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Pmsus nova síntese 2-rede cegonha, protocolo de pré-natal e puerpério

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Pmsus- oficina 2
LINHA DE CUIDADO PARA ATENÇÃO DA MULHER NA REDE CEGONHA
Intencionalidade: Compreender a Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher e o papel da atenção básica na Rede Cegonha com ênfase nos componentes (Pré-natal, Parto e Nascimento, Puerpério e Sistema logístico).
1. Conhecer a PNAISM;
O Ministério da Saúde, considerando que a saúde da mulher é uma prioridade deste governo, elaborou o documento “Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes”.
Visa: Este documento incorpora, num enfoque de gênero, a integralidade e a promoção da saúde como princípios norteadores e busca consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual. Agrega, também, a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/aids e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico.
· As mulheres são a maioria da população brasileira (50,77%) e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Freqüentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento mas, sobretudo, acompanhando crianças e outros familiares, pessoas idosas, com deficiência, vizinhos, amigos.
· A situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho, moradia e renda. No caso das mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades com o trabalho doméstico. Outras variáveis como raça, etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desigualdades. As mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem mais freqüentemente. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos.
A saúde e a doença estão intimamente relacionadas e constituem um processo cuja resultante está determinada pela atuação de fatores sociais, econômicos, culturais e históricos. Isso implica em afirmar que o perfil de saúde e doença varia no tempo e no espaço, de acordo com o grau de desenvolvimento econômico, social e humano de cada região (LAURELL, 1982)
· As desigualdades sociais, econômicas e culturais se revelam/fazem parte do/no processo de adoecer e morrer das populações e de cada pessoa em particular, de maneira diferenciada. De acordo com os indicadores de saúde, as populações expostas a precárias condições de vida estão mais vulneráveis e vivem menos. O relatório sobre a situação da População Mundial (2002) demonstra que o número de mulheres que vivem em situação de pobreza é superior ao de homens, que as mulheres trabalham durante mais horas do que os homens e que, pelo menos, metade do seu tempo é gasto em atividades não remuneradas, o que diminui o seu acesso aos bens sociais, inclusive aos serviços de saúde.
· Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual: 
· – organizar redes integradas de atenção às mulheres em situação de violência sexual e doméstica; 
· – articular a atenção à mulher em situação de violência com ações de prevenção de DST/aids; 
· – promover ações preventivas em relação à violência doméstica e sexual. 
· Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids na população feminina: 
· – prevenir as DST e a infecção pelo HIV/aids entre mulheres; 
· – ampliar e qualificar a atenção à saúde das mulheres vivendo com HIV e aids.
 Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina: 
· – organizar em municípios pólos de microrregiões redes de referência e contra-referência para o diagnóstico e o tratamento de câncer de colo uterino e de mama; 
· – garantir o cumprimento da Lei Federal que prevê a cirurgia de reconstrução mamária nas mulheres que realizaram mastectomia; 
· – oferecer o teste anti-HIV e de sífilis para as mulheres incluídas no Programa Viva Mulher, especialmente aquelas com diagnóstico de DST, HPV e/ou lesões intra-epiteliais de alto grau/ câncer invasor. 
Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero: 
· – melhorar a informação sobre as mulheres portadoras de transtornos mentais no SUS; 
· – qualificar a atenção à saúde mental das mulheres;
· – incluir o enfoque de gênero e de raça na atenção às mulheres portadoras de transtornos mentais e promover a integração com setores não-governamentais, fomentando sua participação nas definições da política de atenção às mulheres portadoras de transtornos mentais. 
Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério: 
· – ampliar o acesso e qualificar a atenção às mulheres no climatério na rede SUS.
 Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade: 
– incluir a abordagem às especificidades da atenção a saúde da mulher na Política de Atenção à Saúde do Idoso no SUS; – incentivar a incorporação do enfoque de gênero na Atenção à Saúde do Idoso no SUS.
 Promover a atenção à saúde da mulher negra: 
– melhorar o registro e produção de dados; – capacitar profissionais de saúde; 
– implantar o Programa de Anemia Falciforme (PAF/MS), dando ênfase às especificidades das mulheres em idade fértil e no ciclo gravídico-puerperal;
 – incluir e consolidar o recorte racial/étnico nas ações de saúde da mulher, no âmbito do SUS; 72
 – estimular e fortalecer a interlocução das áreas de saúde da mulher das SES e SMS com os movimentos e entidades relacionados à saúde da população negra.
 Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade: 
– implementar ações de vigilância e atenção à saúde da trabalhadora da cidade e do campo, do setor formal e informal; – introduzir nas políticas de saúde e nos movimentos sociais a noção de direitos das mulheres trabalhadoras relacionados à saúde. 
Promover a atenção à saúde da mulher indígena: 
– ampliar e qualificar a atenção integral à saúde da mulher indígena. 
Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa população: 
– ampliar o acesso e qualificar a atenção à saúde das presidiárias. 
Como a assistência a saúde é estruturada? 
