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HISTOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO

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SISTEMA RESPIRATÓRIO – HISTOLOGIA
Danilo Vilhena
Formado pelos pulmões e um sistema de tubos (parênquima pulmonar), o qual se comunica com o meio exterior. Possui função de possibilitar a hematose (troca gasosa). Dividindo em duas porções porção CONDUTORA e RESPIRATÓRIA. 
Porção condutora: tem a função de conduzir o ar.nesses tubos o ar precisa ser aquecido, umidificado, purificado antes de chegar na porção respiratória. Composta por fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e parte dos bronquíolo (bronquíolo terminal). As vias aéreas mantidas abertas por combinações de osso, cartilagem e fibras colagenoses, conferindo flexibilidade e extensibilidade. A mucosa dessa região é revestíramos um epitélio especializado (epitélio respiratório), se modificando em cada região. 
Porção respiratória: troca gasosa, composta pelos bronquíolo respiratórios, ductos alveolares e alvéolos 
Epitélio respiratório: epitélio ciliado (movimentação de muco), pseudoestratificado colunar com células caliciformes (produtora de muco). Composto por 5 tipos de células (principalmente cel. colunar ciliada). Está separado do conjuntivo por uma lâmina basal bem espessa e visível, todas as células estão em contato com ela, porém nem todas chegam a luz.
Células colunares ciliadas
Células caliciformes 
Células basais 
Células em escova 
Células do sistema neuroendócrino difuso ou granulares.
Células colunares ciliadas: células altas delgadas, núcleo basal, possuem cílios e microvilosidades em sua membrana apical. Citoplasma rico em. Mitocôndrias e RER e golgi pouco desenvolvido. Essas células ciliadas tem função de batimento, movimentação, elas movimentam partículas indesejadas que estão apreendidas por muco que foi liberado pela célula caliciforme.
Células caliciformes: produzem mucina, que é hidratada e se acumula na superfície do epitélio. Possui região basal estreita e apical expandida (formato de cálice), com acúmulo de grânulos mucinógenos nessa região, com microvilosidades curtas e grossas. 
Células em escova: células colunares estreitas, com microvilosidades altas. Células mucosas com pequenos grânulos, terminações nervosas aferentes conferindo uma função sensitiva. 
Células basais: pequenas e arredondadas, células tronco localizadas sobre a lâmina basal, mas suas superfícies apical não atinge a luz. Se proliferam intensamente e substituem as outras células do epitélio respiratório. 
Células granulares: células de grânulos pequenos e numerosos, pertencem ao sistema neuroendócrino difuso, o qual é importante para regular as outras células desse epitélio, o conteúdo destes grânulos são liberados no tecido conjuntivo promovendo comunicação.
Fossas nasais: revestida por mucosa, divida em três regiões (vestíbulo [próximo as narinas], área respiratória [inferior] e área olfatória[superior]) 
· Vestíbulo: porção anterior dilatada da cavidade nasal, revestida pela pele, perde queratina, derme da origem a lâmina própria. Possui pelos curtos (vibrissas) + secreção de glândulas sebáceas e sudoríparas barram a entrada de partículas maiores nas vias respiratórias. Primeiro contato do ar.
· Área respiratória: maior parte das cavidades nasais, revestida pelo epitélio pseudoestratificado com muitas células caliciformes. O tecido conjuntivo possui muitas glândulas sebáceas, sudoríparas e mucosas cuja secreção é lançada na superfície epitelial (proteção), é muito vascularizado (plexo de kiesselbach) para que haja o aquecimento do ar. 
· Área olfatória: parte superior das fossas, possui a sensibilidade olfatoria, neuroepitelio colunar pseudoestratificado com quimiorreceptores da olfação. Tecido conjuntivo com muitas glândulas de bowman produtores de proteínas. Ricamente vascularizada para promover o aquecimento do ar.
Seios paranasais: formados por espaços entre os ossos do crânio e da face. Revestido por epitélio respiratório.
Nasofaringe: inicia na região das crianças, epitélio respiratório e tecido conjuntivo muito vascularizado 
Laringe: órgão tubular, presença de diversas cartilagens que dão rigidez (tireoide, deixou-se, aritenóideo, etc. Hialinas. E epiglote, corniculado e cuneiformes elásticas)permitindo a passagem do ar e garante a não colabação do órgão. Epitelio respiratório mas em algumas áreas passa a ser pseudoestratificado pavimentoso. Ela vai impedir a broncoaspiração também.
Traqueia: órgão tubular formado por anéis de cartilagem hialina com forma de C pois são incompletos. Liga a laringe a árvore brônquica, revestido pelo epitélio respiratório com várias glândulas seromucosas (prod muco e ptns) e fibras elásticas no conjuntivo. Com função de condução e purificação do ar. 
Árvore brônquica: tem início na ramificação da traqueia que da origem aos brônquios primários (dir e esq), formada por vias aéreas extrapulmonares e vias intrapulmonares. A medida que a árvore brônquica vai se ramificando vai se tornando mais simples, menos glândulas, menor número de cartilagem, aumento no número de músculo liso, essa simplicidade é importante para hematose. Árvore brônquica porção respiratória: bronquíolo respiratório-> ductos alveolares -> sacos alveolares-> alvéolos. 
