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SISTEMA NERVOSO

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Maria Fernanda M. Mota/ BioSau II- NEUROANATOMIA 
UFRJ-Campus Macaé, ENFERMAGEM e OBSTETRÍCIA
Sistema Nervoso 
Visão geral do sn
· 3% do peso corporal e sistema mais complexo;
· Composto por 80 bilhões de neurônios;
· Há mais neurônios no córtex cerebral, permitindo então o desenvolvimento das habilidades cognitivas do ser humano.
· Só foi possível o individuo desenvolver atividades cognitivas porque o local em que se encontra maior número de neurônios é no córtex cerebral, e também para ocorrer esse desenvolvimento, foi marcante a descoberta do fogo pelo homem, e através desse os alimentos passaram a ser cozidos e logo digeridos melhor, absorvendo assim um maior número de nutrientes, o ser humano passou então a obter um ganho energético, permitindo então que o ser humano obtivesse um maior número de neurônios.
· Durante um dia, um individuo necessita absorver quantidade X de Kcal, e dessa quantidade 25% aproximadamente do total das calorias ingeridas, é utilizada pelo cérebro para que ele possa funcionar.
· Portanto, o aporte de neurônios existentes em um ser humano, só foi possível, por causa que o mesmo consegue digerir e absorver os nutrientes necessários de forma muito adequada, para assim obter um bom funcionamento do corpo.
· As estruturas que compõem são:
-Sistema Nervoso Central: Encéfalo e Medula espinal; que são protegidos pelo esqueleto, o encéfalo pelo crânio e a medula espinal pelas vertebras.
-Sistema Nervoso Periférico: Estruturas que partem das duas principais anteriores-Nervos Cranianos, espinais, gânglios, Plexos Entéricos e Receptores Sensoriais.
· Basicamente existe as unidades celulares que são responsáveis do sistema nervoso, que tem a função de compor todas as estruturas citadas acima.
- as unidades celulares são: neurônios e células da Glia.
cérebro
COMPOSIÇÃO
· Composto basicamente por: telencéfalo e diencéfalo (mais interno).
O cérebro é a parte mais desenvolvida do encéfalo, pesa aproximadamente 1,3 kg, apenas 2% do peso do corpo, porém, apesar disto recebe cerca de 25% do sangue, que é bombeado pelo coração. Com o aspecto semelhante ao miolo de uma noz, sua massa de tecido cinza-rósea apresenta duas substâncias diferentes, sendo uma branca, na região central, e uma cinzenta, da qual se forma o córtex cerebral.
O córtex cerebral, um tecido fino com uma espessura entre 1 e 4 mm e uma estrutura laminar formada por 6 camadas distintas de diferentes tipos de corpos celulares, é constituído por células neuroglias e neurônios. Além de nutrir, isolar e proteger os neurônios, as células neuroglias são tão críticas para certas funções corticais quanto os neurônios, ao contrário do que se pensava alguns anos atrás.
Encéfalo
· Dividido em duas regiões: 
- região de substância cinzenta: córtex cerebral. Encontra-se o corpo celular do neurônio nessa área. Esse corpo também pode ser chamado de soma ou pericário. É nesse soma, que normalmente se encontra o núcleo que é central, sendo que no neurônio o nucléolo é bem evidente, além disso é nessa região que se encontram as organelas dos neurônios e dessa região do corpo celular partem como se fossem galhos de árvores, os dendritos que se ramificam cada vez mais e sempre afinando, fazendo normalmente conexão com outro neurônio, logo a informação do impulso nervoso chega pelos dendritos e direciona pelo o axônio do neurônio, dentro deste há estruturas de um citoesqueleto, que lembra o trilho de um trem, onde são encontradas proteínas motoras, como se fossem o compartimento de carga do trem, que transportam o neurotransmissores em vesículas, indo em apenas em um sentido, o do telodendro, estrutura final do axônio, sem então os neurotransmissores liberados em uma área denominada de fendas sinápticas, que da continuidade com o dendrito de um próximo neurônio, e assim por diante.
· Todo neurotransmissor que não conseguiu se ligar a um receptor do dendrito, ele é recaptado, voltando para a região do soma.
· O corpo celular do neurônio não tem bainha de mielina, somente o axônio do neurônio. Logo, o corpo celular do neurônio fica na substância cinzenta do telencéfalo; e o axônio do neurônio fica na substância branca.
· MIELINA-um tipo de lipídeo de membrana, ajudando na velocidade de propagação do impulso nervoso.
· BAINHA DE MIELINA: célula envoltória formada por dobras múltiplas e em espiral em torno do axônio. Protegendo então o axônio.
- região de substância branca: fica abaixo do córtex, na área central.
