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Created by Professor William Tam & Dr. Phillis Chang O básico de ligação e estrutura molecular Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Adaptação: Prof. Lucas Hoffmann Greghi Kalinke E Prof. Thiago Eduardo Alves 1. Vida e a Química dos compostos de carbono Química orgânica é a química dos compostos que contém o elemento carbono, número atômico 6, pertencente ao 2º período da tabela periódica. Se um composto não contém o elemento químico carbono, é dito que esse composto é inorgânico. Compostos de carbono são centrais para a estrutura dos organismos vivos e, portanto, para a existência de vida na Terra. Nós existimos por causa dos compostos de carbono. Embora o carbono seja o elemento principal nos compostos orgânicos, a maioria deles contém hidrogênio, e muitos contém nitrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre, cloro dentre outros. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Há duas razões importantes para que o carbono seja o elemento que a natureza escolheu para formar os organismos: ● Os átomos de carbono podem formar ligações fortes com outros átomos de carbono e formar anéis e cadeias de átomos de carbono; ● Átomos de carbono também formam ligações fortes com outros elementos (H, S, N e O). Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 2. Estrutura Atômica Compostos ● Formados por elementos combinados em diferentes proporções. (Ex. Óxido propílico e acetona) Elementos ● Feitos de átomos Átomos ● Núcleo atômico com carga positiva contendo prótons e nêutrons. ● Rodeado pela nuvem eletrônica onde se encontram os elétrons Cada elemento é diferenciado por seu número atômico (Z) Número atômico = número de prótons no núcleo. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 2A. Isótopos Embora todos os núcleos de todos dos átomos de um mesmo elemento tenham o mesmo número de prótons, alguns átomos de um mesmo elemento podem possuir número de nêutrons diferentes. Tais átomos são chamados de isótopos. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. (1) 12C 13C 14C (6 protons 6 neutrons) (6 protons 7 neutrons) (6 protons 8 neutrons) Hydrogen (1 proton 0 neutrons) Deuterium (1 proton 1 neutron) Tritium (1 proton 2 neutrons) (2) 1H 2H 3H 2B. Elétrons de Valência Os elétrons que estão ao redor do núcleo existem em camadas que aumentam em energia e distância em relação ao núcleo. A camada mais importante, chamada de camada de valência, é a camada mais externa pois os elétrons dessa camada são aqueles envolvidos nas ligações químicas que formam os compostos. O número de elétrons na camada de valência (elétrons de valência) é igual ao número do grupo do átomo. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Ex. Carbono é do grupo 14 (IVA) ● Carbono tem 4 elétrons de valência Ex. Nitrogênio é do grupo 15 (VA) ● Nitrogênio tem 5 elétrons de valência Ex. Halogênios estão no grupo 17 (VIIA) ● F, Cl, Br, I todos têm 7 elétrons de valência. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 3. Ligação química: A regra do octeto Ligações Iônicas são formadas “pela transferência” de um ou mais elétrons de um átomo para outro formando íons. Ligações Covalentes são formadas quando os átomos compartilham os elétrons. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Regra do octeto ● Na formação dos compostos, eles ganham, perdem ou compartilham elétrons para fornecer a configuração eletrônica estável (Gás nobre – 8 elétrons na camada de valência) ● Quando a regra do octeto é satisfeita para C, N, O e F, eles tem a configuração eletrônica do análoga ao gás nobre Ne. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Lembre-se: configuração eletrônica de gás nobre He [1s2] 2 Ne 1s2[2s22p6] 8 Ar 1s22s22p6[3s23p6] 8 # of e-s in outer shell Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 3A. Ligações Iônicas Átomos podem ganhar ou perder elétrons para formar íons. Íons são átomos que possuem carga elétrica (Cátions e Ânions). ● Uma ligação iônica é uma força atrativa entre íons de cargas opostas. ● Os íons monoatômicos que cada elemento formo, em geral, tendem a seguir a regra do octeto Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Eletronegatividade (c) ● A habilidade intrínseca de um átomo atrair os elétrons compartilhados em uma ligação covalente. ● As eletronegatividades são baseadas em uma escala arbitrária onde o elemento mais eletronegativo é o flúor (c= 4,0) e Cs o menos eletronegativo (c= 0,7). Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. element (EN) H (2.1) Li (1.0) Be (1.6) ……..……… B (2.0) C (2.5) N (3.0) O (3.5) F (4.0) Na (0.9) Mg (1.2) ………………...…… Si (1.8) P (2.1) S (2.5) Cl (3.0) K (0.8) ………………………..………………………………… Br (2.8) Rb (0.8) ………………………………………………..