Buscar

O uso do álcool entre estudantes de medicina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O uso do álcool entre estudantes de medicina
Ândrea Parra Domenes Pereira;
Gabriela Borges de Pádua Faleiros
Jane Lúcia da Silva Garcia; 
Rafael Pimenta de Lima; 
Sofia Muniz Alves Gracioli
Resumo
O estudo do álcool é de grande relevância social, pois o consumo de bebidas alcoólicas geralmente se inicia nesta etapa da vida e é um grande problema da sociedade atual, onde o beber pesado (BP) se mostra como problema de saúde pública, pelas consequências negativas (por uma desestrutura familiar, influência dos amigos, angustia, alterar características da personalidade como timidez, e inibição) para o individuo e a sociedade. Estudantes de medicina compõem um grupo de universitários que muitas pesquisas têm focado, uma vez que supostamente possuem mais conhecimentos dos efeitos do álcool e serão futuros orientadores em saúde. Segundo dado coletado surge então uma grande preocupação (OMS) Organização Mundial de Saúde, com os resultados verificados nas pesquisas, mostram o consumo excessivo de álcool é o terceiro maior fator de risco para as doenças e incapacidade no mundo, sendo responsável por 4% de todas as mortes, superando doenças como HIV, sendo o maior fator de risco para mortes em homens entre 15 e 59 anos. Objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão de literatura critica com uso de artigos científicos e livros para investigar o uso de álcool e os impactos em estudantes universitários de medicina. No presente trabalho serão abordados os impactos na vida cotidiana e universitária, do uso de álcool e suas consequências entre os estudantes de medicina.
Palavras-chaves: Álcool, beber pesado, consequências estudantes, medicina.
1.INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais, o estudo sobre o consumo de álcool na juventude é de grande importância, pois é nessa etapa da vida que se inicia esse consumo. O beber pesado (BP) se mostra como um problema de saúde pública, devido as suas consequências negativas para o indivíduo (angústia, desestrutura familiar, alteração de características da personalidade), atingindo também a sociedade.
A adolescência é um período repleto de mudanças físicas, psicológicas e sociais, sendo também uma fase de surgimento de vários problemas psicossociais. Assim sendo nesta fase, que a maioria dos adolescentes começa a se preparar, e entram para o ensino superior, e é através de pesquisas, que tem sido apontado como um dos acontecimentos mais significativos na vida destes jovens, e muitas vezes, estes jovens não estão totalmente preparados para lidar com a transição que este momento (entrar para ensino superior) necessita que é passar da adolescência para a vida adulta (FADIMAN; FRAGER, 2004). 
Esta fase, segundo Erikson corresponde ao que ele denominou “crise de identidade”, na qual o jovem tem que lidar com questões relacionadas a escolha profissional e aos relacionamentos interpessoais (FRAGER, 2004).
Assim o ingresso em uma universidade tem sido descrito como uma fase de alta vulnerabilidade, para o uso de álcool e outras drogas. A combinação de todos esses fatores, muitas vezes leva a um abuso de substâncias e em particular o álcool, devido a situação que está presente neste universo universitário, muito estudo tem sido focado nos jovens que ingressam em cursos superiores e em particular nos cursos de medicina, que como tal deveriam estar mais cientes das consequências tóxicas do uso excessivo do álcool. (LIMA, 2012).
Os dados coletados pela (OMS) Organização Mundial de Saúde causam preocupação, pois mostram que o consumo excessivo de álcool, é o terceiro maior fator de risco para as doenças no mundo, sendo responsável por 4% de todas as mortes, superando o HIV.
O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura crítica, com o uso de artigos científicos e livros para investigar o uso de álcool e os impactos que ele tem nos estudantes de medicina, discorrendo sobre o impacto na vida cotidiana e universitária e suas possíveis consequências. 
2 - O USO DO ÁLCOOL NO ENSINO SUPERIOR E SEUS IMPACTOS
O ingresso no ensino superior é um dos pontos mais importantes na vida de vários jovens, e esse momento ocorre durante uma das fases mais complexas do desenvolvimento humano na adolescência na maioria das vezes.