· Composto por todas as estruturas da caixa craniana: telencéfalo, diencéfalo, tronco encefálico e o cerebelo.
· O tronco encefálico é composto por: 
-mesencéfalo;
-ponte;
-bulbo ou medula oblonga.
- na base há o cerebelo, responsável pela coordenação motora.
· O tronco encefálico coordenada atividades do corpo fundamentais, como cardio respiratórias, é o centro de controle.
O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Encontra-se na caixa craniana, ocupando todo seu espaço e junto com a medula e os nervos compõe o sistema nervoso. É envolvido por membranas chamadas meninges, cuja função é proteger o encéfalo e a medula contrachoques mecânicos.
Cérebro
A maior parte do encéfalo é o telencéfalo, que faz parte do cérebro. Ele constitui quase 90% da massa encefálica e possui uma superfície característica marcada por sulcos e reentrâncias que formam as circunvoluções cerebrais.
Há um sulco muito profundo que marca a divisão do cérebro em duas metades chamadas de hemisférios cerebrais. O hemisfério direito liga-se ao hemisfério esquerdo através do corpo caloso, que é constituído de inúmeras fibras nervosas.
A região mais externa do cérebro possui coloração mais acinzentada formando o córtex cerebral (também conhecido como substância cinzenta) e internamente a coloração é mais esbranquiçada (substância branca).
Além disso, há regiões delimitadas no córtex dos hemisférios que são chamadas de lobos e são responsáveis por coordenar funções específicas, como memória, raciocínio e audição. São quatro: lobo frontal, lobo temporal, lobo parietal e lobo occipital.
Diencéfalo: Tálamo e Hipotálamo
Ligadas ao córtex cerebral, essas pequenas estruturas estão localizadas na base do cérebro. O tálamo é composto de muitos corpos celulares tal como a substância cinzenta dos hemisférios cerebrais. É responsável pela recepção das mensagens sensoriais, atuando na transmissão delas ao córtex. Está também envolvido com a regulação do estado de atenção e consciência.
O hipotálamo é tão pequeno como um grão de ervilha, sendo encontrado logo abaixo do tálamo. Atua na regulação da temperatura corporal e controle de água do corpo, tendo importante papel na homeostase. Também participa na expressão das emoções e dos comportamentos sexuais, relacionando o sistema nervoso ao endócrino.
Cerebelo
O cerebelo encontra-se entre o cérebro e o tronco encefálico, conectado ao tálamo e à medula espinhal através de muitas fibras nervosas.
Esse órgão é constituído internamente de substância branca (prolongamentos dos neurônios) e revestido pelo córtex cerebelar constituído dos corpos celulares (substância cinzenta).
As funções do cerebelo estão relacionadas com a integração sensorial e motora. Ele participa nos movimentos da cabeça, dos olhos e dos membros coordenando todo o movimento do corpo. Além disso o cerebelo controla o equilíbrio durante a caminhada e também é responsável pela postura.
Tronco Encefálico
O tronco encefálico compreende o bulbo, também chamado medula oblonga, a ponte e o mesencéfalo.
Contém muitos corpos celulares de neurônios e de prolongamentos dos nervos cranianos relacionados com respostas sensoriais, motoras e autônomas da cabeça e do pescoço. Através dos nervos cranianos, o encéfalo recebe informações e controla funções de estruturas da cabeça e pescoço prioritariamente.
Há uma formação reticular constituída por uma rede de neurônios, que estão envolvidos na regulação das atividades cardíacas e respiratórias.
Uma lesão em alguma região do tronco encefálico é frequentemente muito perigoso, dependendo da área afetadapode romper fibras relacionadas com a consciência, a percepção e a cognição. Se a lesão afetar os centros vitais cardíacos e respiratórios leva à parada cardíaca e respiratória irreversível, sendo, portanto, fatal.
Mesencéfalo
O mesencéfalo conecta a ponte e o cerebelo com o telencéfalo. É o segmento mais curto do tronco encefálico. Recebe informações referentes aos músculos e participa no controle das contrações musculares e postura corporal.
Bulbo
O bulbo ou medula oblonga começa um pouco acima do primeiro par de nervos espinhais cervicais e vai até um sulco. Estão localizados aí os centros vitais que controlam respiração e batimentos cardíacos.
Ponte
A ponte está situada entre o bulbo e o mesencéfalo. Existe um sulco transversal que marca a separação entre o bulbo e a ponte. Posteriormente a ponte fica encoberta pelo cerebelo. A ponte está relacionada com as funções cerebelares de movimento e equilíbrio.
Subdivisões do Sistema nervoso
· SISTEMA NERVOSO CENTRAL: (encéfalo e medula espinal);
· SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO.
Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso central (SNC) é responsável por receber e processar informações. Ele é constituído pelo encéfalo e medula espinal, que estão protegidos pelo crânio e coluna vertebral, respectivamente.
Ambas as estruturas são reforçadas por três lâminas conjuntivas, denominadas de meninges. São elas: dura-máter, aracnoide e pia-máter. Há entre as duas últimas a presença de um líquido, o líquor, que é responsável pela nutrição do SNC e pela minimização dos possíveis traumas causados por choques mecânicos.
→ ENCÉFALO
O encéfalo é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Esse último é formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo raquidiano.
Cérebro
O cérebro é constituído pelos hemisférios cerebrais (telencéfalo) e diencéfalo. Esses primeiros são unidos pelo corpo caloso: uma estrutura constituída de fibras nervosas. Em cada uma dessas duas regiões existem divisões de determinadas áreas, delimitadas por sulcos mais profundos: os lobos frontais, parietais, temporais e occipitais. Estes se dão aos pares (um em cada hemisfério) e cada tipo coordena uma função específica - como a audição, ligada aos lobos temporais.
A região mais externa do cérebro é denominada de córtex cerebral, que é rico em corpos de neurônios e, em razão de sua tonalidade, era denominado de “substância cinzenta”. O córtex possui áreas sensoriais, motoras e associativas (interpretação de sensações e elaboração de planos de ação).
A região mais interna do cérebro, rica em dendritos e axônios, geralmente revestidos por mielina, é a “substância branca”, que leva informações ao córtex e recebe dele instruções acerca do funcionamento do corpo.
As mensagens sensoriais, exceto olfativas, passam antes pelo tálamo. Outra estrutura, localizada sob o tálamo, é o hipotálamo, que ativa glândulas produtoras de hormônios e exerce um papel muito importante em relação à homeostase do organismo. Há ainda o epitálamo, que é formado basicamente pela glândula pineal, é responsável pelo controle dos ciclos circadianos, influenciando diretamente nosso relógio biológico, e produz a melatonina. Tálamo, hipotálamo e epitálamo constituem o diencéfalo.
· Cerebelo
O cerebelo coordena os movimentos e a postura corporal, mantendo nosso equilíbrio e permitindo que façamos determinadas tarefas, como andar de bicicleta. Isso só é possível porque ele recebe diversas informações do encéfalo e medula espinal. Também possui substância cinzenta, externamente, e substância branca, internamente.
· Tronco encefálico
O tronco encefálico é formado apenas por substância branca e é composto pelo mesencéfalo, ponte e bulbo raquidiano:
⇒ O mesencéfalo recebe e coordena informações relativas ao tônus muscular e postura corporal. É também responsável pelos reflexos visuais e auditivos.
⇒ A ponte também auxilia em relação ao tônus muscular, postura e equilíbrio. Além disso, controla a respiração e coordena a movimentação do corpo, inclusive dos olhos e pescoço.
⇒ O bulbo raquidiano, também chamado de medula oblonga, participa de processos vitais, como respiração, batimentos cardíacos e vasoconstrição.
→ MEDULA
A medula espinal localiza-se em nossas vértebras, na região onde elas são perfuradas. Ao contrário do cérebro e cerebelo, a camada cinzenta da medula encontra-se mais internamente que a camada branca.
Ela é quem recebe primeiramente as informações transmitidas pelas mais diferentes regiões do corpo. As informações oriundas deste passam pela medula e, depois, são conduzidas às regiões específicas.
Além disso, a medula é responsável por reflexos rápidos em resposta a emergências, como retirar imediatamente a mão da tomada ao receber choque. Tudo isso acontece nessa região graças aos trinta e um nervos espinhais que ela apresenta.
 
Sistema Nervoso Periférico
→ O que é o Sistema Nervoso Periférico?
O SNP é a parte do sistema nervoso formada pelos nervos e gânglios. 
Sua função primordial é levar informações dos órgãos periféricos até o SNC e trazer as respostas desse sistema novamente para os órgãos. Sendo assim, esse sistema é responsável por conduzir informações.
→ Componentes do Sistema Nervoso Periférico
· Nervos
Os nervos são cordões formados por fibras nervosas dispostas paralelamente e envoltas por tecido conjuntivo. Essas estruturas são responsáveis por unir o sistema nervoso central aos órgãos do nosso corpo, conduzindo, pelas fibras, os impulsos nervosos. As fibras que conduzem o estímulo até o SNC são chamadas de sensitivas, e aquelas que trazem a resposta são chamadas de motoras.