Saúde da Mulher em Situação de Prisão Grande parte da população presidiária compreendida pelo Sistema Penitenciário Nacional está exposta a diversos fatores de risco à saúde, ocorrendo um número significativo de casos de DST/aids, tuberculose, pneumonias, dermatoses, transtornos mentais, hepatites, traumas, diarréias infecciosas, além de outros problemas prevalentes na população adulta brasileira, tais como hipertensão arterial e diabetes mellitus. Nesse contexto, identifica-se a necessidade de acesso dessa população às ações de atenção à saúde, tanto com a implantação de ações no nível da atenção básica dentro dos presídios, como pelas referências 56 para média e alta complexidade, com garantia do atendimento das demandas específicas das mulheres presidiárias por meio de uma atenção diferenciada dentro do conjunto de ações do Sistema Único de Saúde. Nesse sentido, foi instituído pelos ministérios da Saúde e da Justiça, pela Portaria Interministerial n.º 1.777, de 9 de setembro de 2003, o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, que tem como objetivo prover a atenção integral à saúde da população penitenciária brasileira. Como a condição de saúde das mulheres em situação de prisão, assim como de toda a população compreendida pelo Sistema Penitenciário Nacional, ainda é pouco conhecida, está sendo elaborada a primeira pesquisa, em nível federal, sobre esse tema, que deverá iniciar-se em fevereiro de 2004. Essa pesquisa tem como objetivo dar sustentabilidade ao processo de implantação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Segundo informações da Secretariade Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, referentes a setembro de 2003, 2,7% das pessoas presas em penitenciárias do estado são mulheres, com a idade média de 32 anos. Ainda que seja uma minoria, essa proporção (em relação aos homens) vem aumentando nos últimos anos, sendo o tráfico de drogas o delito com maior incidência entre as mulheres (43,8%). A quase totalidade dos presos não tem informações a respeito de todos os processos a que foram condenados (99%), sendo esse índice ainda maior entre mulheres, que também costumam esperar mais tempo em distritos policiais e cadeias públicas para irem definitivamente a um presídio. Essas informações também evidenciam o fato de um número alto de mulheres não receberem visita (36,3%), especialmente se comparado com os homens (29,2%). A mulher, ao contrário do homem, é freqüentemente abandonada pelo companheiro, sendo 17,9% as que costumam serem visitadas por eles (65,2% dos homens recebem visitas de suas companheiras). O apoio maior às mulheres vem dos filhos (47,7% – mais que o dobro do universo masculino) e da mãe (47,1%). 57 É também significativa a presença de amigos, o dobro do que ocorre para os homens. A guarda dos filhos é mais assumida pelas companheiras dos homens presos (86,9%) do que pelos companheiros das mulheres presas (19,5%), sendo muito freqüente que os filhos dessas mulheres fiquem sob tutela dos avós maternos. Quanto à saúde sexual, 76,1% das mulheres relatam ter algum tipo de problema, e o número de soropositivas entre mulheres presas (6,3%) é o dobro dos homens na mesma situação. Só a partir de 2001, é que foi assegurado à mulher presa o direito à visita íntima do companheiro, mas essa população feminina enfrenta ainda sérias dificuldades no que diz respeito à garantia desse direito. Quanto às visitas íntimas de pessoas do mesmo sexo, não há direito assegurado dentro do sistema prisional.
Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres: 
– promover a integração com o movimento de mulheres feministas no aperfeiçoamento da política de atenção integral à saúde da mulher.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf 
2. Compreender funcionamento da vigilância da morbidade materna;
Conceito: Organização Mundial de Saúde (OMS) define a morte materna como o óbito de mulheres durante a gestação, puerpério ou período que se estende até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez (podendo ser devido à qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela. Não inclui causas acidentais ou incidentais).
A vigilância do óbito materno no Brasil é regulamentada pela Portaria 1.119, de 05 de Junho de 2008.
A vigilância consiste em: 
· Identificar os óbitos e classificá-los por causas; 
· Comparar os óbitos no tempo, no espaço e entre os grupos populacionais; 
· Identificar as principais causas, fatores de risco e distribuição;
· Divulgar a investigação oportunamente, tornando a vigilância confiável tanto para as instituições internacionais quanto para a população. 
Os óbitos são registrados pelas Secretarias Municipais de Saúde, compartilhados com a Secretaria Estadual e consolidados nacionalmente pelo Ministério da Saúde.
A investigação do óbito materno compreende várias fases. O processo se inicia com a identificação do óbito e prossegue com a coleta de dados em várias fontes, como a entrevista com a família e registros dos serviços de saúde, por meio da utilização dos formulários de investigação do óbito. Esses dados reunidos permitirão à equipe de vigilância de óbitos e ao Comitê em qualquer nível de gestão realizar a análise das informações e orientar as intervenções para reduzir os óbitos evitáveis.
Investigação do óbito materno: A investigação se dará conforme os critérios estabelecidos pela equipe de vigilância de óbitos de referência no município, utilizando os seguintes instrumentos: 
1. Cópia da Declaração de Óbito (DO). 
2. Fichas de Investigação do Óbito Materno – Serviço de saúde: ambulatorial e hospitalar. 
4. Ficha de coleta de dados de Laudo de Necropsia, quando realizado. 
5. Ficha de Investigação do Óbito Materno – Entrevista domiciliar. 
6. Autópsia Verbal – Formulário 3.1- pessoa maior de 10 anos – mulher em idade fértil, se indicado. 
7. Ficha de Investigação do Óbito Materno – Síntese, Conclusões e Recomendações 
8. Planilha Municipal de Investigação do Óbito Materno. 
· Considerando que a Declaração de Óbito (DO) é o documento oficial que atesta a morte de um indivíduo, e que o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) é o instrumento oficial do Ministério da Saúde para a informação da DO em todo o território nacional e que, a partir de 2006, tem maior agilidade na transmissão da informação sobre o óbito;
· Considerando que a Declaração de Óbito é documento de preenchimento obrigatório pelos médicos, 
· Considerando que a redução da morte materna é uma das prioridades deste Ministério e para tanto vem sendo implementada uma série de medidas/ações, resolve:
Art. 1º - Regulamentar a vigilância de óbitos maternos para todos os eventos, confirmados ou não, independentemente do local de ocorrência, a qual deve ser realizada por profissionais de saúde, designados pelas autoridades de vigilância em saúde das esferas federal, estadual, municipal e do Distrito Federal.
Art. 2º - Os óbitos maternos e os óbitos de mulheres em idade fértil, independentemente da causa declarada, são considerados eventos de investigação obrigatória, com o objetivo de levantar fatores determinantes/risco, suas possíveis causas, assim como de subsidiar a adoção de medidas que possam evitar a sua reincidência.
·  Para fins de investigação, é considerado óbito materno a morte de mulher, ocorrida durante a gestação ou até 43 dias após o seu término, devida a quaisquer causas relacionadas com o seu desenvolvimento ou agravada no seu curso, inclusive por medidas adotadas durante a gravidez, independentemente de sua duração ou da localização, excluídas as acidentais ou incidentais.
· Para cômputo/registro da razão de mortalidade materna, serão excluídos os casos de óbitos ocorridos após quarenta e dois dias do término da gestação, mas todos devem ser investigados, inclusive para se certificar das datas do término da gestação e do óbito.
·  Para fins de investigação, são considerados óbitos de mulheres em idade fértil aqueles ocorridos em mulheres de 10 a 49 anos de idade.
Art. 3º - O instrumento base para o desencadeamento do processo de investigação é a Declaração de Óbito (DO), adequadamente preenchida em todos os campos, com realce, além da idade da mulher, para a causa básica dentre as constantes do Anexo I a esta Portaria.
