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MICROBIOLOGIA -SEMINARIO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS 
GUSTAVO QUINTINO 
ISABELLE MARIA XAVIER RODRIGUES 
LETÍCIA MIO FERREIRA 
LUANA ROBERTA MARTINS MILAN 
RAFAELA CALIARI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFECÇÕES BACTERIANAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS E DO SISTEMA 
NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALFENAS/MG 
2021 
 
GUSTAVO QUINTINO 
ISABELLE MARIA XAVIER RODRIGUES 
LETÍCIA MIO FERREIRA 
LUANA ROBERTA MARTINS MILAN 
RAFAELA CALIARI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFECÇÕES BACTERIANAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS E DO SISTEMA 
NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Farmácia da 
UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas, 
para a disciplina de Microbiologia Geral. 
Professora: Amanda Latércia Tranches Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALFENAS/MG 
2021 
 
SUMÁRIO 
1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
2 – DESENVOLVIMENTO DO TEMA ............................................................................. 6 
2.1 – INFECÇÕES BACTERIANAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES. 6 
2.2 – INFECÇÕES BACTERIANAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS INFERIORES. 10 
2.3 – INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA NERVOSO… .............................. 16 
2.4 - VACINAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO… ................................ 19 
2.5 - APRESENTAÇÃO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE O TEMA… ............. 21 
3 – CONCLUSÃO ................................................................................................................ 24 
4 – REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 25 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Sabe- se que as bactérias permeiam por toda parte, água, solo, ar e até 
mesmo nos corpos dos homens e dos animais, muitas delas são inofensivas, e 
algumas são necessárias para o desempenho regular de outros organismos, no 
entanto, diversas bactérias podem causar variadas doenças. Sendo assim, as 
infecções bacterianas ocorrem quando as formas infecciosas de bactérias entram e 
se multiplicam no interior do organismo, além do mais, as infecções podem possuir 
prognóstico de leve a grave, e isso depende de variados fatores. De modo geral, as 
bactérias são causadoras de doenças em diversos sistemas do corpo humano, 
entretanto, segundo a Organização Pan- Americana de Saúde (2018), as Infecções 
das vias respiratórias inferiores estão em 4º lugar das 10 principais causas mortes 
no mundo todo, nesse contexto é importante destacar a pneumonia como umas das 
principais infecções, além disso em 10º lugar está a tuberculose, que é uma doença 
infecciosa geralmente causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta 
normalmente os pulmões. 
 
Nesse cenário, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2015), 
definem-se como doenças respiratórias, as doenças ou infecções que ocorrem no 
trato respiratório, tanto superior como inferior, nas quais há a obstrução da 
passagem do ar, tanto a nível nasal quanto a nível bronquiolar e pulmonar. No 
entanto, o trato respiratório superior representa às estruturas que constituem o 
sistema respiratório fora do tórax ou acima do ângulo esternal, e de acordo com 
Simon (2009) às infecções do trato respiratório superior são as enfermidades que 
mais comumente afetam os seres humanos, estas apresentam-se como processos 
benignos comuns, a processos potencialmente letais incomuns. Por outro lado, o 
trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica, ou 
seja, parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões, as 
infecções nas vias aéreas inferiores demandam mais atenção, uma vez que, se 
apresentam com maior risco de letalidade, comparadas as do trato superior, dentre 
as principais doenças estão a pneumonia, a bronquite aguda, e doença pulmonar 
obstrutiva crônica. 
5 
 
O fato é que as infecções bacterianas, estão presentes também no sistema 
nervoso, e com isso as bactérias podem oferecer alto risco para este sistema, isso 
porque é uma parte do corpo sensível e de grande importância para a homeostase 
do organismo, dentre as doenças neurológicas causadas por bactérias estão a 
meningite, tétano e hanseníase. Ademais, a meningite é a inflamação das 
meninges, causada principalmente por microrganismos patogênicos, podem ser 
vírus, bactérias e fungos. No Brasil, a Neisseria meningitidis é a principal bactéria 
causadora de meningite, seguida por Streptococcus pneumoniae. 
Considera-se que a imunização por meio das vacinas erradicou e ou diminuiu 
as doenças causadas por infecções bacterianas no mundo todo, no Brasil através 
do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e atualmente com a participação do 
SUS (Sistema Único de Saúde), erradicou-se e ou diminuiu-se algumas doenças 
bacterianas como: o tétano, difteria, tuberculose, entre outras que estão encaixadas 
na prevenção mediante a administração de vacinas, como por exemplo, a 
Pneumocócica 23-valente que age doenças graves causadas pela bactéria 
pneumococo, como pneumonias, meningites. 
O tratamento com antibióticos, se faz também muito eficiente, em muitos 
casos de infecções bacterianas, sendo assim o antibiótico precisa ser uma 
substância nociva às bactérias, mas relativamente segura para as nossas células. 
Nessa circunstância, as doenças bacterianas, tuberculose, pneumonia, amigdalite, 
meningite, sinusite, hanseníase, são exemplos de doenças que podem ser tratadas 
com antibióticos. 
6 
 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO DO TEMA 
 
2.1 INFECÇÕES BACTERIANAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES 
 
O sistema respiratório, é por vezes, vulnerável a infecções das vias aéreas 
sejam elas superiores ou inferiores. O trato respiratório superior é formado por 
órgãos localizados fora da caixa torácica, nariz externo, cavidade nasal, faringe, 
laringe e parte superior da traqueia, as infecções bacterianas (IVAS- Infecção das 
vias aéreas superiores) que acometem essas regiões, apresentam na maioria das 
vezes sintomas leves, e apenas alguns desconfortos temporários e suportáveis. 
 
O trato respiratório superior é composto por 2 tipos distintos de superfície 
epitelial. Um epitélio escamoso estratificado que reveste a orofaringe e a 
nasofaringe, e estas regiões normalmente abrigam uma flora microbiana variada e 
abundante, alguns patógenos podem colonizar estas superfícies epiteliais durante 
algum tempo, sem produzir uma infecção verdadeira (Simon, 2009). 
 