Os nervos podem ser espinhais (ou espinais) ou cranianos. Esses últimos unem-se com o encéfalo, e os nervos espinhais estão unidos à medula espinhal. Existem doze pares de nervos cranianos, que são responsáveis por inervar principalmente estruturas da cabeça e do pescoço. São nervos cranianos: nervo olfatório, nervo óptico, nervo oculomotor, nervo troclear, nervo abducente, nervo trigêmeo, nervo facial, nervo vestíbulo-coclear, nervo glossofaríngeo, nervo vago, nervo acessório e nervo hipoglosso.
Os nervos espinhais, por sua vez, inervam o tronco, membros e algumas regiões da cabeça. Eles estão conectados à medula e partem dos forames intervertebrais da coluna. No total, são 31 pares de nervos espinhais, que recebem as denominações de cervicais, torácicos, lombares, sacrais e coccígeos.
Na porção terminal dos nervos, é possível observar as terminações nervosas, as quais podem ser sensitivas ou motoras. As sensitivas são aquelas que conseguem captar estímulos, tais como calor, pressão e luz. Já as motoras terminam nos músculos e glândulas e funcionam de maneira parecida com as sinapses entre neurônios.
· Gânglios
Os gânglios são regiões dilatadas que estão localizadas nos caminhos percorridos pelos nervos. Eles são formados por acúmulos de corpos celulares e estão situados fora do SNC.
CÉLULAS DA GLIA
-As células da glia fazem parte do sistema nervoso. São células auxiliares que possuem a função de suporte ao funcionamento do sistema nervoso central (SNC). 
-Estima-se que haja no SNC 10 células glia para cada neurônio, mas devido ao seu reduzido tamanho, elas ocupam a metade do volume do tecido nervoso. 
-Elas diferem em forma e função e são elas: oligodendrócitos, astrócitos, células de Schwann, células ependimárias e micróglia.
Oligodendrócitos
Estas células são responsáveis pela produção da bainha de mielina possuem a função de isolante elétrico para os neurônios do SNC. Possuem prolongamentos que se enrolam ao redor dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
Micróglia
Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a medula óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear fagocitário do SNC. Participam também da inflamação e reparação do SNC; secretam também diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC.
Astrócitos
São células de formato estrelado comvários processos que irradiam do corpo celular. Apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular. Estas células ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-máter. Existem os astrócitos fibrosos e os astrócitos protoplasmáticos. O primeiro é encontrado na substância branca e o segundo, é encontrado na substância cinzenta, possuindo um maior número de prolongamentos que são mais curtos e extremamente ramificados.
Os astrócitos também participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Algumas destas células apresentam prolongamentos que são denominados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. É provável que esta estrutura transfira moléculas e íons do sangue para os neurônios. Estas células participam também da regulação de diversas atividades neuronais. Podem influenciar a atividade e a sobrevivência dos neurônios, devido à sua capacidade de controlar constituintes do meio extracelular, absorver excessos localizados de neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas.
Através de junções comunicantes, os astrócitos se comunicam por meio de junções comunicantes formando uma rede por onde há a transmissão de informações, fazendo com estas cheguem a atingir grandes distâncias dentro do SNC.
Células de Schwann
Possuem a mesma função dos oligodendrócitos, no entanto, se localizam ao redor dos axônios do sistema nervoso periférico. Cada uma destas células forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio.
Células Ependimárias
São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. Em algumas regiões, estas células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano
CÉLULAS DA GLIA TEM UM PAPEL FUNDAMENTAL, DENTRO DA DISICIPLINA DE EMBRIOLOGIA SE CONHECE A GLIA RADIAL, QUE É ELA QUE AJUDA NA FORMAÇÃO DAS 6 CAMADAS DO CORTÉX CEREBRAL, OU SEJA, SE HOUVER UM ERRO NESSAS CÉLULAS, HAVERÁ UM ERRO NA PRODUÇÃO DESSAS CAMADAS E CONSEQUENTEMENTE AFETARÁ O DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO EM CERTO ESTÁGIO DE SUA VIDA.
O QUE É UM GÂNGLIO?
· Massa de tecido nervoso contendo corpos neurais. 
Os gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios que se localizam fora do sistema nervoso central, próximo à coluna vertebral, que se associam aos nervos, funcionando como estações de interligação entre neurônios e estruturas do organismo. Estes gânglios nervosos se mostram como pequenas dilatações em alguns nervos.
O gânglio é envolvido pelo tecido conjuntivo, e internamente o gânglio é constituído por neurônios esféricos ou asteriscos (que são grandes células com núcleos que possuem vesículas).