Art. 5º - As declarações de óbito materno e de mulheres em idade fértil, deverão seguir fluxo especial constante do Anexo II ou o adotado pela UF, desde que observados os seguintes prazos:
ANEXO II
FLUXO ESPECIAL PARA DECLARAÇÕES DE ÓBITO COM INFORMAÇÃO ACERCA DE ÓBITOS MATERNOS DECLARADOS, BEM COMO DE ÓBITOS DE MULHER EM IDADE FÉRTIL
As declarações de óbito com informação acerca de óbito materno declarado, bem como os óbitos de mulher em idade fértil deverão seguir o fluxo e os prazos especiais descritos abaixo, ou o fluxo existente em cada Unidade da Federação (UF) desde que obedecidos os prazos estabelecidos, para o cumprimento desta Portaria:
1-  O hospital ou serviço onde ocorreu ou que emitiu a Declaração de Óbito (DO) de óbito encaminha a primeira via, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para o gestor do sistema de informação sobre mortalidade responsável pelo processamento dos dados de mortalidade ocorridos no Município.
2 - O setor que processa/interpreta os dados de mortalidade dos óbitos ocorridos no Município encaminha, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, cópia da primeira via da DO para a equipe de Vigilância de Óbito Materno da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Regional ou a SecretariaEstadual de Saúde (SES), responsável pela investigação, conforme o fluxo definido em cada local que corresponde a, no máximo, 96 (noventa e seis) horas após o óbito.
· - A equipe de Vigilância do Óbito Materno da SMS inicia imediatamente a investigação, conforme rotinas e fluxos pactuados junto com a SES em cada UF, utilizando para isso as fontes disponíveis e os instrumentos próprios de investigação padronizados para uso na UF, ou os instrumentos padrão recomendados pela publicação 'Manual dos Comitês de Mortalidade Materna do Ministério da Saúde' - ficha B para coletar dados em domicilio; ficha C para coletar dados hospitalares e serviços assistenciais de saúde em geral; e ficha D para coletar dados de laudos de necropsia do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) ou do Instituto Médico Legal (IML), quando aplicáveis - ou outros que venham a ser recomendados pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).
· Simultaneamente ao encaminhamento da DO à equipe de vigilância de óbitos maternos, o setor que processa os dados de mortalidade dos óbitos ocorridos no Município realiza a codificação das causas na declaração de óbitos e faz a primeira entrada dos dados no aplicativo do SIM, informando neste momento o conteúdo original da DO, e que o óbito não está investigado.
· As equipes de vigilância de óbitos maternos deverão concluir e informar o resultado da investigação epidemiológica no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias após a data do óbito.
6 - A SES pactuará fluxo com as SMS de modo a garantir que os dados inseridos no SIM sejam transferidos via SISNET (a partir do nível que considerar mais adequado, municipal, regional ou estadual) no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o óbito, assegurando assim que esses dados estejam disponíveis na base estadual e federal instantaneamente neste momento.
8 - Informar o resultado da investigação epidemiológica significa:
a) encaminhar ao setor que processa os dados de mortalidade dos óbitos ocorridos no Município o relatório-síntese da investigação epidemiológica de óbitos maternos, constante do Anexo III a esta Portaria, devidamente preenchido; e
b) encaminhar todos os formulários utilizados no processo de investigação (ficha hospitalar e/ou ambulatorial e/ou domiciliar e/ou laudos de necropsia do SVO e/ou laudo do IML) ao Comitê de Morte Materna municipal ou de referência para os óbitos de sua área de abrangência, conforme o fluxo definido em cada UF.
9 - O setor que processa os dados de mortalidade dos óbitos ocorridos no Município digitará o sumário da investigação do óbito materno no módulo de investigação de óbitos do SIM, oferecido pelo MS em aplicativo digital cuja tela de entrada de dados está baseada no formulário padrão (Anexo III), no prazo máximo de 7 (sete) dias após o recebimento do relatório-sintese, podendo ainda disponibilizar acesso para que a equipe de vigilância de óbitos maternos alimente o referido módulo, conforme a decisão de cada local.
10 - O setor que processa os dados de mortalidade dos óbitos ocorridos no Município realiza a primeira atualização dos dados no aplicativo informatizado do SIM, informando neste momento que o óbito foi investigado, a(s) fonte(s) de dados consultadas durante a investigação e a data da sua conclusão.
11 - Caso a investigação epidemiológica aponte para a necessidade de alterar ou complementar a DO, inclusive com novas causas de óbito, ou permita a codificação de causas não presentes na declaração de óbitos original, as causas deverão ser indicadas e, no caso de alteração/atualização das causas de óbito, estas devem passar por um processo de recodificação, e de nova seleção de causa básica, que poderá confirmar ou descartar o óbito materno previamente informado, ou classificar como materno um óbito originalmente definido apenas como óbito de mulher em idade fértil sem causa materna.
12 - Em complemento, a equipe de vigilância de óbitos maternos deverá acompanhar a conclusão e a emissão de pareceres pelo Comitê de Morte Materna de referência para onde enviaram o resultado de suas investigações epidemiológicas, e comunicar suas conclusões ao setor que processa os dados de mortalidade dos óbitos ocorridos no Município para que este possa novamente incorporar possíveis alterações, incluindo nova(s) causa(s) do(s) óbito(s) no SIM.
A vigilância do óbito materno no Brasil é regulamentada pela Portaria 1.119, de 05 de Junho de 2008.
Segundo a Portaria nº 1.119 de 2008, todo óbito materno deve ser notificado e inserido no sistema de informações em até 30 dias. O prazo para investigação é de até 120 dias. Antes da publicação desta portaria, a investigação de um óbito materno demorava de 3 a 4 anos para ser concluída. Hoje este tempo é de até 4 meses e busca-se um prazo ainda menor. 
Para que se consiga cumprir a portaria é necessário compartilhar a responsabilidade na notificação e investigação dos óbitos maternos entre o núcleo hospitalar, vigilância e a unidade básica de saúde, que fará a investigação domiciliar. Ela permite recuperar o que aconteceu com a mulher antes da chegada ao hospital. A entrevista consegue dar informações sobre o retardo de busca e acesso ao cuidado. Muitas vezes, esta informação não consta no prontuário da mulher. Em alguns momentos a entrevista domiciliar com a família pode ser feita por telefone, entendo a necessidade de cuidado e respeito com o luto.