Existem mecanismos de defesa do hospedeiro a fim de proteger as vias 
aéreas superiores contra as infecções, os microrganismos presentes na nasofaringe 
e cavidade oral quando tentam migrar para áreas mais vulneráveis, o organismo do 
hospedeiro reage com tosse, ânsia, espirro, secreção de muco viscoso, e ação 
ciliar, que impulsiona para fora as partículas capturadas. Além desta defesa, os 
organismos que conseguiram passar por estas, são combatidos por tecido linfóide, 
anticorpos. 
 
As complicações de infecções do trato respiratório superior podem surgir a 
partir da proximidade das estruturas das vias aéreas superiores em relação ao 
sistema nervoso central e a existência de canais vasculares abundantes, além do 
que, os planos faciais da cabeça e do pescoço favorecem a projeção da infecção. 
Todavia complicações nesse tipo de infecção não são comuns. 
 
Sendo assim, dentre as doenças causadas por infecções bacterianas nas 
vias aéreas superiores estão: 
7 
 
 
 
 
 
Sinusite 
 
De acordo com a Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (2008) a 
rinossinusite ou sinusite é caracterizada pela inflamação da mucosa do nariz e seios 
paranasais, constituindo-se em uma das afecções mais prevalentes das vias aéreas 
superiores, com um custo financeiro elevado para a sociedade. Por sua alta 
prevalência, a rinossinusite é reconhecida e tratada por um número grande de 
profissionais médicos, além dos otorrinolaringologistas,desde generalistas que 
trabalham na atenção primária, bem como pediatras, pneumologistas e 
alergologistas. O termo rinossinusite tem sido utilizado desde 1999, no momento em 
que foi publicado I Consenso Brasileiro Sobre rinossinusites, devido às inflamações 
acontecerem geralmente nos seios e na mucosa nasal concomitantemente. 
 
Basicamente, a rinossinusite é consequência de processos infecciosos virais, 
bacterianos, fúngicos e pode estar associada à alergia, polipose nasossinusal e 
disfunção vasomotora da mucosa. Entretanto, quando se usa o termo RS, para se 
referir a rinossinusite, de forma isolada, costuma-se referir aos quadros infecciosos 
bacterianos. As demais doenças acompanham o termo principal. A partir daí se 
utiliza a nomenclatura RS viral, RS fúngica, RS alérgica. 
 
Todavia, a rinossinusite caracteriza -se pela congestão nasal, secreção nasal 
purulenta, respiração fétida, dor facial que tipicamente aumenta quando o paciente 
se inclina para a frente e, muitas vezes, febre e outros sintomas sistêmicos. Na 
maioria dos pacientes, a sinusite aguda responde bem à terapia médica. No 
entanto, alguns indivíduos podem desenvolver sinusite crônica. Esta é uma 
condição caracterizada por secreção purulenta, em geral sem febre, que persiste 
durante semanas ou meses. 
 
A bacteriologia da sinusite ainda não foi totalmente definida, devido à 
dificuldade de obtenção de culturas válidas, as culturas nasais são de fraca relação 
com líquido sinusal real. Todavia, as punções sinusais mostram que os patógenos 
mais relacionados a sinusite são Haemophilus influenzae, pneumococos, 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-7299&lng=en&nrm=iso
8 
 
estreptococos e Moraxella catarrhalis. Staphylococcus aureus. Além disso, sabe-se 
que a rinossinusite crônica é normalmente uma infecção polimicrobiana. Os 
organismos anaeróbios foram isolados em até 51% dos pacientes com sinusite 
crônica, sendo que os estreptococos anaeróbios e as espécies de Prevotella 
predominam. Os anaeróbios também são importantes na sinusite crônica, pois 
predominam nos abscessos cerebrais associados às infecções sinusais. S. aureus 
foi recuperado a partir de culturas obtidas de até 33% dos pacientes com sinusite 
crônica. Os bacilos gram-negativos entéricos também podem estar presentes. 
(Simon 2009) 
 
Faringite 
 
A Faringite é uma infecção respiratória que se caracteriza pela inflamação da 
parte posterior da garganta, chamada de faringe. Dentre os sintomas estão a 
inflamação da garganta, tosse, corrimento nasal, febre e rouquidão. 
Os estreptococos A representam a causa mais importante da faringite, ainda 
que em termos de frequência sejam responsáveis por apenas 5% dos casos de 
faringite e até 38% dos casos de tonsilite. 
 
Outras causas bacterianas de faringite são incomuns, os gonococos 
transmitidos por sexo oral podem produzir dor de garganta, eritema, exsudatos e 
linfadenopatia, além disso os meningococos às vezes causam faringite sintomática, 
porém são mais comumente encontrados em culturas de material da garganta de 
indivíduos assintomáticos. No entanto, a faringite causada por H. influenzae pode 
ser extremamente dolorosa, mas é rara em adultos. Em indivíduos não imunizados, 
Corynebacterium diphteriae pode causar faringite membranosa dolorosa, 
frequentemente caracterizada por disfagia e edema proeminente no pescoço. A 
espécie Arcanobacterium haemolyticum pode causar faringite e erupção 
escarlatiniforme, em particular em adolescentes e adultos jovens. A administração 
de penicilina ou eritromicina produz alívio rápido dos sintomas. Yersinia 
enterocolitica é uma causa comum de faringite. A faringite é uma condição que pode 
estar presente na ausência de enterite, particularmente nos adultos. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_respirat%C3%B3ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Garganta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringe
9 
 
Resumidamente, na maioria das vezes são causados por uma infeção viral, 
cerca de 25% dos casos em crianças e 10% em adultos são causados pela bactéria 
Streptococcus pyogenes, que se dá o nome de faringite estreptocócica. 
 
 
 
Tonsilite 
 
A tonsilite também chamada de amigdalite é a inflamação das tonsilas, 
dentre os sintomas estão inflamação da garganta, aumento das tonsilas, dificuldade 
em engolir, febre e surgimento de linfonodos à volta do pescoço. 
 
