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Apostila Ética Profissional Técnico em Segurança do Trabalho

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Prévia do material em texto

Prof. Esp. Fernanda M. Furst Signori 
Secretaria de Estado de Educação DF 
Centro de Educação Profissional 
Escola Técnica de Planaltina 
 
ÉTICA PROFISSIONAL 
 
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Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Planaltina - Prof. Fernanda Signori 
 
 
2 
 
 
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
ÉTICA PROFISSIONAL 
 
 
 
Olá queridos (as) estudantes! 
 
Com o intuito de promover uma ação educativa, cujo objetivo é disseminar e 
propiciar a construção do conhecimento, contemplando o aprendiz como 
participante ativo no processo ensino-aprendizado; este texto foi produzido com 
linguagem textual e gráfica, de modo a proporcionar a você aprendiz, uma maior 
interação com o que será apresentado. 
Para que a aprendizagem seja significativa, proponho que trabalhe o texto 
de forma interativa, anotando as palavras-chave em cada parágrafo, sinalizando de 
maneira resumida o conceito dessas palavras e relacionando o conteúdo aqui 
disposto com o conhecimento que você já possui sobre o assunto. 
Tais estratégias didáticas auxiliam você: aprendiz/ leitor na organização de 
ideias, permitindo a reflexão e a crítica sobre o que é apresentado. 
No final do texto encontram-se as referências, caso queira aprofundar os 
conhecimentos sobre o assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ótima leitura! 
 
 
Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Planaltina - Prof. Fernanda Signori 
 
 
3 
 
Sumário 
 
1. O surgimento do Mundo Social ...................................................................... 4 
1.1 O conceito de Ética e Moral na Sociedade .................................................. 6 
2. Ética como conjunto de valores e princípios ................................................ 9 
2.1 Virtude ........................................................................................................ 10 
2.2 Paixão ........................................................................................................ 11 
 2.3 Justiça ........................................................................................................ 12 
 2.4 Felicidade ................................................................................................... 13 
3. Ética e Política ................................................................................................. 13 
 3.1 Relativismo Ético .......................................................................................... 15 
3.2 Ética no mundo virtual .................................................................................. 16 
4. Ética e Moral no ambiente de trabalho .......................................................... 18 
 4.1 Código de Ética Profissional – regras de conduta ....................................... 22 
4.2 Infração Ética .............................................................................................. 23 
4.3 Legislação e Ética ...................................................................................... 24 
 4.4 Código de Ética do Técnico de Segurança do Trabalho ............................ 25 
 4.5 As Modalidades da Ética- resumo ............................................................... 26 
5. Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho ................... 27 
 5.1 O Registro Profissional ................................................................................ 34 
 
Referências .......................................................................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Planaltina - Prof. Fernanda Signori 
 
 
4 
 
1. O surgimento do mundo social 
 
O Homem, enquanto ser humano, define-se pelo modo como escolhe, divide 
e executa diferentes ações – tudo aquilo que se faz com intenção, com vontade e 
que pode ser explicado/ justificado. Desse modo, nesse processo de 
individualização e escolhas, o Homem torna-se um agente de mudanças. 
Os atos próprios do Homem são o que o caracteriza como ser racional; 
assim, dotados de uma consciência moral, a qual funciona como um medidor 
interno, o Homem é capaz de avaliar a própria atuação, a tomada de decisões e 
julgar seus próprios atos de acordo com as normas pré-existentes. Dessa forma, 
podemos definir tais atos em sociedade, como Ato Moral. 
Nós, enquanto seres coletivos, dotados de 
racionalidade – capacidade de exercer a razão, a lógica sobre 
nossas ações, vivemos em Sociedade: definida pelo conjunto 
de pessoas que dividem o mesmo tempo e espaço, seguindo 
um padrão comum de coletividade, compartilhando 
propósitos, preocupações, costumes e interagindo entre si. 
O Modelo de Sociedade que conhecemos tem características culturais, 
estruturais e institucionais - estruturas ou mecanismos de ordem social, que 
possuem a função de regular o comportamento dos indivíduos dentro de uma 
comunidade - que são definidos por meio de um Sistema de Relações entre seus 
membros, cujo princípio básico é manter a harmonia, definindo a função social que 
cada indivíduo exerce e a divisão do trabalho, como uma forma de controle. A esse 
Sistema dá se o nome de Organização Social. 
Justamente, para manter essa organização social, que 
normas, regras e leis foram criadas, como a Constituição Federal 
Brasileira – CF/ 1988. Consolidando os Direitos (proteção à 
dignidade humana) e os Deveres (atitudes que todas as pessoas 
são obrigadas a ter, quando estão em coletivo) de cada cidadão. 
 