ANEXO III
FORMULÁRIO PADRÃO COM O SUMÁRIO DA INVESTIGAÇÃO DE ÓBITO MATERNO
Formulário padrão com o sumário da investigação de óbito materno a ser adotado obrigatoriamente como instrumento de coleta para alimentar o módulo de investigação de óbitos do SIM, para informar a síntese de cada investigação.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1119_05_06_2008.html 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-vigilancia-morte-materna-brasil/ 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/guia_vigilancia_epidem_obito_materno.pdf 
3. Compreender perfil epidemiológico, e principais causas de mortalidade/morbidade materna (contexto brasileiro);
https://www.scielo.br/j/reben/a/j7FSm5XkPvfcRHZQtMjJ8SK/?lang=pt&format=pdf 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/mortalidade-materna-no-brasil-boletim-epidemiologico-n-o-20-ms-maio-2020/ 
Boletim Epidemiológico vigilância dos óbitos (VEO) - Nº 01 - julho/ 2021 
Boletim Epidemiológico, Volume 51 | Nº 20 | Mai. 2020
https://www.ufpe.br/agencia/noticias/-/asset_publisher/dlhi8nsrz4hK/content/especialistas-do-hc-explicam-a-alta-taxa-de-mortalidade-infantil-e-materna-superior-na-populacao-preta-e-parda/40615 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/7850/1/Provab-2012.1_Modulo11_Introducao.pdf 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/guia-de-vigilancia-do-obito-materno-normas-e-manuais-tecnicos/ 
quais são as principais causas de morte da mulher? 
Morrem mais mulheres pobres, de baixa escolaridade, residentes nas áreas rurais e nas regiões norte e nordeste, regiões onde o acesso à saúde e a bens e serviços públicos é mais limitado 
As causas da mortalidade materna, segundo definição da CID-10, dividem-se em:
 causas obstétricas diretas: são resultantes de complicações da gravidez, parto ou puerpério devidas a mas intervenções, omissões, tratamento incorreto/inadequado ou à cadeia de eventos resultante de qualquer uma dessas causas mencionadas. As causas mais frequentes são as doenças hipertensivas (incluindo eclâmpsia, síndrome HELLP), hemorragias e infecção puerperal;
· causas obstétricas indiretas: são as que resultam de doença que já existiam antes da gestação/ prévia da mãe ou de uma patologia que se desenvolveu durante a gravidez, sem uma relação com causas obstétricas diretas, mas que se agravaram pelas condições fisiológicas específicas de uma gestação. As causas mais frequentes são: diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. 
Observação: É importante destacar que quase todas as causas diretas são passíveis de prevenção. Quanto às causas indiretas,é importante observar que estão ligadas às mulheres já portadoras de doenças e devem, portanto, ser consideradas, de início, como gestantes de risco e acompanhadas com mais cuidados.2
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/guia_vigilancia_epidem_obito_materno.pdf 
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/1771 
A redução da mortalidade materna no Brasil é ainda um desafio para os serviços de saúde e para a sociedade como um todo. As altas taxas encontradas se configuram um grave problema de saúde pública, atingindo desigualmente as regiões brasileiras, com maior prevalência entre mulheres das classes sociais com menor ingresso e acesso aos bens sociais. Se configura como uma das mais graves violações dos direitos humanos das mulheres, por ser uma tragédia evitável em 92% dos casos e por ocorrer principalmente nos países em desenvolvimento
Disponibilização de dados: a evolução da mortalidade materna no brasil pode ser acompanhada, a partir do cálculo de indicadores de mortalidade e do painel de monitoramento de óbito materno e de óbito de mulher em idade fértil, resultantes do trabalho da vigilância do óbito.
Observação: Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna
http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-de-monitoramento/mortalidade/materna/ 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/mortalidade-materna-no-brasil-boletim-epidemiologico-n-o-20-ms-maio-2020/ 
4. Compreender o papel da atenção básica no cuidado integral a saúde da mulher;
http://www.contagem.mg.gov.br/sms/wp-content/uploads/2021/04/PROTOCOLO-SAUDE-DA-MULHER-versao-final.pdf 
ATENDIMENTO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER
Atendimento Integral à Saúde da Mulher em todas as fases da vida. A porta de entrada para os serviços de saúde é a Unidade Básica de Saúde/Equipe de Saúde da Família mais próxima da residência da paciente, onde encontrará profissionais aptos a realizarem: consultas de Pré-natal, citologias, exame clínico das mamas, exames, quando requisitados pelo profissional de saúde (os exames serão marcados através da Central de Regulação-CORA), testes rápidos para detecção de Sífilis, HIV e Hepatite B. Os testes rápidos são realizados na própria unidade de saúde.
 
Documentos necessários:
• Documento de identificação (Carteira de Identidade ou Carteira de Motorista ou Carteira Profissional);
• Cartão do SUS, atualizado, inicio com o número sete;
• Comprovante de residência.
http://cidadao.saude.al.gov.br/saude-para-voce/saude-da-mulher/ 
Para que a Atenção Básica (AB) possa cumprir seu papel na Rede de Atenção à Saúde, é fundamental que a população reconheça que as unidades básicas de saúde (UBS) estão próximas a seu domicílio e podem resolver grande parte de suas necessidades em saúde. Para isso, gestores e trabalhadores possuem a tarefa de organizar os serviços de modo que eles sejam, de fato, acessíveis e resolutivos às necessidades da população. Por meio do acolhimento, compreendido como uma escuta atenta e qualificada, que considera as demandas trazidas pelo usuário, a equipe de saúde define as ofertas da UBS para o cuidado e estabelece critérios que definem as necessidades de encaminhamento desse usuário para outro ponto da Rede de Atenção à Saúde.
Os Protocolos da Atenção Básica (PAB) têm enfoque clínico e de gestão do cuidado, e servem como subsídio para a qualificada tomada de decisão por parte dos profissionais de saúde, de acordo com aspectos essenciais à produção do cuidado na AB. Trata-se de um instrumento potente para a implementação de boas práticas e deve funcionar efetivamente como material de consulta no dia a dia dos profissionais de saúde. Deve também ser constantemente avaliado segundo sua realidade de aplicação, com acompanhamento gerencial sistemático e revisões periódicas, permitindo espaço para criação e renovação dentro do processo de trabalho.