Tanto a faringite quanto a tonsilite se enquadram nas faringoamigdalites 
bacterianas, que correspondem a 20 a 40% dos casos. O Streptococcus pyogenes 
(estreptococo beta-hemolítico do grupo A) é responsável por cerca de 20 a 30% das 
faringotonsilites agudas em crianças em idade escolar e adolescentes. Mycoplasma 
pneumoniae pode também ser causa de faringite na população entre 9 e 19 anos. 
Outras bactérias como Staphylococcus aureus, Haemophilus sp, Moraxella 
catarrhalis, são, por vezes, responsáveis por recaídas de infecções estreptocócicas 
e atuariam produzindo beta-lactamase, enzimas inativadoras de penicilinas, o que 
pode dificultar a erradicação dos estreptococos piogênicos durante a terapêutica 
com betalactâmicos. Estes agentes são atualmente excluídos como patógenos 
primários de infecções faríngeas, mas especula-se sobre a possibilidade de estarem 
associados a infecções persistentes ou recorrentes das tonsilas (ALMEIDA, 
CAMPOS E GASSEL 2000) 
 
Otite média aguda 
 
Esta pode ocorrer em qualquer idade, resulta da otite média aguda 
negligenciada ou recorrente. Dor e febre geralmente estão ausentes, mas podem 
ocorrer durante as exacerbações esporádicas. Nos sintomas podem ocorrer a 
diminuição da audição e a otorréia fétida são os principais sintomas. 
O risco de otite média aguda pode ser reduzido pelas vacinações rotineiras 
da infância contra pneumococos (com vacina pneumocócica conjugada), 
Haemophilus influenzae tipo B (HiB) e gripe (influenza). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Virose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Streptococcus_pyogenes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringite_estreptoc%C3%B3cica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/vacina%C3%A7%C3%A3o-de-crian%C3%A7as/cronograma-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-na-inf%C3%A2ncia
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/vacina%C3%A7%C3%A3o-de-crian%C3%A7as/cronograma-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-na-inf%C3%A2ncia
10 
 
Otite externa 
 
Inflamação difusa da pele do canal auditivo acompanhado de dor, coceira, 
secreção, descamação, vermelhidão ou inchaço, possivelmente combinados com 
perda auditiva. É na maioria das vezes, um distúrbio inflamatório benigno comum, 
que costuma ser precipitado pela umidade excessiva ou traumatismo junto ao canal 
auditivo externo. Raramente causada por bactérias. 
De modo geral, das principais bactérias causadoras de infecção no trato superior 
estão: Moraxella catarrhalis 
 
M.catarrhalis é uma causa frequente de otite média em crianças; sinusite 
aguda e crônica em todas as faixas etárias; Infecção do trato respiratório inferior em 
adultos com doença pulmonar crônica. Entretanto é a 2ª causa bacteriana mais 
comum de exacerbações de doenças pulmonares crônicas depois de Haemophilus 
influenzae. A prevalência da colonização por M.catarrhalis depende da idade. Cerca 
de 1 a 5% dos adultos sadios possuem colonização do trato respiratório superior. A 
colonização nasofaríngea por M.catarrhalis é comum na infância, pode ser maior 
nos meses de inverno e é um fator de risco de a otite média aguda; a colonização 
prévia é um fator de risco de otite média recorrente. A Moraxella catarrhalis são 
cocos Gram-negativos assemelham-se à Neisseria sp., mas podem ser prontamente 
diferenciados por meio de testes bioquímicos de rotina após isolamento em cultura 
de líquidos ou tecidos infectados. Outras bactérias principaisque também foram 
vistas foram, H. influenzae e Streptococcus pyogenes. 
 
 
 
2.2 - INFECÇÕES BACTERIANAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS INFERIORES 
 
Sabe-se que o trato respiratório inferior, juntamente com o trato respiratório 
superior, é essencial para as trocas gasosas e para nossa respiração, gerando 
assim um bom desempenho do organismo. O trato respiratório inferior consiste em 
órgãos localizados na cavidade torácica, ou seja, parte inferior da traqueia, 
brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleuras e os músculos 
que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-do-ouvido%2C-nariz-e-garganta/dist%C3%BArbios-da-orelha-m%C3%A9dia-e-da-membrana-timp%C3%A2nica/otite-m%C3%A9dia-aguda
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-do-ouvido%2C-nariz-e-garganta/dist%C3%BArbios-de-nariz-e-seios-paranasais/sinusite
11 
 
As infecções das vias respiratórias inferiores são responsáveis por um grande 
número de consultas médicas em ambiente hospitalar e extra-hospitalar. Estas 
podem ser divididas em pneumonia, bronquite aguda (ou traqueobronquite aguda), 
exacerbação aguda de bronquite crônica (doença pulmonar obstrutiva crônica) e 
tuberculose. (FERNANDES, E., TEIXEIRA, C, 2012). 
 