 
 
 
Fonte: Google 
Autor: desconhecido 
Fonte: Google 
Autor: desconhecido 
 
 
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5 
Quando somos inseridos em uma Sociedade, passamos pelo Processo de 
Socialização: um processo de aprendizagem que dura toda nossa vida, desde o 
nascimento até a vida adulta (pois trata-se de um processo contínuo, onde 
mudamos nossa forma de ver o mundo de acordo com as mais variadas situações), 
nos adequando às características e ao modo de viver daquele grupo. 
Não somos robôs que obedecem automaticamente às 
regras criadas pelo coletivo; temos o poder do juízo e assim, 
fazemos escolhas. Contudo, essas escolhas são influenciadas por 
um conjunto de exigências e prescrições que reconhecemos como 
válidas, ou seja, escolhemos como agir levando em consideração dois aspectos: 
(a) Normativo: que são as regras, o como deve ser. Exemplo: Não minta! Não 
mate! E o (b) Fatual: que é a escolha sobre a experiência vivida. Exemplo: 
dependendo da situação a pessoa escolhe se deve ou não mentir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que norteia as pessoas nas suas escolhas e ações é a Ética e a Moral. 
Essas não são intrínsecas (não nascem com o indivíduo), mas são aprendidas ao 
longo da vida, nas relações: familiares, escolares, sociais, de trabalho e lazer. 
 Vejamos a seguir as definições de Ética e de Moral. 
 
 
 
 
 
Para refletir 
 
Como você lida com as situações na vida? 
Como você estabelece relações com as pessoas? 
Que postura você assume e que se refere ao seu modo de ser? 
Que posturas você assume e que são influência do social? 
 
ATENÇÃO 
 
 
Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Planaltina - Prof. Fernanda Signori 
 