………… I (2.5) Cs (0.7) …………………………………………………………………… Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Na + 1s2 2s2 2p6 Cl – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 Na 1s2 2s2 2p6 3s1 Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 “dá 1 elétron para” Ligação iônica 8 8 Na + 1s2 2s2 2p6 (1 e- na camada de valência) (7 e- na camada de valência) Na 1s2 2s2 2p6 3s1 Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 Cl – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 3B. Ligações Covalentes e estrutura De Lewis Ligações Covalentes são formadas pelo compartilhamento de elétrons entre átomos com eletronegatividades similares para conseguir a configuração de gás nobre. Moléculas são compostas por átomos ligados exclusivamente ou predominantemente por ligações covalentes. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Clivagem Heterolítica A B +A B Clivagem Homolítica A B +A B Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. : : : : Cl [Ne] 3s2 3p5 Cl [Ne] 3s2 3p5 . . : : Ligação Covalente Cl—Cl : : Exemplo : : : : Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Os íons, podem ser formados por ligações covalentes. Considere, como um exemplo, o íon amônio: Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 4. Como escrever estruturas de Lewis As estruturas de Lewis mostram as conexões (ligações) entre os átomos de uma molécula ou íon usando somente os elétrons de valência dos átomos envolvidos. Para os elementos do grupo principal, o número dos elétrons de valência que um átomos neutro traz para a estrutura de Lewis é o mesmo que seu número de grupo da tabela periódica. Ex.: • Oxigênio (Grupo 16 ou VIA) – 6 Elétrons de valência Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Se a estrutura que está sendo desenhada for um íon negativo (um ânion), deve ser adicionado um elétron para cada carga negativa na conta original dos elétrons de valência. Se a estrutura for um íon positivo (um cátion), deve ser subtraído um elétron por cada carga positiva. Ao desenhar as estruturas de Lewis, deve-se tentar fazer com que todos os átomos tenham a configuração de um gás nobre. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Exemplos Estrutura de Lewis do CH3Br, CH5N, CF4 1) Somar os elétrons de valência de cada um dos átomos (formar pares). 2) Adicionar/remover elétrons para cada carga do ânion/cátion. 3) Colocar o elemento menos eletronegativo no centro (em geral o hidrogênio é deixado por último). 4) Distribuir os outroselementos ao redor respeitando a valência do elemento central. 5) Distribuir os pares de elétrons entre os átomos formando as ligações químicas. 6) Distribuir os pares de elétrons restantes nos átomos mais eletronegativos (respeitando o octeto). Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 4A. Exceções à regra do octeto Elemento do 2º período da tabela periódica usualmente obedecem a regra do octeto (Li, Be, B, C, N, O, F) desde que tenham os orbitais 2s e 2p disponíveis para a ligação. Elementos do 3º período possuem orbitais 3d que podem ser usados para formar ligações e, portanto, podem não obedecer a regra do octeto (H2S e SF6). Algumas moléculas/íons altamente reativos tem átomos com menos de 8 elétrons na camada mais externa (carbocátions). Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 5. Carga formal e como calcular Carga formal onde CF é a carga formal, EV são os elétrons de valência, EC são os elétrons compartilhados (envolvidos nas ligações) e EL são os elétrons não ligados (elétrons “livres”). CF = EV - EC /2 - EL Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Exemplos N H H H H (1) O íon amônio (NH4 +) Carga formal do H: = 1 – 2/2 Número do grupo Número de elétrons ligados – 0 = 0 Número de elétrons não ligados Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. CF = EV - EC /2 - EL Carga formal do N: = 5 – 8/2 – 0 = +1 Carga do íon= (4 x 0) +1 = +1 A soma aritimética de todas as cargas formais dos átomos de uma molécula é a carga total da molécula ou íon. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. N O OO (2) O íon nitrato (NO3 - ) Lembre-se: Carga forma do O: = 6 – 2/2 EV EC – 6 = -1 EL Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. CF = EV - EC /2 - EL Carga formal do O: = 6 – 4/2 – 4 = 0 Carga formal do N: = 5 – 8/2 – 0 = +1 Carga do íon= 2 x (-1) + 0 +1 = -1 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. (3) Água (H2O) A soma das cargas formais de cada átomo constituinte da molécula deve ser zero. Carga formal do O = 6 – 4/2 – 4 = 0 Carga formal do H = 1 – 2/2 – 0 = 0 Carga da molécula= 0 + 2 x 0 = 0 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 5A. Um resumo das cargas formais Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Grupo Carga formal +1 Carga formal 0 Carga formal -1 7. Como escrever e interpretar fórmulas estruturais Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Modelo de bola e bastão Fórmula elétron-ponto Fórmula de traço Fórmula condensada Fórmula de linhas 7A. Mais sobre formulas estruturais de traço Átomos ligados por ligaç4oes simples podem girar livremente um em relação ao outro. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 7B. Fórmulas estruturais condensadas Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Fórmula de traço Fórmula de traço Fórmulas condensadas Fórmulas condensadas 7C. Fórmulas de linhas de ligação Aplique as seguintes regras quando for desenhar formulas de linhas de ligação: ● Cada linha representa uma ligação ● Cada dobra na linha ou terminação de uma linha representa um átomo de carbono, ao menos que outro grupo seja mostrado explicitamente. ● Nenhuma letra C é escrita para átomos de carbono, exceto opcionalmente para grupos CH3 ao final da cadeia ou ramificação ● Nenhuma letra H é mostrada para átomos de hidrogênio, a não ser que sejam necessários para dar uma perspectiva tridimensional, nesse caso são usadas linhas tracejadas ou cunhas sólidas (será explicado na próxima seção) Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. ● O número de átomos de hidrogênios ligados a cada carbono é inferido assumindo o número de hidrogênios necessários para completar a valência do átomo de carbono, a não ser que uma carga seja indicada ● Quando um outro átomo (que não seja carbono ou hidrogênio) está presente, o símbolo respectivo do elemento deve ser escrito no local apropriado. (no lugar de uma dobra ou de uma terminação de linha é colocado o símbolo do elemento químico). ● Átomos de hidrogênio ligados a outros átomos que não sejam carbono deve ser escritos explicitamente. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 7D. Fórmulas tridimensionais A cunha tracejada ( ) representa uma ligação que se projeta para trás do plano do papel. A cunha sólida ( ) representa uma ligação que se projeta para frente do plano do papel. A linha ordinária ( ) representa uma ligação que fica no plano do papel. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 7D. Fórmulas Tridimensionais Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 8. Ressonância Nas estruturas de Lewis, os elétrons são desenhados em locais bem definidos na molécula. Em muitas moléculas e íons (especialmente aquele que possuem ligações p),mais que uma estrutura de Lewis equivalente pode ser desenhada que representa a mesma molécula. É possível escrever 3 estruturas diferentes mas que são equivalentes. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. O C O O O C O O O C O O 1 2 3 O C O O 1 As estruturas 1–3, embora não sejam idênticas no papel, são equivalentes; todos as ligações carbono-oxigênio são iguais em comprimento. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. A teoria da Ressonância estabelece que sempre que uma molécula ou íon puder ser representado por 2 ou mais estruturas de Lewis que se diferem apenas nas posições dos elétrons, duas coisas serão verdade: ● Nenhuma dessas estruturas, que são chamadas estruturas de ressonância, serão uma representação realística da molécula ou íon. Nenhuma estará em complete acordo com as propriedades físicas ou químicas da substância. ● A molécula ou íon real será melhor representado pelo híbrido de ressonância que é a media dessas estruturas. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. ● Estruturas de ressonância, não são então estruturas reais para a molécula, elas existem somente no papel. O C O O O C O O O C O O Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. ● Também é muito importante distinguir a diferença entre ressonância e equilíbrio. ● Em um equilíbrio entre duas ou mais espécies, é particularmente correto pensar que as espécies diferentes estão com movimento (flutuação) de átomos, mas não é o caso da ressonância (como no íon carbonato). Aqui os átomos não se movem e as “estruturas” existem somente no papel. Um equilíbrio é indicado por e a ressonância por . Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 8A. Como escrever estruturas de ressonância Estruturas de ressonância existem apenas no papel. Embora elas não tenham uma real existência, as estruturas de ressonância são muito úteis pois elas permitem descrever moléculas e íons para os quais uma ú única estrutura de Lewis seria inadequada. São desenhadas duas ou mais estruturas de Lewis desenhadas, que são chamadas de estruturas de ressonância ou contribuintes de ressonância. Essas estruturas são conectadas por setas de ponta dupla e a molécula real é dita ser um híbrido de todas elas. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Apenas é permitidomover os elétrons para escrever as estruturas de ressonancia. Essa não é uma estrutura de ressonância apropriada de 1 e 2 pois um átomo de hidrogênio foi movido. Essas são as estruturas de ressonância H2C CH2 CH CH2 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Todas as estruturas devem ser estruturas de Lewis adequadas. H C H H O H Essa não é uma estruturas de Lewis para o metanol (Carbono hipervalente fazendo 5 ligações!!!) Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. A energia do híbrido de ressonância é menor que a energia de qualquer um contribuinte de ressonância. A ressonância estabiliza uma molécula ou íon. Isso é especialmente verdade quando as estruturas de ressonância são equivalente. Os químicos chamam isso de estabilização por ressonância. Se as estruturas de ressonância são equivalentes, então a estabilização por ressonância é grande. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Quanto mais estável for uma estrutura de ressonância, maior a sua contribuição para o híbrido. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 8B. O uso de setas curvas: como Escrever estruturas de ressonância. Setas curvas ● Mostram a direção do fluxo de elétrons em um mecanismo reacional ● Ponto de uma fonte de um par de elétrons para o átomo que recebe o par. ● Sempre mostra o fluxo de elétrons de um sítio de alta densidade eletrônica para um sítio com baixa densidade eletrônica. ● Nunca mostre o movimentos de átomos. Átomos são assumidos para seguir o fluxo dos elétrons. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Exemplos HO H N H H H O C - OH O H3C O H + O H3C O + H O H Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Exemplos Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 8C. Qual estrutura de ressonância contribui mais para o hídrido Quanto mais ligações covalentes uma estrutura tenha, mais estável ela é. Separação de cargas diminui a estabilidade Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Estruturas nas quais todos os átomos tem a camada de valência complete de elétrons são mais estáveis. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 9. Mecânica quântica e estrutura atômica Mecânica ondulatória e mecânica quântica ● Cada função de onda (y) corresponde à um diferente estado de energia para um elétron. ● Cada estado de energia é um subnível onde um ou dois elétrons podem residir. Função de onda são ferramentas para calcular duas propriedades importantes: ● A energia associada ao estado do elétron ● Determinar a região de probabilidade que um elétron ocupa em um lugar no subnível. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. O sinal de fase de uma função de onda indica se a solução é positiva ou negativa quando calculada para um determinado ponto no espaço em relação ao núcleo. Funções de onda, sejam elas para ondas de som, ondas de lagos, ou a energia de um elétron, têm a possibilidade de ter interferências construtivas ou destrutivas. ● Interferência construtiva: ocorre quando as funções de onda com mesmo sinal de fase interagem. Há um efeito de reforço e a amplitude da função de onda aumenta. ● Interferência Destrutiva: ocorre quandos as funções de onde de sinal de fase oposto interagem. Aqui há um efeito de subtração e a amplitude da onda vai a zero ou diminui. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Cristas e vales reforçam Cristas e vales se cancelam Interferência construtiva de ondas Interferência destrutiva de ondas l = comprimento de onda a = amplitude 10. Orbitais atômicos e configuração eletrônica Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Nó radial Plano nodal O orbital 2p puro (não hidridizado) tem dois lobos Há três orbitais 2p, cada um com um lobo (+) e (-), alinhados simetricamente ao longo dos eixos x, y e z. 10A. Configurações Eletrônicas A energia relativa dos orbitais atômicos nas 1ª e 2ª camadas principais são as seguintes: ● Elétrons em orbitais 1s tem a menor energia pois estão mais próximo ao núcleo positivo. ● Elétrons em orbitais 2s são os próximos de mais baixa energia. ● Os elétrons dos três orbitais 2p tem a mesma energia mas energia mais alta em relação ao orbital 2s. ● Orbitais que possuem a mesma energia (como os três orbitais 2p) são chamados orbitais degenerados. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Principio de Aufbau ● Os orbitais são preenchidos de forma que os de menor energia sejam preenchidos primeiro. Princípio da Exclusão de Pauli ● Um máximo de dois elétrons pode ocupar cada orbital mas somente quando seus spins estão esparelhados. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Regra de Hund ● No preenchimento de orbitais, quando ocorre uma situação de preenchimento de orbitais de mesma energia (degenerados), deve ser adicionado um elétron desemparelhado e cada orbital até que todos os orbitais estejam preenchidos com um elétron. (Isso faz com que os elétrons, que se repelem entre si, estejam o mais afastados uns dos outros). ● Somente após os orbitais degenerados estarem igualmente preenchidos será possível adicionar o segundo elétrons emparelhado. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 12. A estrutura eletrônica do metano e etano: Hidridização sp3 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Hidbridização ● sp3 H C H HH (line bond structure) Ligação covalente Carbono hibridizado sp3 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Hibridização ● sp3 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 12A. A estrutura do metano Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Quatro orbitais híbridos sp3 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 12B. A estrutura do etano Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 13. A estrutura do eteno: Hidridização sp2 sp2 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. sp2 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Estado fundamental Estado excitado Estado hibridizado sp2 Promoção do elétron Hibridização Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Átomo de carbono hibridizado sp2 Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Um modelo de ligação para eteno com dois átomos carbonos sp2 e quatro átomos de hidrogênio Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Bond= ligação Overlap= sobreposição Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Ligação p 13A. Rotação restrita da ligação dupla Há uma alta barreira de energia para a rotação dos grupos ligados por uma ligação dupla ● ~264 kJ/mol (força da ligação p) ● Comparar: rotação de grupos ligados por ligação simples C-C ~13-26 kJ/mol Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 13B. Isomeria Cis -Trans Isomerism Estereoquímica da ligaçãodupla Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. ● A rotação da ligação C=C é restrita CH3 H3C (trans) (cis) Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. • Sistema Cis-Trans System o Útil para alceonas 1,2- dissubstituidos Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 14. A estrutura do etino: Hibridização sp sp Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Estado fundamental Estado excitado Estado hibridizado sp Promoção do elétron Hibridização Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Orbtial sp ● 50% caráter s, 50% caráter p Orbital sp2 ● 33% caráter s, 66% caráter p sp3 orbital ● 25% caráter s, 75% caráter p Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 14A. Comprimento de ligação C-C para etano, eteno e etino. A ligação C≡C no etino é mais curta que C=C no eteno que também é mais curta que a ligação C-C no etano. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Razões: • O maior caráter s em um ou em ambos os átomos torna a ligação mais curta. O orbital s é mais esférico e tem a densidade eletrônica mais próxima ao núcleo que os orbitais p. • O maior caráter p no orbital deixa a ligação mais longa. Os orbitais p tem formato lobal que a densidade eletrônica extentida para longe do núcleo. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 16. Como predizer a geometria molecular: O modelo da repulsão dos pares de elétrons de valência Modelo da repulsão dos pares de elétrons de valência: • Considere as moléculas (ou íons) com o átomo central ligado covalentemente aos demais grupos Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. • Considere todos os elétrons de Valencia do átomo central (tanto os pares ligados como os pares não ligados) • Como os elétrons se repelem, os pares de elétrons da camada de valência tendem a ficar o mais afastados entre si. Par isolado > Par ligado • A geometria da molécula será definida pelas posições atômicas (influenciada pela repulsão dos elétrons) e não pela “posição” dos elétrons. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 16A. Metano Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 16B. Amônia Possui um arranjo tetraédrico dos pares de elétrons e geometria trigonal piramidal. Os ângulos de 107º (não 109,5º) é devido ao par não ligante que ocupa mais espaço que os pares ligantes Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 16C. Água Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 16D. Trifluoreto de boro Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 16E. Hidreto de berílio Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. 16F. Dióxido de Carbono Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Os quatro elétrons de cada ligação dupla agem como uma única unidade e são separados ao máximo um do outro. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Geometria das moléculas e íons pela Teoria RPEV Número de pares de elétrons no átomo central Hibridização do átomo central Geometria Exemplos Ligante Não ligante Total 2 ou 4 0 2 ou 4 sp Linear CO2 3 0 3 sp2 Trigonal plana BF3, +CH3 4 0 4 sp3 Tetraédrica CH4, +NH4 3 1 4 ~sp3 Pirâmide trigonal NH3, -:CH3 2 2 4 ~sp3 Angular H2O 17. Aplicações de conceitos básicos Cargas opostas se atraem Cargas iguais se repelem A natureza tende na direção dos estados de menor energia potencial. A sobreposição dos orbitais estabiliza as moléculas. Copyright © 2016 by John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.
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