Pneumonia 
A pneumonia é uma doença inflamatória das vias aéreas que atinge o 
parênquima pulmonar, envolvendo os bronquíolos, os brônquios e, ocasionalmente, 
a pleura. Uma grande proporção dos casos de pneumonia apresenta etiologia 
bacteriana. A principal bactéria implicada na etiologia da pneumonia adquirida na 
comunidade é o Streptococcus pneumoniae (pneumococo), cerca de (22%), 
bactérias gram-negativas [Haemophylus influenzae (4%) e Moraxella catharralis] e 
atípicas [Mycoplasma pneumoniae (18%), Chlamydophila (ou Chlamydia) 
pneumoniae (16%), Legionella sp]. Também devem ser citadas outras gram-
positivas (Staphylococcus aureus), gram-negativas (enterobactérias, Pseudomonas 
aeruginosa) e bactérias anaeróbias. Os vírus (10%) também participam como 
agentes etiológicos da pneumonia, com destaque para o vírus da influenza, 
adenovírus, vírus sincicial respiratório, parainfluenza e coronavírus (FERNANDES, 
E., TEIXEIRA, C, 2012). 
Quanto ao diagnóstico da pneumonia, baseia-se principalmente na presença 
de sinais e sintomas sugestivos. Os achados clínicos mais frequentes são: tosse 
seca ou produtiva (82%), febre (78%), dispneia (40-90%), taquicardia (65%) e 
estertores (80%) (FERNANDES, E., TEIXEIRA, C, 2012). Existem algumas 
dificuldades para se detectarem os agentes etiológicos das infecções do trato 
respiratório inferior em crianças (especialmente crianças menores) devido à 
inconsistência de amostras adequadas dos materiais respiratórios para cultura do 
patógeno e para reação em cadeia da polimerase (PCR) e à necessidade de 
amostras sanguíneas pareadas para os testes sorológicos. Além disso, as taxas 
mais altas de carga nasofaríngea de patógenos bacterianos, incluindo o S. 
pneumoniae em crianças saudáveis (10 a 50%), tornam o diagnóstico mais difícil 
(LEE KY & et al, 2010). Ressalta-se que, em indivíduos idosos, a presença de 
sintomas é menos prevalente e sinais de confusão mental podem ser os únicos 
dados presentes (FERNANDES, E., TEIXEIRA, C, 2012). 
12 
 
Para os pacientes com pneumonia, a identificação precoce do agente 
etiológico é importante para o tratamento, inclusive para a seleção dos antibióticos 
adequados. Os antibióticos contra patógenos bacterianos e drogas antivirais, se 
possível, contra patógenos virais, podem ajudar a induzir uma recuperação precoce 
da pneumonia ao reduzirem o número de patógenos e a resposta imunitária do 
hospedeiro aos agentes etiológicos (LEE KY & et al, 2010). Contudo, como o 
diagnóstico precoce de patógenos etiológicos têm sido pouco satisfatório e algumas 
pneumonias podem evoluir para um desfecho fatal, os médicos têm usado 
antibióticos empíricos para os pacientes com pneumonia, especialmente aqueles 
com disfunção respiratória grave e/ou infiltração segmentar/lobular (LEE KY & et al, 
2010). 
O aumento da resistência aos antimicrobianos entre os microrganismos mais 
freqüentemente envolvidos em infecções comunitárias do trato respiratório, aqui se 
destacando o Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella 
catarrhalis, é um grande problema em nível mundial e parece estar aumentando 
significativamente na América Latina, inclusive no Brasil (MENDES & et al, 2003). 
Sendo assim, as infecções nas vias respiratórias inferiores exigem um 
acompanhamento médico mais próximo e um tratamento mais longo e complexo, 
pois o agravamento do estado do paciente pode acontecer em questão de horas. 
Com a imunidade debilitada a probabilidade de evolução da infecção pulmonar para 
um quadro de sepse é muito grande. Dentre as infecções que podem causar a 
sepse, a pulmonar é uma das principais. 
Embora este problema de aumento de resistência entre os principais 
patógenos responsáveis por infecções do trato respiratório não seja recente, pode-
se ter, num futuro bem próximo, um impacto clínico bastante preocupante, com 
cada vez mais respostas terapêuticas inadequadas. Observa-se, ainda, que alguns 
microrganismos apresentam maior facilidade e capacidade de desenvolver diversos 
mecanismos de resistência, como, por exemplo, o S. pneumoniae. Cepas de S. 
pneumoniae, H. influenzae e M. catarrhalis resistentes à penicilina estão sendo 
isoladas com frequência cada vez maior em muitos países. Resistência aos 
macrolídeos está também presente em S. pneumoniae e S. pyogenes e alguns 
estudos têm mostrado que, em algumas regiões, a taxa de pneumococos 
13 
 
resistentes aos macrolídeos excede as taxas de resistência à penicilina. (MENDES 
& et al, 2003). 
Este fato se deve a diversos fatores, entre eles a não solicitação por parte do 
clínico de exames laboratoriais, ou mesmo à impossibilidade de realização em 
inúmeras regiões, especialmente aqui no Brasil, de exames microbiológicos para o 
diagnóstico etiológico da infecção. Um aspecto de fundamental importância para a 
maior probabilidade de sucesso dos tratamentos empíricos é o conhecimento por 
parte dos médicos da prevalência, em determinada região geográfica, dos 
microrganismos responsáveis por ITR e seus padrões de resistência aos 
antimicrobianos, além das novas opções terapêuticas. Daí a necessidade e 
importância de estudos de vigilância de resistência a antimicrobianos que tenham 
amostragem representativa de diversas regiões geográficas do mesmo país. É 
fundamental que as informações geradas nestes estudos sejam confiáveis, 
representativas de diversas regiões e atualizadas. A escolha correta e mais 
apropriada dos antimicrobianos é, sem dúvida, um grande desafio. A seleção da 
droga mais conveniente torna-se complexa tanto pela dificuldade de se estabelecer 
a correta etiologia da infecção, como pelo fato de a resistência destes 
microrganismos aos diversos antimicrobianos ser cada vez mais frequente 
(MENDES & et al, 2003). 
 