 
6 
1.1 O conceito de Ética e Moral na Sociedade 
 
Estes são conceitos que, provavelmente você até sabe o que significam, mas 
não sabe explicar, não é mesmo?! 
Ética e Moral até podem andar juntas e/ ou serem confundidas, mas 
possuem conceitos diferentes.A Moral é o conjunto de normas e valores que orientam o comportamento 
do indivíduo para determinado grupo ou cultura; ou seja, é o julgamento de como 
cada indivíduo deve agir para ser aceito em determinado grupo. Estas normas para 
se conviver em sociedade são adquiridas pela educação, tradição e pela 
convivência no cotidiano (VÁZQUEZ, 2007). 
A Moral sempre existiu, pois, o Homem possui a consciência que o leva a 
distinguir o que é certo e errado, o que é o Bem e o Mal. Os momentos históricos e 
os contextos sociais influenciaram a criação das regras morais de acordo com as 
necessidades sociais de cada época; mas a questão moral, somente ganhou força 
quando o Homem passou a se agrupar em sociedade. 
A Ética é o conjunto de valores morais e princípios, formulados com base na 
história e na cultura, que norteiam a sociedade como um todo. Existe para que haja 
o bom convívio e o bom costume; possibilitando o funcionamento social, sem que 
ninguém saia prejudicado (VÁZQUEZ, 2007). 
A Ética é responsável por definir certas condutas no dia a dia, como por 
exemplo: o Código de Ética Profissional, o qual determina a conduta do 
profissional naquela área de atuação. No entanto, não deve ser confundida com as 
Leis - normas escritas, baseadas na experiência das relações humanas, com o 
princípio de manter a paz e ordem social - embora estas também estejam 
relacionadas com o sentimento de justiça social. 
Vejamos abaixo o quadro demonstrativo sobre Moral e Ética: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Será que tudo o que não é moral, também não é ético? O que seria imoral e 
amoral? O que seria antiético e aético? 
 Imoral: o que contraria as normas de conduta do coletivo. Exemplo: falta de 
pudor, indecência. 
 Amoral: é a pessoa que não segue os preceitos morais daquela 
comunidade, porque os desconhece. Exemplo: os índios com relação à moral do 
Homem branco. 
 Antiético: é a pessoa que infringe as normas de uma determinada região. 
Exemplo: funcionário que detém para si, todo o conhecimento sobre uma tarefa e 
não explica para os demais colegas antes de sair de férias. 
 Aético: são as pessoas que não exercem julgamento sobre o que é certo ou 
errado, pois a mente está incapacitada. 
 Respondendo à pergunta anterior: Será que tudo o que não é moral, 
também não é ético? Uma pessoa pode ser moral, pois está inserida em um grupo 
ou contexto social; mas ser antiética por uma escolha pessoal. Exemplo: embora 
Mônica esteja inserida em uma sociedade com regras de conduta (moral) 
estabelecidas, ela escolhe levantar-se ou não do assento preferencial no ônibus. 
Nesse caso, Mônica tem moral, mas não tem ética! 
 Vejamos os esquemas abaixo: 
MORAL ÉTICA X 
✓ É uma conduta 
✓ É temporal (varia com a época) 
✓ É cultural (varia com a comunidade) 
✓ Acontece na prática 
✓ É uma regra 
Origem: latim “moralis” 
De onde vem: do Sistema Social 
Por que a seguimos: porque a 
Sociedade nos diz o que é certo 
Exemplo: antes não era moral mulher 
usar calça; hoje é aceito 
 
✓ É um princípio 
✓ É permanente 
✓ É universal (comum a todas comunidades) 
✓ Acontece na teoria 
✓ É uma regra 
Origem: grego “ethos” 
De onde vem: motivação individual 
Por que a seguimos: porque acreditamos que 
existe o certo e o errado 
Exemplo: não é ético furar a fila do Banco 
 
 
 
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8 
 
 Moral Imoral Amoral 
 
 
 
 
 
 
Ética Antiética Aética 
 
 
 
 
 O que é ético em alguns países, pode não ser em outros; por exemplo: 
utilizar animais em experimentos de cosméticos. As transformações culturais e 
sociais em uma sociedade tecnológica ganharam força com os meios de 
comunicação, os quais divulgam as informações com rapidez, de maneira repetitiva 
e enfática, gerando grande impacto na maneira como os indivíduos pensam. 
Reflita! O que dizem os noticiários sobre a violência, miséria, competição e 
indiferença social? E o que noticiam sobre ações assertivas? Que tipo de sociedade 
é essa, na qual vivemos, que se interessa mais pela polêmica do que pelo bom 
exemplo? Tais questionamentos valem um debate sobre a moral e ética, 
resgatando a importância destes conceitos. 
 Todo ato possui uma intenção! O ideal do progresso é que 
todos os indivíduos sejam capazes de assumir as 
responsabilidades sobre seus atos; o que significa a construção de 
identidades pessoais e sociais - conjunto de comportamentos, 
sentimentos e pensamentos adequados ao convívio em grupo - conscientes das 
suas obrigações e capazes de fazer escolhas adequadas e justificáveis. 
 Nossos atos, mesmo movidos pela liberdade de escolha individual, precisam 
estar relacionados com os interesses coletivos, pois nossa liberdade não pode 
comprometer a integridade social. Como no caso das ações praticadas no ambiente 
ATENÇÃO 
 
Segue uma 
norma universal 
Que vai contra as 
normas 
Ausência de 
normas 
Costumes/ hábitos 
que são repassados 
de geração para 
geração 
Que vai contra 
os costumes 
Ausência de 
costumes 
 
 
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9 
de trabalho; onde ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é atuar com 
respeito, integridade, honestidade, é não prejudicar o próximo. 
 