Existem dois tipos de gânglios, os sensitivos e os autônomos. Estes últimos se subdividem em simpáticos e parassimpáticos, localizando-se no sistema autônomo simpático, parassimpático e no sistema nervoso entérico. Já os gânglios sensitivos se dividem em craniospinais (fazem parte os gânglios da raiz dorsal e os gânglios craniais), autônomos (fazem parte os gânglios paravertebrais e os pré-vertebrais), parassimpático (também chamados de gânglios terminais, estão perto dos órgãos ou paredes, onde são chamados de gânglios intramurais), e são encontrados na raiz dorsal dos nervos espinais e nos nervos cranianos trigêmeo, facial e vago.
O gânglio sensitivo é formado por um envoltório de tecido conjuntivo e recebe fibras aferentes. Ele é composto por neurônios do tipo pseudo-unipolares e o axônio é mielinizado. Cada corpo celular é rodeado por células similares às células de Schwann, e tem o papel de sustentação, que fica a cada lado da medula espinhal. É possível encontrar no gânglio autônomo o neurônio pós-ganglionar. Trata-se de neurônio de tipo multipolar, com corpo celular volumoso, citoplasma com granulações e nucléolo saliente. Assim como o gânglio sensitivo, o gânglio autônomo também vai possuir um envoltório de tecido conjuntivo.
O sistema nervoso autônomo simpático e o sistema nervoso autônomo parassimpático possuem algumas diferenças anatômicas. Por exemplo, os gânglios nervosos do sistema nervoso simpático se localizam nas grandes cavidades do corpo, e na cavidade torácica e abdominal, longe do sistema nervoso central. Já os gânglios do sistema nervoso parassimpático se situam em sua grande maioria no interior dos órgãos que serão inervados e, por este motivo, estes gânglios são chamados também de gânglios intramurais, ficando localizados próximo à medula espinhal, partindo da região torácica e lombar.
O que são plexos entéricos?
· Encontram-se no sistema digestório, nas paredes do trato gastrointestinal.
· São redes extensas de neurônios que ajudam a regular o sistema digestório. 
· Responsáveis pela motilidade, sensação de dor, etc.
· Axônios localizados nas camadas musculares.
O que é o sistema nervoso entérico: o segundo cérebro
O sistema nervoso exerce uma profunda influência em todos os processos digestivos, como a motilidade, o transporte de íons associado à secreção e à absorção, e o fluxo sanguíneo gastrointestinal. Parte desse controlo é produzido pelas conexões existentes entre o sistema digestivo e o sistema nervoso central, mas o sistema digestivo também está dotado do seu próprio sistema nervoso local, denominado sistema nervoso entérico.
A "conexão intestino-cérebro", também chamada de "relação intestino-cérebro", pode soar como algo muito estranho, mas na verdade, não é! A maioria das pessoas se refere a esse conceito sem sequer saber que o está fazendo. Por exemplo, quando está sob estresse, você come mais do que o normal ou apresenta sinais de indigestão?
Intestino: segundo cérebro
Por vezes, quando estressamos, sentimos dores gástricas, assim como dores intestinais. Isso se deve a que o nosso trato gastrointestinal contém muitos nervos (especificamente 200 - 600 milhões de neurônios) que vão desde o esófago até ao ânus. Esse sistema se chama sistema nervoso entérico e é a razão pela qual o nosso intestino também é chamado de segundo cérebro.
Este segundo cérebro é sensível às emoções que ameaçam a nossa vida, ou seja, a resposta de combate ou fuga e os sinais que captam serão enviadas à outra rede nervosa do nosso intestino, o sistema nervoso central, para executar a resposta, como a ativação dos centros de defecação (o que se traduz em ir mais vezes ao banheiro) ou a alteração da produção de suco gástrico através de sinais enviados ao estômago.
Além disso, para reagir às emoções, necessitamos este sistema nervoso entérico, já que garante um bom fluxo sanguíneo em direção ao intestino e uma digestão adequada dos alimentos.
Sistema nervoso entérico: fisiologia e componentes
O sistema nervoso entérico está formado principalmente por dois plexos, os quais estão incrustados na parede do trato digestivo e se estendem desde o esófago até ao ânus:
· O plexo mientérico está situado entre as capas do músculo da túnica muscular e, de forma adequada, exerce um controle sobre a motilidade do trato digestivo.
· O plexo submucoso que, como o seu nome indica, está enterrado na submucosa. A sua função principal é detectar o ambiente dentro do lúmen, regular o fluxo sanguíneo gastrointestinal e controlar a função das células epiteliais. Em regiões onde estas funções são mínimas, como o esófago, o plexo submucoso é escasso e pode faltar em secções.
Além dos plexos nervosos entéricos maiores, existem plexos menores embaixo da serosa, dentro do músculo liso circular e na mucosa.