Bronquite aguda 
Bronquite aguda é a inflamação dos brônquios, já sendo considerada uma 
infecção respiratória baixa, pois já atinge os pulmões. A bronquite aguda é 
caracterizada por tosse secundária à inflamação autolimitada das vias aéreas de 
grosso calibre, na ausência de pneumonia. Afeta 5% dos adultos anualmente, 
principalmente nos meses de outono e inverno. A bronquite pode ocorrer pela 
presença viral ou bacteriana. Os agentes virais (influenza A e B, parainfluenza, vírus 
sincicial respiratório, coronavírus, adenovírus e rinovírus) são as principais etiologias 
da bronquite aguda, porém são isolados em somente 37% dos casos. As bactérias, 
principalmente os “germes atípicos” (Bordetella pertussis, Chlamydophila 
pneumoniae e Mycoplasma pneumoniae), são as responsáveis pela minoria dos 
casos (FERNANDES, E., TEIXEIRA, C, 2012).Os sintomas iniciais da bronquite aguda assemelham-se aos das infecções 
das vias aéreas superiores. A persistência de tosse por mais de 5 dias sugere 
14 
 
fortemente o diagnóstico da bronquite aguda. O escarro é purulento em 50% dos 
casos. A tosse, característica da doença, pode persistir por 4 ou mais semanas 
(geralmente 10 a 20 dias). O diagnóstico da bronquite aguda é basicamente clínico. 
Deve ser diferenciada da bronquiolite, asma brônquica, bronquiectasias, bronquite 
crônica e coqueluche. Na beira do leito, a presença de tosse sem anormalidades 
dos sinais vitais (taquicardia, taquipneia e febre), sugere bronquite aguda e não 
pneumonia, exceto em pacientes idosos. 
O tratamento, se o paciente não se enquadra nos fatores de risco (idosos, 
bebês e imunocomprometidos), é apenas sintomático. Mas infelizmente, nesses 
casos é comum o uso excessivo e desnecessário de antibióticos. Bronquite aguda 
em pacientes do contrário saudáveis é a principal causa do uso excessivo de 
antibióticos. Quase todos os pacientes necessitam apenas de tratamento 
sintomático, como paracetamol e hidratação. As evidências que apoiam a eficácia 
do uso rotineiro de outros tratamentos sintomáticos, como antitússicos, mucolíticos 
e broncodilatadores, são fracas (SETHI, S., 2018). 
Embora ocorram benefícios sintomáticos modestos com o uso de antibióticos 
na bronquite aguda, a natureza autolimitada da mesma, o risco dos efeitos adversos 
e resistência a antibióticos contraindicam o uso amplo dos mesmos. Geralmente, 
não se utilizam antibióticos orais, exceto em pacientes com coqueluche ou durante 
surtos conhecidos de infecção bacteriana. Administra-se um macrolídeo como a 
azitromicina ou claritromicina (SETHI, S., 2018). 
Exacerbação aguda de bronquite crônica 
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por uma 
obstrução fixa da via aérea causada por enfisema, bronquite crônica, ou ambos; é 
um problema clínico comum e crescente. A Global Initiative of Obstructive Lung 
Disease (Gold) define exacerbação aguda de DPOC como “um evento agudo 
caracterizado por um agravamento dos sintomas respiratórios do paciente que está 
além das variações normais do dia a dia e que leva a uma mudança na medicação” 
(WISE, R., 2018). 
A DPOC é, atualmente, a quarta maior causa de morte no mundo, com a 
probabilidade de ser a terceira causa de morte no mundo até 2020. Ocorrem cerca 
de milhões de mortes anuais por DPOC, sendo a doença responsável por 6% das 
mortes no mundo inteiro. 
15 
 
A infecção respiratória (pacientes com DPOC são propensos a ela) pode 
amplificar a progressão da destruição do pulmão. As bactérias, especialmente 
Haemophilus influenzae, colonizam as vias respiratórias inferiores em cerca de 30% 
dos pacientes com DPOC. Em pacientes com comprometimento mais grave (p. ex., 
naqueles com hospitalizações prévias), a colonização por Pseudomonas aeruginosa 
e outras bactérias gram-negativas é comum. O tabagismo e a obstrução das vias 
respiratórias acarretam o comprometimento da depuração do muco das vias 
respiratórias, o que predispõe à infecção. Os surtos repetidos de infecção conduzem 
ao aumento da magnitude do processo inflamatório, que acelera a progressão da 
doença. Entretanto, não existem evidências de que o uso a longo prazo de 
antibióticos diminua a progressão da DPOC (WISE, R., 2018). 
Em geral, os sintomas progridem rapidamente em pacientes que continuam a 
fumar e têm exposição mais elevada ao tabaco durante a vida toda. A cefaleia 
matinal desenvolve-se na doença mais avançada e sinaliza hipercapnia ou 
hipoxemia noturnas. 
Os sinais de DPOC incluem sibilos, uma fase expiratória prolongada da 
respiração; hiperinsuflação pulmonar que se manifesta pela atenuação dos sons 
cardíacos e pulmonares; e aumento do diâmetro anteroposterior do tórax (tórax em 
barril). Pacientes com enfisema avançado perdem peso e desenvolvem perda 
muscular decorrente da imobilidade; hipóxia; ou da liberação de mediadores 
inflamatórios sistêmicos (WISE, R., 2018). 
O tratamento padrão para exacerbações da DPOC aguda inclui o tratamento 
com broncodilatadores, antibióticos e corticosteróides. Estudos clínicos 
demonstraram que a adição de corticosteroides orais ou intravenosos a antibióticos 
diminui significativamente as taxas de insucesso do tratamento em pacientes 
hospitalizados com exacerbações de DPOC e previne recidivas em pacientes 
ambulatoriais com uma exacerbação. 
A vacinação para influenza reduz a frequência e a gravidade dos sintomas da 
gripe. Uma meta-análise de 11 estudos, incluindo seis realizados exclusivamente 
em pacientes com DPOC, constatou que, em pacientes com DPOC, a vacina contra 
a gripe reduziu significativamente o número total de exacerbações por paciente em 
comparação com aqueles que receberam placebo (BRANDÃO NETO, R. A., 2017). 
 