 
2. Ética como conjunto de valores e princípios 
 
De um modo geral, a principal característica da Ética é fundamentar as ações 
morais pela razão, a fim de encontrar o melhor modo de viver e conviver em 
sociedade. Assim, a finalidade da Ética é guiar a conduta do Homem no que 
condiz às suas virtudes, caráter (traços morais da personalidade) e altruísmo 
(atitude que visa o bem-estar do próximo). 
Sendo assim, a Ética norteia o Homem nas suas principais escolhas e 
decisões: Quero! Devo? Posso? 
• Há coisas que queremos, mas não podemos; 
• Há coisas que podemos, mas não queremos; 
• Há coisas que podemos, mas não devemos. 
 
Aristóteles, filósofo grego, discípulo de Platão, o qual defende a classificação 
sistemática das áreas do conhecimento, a lógica e a valorização do empirismo 
(conhecimento prático advindo da experiência); traz a ideia do “bem” como o tema 
principal da Ética; sendo que é este BEM que leva cada indivíduo a ser capaz de 
viver com os outros. De acordo com Garcia (n.d.), partir desta ideia, Aristóteles 
coloca em seus estudos duas teses fundamentais, são elas: 
• Todas as coisas tendem ao “bem”, porque ele é a finalidade de todas as 
coisas; 
• Chega-se ao “bem” por dois caminhos: (1) pelas atividades práticas do 
dia a dia; por exemplo: desejar Bom Dia! Obrigado! Por favor! Com 
licença! Não jogar lixo no chão para não entupir as bocas de lobo, o que 
consequentemente alaga as ruas das cidades e (2) pelas atividades 
produtivas, aquelas ações que planejamos executar; por exemplo: ações 
ATENÇÃO 
 
 
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10 
comunitárias – sopão da meia noite, voluntariado para limpar as margens 
de um rio, campanha do agasalho. 
Podemos, então, afirmar que o “bem” para Aristóteles, é justamente a harmonia 
entre o querer, o poder e o dever; ou seja, o Homem aprender a equilibrar suas 
vontades, suas emoções com a razão e as regras que norteiam o meio social no 
qual está inserido. 
Você deve estar se perguntando, como alcançar este “bem”?Portanto, no pensamento aristotélico, o homem torna-se justo pela prática 
constante de atos justos. Enfim, cometemos erros; mas, também somos capazes 
de reaver nossas ações; e, assim devemos fazê-lo constantemente. Vejamos a 
seguir alguns conceitos que Aristóteles utiliza para explicar a ideia do “bem” como 
o tema principal da Ética: 
 
 
2.1 Virtude 
 
Virtude é a ação ou comportamento moral que, ao tornar-se um habitual, 
refere-se à identidade da pessoa, aquilo que forma sua integridade, o que ela é. 
Portanto, a Virtude é uma capacidade exclusivamente humana, pois está ligada à 
razão (GARCIA, n.d.). 
 Para Aristóteles, a Virtude pode ser entendida sob duas vertentes: 
 
 Obra de uma vida inteira 
Fonte: Google 
Autor: desconhecido 
 
 
 
