Buscar

Saúde da mulher x SUS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Saúde da mulher x SUS 
 
Sistemas de Informação em Saúde da 
Mulher 
 
SIS pré- natal: desenvolvido para auxiliar a 
estruturação do Viva Mulher - Programa 
Nacional de Controle do Câncer do Colo do 
Útero e de Mama. 
 
SISCOLO/SISMAMA coleta e processa 
informações sobre a identificação de 
pacientes e laudos de exames citopatológicos 
e histopatológicos, fornecendo dados para o 
monitoramento externo da qualidade dos 
exames. Dentre as potencialidades deste 
sistema, está a obtenção de informações 
sobre os exames realizados; o auxílio na 
conferência dos valores de exames pagos em 
relação aos dados dos exames apresentados, 
o apoio à rede de gerenciamento no 
acompanhamento da evolução do programa e 
a disseminação de informações em saúde 
para Gestão e Controle Social do SUS bem 
como para apoio à Pesquisa em Saúde. 
 
Evolução histórica das Políticas de Atenção à 
Saúde da Mulher 
 
A saúde da mulher foi incorporada às políticas 
nacionais de saúde nas primeiras décadas do 
século XX, sendo limitada, nesse período, às 
questões relacionadas à gestação e ao parto. 
Os programas materno-infantis, 
elaborados nas décadas de 30, 50 e 70, 
traduziam uma visão restrita sobre a 
mulher, baseada em sua especificidade 
biológica e no seu papel social de mãe e 
doméstica, responsável pela criação, 
educação e pelo cuidado com a saúde dos 
filhos e demais familiares. 
 
1984 – PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA 
INTEGRAL A SAUDE DA MULHER. 
 
Ações educativas, preventivas, de 
diagnóstico, tratamento e recuperação, 
englobando a assistência à mulher em clínica 
ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, 
no climatério, em planejamento familiar, DST, 
câncer de colo de útero e 
de mama, além de outras necessidades 
identificadas a partir do perfil populacional 
das mulheres. 
 
 
1984: documentos técnicos norteando as 
“Ações Básicas de Assistência Integral à 
Saúde da Mulher”. 
 
2003: a Área Técnica de Saúde da Mulher 
identifica a necessidade de articular com 
outras áreas técnicas e de propor novas ações 
para a atenção das mulheres rurais, com 
deficiência, negras, indígenas, presidiárias, 
lésbicas, e a participação nas discussões e 
atividades sobre saúde da mulher e meio 
ambiente. 
 
28 de maio de 2004:Ministério da Saúde 
propõe diretrizes para a humanização e a 
qualidade do atendimento. Toma como base 
os dados epidemiológicos e as reivindicações 
de diversos segmentos sociais para 
apresentar os princípios e diretrizes da 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde 
da Mulher 
 
Pacto pela saúde: consiste em objetivos e 
metas que visam a redução do câncer de colo 
de útero e mama e da mortalidade materna e 
infantil. Cada município consegue uma 
cobertura para realização de ações em saúde. 
EX: cobertura de 80% para exames 
preventivos de câncer de colo de útero, se 
essa meta não for cumprida o município deve 
se justificar para o ministério da saúde. 
Dependendo da justificativa, essa situação 
pode ser considerada uma infração. 
 
Mortalidade infantil: reduzir a mortalidade 
neonatal em 5%, reduzir as mortes por doença 
diarreica e pneumonia, qualificação sobre a 
atenção e doenças mais prevalentes. 
 
Mortalidade materna: reduzir em 5% a razão 
da mortalidade materna, em 2006, garantir 
insumos e medicamentos para tratamento das 
síndromes hipertensivas. 
 
Câncer de colo de útero: cobertura de 80% 
para o exame preventivo do câncer de colo de 
útero, incentivo para a realização da cirurgia 
de alta frequência. 
 
Câncer de mama: ampliar para 60% a 
cobertura de mamografia e realiza a punção 
em 100% dos casos necessários, conforme 
protocolo. 
 
► 2011: Ministério da Saúde, em parceria 
com diversos setores da sociedade, 
elabora o documento com a 2ª 
reimpressão desta política que traz 
uma série de diretrizes e objetivos 
gerais e específicos, tais como: 
 
 
 
Endometriose: já é considerada caso de 
saúde pública. Atinge cerca de 6 milhões de 
brasileiras, sendo que 15% estão entre 15 a 
15 anos. 
 