Tuberculose 
16 
 
A tuberculose é uma das principais doenças infectocontagiosas do planeta e 
importante questão de saúde pública mundial. O agente etiológico é o 
Mycobacterium tuberculosis, um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) identificado 
em 1882 por Robert Kock. O bacilo pertence ao complexo tuberculosis (M. bovis, M. 
microti, M. africanum, M. canetti) da família Mycobacteriaceae. A bactéria é um 
aeróbio estrito, com multiplicação lenta e cápsula com alto teor lipídico (SANTOS, 
2013). 
A tuberculose é uma doença de transmissão respiratória, por meio da 
inalação de partículas infectantes na forma aerossolizada no meio ambiente, 
principalmente em contatos íntimos prolongados (moradia e trabalho). Portanto, as 
formas pulmonares bacilíferas (presença do BAAR no escarro) e laríngeas são as 
principais formas envolvidas na transmissão interpessoal da tuberculose. O contágio 
por outras formas não é usual. Pode-se dividir as formas clínicas da tuberculose em 
pulmonares e extrapulmonares, com maior importância das formas pulmonares 
bacilíferas pelo risco epidemiológico (SANTOS, 2013). 
A doença tem como principais sintomas emagrecimento acentuado, tosse 
com ou sem secreção por mais de três semanas, febre baixa geralmente à tarde, 
sudorese noturna, cansaço excessivo, falta de apetite, palidez e rouquidão. Para 
sua prevenção, é aplicada a vacina BCG em crianças, a qual previne somente a 
forma grave da doença. O contágio também pode ser evitado com tratamento e 
orientação dos infectados além de melhorias nas condições de vida da população, 
já que a enfermidade está associada à pobreza e à má distribuição de renda 
(ROLLA, 2013) 
O tratamento, que pode durar seis meses ou um ano, é feito à base de 
antibióticos. Uma das dificuldades no combate à tuberculose é a falta de adesão ao 
tratamento - por ser longo e apresentar resultados rápidos, alguns pacientes o 
abandonam – o que acaba por provocar o desenvolvimento de uma forma da 
doença resistente aos medicamentos, conhecida como tuberculose multirresistente. 
Este tipo de tuberculose tem crescido mundialmente (ROLLA, 2013). 
 
 
2.3 INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA NERVOSO 
17 
 
As infecções do cérebro geralmente envolvem outras partes do sistema 
nervoso central, incluindo a medula espinhal. O cérebro e a medula espinhal 
geralmente têm resistência às infecções; porém, quando se infectam, as 
consequências costumam ser muito graves, fazendo com que as doenças 
relacionadas ao sistema nervoso sejam as mais preocupantes, já que ele controla 
todo o nosso corpo. Esse sistema é muito protegido, já que é envolvido por 
membranas conhecidas como meninges, além disso ele tem a proteção da barreira 
máter encefálica. 
Mesmo assim, bactérias ocasionalmente sobrepujam ou contornam estas 
barreiras e produzem infecções no SNC, essas infecções entram no sistema 
nervoso através do nosso sangue já que ele percorrer o corpo humano inteiro, 
também pelo contato direto por meio de um trauma ocorrido em um acidente por 
exemplo, o qual se sofre uma pancada e nesse trauma acabaexpondo uma parte 
do sistema nervoso havendo possível chances desse local ter elementos infecciosos 
como as bactérias. As bactérias geralmente apresentam como manifestação 
meningites e abscesso. 
A principais infecções bacterianas então resultantes são: meningite, 
abscesso cerebral, abscesso epidural, empiema subdural e tromboflebite séptica de 
veias cerebrais, tétano. 
Às vezes, uma infecção no cérebro, uma vacina, câncer ou outro distúrbio 
desencadeia uma reação imune enganosa, fazendo o sistema imunológico atacar 
células normais no cérebro (uma reação autoimune). Em consequência, o cérebro 
fica inflamado. Esta doença é chamada encefalite pós-infecciosa 
 
Meningite 
É a doença mais comum do sistema nervoso envolvendo bactérias. 
Tecnicamente, quando o cérebro e as meninges estão infectados, a doença se 
chama meningoencefalite. Entretanto, a infecção que afeta principalmente as 
meninges geralmente é chamada de meningite, e a que afeta principalmente o 
cérebro, encefalite. Quando se fala de meningite doença infecciosa aguda, ela vai 
ocorrer através de agentes bacterianos, no sentido em que três bactérias são a 
causadora dessa doença, é uma inflamação que se desenvolve rapidamente nas 
camadas do tecido que cobrem o cérebro e a medula espinhal e o espaço 
preenchido por líquido entre as meninges, A meningite bacteriana pode ocorrer em 
18 
 
indivíduos aparentemente sadios, mas em geral afeta aqueles com distúrbios 
subjacentes significativos, como hipogamaglobulinemia, anemia falciforme, 
alcoolismo, cirrose e infecções concomitantes da orelha, seios paranasais, pulmões 
ou valvas cardíacas. 
A abordagem diagnóstica inicia com a suspeita clínica, baseada no quadro do 
paciente. Os achados de quadro infeccioso, como febre e leucocitose, 
concomitantes a sintomas e sinais neurológicos, levantam a possibilidade de 
infecção do SNC. Geralmente, a meningite bacteriana se espalha pelo próprio 
cérebro, causando a encefalite. Os médicos fazem uma punção lombar assim que 
possível. 
Na das crianças e adultos, a meningite bacteriana começa com sintomas que 
pioram lentamente por 3 a 5 dias. Esses sintomas podem incluir uma sensação de 
mal-estar geral, febre, irritabilidade e vômito. Algumas pessoas apresentam dor de 
garganta, tosse e entupimento do nariz. 
Para evitar contaminação, higienize as mãos antes e após o contato com o 
paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato 
de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes. o 
tratamento deve ser imediato com o uso de antibióticos intravenosos, medicamentos 
de cortisona, de acordo com a bactéria causadora da doença e a fim de reduzir o 
risco de futuras complicações. No entanto, a vacinação ainda é a melhor forma de 
se prevenir contra a doença. 
Abscesso cerebral 
É uma coleção intracerebral de pus. Os sintomas podem incluir cefaléia, 
letargia, febre e déficits neurológicos focais. O diagnóstico é feito por TC ou RM, 
intensificadas por contraste. O tratamento é feito com antibióticos e, em geral, 
aspiração estereotáxica orientada por TC ou drenagem cirúrgica. 
Empiema subdural 
Causado pelo acúmulo de pus entre a dura-máter e o crânio, é uma coleção 
de pus entre a dura-máter e os aracnóides subjacentes. Os sintomas do abscesso 
epidural incluem febre, cefaléia, vômitos e, às vezes, letargia, déficits neurológicos 
focais, convulsões e/ou coma. O tratamento em praticamente todos os casos de 
empiema subdural intracraniano requer drenagem cirúrgica imediata e 
19 
 