No tocante aos aspectos sociais, na maioria das culturas ocidentais, é durante a adolescência que o indivíduo começa a tornar-se independente dos pais, inserindo-se em uma rede social mais complexa, destacando aqui o papel da escola e a maior valorização de amigos. (STERNBERG, 2000). Nesse momento da vida, esses jovens muitas vezes deixam a casa de seus pais, e começam a morar sozinhos ou com outros amigos da mesma idade. Essa independência pode levar a excessos, que são fortalecidos pela mentalidade de que o “agora”, é o momento para tal, afinal são “jovens”(LIMA, 2012).
Para Coll, Marchesi e Palácios (2004) a problemática da adolescência é criada por influxos culturais de nossa época (políticos, econômicos, sociais, religiosos, morais, etc..), e podendo associar-se também a imaturidade emocional que muitas vezes se faz presente entres esses jovens, motivos que incidem sobre a formação da personalidade, do auto estima, 
De acordo com Piaget (2012), a adolescência pode significar um período de crise passageira para o jovem. Mas não podemos esquecer que esse “mundo” do jovem varia de indivíduo para indivíduo, afetado por fatores únicos para cada um, como: o emocional a maturação, subjetividade, hereditariedade.
Neste sentido, várias questões rodeiam o mundo dos jovens, o álcool sendo uma delas, que na sociedade aparece como uma bebida lícita, facilmente alcançada por eles, e em grandes proporções graças a influência que a mídia presente, ocasiona constantemente na vida das pessoas.
O uso de substâncias psicoativas, principalmente o álcool, de certa forma é incentivado, pois estão presentes em anúncios, comerciais, outdoor, filmes, letras de músicas, e em muitos outros meios de comunicação em massa (LIMA, 2012). 
As propagandas e apresentações dessas substâncias, na maioria das vezes vem associadas a fatores desejáveis como prazer, beleza, dinheiro, sexo, poder, mostrados de várias formas explícitas ou implícitas e consequentemente tornando-se um grande fator de risco com o uso abusivo.
Na última década, o beber pesado vem se tornando uma das maiores preocupações da saúde pública, devido as implicações expostas na vida desses adolescentes, como danos a saúde física, sexo desprotegido, gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, acidentes de trânsito, overdose alcoólica, violência, dependência a bebida (SILVEIRA et al.,2008)
O álcool é uma droga potente, que altera a consciência e provoca graves efeitos na saúde física, emocional, mental e social. A bebedeira pode afetar o raciocínio e a memória daqueles que exageram, tornando-os mais propensos para relatar um fraco desempenho escolar e se envolver em outros comportamentos arriscados. Os jovens nessa fase da vida são mais vulneráveis aos efeitos que o uso excessivo de álcool causa na aprendizagem e memória, sejam esses de curto ou longo prazo. 
O álcool tem se mostrado responsável em cerca de 4% da perda de anos vividos pela incapacitação que causa no organismo, e a América latina e o Caribe compõem 9,7% desta estimativa, causando também mortes ou prejuízos de diversas naturezas, do que o tabaco e drogas ilícitas (WHO, 2004)
No mundo universitário, é muito comum os jovens se encontrarem em festas, que é onde encontram oportunidade para se relacionarem, extravasarem as tensões do dia- dia acadêmico, como avaliações que lhes causam muitas vezes pressões , e situações estressantes, nestas festas criam se expectativas de ambientes positivos, descontraídos , o problema dessas festas é que na grande maioria são open bar, e na compra do ingresso, dá direito ao consumo livre de bebidas durante toda a festa, sendo que o público destas festas é direcionado aos universitários, pois os cartazes de propaganda atingem de formas eficazes estes jovens.
Historicamente tem se convivido com os usos de substâncias psicoativasdesde o consumo de produtos naturais aos mais pesados fabricados em laboratórios, e o álcool se encontra neste rool de consumo, afetando o sistema nervoso central com o consumo sistêmico e abusivo, mostrando alterações na mente, corpo, conduta, alterações de humor.