Principais causas de mortalidade feminina: 
Doenças cardiovasculares 
Neoplasias como câncer de mama, pulmão e 
colo de útero 
Doenças do aparelho respiratório 
Doenças endócrinas 
Causas externas 
 
Aborto: no Brasil a legislação vigente proíbe a 
indução de abortos, sendo que eles só são 
permitidos nos casos em que a gravidez é 
decorrente de estupro ou põe em risco a vida 
da mulher. Há casos considerados especiais 
como em anomalias fetais severas 
(anencefalia). 
O aborto espontâneo é muito comum, 
ocorrendo em cerca de 15 a 20% das 
gestações conhecidas sendo 80% nas 
primeiras 12 semanas. 
 
Mortalidade materna: 
 
No Brasil, a Portaria nº 1.399, de 1999, do 
Ministério da Saúde, estabelece que a 
vigilância epidemiológica da morte materna é 
atribuição do município. Nos locais onde os 
setores de vigilância epidemiológica não 
estão aptos a assumi-la, recomenda-se que 
os Comitês de Prevenção da Morte Materna o 
façam. 
 
 
 
Coeficiente de MORTALIDADE MATERNA 
 
• Reúne as mortes em mulheres devidas 
às complicações de gravidez, parto, 
puerpério e abortos (causas maternas). 
O principal objetivo deste indicador é 
medir o risco de morte por estas 
causas, avaliando a cobertura e a 
qualidade da assistência à mulher 
prestada nesse período. 
 
 
 
No ano de 2016, nasceram vivas 2.857.800 
crianças e morreram por causas maternas 
1.670 mães (DATASUS). 
O COEFICIENTE DE MORTALIDADE 
MATERNA foi: 
 
1670/ 2.857.800 x 100.000 = 58,4 mortes em 
cada 100.000 nascidos vivos. 
 
Coeficiente de MORTALIDADE GERAL 
 
 
 
O Brasil tinha uma população aproximada, em 
2016, de 205 milhões de habitantes. Neste 
ano, foram a óbito nas quatro principais 
causas (CID -10), um total de 1.309.774 
pessoas. 
Qual o COEFICIENTE DE MORTALIDADE 
GERAL no Brasil, no ano de 2016? 
 
1.309.774/ 205.000.000 x 1.000 = 6,3/1.000 
 
Coeficiente de mortalidade por CAUSA 
 
Mede o risco que uma pessoa de determinada 
população tem de morrer por uma 
determinada doença (sarampo, diabetes) ou 
por agrupamento de causas ( doenças de 
aparelhos digestivos) 
 
 
 
População Rural, grande DESAFIO para o 
SUS 
 
Deve-se destacar que na zona rural as 
mulheres têm maior dificuldade de acesso aos 
serviços de saúde. 
► 32% das gestantes não tiveram 
nenhum atendimento pré-natal; 
► o acesso ao parto hospitalar foi menor 
na área rural, sobretudo entre as 
mulheres com nenhum ou poucos anos 
de estudo e entre aquelas que não 
tiveram assistência pré-natal; 
► a taxa de mortalidade infantil entre os 
filhos das mulheres que não tiveram 
nenhuma assistência ao pré-natal e ao 
parto nas áreas urbanas foi de 42 por 
mil nascidos vivos e na rural chegou a 
65 por mil nascidos vivos. 
 
Lei 13931/2019 e portaria 2282/2020: 
Tanto a lei quanto a portaria se relacionam 
com a alteração do prazo de notificação dos 
casos de violência contra a mulher e as 
autoridades policiais, sendo que foi 
estabelecido que essas notificações deverá 
ocorrer em até 24 horas. Além disso, de 
acordo com a portaria foi estabelecida a 
necessidade de uma testemunha para os 
casos de violência, além de estabelecer 
diferentes tópicos relacionados com a 
realização do aborto. A notificação em até 24 
hrs pode fazer com que as mulheres sintam 
acuadas para realizar a denúncia. Existem 
muitas críticas em relação a essas mudanças 
visto que a privacidade e o sigilo entre o 
médico e a mulher acabam sendo quebrados. 
 
Referencias: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnds_c
rianca_mulher.pdf 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politic
a_nacional_mulher_principios_diretrizes.pdf

Outros materiais

Outros materiais