. O presente protocolo é referente ao cuidado da mulher na AB e dialoga com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) ao considerar o gênero, a integralidade e a promoção da saúde como perspectivas privilegiadas, bem como os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, sob orientação das diferentes dimensões dos direitos humanos e questões relacionadas à cidadania
Nesse contexto, o Protocolo da Atenção Básica: Saúde das Mulheres contempla desde temas como pré-natal, puerpério e aleitamento materno, até planejamento reprodutivo, climatério e atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual. Contempla, ainda, a abordagem dos problemas/queixas e a prevenção dos cânceres que mais acometem a população feminina.
Problemas/queixas mais comuns em saúde das mulheres:
· PROBLEMAS RELACIONADOS À MENSTRUAÇÃO 
· Sangramento uterino anormal
· Atraso menstrual e amenorreias
· Ausência de menstruação, descartada gestação
· LESÃO ANOGENITAL
· CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITEs
· PROBLEMAS NA MAMA
· DOR PÉLVICA
· QUEIXAS URINÁRIAS
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf 
1. Compreender o funcionamento da rede cegonha com ênfase nos componentes (Pré-natal, Parto e Nascimento, Puerpério e Sistema logístico);
O que é a Rede Cegonha?
É uma estratégia do Ministério da Saúde que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Quais são os componentes da Rede Cegonha?
São quatro os componentes da Rede Cegonha:
I - Pré-natal;
II - Parto e nascimento;
III - Puerpério e atenção integral à saúde da criança; e
IV - Sistema logístico (transporte sanitário e regulação).
https://aps.saude.gov.br/ape/cegonha 
· Art. 2° A Rede Cegonha tem como princípios:
I -o respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos;
II - o respeito à diversidade cultural, étnica e racial;
III - a promoção da equidade;
IV - o enfoque de gênero;
V - a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes;
VI - a participação e a mobilização social; e
VII -a compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados.
· Art. 3° São objetivos da Rede Cegonha:
I - fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses;
II - organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; 
III - reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.
· A Rede Cegonha, nos termos do art. 6º da Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011, organiza-se a partir de quatro componentes, quais sejam: 
1) Pré-natal: Inicialmente, no pré-natal há a captação precoce das gestantes, o acolhimento com classificação de risco e vulnerabilidade, a consulta integrada, os exames pré-natais, os programas educativos, a vinculação da gestante ao local de parto e a implantação da consulta odontológica (BRASIL, 2012).
· Após a captação da gestante, é de suma importância a continuidade do serviço de atendimento. O Ministério da Saúde preconiza que sejam feitas seis consultas de pré-natal.
2) Parto e nascimento: As ações relacionadas ao parto e ao nascimento correspondem à presença de acompanhante, visita hospitalar da equipe de saúde, centro de parto normal e agendamento da consulta puerperal. A Rede Cegonha priorizou ações relacionadas às boas práticas de atenção ao parto e nascimento, associadas a investimentos para o aumento e qualificação da capacidade instalada e para melhoria da eficiência gestora do sistema de saúde (BRASIL, 2012).
3) Puerpério e atenção integral à saúde da criança: Em relação ao puerpério, encontram-se as visitas domiciliares na primeira semana após o parto, promoção, proteçãoe apoio ao aleitamento materno e consulta puerperal entre o 30º e o 42º dia pós-parto. Quanto à atenção integral à saúde da criança de 0 a 24 meses, prevê visitas domiciliares na primeira semana pós-parto, busca ativa de crianças vulneráveis, apoio ao aleitamento materno e alimentação complementar saudável, promoção do crescimento e desenvolvimento, acompanhamento do calendário vacinal e informação para prevenção de hábitos bucais deletérios (BRASIL, 2012).
4) Sistema logístico: Transporte sanitário e regulação visam garantir o acesso aos serviços em tempo hábil e com qualidade. A gestante, no atendimento, passará pela classificação de risco. Podendo ser atendida na própria unidade, ou referenciada para outra unidade, por meio da central de regulação. Quem acolhe será responsável pela gestante, até a garantia de seu atendimento em outra unidade (BRASIL, 2012).
O transporte inter-maternidades será feito pelo Samu. Ao necessitar de outro tipo de leito, como UTI, em caso de não haver oferta na própria unidade para a mãe e/ou o RN, a central de regulação deverá garantir a vaga em outra unidade. Aqui também, o transporte inter-unidades será feito pelo Samu. O transporte sanitário é reservado para os casos que não apresentam risco e não é de responsabilidade da Central de Regulação Médica das Urgências (CARNEIRO, 2013).
 Importante destacar que a Rede Cegonha será implantada em regiões com características diferenciadas, por isso é fundamental que o Comitê Gestor elabore um relatório para o conhecimento desses fatores, que englobam questões políticas, situações epidemiológicas, recursos financeiros, materiais e humanos, profissionais capacitados, de acordo com a Portaria nº 1.473, de 24 de junho de 2011 (BRASIL, 2011c).
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/2445/1/UNIDADE_2.pdf 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html 
2. Entender o papel da atenção básica no pré-natal e puerpério (relacionar como as falhas repercutem na mortalidade materna);
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/Importancia_pre_natal_aten%C3%A7ao_basica.pdf 
· Pré natal odontológico 
A realização do pré-natal representa papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante.
Vantagens do pré-natal:
– permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, etc. Seu diagnóstico permite medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida;
– detecta problemas fetais, como más formações. Algumas delas, em fases iniciais, permitem o tratamento intraútero que proporciona ao recém-nascido uma vida normal;
– avalia aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. Sua localização inadequada pode provocar graves hemorragias com sérios riscos maternos;
– identifica precocemente a pré-eclâmpsia, que se caracteriza por elevação da pressão arterial, comprometimento da função renal e cerebral, ocasionando convulsões e coma. Esta patologia constitui uma das principais causas de mortalidade no Brasil.