Dentro dos plexos entéricos existem três tipos de neurônios a maioria das quais são multipolares:
· Os neurônios sensoriais recebem informação dos receptores sensoriais na mucosa e no músculo. Foram identificados pelo menos cinco receptores sensoriais diferentes na mucosa, que respondem a estímulos mecânicos, térmicos, osmóticos e químicos. Foram encontrados quimiorreceptores sensíveis aos ácidos, à glucose e aminoácidos que, em suma, permitem a "degustação" dos conteúdos lumínicos.Os receptores sensoriais no músculo respondem ao alongamento e à tensão. Coletivamente, os neurônios sensoriais entéricos apresentam um grupo completo de informações sobre o conteúdo intestinal e o estado da parede gastrointestinal.
· Os neurônios motores dentro do plexo entérico controlam a motilidade e secreção gastrointestinal, e possivelmente a absorção. No desempenho dessas funções, os neurônios motores atuam diretamente sobre um grande número de células efetoras, incluindo o músculo liso, as células secretoras (principais, parietais, mucosas, enterocitárias, exócrinas pancreáticas)
· Os neurônios internos são, em grande medida, responsáveis por integrar a informação dos neurônios sensoriais e de proporcioná-la aos neurônios motores entéricos. ("programadores").
Relação entre sistema nervoso entérico e emoções
Outro exemplo de estilo de vida para ilustrar esta relação intestino-cérebro seria o papel da serotonina e como os níveis de serotonina no nosso corpo podem afetar o nosso estado de ânimo e sono. A serotonina é um neurotransmissor produzido pelo nosso cérebro e pelo trato gastrointestinal, sendo este último o maior produtor de serotonina. A relação entre neurotransmissores e emoções é muito estreita, pelo que, nesse caso, podemos observar uma relação direta entre as emoções e o sistema nervoso entérico.
Aproximadamente, 80-90% da serotonina do nosso corpo é produzida no nosso trato gastrointestinal.
Foram encontrados níveis baixos de serotonina em pessoas com depressão, e não é de estranhar que a serotonina tenha sido chamada de "hormônio da felicidade". Além disso, o nosso cérebro usa serotonina para produzir melatonina, um hormônio da fundamental para ajudar-nos a dormir. Logo, a quantidade de serotonina que o corpo produz teria um impacto direto na qualidade e quantidade do seu sono.
O microbioma intestinal e a nossa saúde emocional e mental
Poucas pessoas sabem disso, mas a população da bactéria intestinal tem um impacto na saúde emocional e mental, assim como na nossa capacidade para dormir durante a noite. Um estudo que contou com 40 mulheres saudáveis concluiu que as mulheres com uma porcentagem mais alta da espécie de bactérias Prevotella nas suas fezes apresentaram uma maior propensão a experienciar emoções negativas depois de verem imagens negativas em comparação com as mulheres com uma porcentagem mais alta da espécie de bactérias Bacteroides nas suas fezes.
Da mesma forma, os indivíduos com autismo parecem ser mais susceptíveis a problemas gastrointestinais como a doença intestinal inflamatória e o intestino permeável, e isso pode se dever à alteração da composição microbiana do intestino. Contudo, quando este grupo de indivíduos recebei uma determinada cepa probiótica, notaram uma melhoria na integridade da barreira intestinal, assim como uma redução nas condutas relacionadas caracteristicamente com o autismo.
Por último, existe uma estreita relação entre as nossas bactérias intestinais e o sono. As bactérias no nosso intestino ajudam na produção de serotonina (que logo passa a formar melatonina), mas você sabia que a nossa população microbiana intestinal pode ser afetada pela falta de sono ou por um sono de má qualidade? Isso significa que existe um círculo vicioso de privação de sono, má qualidade do sono e má saúde intestinal. 
Receptores sensoriais
· Receptor de tato;
· Receptor de pressão;
· Receptor de dor;
· Receptor do frio;
· Receptor do calor.
· Encontram-se na pele, o maior órgão do corpo humano; 
· São os dendritos dos neurônios sensitivos. Ele possui uma estrutura modificada para captar melhor aquele tipo de sensibilidade. 
· Há diferentes tipos: tato, pressão, de dor, frio, calor.
FUNÇÃO DO SN
· Captar estímulos do meio ambiente, através da visão, através dos receptores sensórias etc.
· Responder a esses estímulos, através de pensamentos, movimento, do tato.
· Captar as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações.
divisão funcional do sistema nervoso- Somático e Autônomo
· Do ponto de vista funcional, o sistema nervoso se divide em: Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Autônomo.
· O sistema nervoso somático é responsável pela relação entre o corpo humano e o meio ambiente, sendo constituído de duas partes:
· Aferente (sensitiva) e Eferente (motora). O sistema nervoso autônomo também é dividido em duas partes: Aferente e Eferente (Autônomo).