A Organização Mundial de Saúde, tem publicado dados crescentes de consumo nas ultimas décadas, sendo que esse aumento tem detectado proporções maiores nos países em desenvolvimento, sendo que, quanto mais precoce o consumo, maior é o índice de se tonar em dependência, causando diagnostico de desordem em bilhões de pessoas no mundo, no Brasil o álcool é apontado como mais prevalente, no consumo de todas faixas etárias , portanto o álcool se tornou um problema de saúde publica e a prática do Binge Drinking por estudantes universitários, que significa a ingestão de 5 ou mais doses de álcool em uma única ocasião, e também que na faixa etária de 18 a 24 anos bebem mais de 3 vezes por semana.
Estes indicadores prevalentes na faixa etária que coincide com idades dos universitários, não se podem taxar os motivos que levam estes estudantes ao uso de substâncias, mas pode levar a fazer suposições de algumas causas que podem levar ao consumo de drogas e principalmente do álcool, ser a constante pressão que são submetidos, relacionada a excessiva carga horaria dos estudos, enormes quantidades trabalhos, falta de convívio com a família, não ter tempo para o lazer. 
3.O USO DE ALCOOL PELOS ESTUDANTE DE MEDICINA
Em todas as universidades, existem jovens que se distanciam da casa dos pais, principalmente nas faculdades de medicina, por ser um curso muito concorrido e difícil de passar no vestibular , a maioria desses jovens que conseguem passar, vem de uma maratona de muitas horas de estudo por dia, com curso preparatórios que pegam pesado nos estudos, fazendo com que estes jovens tenham que abrir mão de muita coisa da vida diária ,como ( deixar de ir a festas , de namorar ) até conseguir entrar na faculdade , e quando passam no vestibular nem sempre é em sua cidade ou próximo, as vezes passam em outros estados e há a necessidade de se afastarem da casa dos pais, quando vão morar sozinhos, sentem que estão mais livres do controle e das regras dos pais, pois sabem que em sua casa e com a presença dos mesmos é inevitável e as regras tem que ser seguidas ao experimentarem esta liberdade , querem viver intensamente, até mesmo, mas, este tipo de comportamento é o que vem afetando a grande maioria dos estudantes universitários. O que mais se destaca é a forma de como os estudantes de Medicina estão sendo afetados por este comportamento de liberdade e a um grande aumento do uso de substâncias ilícitas e lícitas em particular (SOUZA, 2012; LIMA, 2012).
A maior parte desses alunos por virem de outras cidades, moram sozinhos ou com amigos em repúblicas, e uma forma de relaxar o estresse da pressão que sentem no dia a dia, organizam festinhas entre eles, geralmente com muitas bebidas alcoólicas, e determinados exageros na ingestão do álcool, o que , causam nesses jovens comportamentos que chegam a ser alarmantes aos órgãos de saúde, alguns destes jovens justificam o comportamento se iniciar, por conta do estresse, a pressão que sofrem na educação acadêmica, ou relacionam o fato de a faculdade ser sua primeira experiência de transição da adolescência para a fase adulta com mais responsabilidades e obrigações. 
São vários fatores em conjunto que podem originar o comportamento, além da pressão que cada um sofre, como imaturidade, ansiedade, e devemos levar em conta os problemas familiares, como cobranças por parte dos pais ou as dificuldades que estejam sofrendo durante o curso como incertezas sobre sua escolha (LIMA 2012).
É inevitável refletir sobre o comportamento de beber pesado entre estes jovens, pois o próprio curso de Medicina proporciona ao estudante uma profunda reflexão a respeito do consumo de bebidas alcoólicas, mostrando suas consequências. Pode-se notar que o curso é bem cansativo, vários estudantes sofrem uma pressão extrema, mas, devido todas as coisas que vem lhe afetando, o uso excessivo e o consumo de álcool entre estudantes de Medicina é um fato preocupante, não só pelos danos pessoais que pode causar, como pelo prejuízo em seu próprio desenvolvimento. 