Principais objetivos:
– preparar a mulher para a maternidade, trazendo informações educativas sobre o parto e o cuidado da criança (puericultura);
– fornece orientações essenciais sobre hábitos de vida e higiene pré-natal;
– orientar sobre a manutenção do estado nutricional apropriado;
– orientar sobre o uso de medicações que possam afetar o feto ou o parto ou medidas que possam prejudicar o feto;
– tratar das manifestações físicas próprias da gravidez;
– tratar de doenças existentes, que de alguma forma interfiram no bom andamento da gravidez;
– fazer prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças próprias da gestação ou que sejam intercorrências previsíveis dela;
– orientar psicologicamente a gestante para o enfrentamento da maternidade;
– nas consultas médicas, o profissional deverá orientar a paciente com relação à dieta, higiene, sono, hábito intestinal, exercícios, vestuário, recreação, sexualidade, hábitos de fumo, álcool, drogas e outras eventuais orientações que se façam necessárias.
https://bvsms.saude.gov.br/importancia-do-pre-natal/ 
 
O Puerpério, também conhecido popularmente como “quarentena”, é o período de 6 a 8 semanas pós-parto, durante o qual o corpo da mulher passa por profundas modificações físicas e emocionais para retornar ao estado pré-gravidez. 
· O óbito materno é classificado conforme as causas originárias, podendo ser obstétrica direta ou indireta. A primeira é definida como a ocorrência de óbito por complicações durante a gravidez, parto ou puerpério decorrente de intervenções incorretas, de omissões ou de uma cadeia de eventos resultantes de qualquer uma dessas razões3 . Já a causa indireta resulta de doenças prévias à gestação ou que se desenvolveram durante esse período, sendo agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.
· A ocorrência de morte materna reflete a falta de acesso aos serviços de saúde e as condições socioeconômicas desfavoráveis1,5. Assim, é relevante monitorar esses índices e considerar o redirecionamento de políticas de saúde, uma vez que o óbito materno é evitável em 92% dos casos.
· No contexto da assistência integral à saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal, é fundamental uma cobertura de pré-natal e assistência local. A assistência, nesse período, apresentou mudanças significativas com a humanização do parto e os direitos reprodutivos das mulheres, demonstrando a necessidade de aperfeiçoar a assistência obstétrica. Dessa forma, a intervenção precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar morbidade, morte materna ou perinatal. 
https://www.scielo.br/j/cadsc/a/pXY7LxmDQVtW53wvFLpsYbv/?lang=pt&format=pdf 
Causas da mortalidade materna
As mulheres morrem como resultado de complicações que ocorrem durante ou depois da gestação e do parto. A maioria dessas complicações se desenvolve durante a gravidez e a maior parte delas pode ser evitada e tratada. Outros problemas de saúde podem acontecer antes da gestação, mas são agravados durante a mesma, especialmente se não forem tratados como parte do cuidado da mulher. As principais complicações, que representam quase 75% de todas as mortes maternas, são:
· Hipertensão (pré-eclâmpsia e eclâmpsia);
· Hemorragias graves (principalmente após o parto);
· Infecções (normalmente depois do parto);
· Complicações no parto;
· Abortos inseguros.
Todas as mulheres precisam ter acesso a cuidados pré-natais durante a gestação, cuidados capacitados durante o parto e cuidados e apoio nas semanas após o parto
https://www.paho.org/pt/node/63100 
O pré-natal tem função de orientação, proporcionando medidas de suporte que diminuam a ansiedade materna durante o trabalho de parto.
 A qualidade na assistência ao pré-natal, parto e puerpério tem papel importante na prevenção da morte materna. 
Em Bangladest, o risco de morrer no primeiro dia de puerpério é de 100 vezes e, no segundo dia, é de 30 vezes, mostrando a necessidade de cuidados no pós-parto e de revisões precoces nesse período . Apesar da ocorrência de maior número de complicações no puerpério, responsáveis pelo aumento da taxa de óbitos maternos, a causa do óbito, em grande maioria, está ligada a complicações ocorridas na gestação ou durante o trabalho de parto. Para evitá-las, é essencial a atuação de uma equipe habilitada, que reconheça as complicações de cada fase do ciclo gravídico puerperal e o momento adequado das intervenções.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mortalidade_materna.pdf 
3. Conhecer e discutir o protocolo do pré-natal e do puerpério que a atenção básica deve seguir;
https://www.portaldaenfermagem.com.br/downloads/manual-tecnico-prenatal-puerperio-sus.pdf
Os protocolos têm como foco na prática clínica e a gestão do cuidado, auxiliando na escolha do tratamento mais qualificado, além da organizaçãodos serviços de saúde. É um importante instrumento de consulta dos profissionais da área.
são materiais técnicos que servem como guia ao trabalho das equipes e profissionais de saúde. Existem três tipos: Protocolos da Atenção Básica, Protocolos de Encaminhamento e Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT).
https://redehumanizasus.net/95806-conheca-os-protocolos-da-atencao-basica/ 
Com o objetivo de ampliar a resolutividade das equipes de saúde, proporcionando ampliação do escopo de práticas e apoio ao processo de trabalho a partir da oferta de tecnologias assistenciais e educacionais, o Departamento de Atenção Básica (DAB) tem empregado esforços na produção de diversos materiais técnicos norteadores para o processo de trabalho das equipes na AB. 
· Os Protocolos da Atenção Básica (PAB) têm enfoque clínico e de gestão do cuidado, e servem como subsídio para a qualificada tomada de decisão por parte dos profissionais de saúde, de acordo com aspectos essenciais à produção do cuidado na AB. 
· trata-se de um instrumento potente para a implementação de boas práticas e deve funcionar efetivamente como material de consulta no dia a dia dos profissionais de saúde. Deve também ser constantemente avaliado segundo sua realidade de aplicação, com acompanhamento gerencial sistemático e revisões periódicas, permitindo espaço para criação e renovação dentro do processo de trabalho.16
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf 
1 ATENÇÃO ÀS MULHERES NO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO
O acesso ao cuidado do pré-natal no primeiro trimestre da gestação tem sido incorporado como indicador de avaliação da qualidade da Atenção Básica, sendo fundamental o envolvimento de toda a equipe para a assistência integral à gestante.1 A captação de gestantes para início oportuno do pré-natal é essencial para o diagnóstico precoce de alterações e para a realização de intervenções adequadas sobre condições que tornam vulneráveis a saúde da gestante e a da criança.
É fundamental abordar a história de vida dessa mulher, seus sentimentos, medos, ansiedades e desejos, pois, nessa fase, além das transformações no corpo há uma importante transição existencial.