· O sistema nervoso autônomo aferente conduz impulsos dos viscerorreceptores, por fibras sensitivas que penetram no SNC e tornam-se ou não conscientes.
· O sistema nervoso autônomo eferente é responsável pela motricidade visceral e pelo funcionamento adequado de glândulas, resultando na secreção de substâncias vitais para a manutenção da HOMEOSTASE.
· O sistema nervoso autônomo é dividido em SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO.
· O sistema nervoso simpático tem origem desde T1 até L2 ou L3. Sua principal característica é a formação de gânglios paravertebrais e pré-vertebrais.
· Desses gânglios, onde se situam os corpos celulares dos neurônios, saem às fibras nervosas que inervam as estruturas viscerais, órgãos e tecidos, regulando o funcionamento respiratório, circulatório, digestivo, metabólico, controlando a pressão arterial, a temperatura corporal etc.
· O sistema nervoso parassimpático tem origem nos pares de nervos cranianos III (oculomotor), VII (facial), IX (glossofaríngeo) e X (vago), além dos segmentos nervosos de S2, S3 e S4. Os três primeiros pares de nervos cranianos (III, VII e IX), dirigem suas fibras nervosas para vários segmentos da cabeça, enquanto os pares nervosos sacrais inervam o cólon descendente, o reto, a bexiga e os órgãos reprodutores.
· O par X de nervos cranianos, o nervo vago, tem por função integrar o sistema nervoso central aos músculos da faringe, laringe, coração, pulmões e órgãos do abdômen, fazendo a ponte entre os ramos cranianos e os ramos sacrais.
sistema nervoso Somático
O sistema nervoso somático eferente difere do sistema autônomo pelo fato de um único neurônio motor mielinizado, com origem no SNC, dirigir-se diretamente ao músculo esquelético, sem a mediação de gânglios. O sistema nervoso somático está sob controle voluntário, enquanto o autonômico é involuntário.
Neurotransmissores
Cada neurônio é uma unidade anatômica individual, e não existe continuidade estrutural entre a maioria dos neurônios. A comunicação entre células nervosas -e entre neurônios e órgãos efetuadores ocorre pela liberação de sinais químicos específicos, chamados neurotransmissores, dos terminais neuronais. 
Esta liberação depende de processos desencadeados pela captação de Ca++ e regulados pela fosforilação de proteínas sinápticas. Os neurotransmissores difundem-se rapidamente através da fenda sináptica entre terminais nervosos (sinapses) e se combinam com receptores específicos localizados na célula-alvo pós-sináptica.
Inervação Somática
· Relaciona o organismo com o meio ambiente.
· Componente aferente x eferente:
Na parte eferente envolve um único neurônio, localizado numa placa motora no músculo e produz acetilcolina no geral.
· Responsável pela inervação sensitiva e motora;
· Permite movimentos voluntário e reflexo. 
· Os reflexos são considerados voluntários porque a informação vai para a medula, o diferencial seria que vem uma resposta mais rápida que nos demais voluntários.
· Fibras sensitivas gerais:
Fibras aferentes somáticas gerais: Transmitem
sensações do corpo para o SNC. Exceto vísceras, músculo liso e glândulas.
· Fibras motoras somáticas/Fibras eferentes
somáticas gerais:
· Transmitem impulsos para músculos esqueléticos (voluntários).
· Na passagem do impulso nervoso entre o SNC e o efetor envolve um único neurônio.
Como funciona?
· Quando furar o dedo: a informação é captada pelos receptores sensoriais e vão estimular os neurônios sensitivos (neurônios aferentes, que levam a informação até o sistema nervoso central).O SNC vai interpretar essa informação e através de neurônios eferentes leva a informação do SNC até o órgão efetor, que nesse caso seria a mão.
· Já a mão, através de neurônios motores somáticos, vão fazer com que os músculos esqueléticos reajam e tire a mão do objeto cortante.
Sistema Nervoso Autônomo
O sistema nervoso autônomo envia continuamente impulsos aos órgãos viscerais, cuja atividade funcional depende em cada momento do ritmo de descarga do simpático e do parassimpático.
Os neurônios pré-ganglionares estão, como os somáticos, sob a influência de muitos outros, e regulam o funcionamento interno a partir de centros superiores de integração. Na regulação das atividades viscerais do organismo intervêm determinadas partes do sistema nervoso que, embora formem um todo com as demais, podem ser estudadas isoladamente por apresentarem características especiais. Em primeiro lugar, trata-se de um sistema regulador automático involuntário.