Conforme, Rocha et al., (2011), o consumo de álcool entre os estudantes de medicina vem se tornando um assunto preocupante, devido em como tem sido usado entre eles, e como tem influenciado no dia a dia destes estudantes, estudos tem sido feitos, para avaliar a prevalência do consumo entre os acadêmicos , os resultados desta pesquisa se mostram preocupantes , pois foram constatados que cerca de 87,7 % dos estudantes que se dedicam ao curso , 60 % destes afirmaram terem usados bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses, e constataram também, a importância de alguns desses jovens cerca de 25% , procurar programas que os auxiliem a prevenir danos ocorridos devido ao uso de bebidas alcoólicas, sendo que o fácil acesso e o consumo abusivo de álcool , de uma forma geral, trazem consequência negativas na vida destes jovens , afetando os na saúde físicas e psicológica .
Para Carneiro, Braga, Silva e Nogueira (2012) sobre o beber pesado episódico (BPE), realizado com estudantes de medicina na Faculdade de Ciência Médicas e da Saúde de Juiz de Fora , entrevistaram com questionários em anônimo, os estudantes ( sexo masculino e feminino ) do 1º ao 8º período , no 2º semestre de 2010, para avaliar o consumo nocivo do álcool na forma de (BPE) afetam a vida cotidiana dos mesmos. Aplicaram o teste Audit (Alcohol Use Identification Use) foi definido como uma resposta diferente de “nunca” , para a questão que era qual a frequência com que você consome 6 ou mais doses de bebida alcoólica em uma ocasião, utilizaram, também o teste qui-quadrado que mede as razões de prevalência de chance do BPE , foram feitos modelos de regressão logística, sendo o BPE como variável dependente e as variais sócio demográficas como independentes , incluindo nos modelos apenas aquelas que alcançaram significância estatística de 5% na analise bi variável .
Os resultados foram de prevalência de 90% de uso de álcool sendo que destes 76% já bebiam antes da faculdade, em media começam a beber aos 15 anos, .Na amostragem teve uma proporção maior de mulheres 58% , a idade mediana da amostra foi de 21 anos, Os homens tiveram prevalência 23% maior que as mulheres no BPE. Em relação a frequência que consomem mais de 5 doses , quase 30 % de homens em relação a 8,3 % das mulheres, nos dois sexo o BPE teve relação a ter iniciado o uso do álcool antes da faculdade., que no sexo masculino a religião se apresenta mais como fator protetor , do que para as mulheres, e que entre os jovens que não possuem relacionamento fixo o risco do BPE é 4 vezes maior.
A faculdade de Psicologia da PUC-SP, desenvolveu a oficina “bebidas alcoólicas – vamos destilar essa ideia? ”, seu objetivo é reduzir os riscos associados ao uso excessivo de bebidas alcoólicas pelos estudantes. A atuação do psicólogo nessa área aponta claramente para a necessidade de capacitação dos profissionais de psicologia para esse tipo de trabalho preventivo e também para o diálogo com profissionais de outras áreas em equipes multidisciplinares voltadas para a promoção da saúde. Existem “oficinas de álcool “ desenvolvidas pelo aprimoramento clinico institucional “ o psicólogo e a prevenção de álcool e drogas “ da clinica de psicologia “ Ana Maria Poppovic” que tem o objetivo de intervenção preventiva do uso excessivo de bebidas alcoólicas pelos estudantes que acabaram de ingressar em universidade de modo à auxiliar a atravessar mais seguramente essa “janela de risco” (DÉA; SANTOS; ITAKURA; OLIC, 2004).
É fato que o ingresso de adolescentes no ensino superior, provoca alterações importantes em suas vidas, causando alguns comportamentos prejudiciais, como foi visto na revisão de literatura que fizemos, onde constatamos que o beber pesado episódico vem influenciandoconsideravelmente o comportamento desses jovens em momentos de reuniões, festas e encontros entre universitários.
Observa se que há entre os universitários de medicina uma maior incidência devido as constantes pressões que o curso ocasiona, com a extensiva carga horária e com enormes quantidades de trabalhos, falta de convívio com a família, não ter tempo para o lazer, levando- os há um alto grau de estresse.