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11 
• Virtude Moral: é gerada em nós pelo hábito – que consiste na justa medida, 
nem excesso, nem a falta – tornando-nos capazes de praticar atos justos; 
• Virtude Intelectual: progride à medida que aprendemos, nos adaptamos e 
nos reinventamos. 
Dessa forma, podemos afirmar que ter Virtude é ter disposição para praticar o 
“bem”: fazer a coisa certa, na hora certa, da forma certa. São exemplos: 
benevolência, justiça, paciência, sinceridade, responsabilidade, otimismo, 
sabedoria, respeito, autoconfiança, contentamento, coragem, desapego, 
despreocupação, determinação, disciplina, empatia, estabilidade, generosidade, 
prudência, persistência e determinação. 
Não existe uma fórmula para se tornar virtuoso, mas é preciso agir com 
excelência para alcançá-la. Como vimos anteriormente, a Virtude é o equilíbrio 
entre o excesso e a falta; os quais são denominados de vícios. Observe o esquema 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 Atenção! Buscar a virtude da coragem sem ser medroso e nem imprudente, 
por exemplo, significa não se colocar em risco; mas, também, não deixar de 
aproveitar alguma situação. Uma pessoa corajosa encara riscos, mas de forma 
calculada, para que o resultado seja positivo; mesmo que seja necessário buscar 
ajuda em uma situação em que não se possa resolver sozinho. 
 
 
2.2 Paixão 
 
 Para Aristóteles, as paixões são as emoções, as qualidades produzidas 
pelos sentidos e que nos causam sensações. Como coloca Martha Nussbaum (n.d., 
citada em MENEZES e SILVA, 2013), a emoção aristotélica é definida como a 
Ser confiante 
Virtude 
 falta excesso 
Timidez Arrogância 
 Vício Vício 
 
 
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12 
combinação do prazer e da dor, a depender da maneira como o Homem percebe 
o mundo; por exemplo: o ciúmes é a combinação de um sentimento doloroso com 
a crença de ter sido passada pra trás; ou acreditar que usar meias vermelhas traz 
sorte é a combinação de um sentimento de conforto com a crença de que se já deu 
certo uma vez, pode dar em outras. 
 Desse modo, a Paixão interfere a ponto de deixar a pessoa confusa com 
seus desejos conflitantes (aquilo que ela é). Contudo, não é algo que acontece 
passivamente na pessoa, ela tem controle sobre isso, ou seja, se a pessoa 
perceber que sua crença não tem fundamento, então o sentimento não persistirá 
(MENEZES e SILVA, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 Justiça 
 
 A maior de todas as virtudes é a Justiça; pois é o que torna o Homem 
propenso a fazer e desejar o justo; ou seja, consiste em projetar-se mais para o 
outro do que para si mesmo. É buscar o “bem” maior, proteger e favorecer o todo/ 
o coletivo, uma vez que proteger a Sociedade é mais importante do que proteger 
ou favorecer somente um ou alguns indivíduos (GARCIA, n.d.). 
Assim, a justiça alcança seu objetivo de obter a paz social. 
 Aristóteles defende a Justiça Distributiva, aquela que 
propõe a igualdade proporcional baseada no mérito do 
indivíduo, em contrapartida da Justiça Corretiva, a qual 
prevê igualdade absoluta entre todas as pessoas. 
 
 
Como alcançar a Virtude, sem ser atrapalhado pela Paixão? 
 
1. Identifique a Paixão que o domina 
2. Reconheça seus extremos (o que é bom e o que é ruim) 
3. Procure racionalmente o equilíbrio, chamado de Temperança 
 
PESQUISE! 
 
Princípio Constitucional 
Igualdade 
Art. 5 
 
 
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13 
2.4 Felicidade 
 
 É considerada o “bem” mais desejado por todos os Homens, sendo 
alcançada com a plena realização da sua excelência. Para Aristóteles a Felicidade 
é a finalidade do comportamento do Homem; ou seja, tudo o que faz é com o intuito 
de se sentir feliz; no entanto, não se deve gastar energia buscando a Felicidade em 
prazeres materiais, por exemplo: alguém que é rico pode perder sua fortuna e 
consequentemente “perder” sua felicidade; ou em outras pessoas, por exemplo: só 
serei feliz se fulano (a) casar comigo. 
Assim, a Felicidade não pode ser confundida com diversão e prazeres, o 
Homem deve buscar sua Felicidade nas Virtudes, para ter plenitude e não apenas 
experimentar emoções passageiras. Vale ressaltar que, a aprendizagem é um 
fator facilitador na tarefa de alcançar a Felicidade; uma vez que você conhece 
novas teorias, novas perspectivas, reconhece erros e falhas, adquire autoconfiança 
para enfrentar dificuldades e superá-las; além de experimentar diferentes formas 
de pensar; podendo praticá-las através da consciência ética e da cidadania. 
 
