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QUEDAS A redução da força muscular decorrente do envelhecimento é um aspecto frequentemente observado no idoso. Essa fraqueza geralmente acomete mais os MMII e associa-se ao declínio funcional. Essa fraqueza pode aumentar o risco de desequilíbrio, fraturas, internações e quedas, podendo gerar perda de independência e autonomia, em virtude da menor participação social do idoso. Se os idosos tiverem algum grau de comprometimento motor ou cognitivo, exercícios devem ser realizados sob supervisão ou auxílio de um familiar ou cuidador. Considerado QUEDA quando não é intencional e resulta em contato com o solo, com ou sem lesão. Relacionadas com a postura e a marcha, que sofrem influências do envelhecimento normal e patológico. - Os distúrbios da marcha podem ser classificados de forma sindrômica ou pela causa subjacente. As síndromes descritas incluem hemiparesia, paraparesia, sensorial, festinante, anserina, petits pas, apráxica, propulsiva, retropulsiva, atáxica, distônica, coreica, antálgica, vertiginosa e psicogênica. A incidência aumenta com a idade; é maior em mulheres; indivíduos mais saudáveis caem menos. O idoso que já caiu uma vez tem mais chances de cair de novo. COMPLICAÇÕES: Lesões Medo de quedas (síndrome de ansiedade pós- quedas) Sintomas de ansiedade e depressão Morte Classificar os pacientes em 2 grupos: AQUELES QUE CAEM e AQUELES QUE NÃO CAEM (os que caem fazem isso mais de 2 vezes/ano). Imobilidade prolongada, levando a complicações como tromboembolismo venoso, úlceras de pressão e incontinência urinária. Tornando-se dependente, a vítima da queda pode demandar mais tempo do seu cuidador, acarretando problemas sociais. Os caidores estão mais propensos a requererem institucionalização CAUSAS: Epilepsia: muitas vezes, à perda de consciência. O diagnóstico pode ser difícil sem a presença de uma testemunha. Doença de Parkinson: por seus distúrbios de marcha, postura e equilíbrio. Miopatias e neuropatias periféricas: afetam principalmente os membros inferiores. Síncopes cardiogênicas: arritmias, hipersensibilidade do seio carotídeo, entre outras. Espondilose cervical = é a osteoartrite da coluna cervical que causa estenose do canal cervical e, às vezes, mielopatia cervical por invasão dos crescimentos ósseos de osteoartrose (osteófitos) na coluna vertebral cervical inferior, com possível envolvimento das raízes nervosas cervicais (radiculomielopatia). 🡪 Uma diminuição do estímulo proprioceptivo dos mecanorreceptores da medula espinal pode provocar sensações de tonturas leves e desequilíbrio em pacientes mais velhos. Osteoartrose Demência Disfunção autonômica e hipotensão postural Disfunção renal (creatinina < 65mL/min) Déficits sensoriais (sintomas de tontura) Doenças cerebrovasculares- hipotensão Ataques de queda (drop attacks): queda sem perda de consciência, não explicada por fraqueza. Medicações: *benzodiazepínicos, *neurolépticos, hipotensores, corticosteroides e AINEs Condições agudas: insuficiência cardíava, AVC, infecções (principalmente urinária) Hipoglicemia. Deficiência nutricional – Relaciona-se a distúrbio da marcha, perda de força muscular e osteoporose o Escore de Triagem (máximo:. 14 pontos): 12-14 pontos: estado nutricional normal o 8-11 pontos: sob risco de desnutrição o 0-7 pontos: desnutrido Fatores ambientais: pouca iluminação, tapetes com dobras, ausência de corrimão. AVALIAÇÃO CLÍNICA: Sinais e sintomas antes da queda História de instabilidade (fraqueza, tonteiras, cabeça leve, desequilíbrio, escorregão, pernas bambas) Miastenia Vertigem Patologias prévias e medicações Fraturas prévias (podem indicar osteoporose) DM, Parkinson, AVC prévios, osteoartrites, demência e depressão Independência de atividades instrumentais e avançadas Utensílios de apoio (bengala, andador) Uma avaliação clínica simples da marcha e riscos de queda deve incluir manobras como, por exemplo, solicitar ao paciente que se levante de uma cadeira e observar, em seguida, o padrão de marcha. EXAME FÍSICO: Presença de doenças crônicas Avaliação do nível funcional do paciente Sistema cardiovascular (PA em ortostase, ausculta) Sistema neurológico (estado mental, sintomas depressivos, função vestibular, teste de Romberg) Sistema musculoesquelético Calosidades nos pés, deformidades, joanetes (fraturas prévias?) Articulações da coluna vertebral, quadril e pescoço Avaliar a marcha IMC Sinais indiretos de osteoporose (ex: aumento da cifose torácica) TRATAMENTO: Causa etiológica primária Orientações sobre marcha e forma de se levantar Estimular atividades físicas, especialmente musculação PREVENÇÃO: 1. Primária: Estrutura do local Suplemento de vitamina D e cálcio Atividade física Nutrição Avaliação de riscos domésticos Revisão periódica dos medicamentos 2. Secundária: Fatores psicológicos (independência e autonomia) Fatores físicos (ambiente, medicações, atividade física)
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