Além das questões de saúde, a gestante precisa ser orientada sobre questões referentes a seus direitos sexuais, sociais e trabalhistas (ver Quadro 13). E, no caso de uma gestação indesejada (ver Quadro-Síntese do capítulo Planejamento Reprodutivo e Fluxograma de Atraso menstrual), é importante acompanhamento e abordagem multidisciplinares, devendo-se acompanhar a mulher de forma acolhedora, singular e integral, com atenção para a detecção precoce de problemas. No caso de gravidez decorrente de violência sexual, ver o capítulo Atenção às Mulheres em Situação de Violência, que aborda a interrupção da gestação em mulheres vítimas de violência 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf - Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres 
ATENÇÃO NO PRÉ-NATAL 
CONSULTAS 
· Na primeira consulta de pré-natal, deve ser realizada anamnese, abordando aspectos epidemiológicos, além dos antecedentes familiares, pessoais, ginecológicos e obstétricos e a situação da gravidez atual. 
· O exame físico deverá ser completo, constando avaliação de cabeça e pescoço, tórax, abdômen, membros e inspeção de pele e mucosas, seguido por exame ginecológico e obstétrico. 
· Nas consultas seguintes, a anamnese deverá ser sucinta, abordando aspectos do bem-estar materno e fetal. Inicialmente, deverão ser ouvidas dúvidas e ansiedades da mulher, além de perguntas sobre alimentação, hábito intestinal e urinário, movimentação fetal e interrogatório sobre a presença de corrimentos ou outras perdas vaginais. 
As anotações deverão ser realizadas tanto no prontuário da unidade quanto no cartão da gestante. Em cada consulta, deve-se reavaliar o risco obstétrico e perinatal. Para auxiliar nesse objetivo, deve-se observar a discriminação dos fatores de risco no cartão de pré-natal, identificados pela cor amarela. A presença dessas anotações deverá ser interpretada pelo profissional de saúde como sinal de alerta.
6.1 ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTA 
I. História clínica (observar cartão da gestante) 
• Identificação: 
– nome; 
– número do SISPRENATAL; 
– idade; 
– cor; 
– naturalidade; 
– procedência; 
– endereço atual; 
– unidade de referência. 
• Dados socioeconômicos; 
• Grau de instrução; 
• Profissão/ocupação; 
• Estado civil/união; 
• Número e idade de dependentes (avaliar sobrecarga de trabalho doméstico)
• Renda familiar; 
• Pessoas da família com renda; 
• Condições de moradia (tipo, nº de cômodos); 
• Condições de saneamento (água, esgoto, coleta de lixo); 
• Distância da residência até a unidade de saúde;
• Antecedentes familiares: – hipertensão arterial; – diabetes mellitus; – doenças congênitas; – gemelaridade; – câncer de mama e/ou do colo uterino; – hanseníase; – tuberculose e outros contatos domiciliares (anotar a doença e o grau de parentesco); – doença de Chagas; – parceiro sexual portador de infecção pelo HIV.
• Antecedentes pessoais: – hipertensão arterial crônica; – cardiopatias, inclusive doença de Chagas; – diabetes mellitus; – doenças renais crônicas; – anemias e deficiências de nutrientes específicos; – desvios nutricionais (baixo peso, desnutrição, sobrepeso, obesidade); – epilepsia; – doenças da tireóide e outras endocrinopatias; – malária; – viroses (rubéola, hepatite); – alergias; – hanseníase, tuberculose ou outras doenças infecciosas; – portadora de infecção pelo HIV (em uso de retrovirais? quais?); – infecção do trato urinário; – doenças neurológicas e psiquiátricas; – cirurgia (tipo e data); – transfusões de sangue.
• Antecedentes ginecológicos: 
– ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade); 
– uso de métodos anticoncepcionais prévios (quais, por quanto tempo e motivo do abandono); 
– infertilidade e esterilidade (tratamento);
 – doenças sexualmente transmissíveis (tratamentos realizados, inclusive pelo parceiro); 
– doença inflamatória pélvica; 
– cirurgias ginecológicas (idade e motivo);
 – mamas (alteração e tratamento); 
– última colpocitologia oncótica (papanicolau ou “preventivo”, data e resultado)
• Sexualidade: 
– início da atividade sexual (idade da primeira relação); 
– dispareunia (dor ou desconforto durante o ato sexual); 
– prática sexual nessa gestação ou em gestações anteriores;
 – número de parceiros da gestante e de seu parceiro, em época recente ou pregressa; 
– uso de preservativos masculino ou feminino (uso correto? uso habitual?).
• Antecedentes obstétricos: 
• Gestação atual
II. Exame físico
• Geral:
• Específico (gineco-obstétrico):
III. Exames complementares
Na primeira consulta, solicitar: 
– dosagem de hemoglobina e hematócrito (Hb/Ht); 
– grupo sangüíneo e fator Rh;
 – sorologia para sífilis (VDRL): repetir próximo à 30ª semana;
 – glicemia em jejum: repetir próximo à 30ª semana; 
– exame sumário de urina (Tipo I): repetir próximo à 30ª semana; 
– sorologia anti-HIV, com consentimento da mulher após o “aconselhamento pré-teste”. Repetir próximo à 30ª semana, sempre que possível;
 – sorologia para hepatite B (HBsAg), de preferência próximo à 30ª semana de gestação, onde houver disponibilidade para realização; 
– sorologia para toxoplasmose, onde houver disponibilidade.
6.2 ROTEIRO DAS CONSULTAS SUBSEQÜENTES 
• Revisão da ficha pré-natal; 
• Anamnese atual sucinta; 
• Verificação do calendário de vacinação.
CALENDÁRIO DAS CONSULTAS: 
· As consultas de pré-natal poderão ser realizadas na unidade de saúde ou durante visitas domiciliares. 
· O calendário de atendimento pré-natal deve ser programado em função dos períodos gestacionais que determinam maior risco materno e perinatal. 
· Deve ser iniciado precocemente (primeiro trimestre) e deve ser regular e completo (garantindo-se que todas as avaliações propostas sejam realizadas e preenchendo-se o cartão da gestante e a ficha de pré-natal). 
· Durante o pré-natal, deverá ser realizado o númeromínimo de seis consultas, preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no último trimestre. 
· A maior freqüência de visitas no final da gestação visa à avaliação do risco perinatal e das intercorrências clínico-obstétricas mais comuns nesse trimestre, como trabalho de parto prematuro, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, amniorrexe prematura e óbito fetal. 
