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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. Conselho tutelar O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. → Não tem personalidade jurídica (é um órgão municipal), mas possui personalidade judiciária; → É órgão da administração municipal; → Os conselheiros exercem uma função honorífica e remunerada; → O Conselho Tutelar não pode ser extinto (órgão permanente); → As decisões do Conselho não estão sujeitas ao reexame de qualquer autoridade, exceto do Juiz da Vara da Infância e da Juventude (atendendo-se a requerimento do interessado); → O Conselho tutelar não resolve lides (órgão não jurisdicional). Os conflitos serão solucionados pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude; Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, com a seguinte composição: • 5 (cinco) membros; • Escolhidos pela população local mediante eleição; • Mandato de 4 (quatro) anos, permitida mais de uma recondução; • Eleição será realizada pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, sob a fiscalização do Ministério Público. - Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos (condições de elegibilidade): • Reconhecida idoneidade moral; • Idade superior a 21 (vinte e um) anos; • Residir no município.
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