antibioticoterapia. O pus do empiema deve sempre ser enviado para cultura 
bacteriana anaeróbica, bem como aeróbica. 
Tromboflebite 
Essa doença é uma inflamação de uma ou mais veias causadas por um 
coágulo sanguíneo, que geralmente acontece nas pernas ou em outras partes 
inferiores do corpo. Raramente, a doença pode acontecer em veias dos braços ou 
do pescoço. Quando ligada ao sistema nervoso a trombose do seio cavernoso 
(TSC) pode afetar os nervos cranianos que movimentam os olhos e fornecem 
sensação para o rosto. A TSC também pode levar a uma infecção do cérebro e do 
líquido em volta das meninges (meningoencefalite), abscesso cerebral, AVC, 
cegueira e a uma hipófise hipoativa (hipopituitarismo). A tromboflebite tem cura, e o 
tratamento deve ser orientado pelo médico, de acordo com a gravidade de cada 
situação, podendo ser indicado repouso, uso de meias elásticas, realização de 
compressas e medicamentos anti-inflamatórios ou, se necessário, medicamentos 
anticoagulantes. 
Tétano 
Essa doença é causada pela bactéria Clostridium tetani que é aeróbica e só 
ataca quando tem a ausência de oxigênio, ela é uma bactéria com resistência maior 
à defesa do nosso corpo, localizado em ferimentos profundos (pois é onde se tem 
menor concentração de oxigênio) e em locais mal higienizados,o qual é comum 
encontrar essas bactérias em fezes de animais depositados por exemplos em areia. 
Os sintomas são causados por uma neurotoxina, que resulta no aumento desses 
bacilos, essa toxina não deixa ocorrer o relaxamento muscular causando uma 
dificuldade ao indivíduo de deglutição, cefaleia e espasmos de se apoiar apenas na 
nuca e calcanhar.O tétano é uma infecção bacteriana possivelmente fatal que afeta 
os nervos. A vacina é eficaz na prevenção da infecção, que não tem cura. 
 
2.4 VACINAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO 
As vacinas são o método mais prático e eficaz, na atualidade, para a 
prevenção da maior parte das doenças existentes e conhecidas, afinal, é mais fácil 
prevenir do que remediar e, consequentemente, ter que lidar com as consequências 
das doenças uma vez que elas se alastram pelo nosso organismo. 
Ademais, de acordo com o site da Fiocruz, as vacinas bacterianas podem ser 
constituídas por células inteiras inativadas, por subunidades que se caracterizam 
20 
 
por estruturas que fazem parte da célula bacteriana. Podem também constituir 
vacinas bacterianas, moléculas purificadas como polissacarídeos capsulares, 
proteínas nativas ou mesmo recombinantes. Com o advento da vacinologia reversa, 
diversas proteínas identificadas como alvos importantes em infecções bacterianas, 
estão sendo expressas em diferentes vetores, purificadas e testadas como alvos 
vacinais potenciais. Dentre as vacinas bacterianas estão:; 
DTP e Hib 
A vacina combinada de DTP e Hib é também chamada tetravalente, já que 
protege, ao mesmo tempo, contra difteria, tétano, pertussis (coqueluche) e infecções 
graves pelo Haemophilus influenzae tipo b. 
Meningocócica A e C 
A vacina conjugada de Hib protege contra infecções graves causadas pelo 
Haemophilus influenzae tipo b, como meningite e pneumonia. 
Existem vários sorogrupos da bactéria Neisseria meningitidis ou meningococo: A, B, 
C, Y e W-135 são os mais comuns. 
Pneumocócica 10-valente 
A vacina protege as crianças menores de dois anos de idade contra doenças 
invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 
4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F. 
A partir daí, podemos destacar a importância do farmacêutico, embora os 
créditos entram também nesse contexto de administração de vacinas, os 
farmacêuticos vão muito além disso, o papel do farmacêutico se inicia desde a 
orientação, apoio à campanhas, até no desenvolvimento de vacinas. 
Os farmacêuticos no Brasil possuem, há muitos anos, o direito legal e 
competência técnica para aplicar medicamentos injetáveis, ademais, a experiência 
foi importante no processo de expansão de atribuições de farmacêuticos, como 
prestação de serviços de imunização. Sendo assim, a imunização realizada por 
farmacêuticos nas farmácias, atribui a farmácias como pontos de atenção à saúde, 
e mostra a importância dos farmacêuticos nas farmácias brasileiras, de modo geral 
Desta forma, é possível observar que o farmacêutico está presente em todo o 
processo de imunização, desde a pesquisa edesenvolvimento de novas vacinas, 
transporte e armazenamento destes imunobiológicos, qualificação dos 
21 
 
fornecedores, calibração de equipamentos, até a atenção ao paciente, aplicação da 
vacina, descarte de resíduos, e o acompanhamento pós-vacinação. 
 
2.5 APRESENTAÇÃO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE O TEMA 
Antibioticoterapia ambulatorial como fator de indução da resistência bacteriana: uma 
abordagem racional para as infecções de vias aéreas. 
 