· Não existe “alta” do pré-natal antes do parto.
· O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-puerperal deve ser iniciado o mais precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério, período em que deverá ter sido realizada a consulta de puerpério.
ATENÇÃO NO PUERPÉRIO
· A atenção à mulher e ao recém-nascido (RN) no pós-parto imediato e nas primeiras semanas após o parto é fundamental para a saúde materna e neonatal. 
· Recomenda-se uma visita domiciliar na primeira semana após a alta do bebê. Caso o RN tenha sido classificado como de risco, essa visita deverá acontecer nos primeiros 3 dias após a alta.
· O retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde, de 7 a 10 dias após o parto, deve ser incentivado desde o pré-natal, na maternidade e pelos agentes comunitários de saúde na visita domiciliar.
Objetivos: 
• Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido; 
• Orientar e apoiar a família para a amamentação; 
• Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido; 
• Avaliar interação da mãe com o recém-nascido; 
• Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las; 
• Orientar o planejamento familiar.
Uma vez que boa parte das situações de morbidade e mortalidade materna e neonatal acontecem na primeira semana após o parto, o retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde deve acontecer logo nesse período. Os profissionais e os serviços devem estar atentos e preparados para aproveitar a oportunidade de contato com a mulher e o recém-nascido na primeira semana após o parto para instituir todo o cuidado previsto para a “Primeira Semana de Saúde Integral.
AÇÕES EM RELAÇÃO À PUÉRPERA - Anamnese - Verificar o cartão da gestante ou perguntar à mulher sobre: 
• Condições da gestação; 
• Condições do atendimento ao parto e ao recém-nascido; 
• Dados do parto (data; tipo de parto; se cesárea, qual a indicação); 
• Se houve alguma intercorrência na gestação, no parto ou no pós-parto (febre, hemorragia, hipertensão, diabetes, convulsões, sensibilização Rh); 
• Se recebeu aconselhamento e realizou testagem para sífilis ou HIV durante a gestação e/ou parto; 
• Uso de medicamentos (ferro, ácido fólico, vitamina A, outros)
Perguntar como se sente e indagar sobre: 
• Aleitamento (frequência das mamadas – dia e noite –, dificuldades na amamentação, satisfação do RN com as mamadas, condições das mamas); 
• Alimentação, sono, atividades; 
• Dor, fluxo vaginal, sangramento, queixas urinárias, febre; 
• Planejamento familiar (desejo de ter mais filhos, desejo de usar método contraceptivo, métodos já utilizados, método de preferência); 
• Condições psicoemocionais (estado de humor, preocupações, desânimo, fadiga, outros); 
• Condições sociais (pessoas de apoio, enxoval do bebê, condições para atendimento de necessidades básicas).
Avaliação clínico-ginecológica:
Condutas 
AÇÕES EM RELAÇÃO AO RECÉM-NASCIDO
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf 
4. Conhecer a caderneta da gestante, como preencher e sua importância;
Pensando na mulher grávida, que vive um dos momentos mais intensos de sua vida, o Ministério da Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, elaborou a Caderneta da Gestante, distribuída gratuitamente nas Unidades Básicas de saúde no início do pré-natal. Nela, é possível encontrar vários assuntos importantes, tais como:
· Direitos antes e depois do parto;
· O cartão de consultas e exames, com espaço para você anotar dúvidas;
· Dicas para uma gravidez saudável e sinais de alerta;
· Informações e orientações sobre a gestação e o desenvolvimento do bebê, alguns cuidados de saúde, o parto e o pós-parto;
· Informações e orientações sobre amamentação; e
· Como tirar a Certidão de Nascimento de seu filho.
O profissional de saúde anotará na caderneta todos os dados do pré-natal e escreverá o resultado de consultas, exames, vacinas e o que for importante para um bom acompanhamento da gestação.
Na caderneta tem também espaço para a mulher anotar suas sensações e sentimentos, coisas que queira dizer para o bebê e colar fotografias.
Um pré-natal bem acompanhado resultará em mais saúde para mulher e para a criança!
https://antigo.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-mulher/caderneta-da-gestante 
 A Caderneta da Gestante (CG) é o documento mais completo e de mais fácil acesso que se tem sobre a gestação. É um instrumento fundamental para o registro de todos os procedimentos e exames realizados, bem como para monitorar a evolução da gestação. Isto é importante ao bem estar materno-infantil e para a tomada de decisões pelos profissionais de saúde durante a gravidez.
· Criada em 1988, na ocasião chamada Cartão da Gestante, a CG sofreu diversas modificações. Na primeira versão, eram anotadas características demográficas maternas, histórico reprodutivo, realização de alguns exames clínicos e laboratoriais e morbidades pré-existentes.1 
· As mudanças mais relevantes ocorreram em 2015, quando sofreu grande reformulação passando, inclusive, a se chamar Caderneta da Gestante. Naquela ocasião, foram incluídas informações sobre gravidez saudável, desenvolvimento do bebê, além de orientações sobre amamentação e direitos da mulher durante a gestação.2 Em 2016, em nova versão, foram adicionadas informações sobre prevenção e proteção contra dengue, bem como em relação ao tratamento e prevenção para sífilis.3
O Ministério da Saúde recomenda que este importante instrumento da assistência pré-natal permaneça sempre com a gestante, cabendo ao profissional de saúde a responsabilidade de registrar todos os procedimentos realizados, a fim de garantir continuidade da assistência e fluxo de informações entre os serviços.
https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/zwjD8FkTcZyHqNpLtSVFscv/?lang=pt 
ABO-RH: Com a determinação do tipo sanguíneo e do fator Rh é possível avaliar casos de transfusão de sangue e também a eritroblastose fetal – quando a mãe tem RH negativo e o filho, positivo. Na primeira gravidez, geralmente, não há problema. Na segunda, no entanto, o sistema imunológico da mãe produz anticorpos com mais rapidez e em maior quantidade e o sangue da mãe (RH negativo) no contato com o do filho (RH positivo) pode resultar em aborto.
VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um exame de sangue, que tem como objetivo diagnosticar a sífilis e fazer o acompanhamento de pacientes que sofrem com esse problema.
5. Conhecer os principais problemas e queixas das mulheres na atenção básica e o cuidado especifico (protocolo/tomada de decisões) para cada uma delas.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf

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