Já vimos que muitas atividades somáticas são também automáticas; mas existe sempre a possibilidade de influir sobre elas voluntariamente. Em troca, as atividades viscerais fogem à regulação voluntária. Anatomicamente, as vias motoras viscerais caracterizam-se por apresentar uma sinapse fora do eixo cérebro-espinhal: o axônio de um primeiro neurônio (localizado na medula espinhal ou no tronco encefálico) abandona o sistema nervoso central e entra em contato com um segundo neurônio em algum dos gânglios —concretos ou difusos— do sistema; os axônios destes segundos neurônios são os que inervam as estruturas viscerais.
Fisiologia do sistema nervoso autônomo
O sistema nervoso autônomo divide-se em duas partes: o simpático e o parassimpático, que se diferenciam entre si tanto anatômica como fisiologicamente. A maioria das vísceras recebe inervação de ambos os subsistemas que, em geral, exercem efeitos antagônicos sobre elas; de maneira que se o simpático estimula um órgão o parassimpático o inibe.
As fibras pré-ganglionares do simpático costumam ser curtas e terminam em gânglios bem delimitados; as do parassimpático são compridas e com frequência fazem sinapse, já no órgão de destino, com neurônios curtos disseminados que constituem um gânglio difuso.
Anatomia do Sistema Nervoso Simpático
O sistema nervoso autônomo simpático tem como função preparar o corpo humano para lidar com situações de estresse ou perigo. Para isso, estimula o aumento da pressão arterial, libera adrenalina no corpo e acelera os batimentos cardíacos.
Os neurônios pré ganglionares do sistema nervoso autônomo simpático situam-se nas colunas laterais da substância cinzenta da medula, ao longo das porções torácicas e lombar superior. Suas fibras saem pelas raízes anteriores dos nervos raquidianos correspondentes a estes mesmos níveis e passam pelos ramos comunicantes brancos aos gânglios das cadeias simpáticas que se estendem em ambos os lados da coluna vertebral.
Algumas fibras fazem sinapse nestes gânglios, e os axônios dos neurônios pós-sinápticos reingressam no nervo raquidiano pelos ramos comunicantes cinzentos e vão inervar os vasos sanguíneos, as glândulas sudoríparas e os músculos piloeretores da zona de distribuição de cada nervo espinhal em particular.
Conexões
No sistema nervoso autônomo simpático outras fibras sobem pela cadeia e em algum dos gânglios cervicais fazem sinapse com os neurônios secundários; as fibras pós-ganglionares passam os nervos espinhais, como se disse anteriormente, ou então abandonam a cadeia como nervos independentes que se dirigem às glândulas lacrimais e salivares, aos músculos intrínsecos do olho, ao coração e aos pulmões.
Outras fibras pré-ganglionares, enfim, passam ao largo da cadeia simpática e fazem sinapse em algum dos gânglios colaterais (celíaco, mesentéricos), de onde partem fibras que inervam o estômago, o fígado, o baço, o intestino e a bexiga urinária. A medula das cápsulas suprarrenais recebe fibras simpáticas diretas; mas esta estrutura pode ser considerada como um gânglio simpático transformado em glândula endócrina.
Anatomia do Sistema Nervoso Parassimpático
O sistema nervoso autônomo parassimpático, por sua vez, atua no reestabelecimento do funcionamento normal do corpo após este ter passado por uma situação de stress, nervos ou liberação de adrenalina. Ou seja, os batimentos cardíacos, pressão arterial e níveis de adrenalina voltam ao normal.
No sistema nervoso autônomo parassimpático, as fibras procedem do mesencéfalo, do bulbo e da região sacra da medula espinhal e fazem parte dos nervos cranianos III, VII, IX e X, d dos pélvicos provenientes da parte inferior da medula.
As fibras parassimpáticas do 3° par fazem sinapse no gânglio ciliar, e as pós-ganglionares chegam ao músculo construtor da pupila e ao músculo ciliar. Das que saem com o 7°par, umas se dirigem ao gânglio esfenopalatino, e daí às glândulas lacrimais, e outras ao gânglio submaxilar, donde partem fibras pós-sinápticas, às glândulas submaxilares e sublinguais.
Ao gânglio óptico chegam fibras parassimpáticas do 9° par, as quais, depois de fazerem sinapse, alcançam as glândulas parótidas. O 10° par é, sem dúvida, o mais importante constituinte do sistema parassimpático, indo ao coração, aos pulmões e a quase todos os órgãos abdominais.
Os nervos pélvicos presentes no sistema nervoso autônomo inervam a porção final do aparelho digestivo, a bexiga urinária e os órgãos sexuais. Nestas estruturas, os neurônios pós-sinápticos estão incluídos na massa dos tecidos, formando plexos ou gânglios difusos.

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