Infecções respiratórias agudas (IRA) são bastantes comuns e causam 
morbidade significativa contribuindo para a carga total de doenças de uma 
determinada sociedade. As IRA são muito frequentes em atendimentos 
ambulatoriais e tratadas, na maioria das vezes, com antibióticos. Entre as IRA, 
destaca-se a pneumonia, a qual resulta em 2 milhões de mortes por ano em 
crianças em todo o mundo. As otites médias agudas (OMA) são a causa mais 
comum de busca por atendimento médico e, nesses casos, os antibióticos são 
largamente prescritos, o que resulta em mais de 20 milhões de prescrições de 
antibióticos anualmente. 
Uso de antibióticos em infecções de vias aéreas 
A maioria dos quadros de IRA, tanto nas vias aéreas superiores quanto nas 
inferiores, é de etiologia viral. As FA de causa bacteriana têm como principal agente 
etiológico o Streptococcus pyogenes, pois as FA estreptocócicas podem evoluir com 
complicações supurativas (abscesso periamigdaliano) ou complicações não 
supurativas, como febre reumática, a qual pode ser prevenida com uso adequado 
de antibióticos. A distinção entre a etiologia viral ou bacteriana em crianças com FA 
é crucial para minimizar o uso de antibióticos e, por isso, o Departamento de 
Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em consonância com as 
recomendações da Academia Americana de Pediatria desenvolveram um algoritmo 
para esse diagnóstico. 
22 
 
 
 
 
 
Algoritmo para diagnóstico e tratamento de crianças e adolescentes com 
faringoamidalite aguda 
Para os pacientes com pneumonia, OMA e SAB, os agentes etiológicos 
bacterianos mais frequentes são Streptococcus pneumoniae, Haemophilus 
influenzae e Moraxella catarrhalis, sendo o S. pneumoniae o patógeno bacteriano 
mais comum em crianças com idade inferior a 5 anos. Entre os pacientes com OMA, 
a importância da antibioticoterapia decorre das complicações e sequelas que podem 
ser estabelecidas quando a etiologia é bacteriana, a exemplo de mastoidite e surdez 
de condução. No entanto, em 1972, Howie & Ploussard demonstraram que a 
resolução espontânea da OMA pode acontecer e está na dependência do agente 
etiológico: 48% para H. influenzae e 18% para S. pneumonia. A constatação da 
crescente frequência de resistência bacteriana entre os patógenos de OMA está 
fortemente associada ao uso de antimicrobianos e a dificuldade de identificar o 
agente etiológico da OMA. Abaixo está representado as recomendações da 
Academia Americana de Medicina de Família para o diagnóstico de pacientes com 
OMA. 
23 
 
 
 
 
 
Algoritmo para diagnóstico e tratamento de crianças com quadro sugestivo de otite 
média aguda 
Resistência antimicrobiana dos patógenos respiratórios 
Estudos revelaram que cerca de 45% das cepas de S. pneumoniae eram 
resistentes à penicilina (16% resistência intermediária e 29% resistência absoluta), 
sendo que 33% e 43% das cepas foram resistentes aos macrolídeos e à 
sulfametoxazoltrimetoprim, respectivamente. Esse crescimento de resistência deu-
se pelo uso indevido dos antibióticos para tratar outros microrganismos que não 
eram seu alvo terapêutico. 
 
Evidência do uso de antibiótico como fator associado à resistência antimicrobiana 
dos patógenos respiratórios 
24 
 
Pacientes expostos ao uso prévio de antibiótico têm maior incidência de 
cepas não suscetíveis do que pacientes que não receberam antibiótico previamente. 
Atualmente, a resistência bacteriana deixou de ser um problema de infecções 
exclusivamente hospitalares e passou a ter caráter comunitário também. O principal 
fator que gera a resistência é o grande volume consumido de antibióticos. A 
chamada pressão antibiótica refere-se à relação crua entre a quantidade de droga 
utilizada e a seleção de cepas resistentes, tendo uma diferença de pressão 
antibiótica para cada tipo de droga. 
É imprescindível compreender que o uso de antibiótico é extremamente 
importante no processo de seleção de cepas resistentes e que o uso mais racional e 
limitado pode conter a progressão nas taxas de resistência e por mais que reduzir o 
uso de antibiótico não pareça estar associada à redução na resistência bacteriana a 
curto prazo o uso racional de antibióticos pode, ao menos, diminuir o aumento 
acelerado nas taxas de resistência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 
Por fim, podemos concluir que as infecções bacterianas, tanto do trato 
respiratório quanto do sistema nervoso, podem ser adquiridas facilmente no 
cotidiano. As bactérias são responsáveis por centenas de doenças, algumas bem 
comuns como inflamações de garganta, outras mais raras como a tuberculose. Elas 
podem originar doenças variáveis como sinusite, faringite, pneumonia, bronquite 
aguda, meningite, entre outros. No entanto, a maioria das bactérias existentes na 
água, no ar e até mesmo no organismo de cada um de nós são inofensivas e 
podem mesmo ser úteis. 
25 
 
O prognóstico das infecções variam de leve a grave, dependendo muito do 
estado geral do hospedeiro. A maioria dos casos podem ser prevenidos com a 
imunização, cuidados gerais ou antibióticos. Mas vale a pena ressaltar, que 
ultimamente tem sido dificultoso a administração do mesmo, pelo fato da resistência 
destes microrganismos aos diversos antimicrobianos estarem cada vez mais 
frequente. 
Algumas bactérias são naturalmente resistentes a determinados antibióticos. 
Outras, desenvolvem resistência a medicamentos porque elas adquirem genes de 
outras bactérias que se tornaram resistentes ou porque seus genes sofreram 
mutação. Quanto mais frequentemente são usados antibióticos, mais provável é o 
desenvolvimento de bactérias resistentes. Portanto, é recomendado que os 
antibióticos sejam prescritos somente quando for necessário. 
Além disso, a vacinação é um dos métodos mais eficazes na prevenção das 
infecções bacterianas. Existem atualmente no Programa Nacional de Vacinação, 
várias vacinas que são responsáveis por imunizar contra estas doenças, tais como 
meningite, infecções pneumocócicas, entre outros. 
Portanto, conclui – se que as infecções bacterianas são extremamente 
comuns na sociedade e a principal complicação de uma infecção é a sua 
disseminação pelo organismo, com comprometimento de vários órgãos. Além disso, 
a baixa imunidade é um dos fatores contribuintes com a mesma. 
 
 
 
 
 
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