Cabe as universidades, órgãos públicos e a sociedade em geral pensar de formas de contribuir com implantações de programas sócio educativos, com a intenção de orientar e conscientizar estes estudantes precocemente, do prejuízo que o álcool acarreta no individuo em todos os aspectos (orgânicos, psicológicos e social). 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos verificar, com a revisão da literatura sobre o tema, que pouco tem sido feito a respeito do problema que vem se mostrando cada vez mais prevalente, entre os jovens universitários e principalmente nas universidades de medicina, através de dados publicados pela organização mundial de saúde e de artigos publicados com pesquisa no problema de beber pesado entre estudantes, aparece como um padrão entre estes jovens
 Devido à magnitude em que o problema do beber pesado, se torna urgente e inevitável refletir sobre esse comportamento entre estes jovens, a implantação de programas educativos e preventivos que ocasione nestes estudantes uma profunda reflexão a respeito do consumo de bebidas alcoólicas, mostrando suas consequências no organismo humano a longo e curto prazo, se faz necessário um olhar em conjunto por parte das universidades , profissionais e órgãos públicos, para entender o motivo desses comportamentos entre esses jovens , buscando formas que possa reverter esse quadro que vem persistindo neste universo universitário, com implantações de programas preventivos capazes de atingir estes grupo de estudantes.
Faz necessário pensar em estratégias de políticas de prevenção e promoção dos danos não só do álcool como de outras drogas, não só com o foco nos estudantes de medicina, mas entre os estudantes de uma maneira geral. 
Observamos em nossa pesquisa, que existe pouco material publicado a respeito do tema pesquisado, assim sendo, é de suma importância que se faça mais pesquisas na área não só de revisão mas de intervenção, o nosso alvo foi o estudante de medicina por conta das estatísticas altas, mas que os planos de ação afetam e tragam consequências positivas para os estudantes universitários de uma maneira geral. 
REFERÊNCIAS 
BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre: Artmed, 1997.
CARNEIRO, Eduardo B.; BRAGA, Renato T.; SILVA, Luis F.D.; NOGUEIRA, Mario S. Fatores associados a beber pesado episódico entre estudantes de medicina, 2012.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesus. Psicologia evolutiva. 2ª ed. Porto Alegre, Artmed:2005.
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Personalidade e crescimento pessoal – 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v24n1/v24n1a12.pdf -Acesso em 25/05/2017 10:45hs. 
 A Inserção do Psicólogo no Trabalho de Prevenção ao Abuso de Álcool e Outras Drogas. Hilda Regina Ferreira Dalla Déa, Elcio Nogueira dos Santos, Erick Itakura & Tatiana Bacic Olic (2004).
http://www.scielo.br/pdf/rbem/v35n3/a10v35n3.pdf-Acesso 16/05/17 às 20:00hs.
 Consumo de Álcool entre Estudantes de Faculdades de Medicina de Minas Gerais, Brasil Leandro Augusto RochaI Ana Cláudia Frota M. M. LopesII Daniella Reis Barbosa MartelliII Viviane Braga LimaIII Hercílio Martelli-Júnior Recebido em: 22/06/2010. Aprovado em: 27/02/2011.
LIMA, Vanessa M. Ferreira. A relação entre o uso de álcool e sintomas depres-sivos: um estudo com universitários do interior de são Paulo Franca, Uni-FACEF: 2012.
LOPEZ, Emilio Mira. Psicologia evolutiva da criança e do adolescente 2ª ed. Cientifica: Rio de Janeiro, 1954.
PAIVA, Fernandes; RODRIGUES, Marisa. Habilidades de vida: uma estatística preventiva ao consumo de substancias psicoativas no contexto educativo – Revista Psi, Rio de Janeiro, nº 3, ano 8, p.672-684, 2008.
PAPAILA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; Desenvolvimento humano 12ª ed – São Paulo: AMGH Editora, 2013.
SILVEIRA, Camila M.; SILVEIRA, Clovis C.; SILVA, Janaina G.; SILVEIRA, Ligia M.S.; ANDRADE; Arthur G.; ANDRADE, Helena S.G. Epidemiologia do beber pesado e beber episódico no brasil: uma revisão sistemática da literatura. 2007 aceito em 2008.
SOUZA, Cairo Badoco de. Adolescência e álcool: uma reflexão sobre a família e o consumo de álcool na perspectiva do adolescente. Uni-FACEF: 2002.

Continue navegando