2 Brônquios: estrutura idêntica a traqueia exceto pelo diâmetro (menor) e parede mais delgada (mais fina): epitélio cilíndrico simples ciliado. Possui uma camada muscular lisa em espiral externamente localizada abaixo do tecido conjuntivo, rica em fibras elásticas. Na região de ramificação é comum aglomerados de células linfoides (BALT)
brônquios primários: extrapulmonares
brônquios secundários (lobares): intrapulmonares, nessa parte os anéis cartilaginosos são substituídos por peças fibrosas.
Bronquiolos: são segmentos intralobulares, com diâmetro muito reduzido, desprovido de glândulas, cartilagens e nódulos linfáticos. Epitélio: de início: cilíndrico simples ciliado, por final: cúbico simples, ciliado ou não, células caliciformes diminuem de quantidade. Possuem corpos neuroepiteliais: células que possuem grânulos de secreção e recebem terminações nervosas, detectam alteração na composição química dos gases, possui lâmina própria (delgada e rica em fibras elásticas), além de uma camada muscular lisa. Nos bronquiolos asmáticos as camadas com estão inflamadas ficam mais espessas consequentemente o diâmetro se reduz. 
Bronquiolos terminais: possui uma parede delgada, epitélio mais cúbico com células ciliadas ou não possui as células de Clara (possui grânulos que secretam proteínas que protegem o revestimento dos bronquiolos). Não há glândulas e se ramificam dando origem aos bronquiolos respiratórios. Ainda fazem parte da porção condutora. Células um pouco maior.
Bronquiolos respiratórios: fazem parte da porção respiratória, possui um epitélio colunar baixo e/ou cúbicos, semelhante aos terminais, porém parede as vezes é interrompida pela presença de alvéolos. Após se ramificar é originado vários sacos alveolares, o musculo liso é mais delgado que no bronquíolo terminal e ainda contém célula de Clara. Exclusiva parte da hematose.
Ductos alveolares: continuação dos Bronquilos Respiratórios, são dotadas de uma rica rede de capilares sanguíneos, são arranjos lineares de alvéolos, assim como os alvéolos possuem um epitélio simples plano, possui uma lâmina simples de tecido muscular liso, porém os mais distais não possuem músculo. A matriz é rica em fibras elásticas (se distendem inspiração e contraem na expiração) e fibras reticulares (funcionam como suporte para os delicados capilares sanguíneos interalveolares)
Alvéolos: unidade estrutural e funcional do sistema respiratório, onde ocorre a hematose, são pequenos sacos aéreos constituídos por pneumocitos(pneumo de ar; cito de células) do tipo I (altamente achatados - pavimentosas) e do tipo II (mais alto, componente citoplasmático mais desenvolvido, produção de surfactante, impede colabamento dos alvéolos ). Suas paredes (septos) delgadas possuem um tecido conjuntivo altamente vascularizado. A parede dos alvéolos é feita por pneumocitos. Por causa desse grande número de alvéolos algumas regiões nem possuemtecido conjuntivo.
O ar vai passar desde a luz do alvéolo, passa pelo citoplasma do pneumócito tipo 1, pela lâmina basal do pneumócito tipo 1, lâmina basal do endotélio, passando pelo citoplasma daquela célula de revestimento do capilar. 
Este septo interalveolares (parede de um alvéolo junto a parede de outro alvéolo – união entre 2 estruturas alveolares) contém um extenso leito capilar composto por capilares contínuos, como os capilares e alvéolos são constituídos a partir das ramificações dos bronquiolos respiratórios. 
ESPAÇO PERCORRIDO PELO AR ESQUEMATIZADO ACIMA
Alvéolos são formados por dois tipos celulares:
Pneumocitos tipo I: mais abundante, recoberto por epitelio simples pavimentoso, são células delgadas. São células bem finas porém muito longas, vão revestir grande parte do alvéolo. Elas serão unidas por desmossomos e junções de oclusão fazendo que sejam muito unidas umas as outras, não permitindo a passagem de fluido entre eles. Função de barreira de espessura mínima possível para possibilitar trocas gasosas e impedir a passagem de líquido, desde região de alvéolo para região de capilares sanguíneos.
* Pneumócitos tipo II: são estruturas mais robustas e cuboides, bases menos alongadas em comparação com PT1. produz a substância surfactante, por conta disso são maiores do que o tipo I, formam junções unitivas e desmossomos e junções com pneumócitos tipo I, possui as chamadas corpos lamelares que produzem surfactante. Essas junções que unem os PT1 com PT2 possuem pequenas microvilosidades que estão produzindo corpos lamelares ou corpos multilamelares, que são fosfolipídeos, fosfoaminoglicanos, proteínas e essas estruturas formam o surfactante pulmonar que será lançado na superfície dos alvéolos para evitar o colabamento dos alvéolos. 
Surfactante pulmonar: ela diminui a tensão superficial, diminui a força necessária para a inspiração, sem essa substâncias os alvéolos entrariam em colapso durante a expiração, uma mistura aquosa e proteica, promovendo um ambiente propício para que o ar passe para essa estrutura capilar sanguíneo, de um meio para o outro. O feto só começa a produzir essa substância no segundo trimestre de gestação e por isso prematuros precisam receber injeção dessa substância. 
Poros alveolares: o septo alveolar é poroso comunicando dois espaços alveolares é fundamental para que haja o equilíbrio da pressão do ar entre essas estruturas. Caso haja colabação do alvéolo, haverá uma equalização do ar, normalizando o fluxo do ar. Equalizar = equilibrar.

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