paciente é recebido 
na unidade de Centro Cirúrgico até sua saída da sala de operações, devendo o enfermeiro 
atentar-se para cuidados como instalação de oxímetro de pulso e uso da placa de bisturi 
de cautério.
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III – A recuperação pós-anestésica compreende as primeiras 24 horas após a intervenção 
anestésico-cirúrgica. A permanência na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) ou na 
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), assim como a recuperação no domicílio, também se 
incorporam a esse período.
IV – O período pós-operatório mediato inicia-se após as primeiras 24 horas que se seguem 
à cirurgia e se estende até a alta do paciente ou mesmo após seu retorno ao domicílio. O 
enfermeiro deve avaliar a complexidade do procedimentoanestésico-cirúrgico realizado e 
implementar o plano de cuidados para pacientes internados, até a sua alta.
a. Somente as proposições II e III estão corretas.
b. Somente as proposições I e III estão corretas.
c. Somente as proposições I e IV estão corretas.
d. Somente as proposições II e IV estão corretas.
COMENTÁRIO
I – O pré-operatório imediato é do dia que recebeu a indicação da cirurgia até alcançar as 24 
horas anteriores ao momento cirúrgico, em que entra no pré-operatório imediato e termina 
quando o paciente é entregue ao centro cirúrgico e entra no transoperatório. As medidas 
emocionais no centro cirúrgico são importantes, devido à ansiedade do paciente com a cirurgia.
II – Terminando o pré imediato, entra no transoperatório, que é quando se chega no centro 
cirúrgico. Com paciente na sala, quando começa a anestesia, começa o intra. O intra é 
dentro do trans, o trans compreende desde o momento que o paciente chega no centro 
cirúrgico até ele ir para a sala de recuperação, quando começa o pós-op. O intra tem a ver, 
especificamente, com a anestesia.
III – O pós-operatório imediato é quando termina a cirurgia e as próximas 24 horas, dentro do 
pós-operatório imediato, a sala de recuperação é o primeiro momento do pós-op imediato. 
Cada cirurgia demanda um tempo. A sala de recuperação pós-anestésica está dentro do 
pós-op imediato, que são as 24 horas do POI.
IV – POI (pós-operatório imediato) é até 24 horas, após, inicia-se o POM (pós-operatório 
mediato) até a alta do paciente ou seu retorno ao domicílio. Todas as vezes em que houver 
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o “i”, significa que é 24 horas, ou antes ou depois. Se houver o “mediato”, vai ser da decisão 
cirúrgica, no caso pré, até as 24 horas chegarem e, no caso do pós, quando passou as 24 
horas após a cirurgia.
Na maioria das cirurgias, é preciso uma liberação do cardiologista, avaliando as condições 
cardíacas do paciente. O anestesista também demanda uma avaliação imediata ao decidir 
a cirurgia para classificar o paciente em relação a ASA, que é uma classificação importante, 
em relação à definição do paciente. O paciente também demanda cuidados específicos nas 
etapas do pré, trans e pós-operatório.
GABARITO
 28. c
 29. b
 30. c
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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