 
3. Ética e Política 
 
Ao discutir sobre Ética e Moral como norteadores do comportamento do 
Homem no meio social, predispomo-nos a incluir nesta discussão, as ações 
humanas além do indivíduo em si; mas, também, as possíveis e desejáveis 
conexões com a Sociedade como um todo, por um “bem” maior. Assim, estamos 
falando em Ética e Política, analisada do ponto de vista do cidadão. 
Uma pessoa torna-se cidadã, quando se junta a outras em comunidades 
políticas organizadas, denominadas de pólis (cidades) e, assim, passa a intervir na 
realidade social na qual vive. Tal organização pode ocorrer por três meios: (1) 
Geográfica: pessoas que moram numa mesma região; (2) Por obediência: porque 
se sentem acolhidas por aquele grupo; (3) Sentimento de Pertencimento: as 
pessoas dividem e lutam pelos mesmos princípios. Independente do motivo pelo 
qual as pessoas se juntam, as práticas do grupo devem ser vistas como uma 
 
 
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14 
responsabilidade movida pelo interesse de todos (MEDEIROS; SANTOS; 
LORENSATTO, 2013). 
Eis que surge o Estado – gestor que institucionaliza 
seu poder de exercício político para organizar e concretizar 
os princípios e os fins que a comunidade decidiu como bons. 
E, assim como a Moral possui o objetivo de estabelecer e 
fundamentar normas que priorizam a boa convivência, na 
conjuntura do Estado, o Direito age com o mesmo objetivo; 
contudo, por meios diferentes (GARCIA, n.d.). 
Como assim? Enquanto a aceitação e o cumprimento da Moral são 
escolhas individuais, que podem causar remorso, culpa ou reprovação social, 
quando não cumpridas, o Direito apresenta-se como leis escritas que garantem a 
liberdade dos cidadãos e a legalidade da ação, promovendo igualdade, harmonia 
e justiça. Dessa forma, devem ser cumpridas por todos, independente de aceitação 
ou concordância; caso contrário, a transgressão será punida com multa, prisão e 
até pena de morte (a depender das Leis do local). 
O Estado é, portanto, um complemento e uma condição da atividade moral 
de cada cidadão; de modo que, a Ética, a Política e o Direito devem manter uma 
correlação e interaçãoindissociável; sendo a Ética, o fator legitimador da Política, 
 
que por sua vez deve conduzir os objetivos e as finalidades 
do Estado, por meio da eficiência e eficácia. Juntos, a Ética e 
a Política criam espaços que geram novos Direitos, a fim de 
manter a Sociedade justa, como coloca Marilena Chauí (n.d. 
citada em GARCIA, n.d.). 
 
Vimos acima, que as pessoas se juntam em comunidades políticas 
organizadas e tornam-se cidadãs de um Estado que, com seu poder de exercício 
organiza e concretiza os princípios e os fins que a comunidade decidiu como bons. 
Mas, você já deve, em algum momento, ter pensado sobre aceitar ou não; sobre 
pertencer ou não; sobre compartilhar ou não das mesmas ideias da comunidade 
política da qual faz parte. Então, quais seriam os requisitos para que um grupo 
 
Direito 
é o conjunto de normas 
que regulam as relações 
entre os cidadãos, 
estabelecendo formas de 
punição para a violação 
destas. 
Ética: o que é moralmente 
correto 
Política: o que é socialmente 
útil 
Direito: o que é racionalmente 
justo 
 
 
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15 
social, uma comunidade, uma associação de pessoas deveriam ter para que 
as pessoas escolhessem legitimá-la? 
Faria (1978, citado em MEDEIROS; SANTOS; LORENSATTO, 2013) 
discorre que o índice de aceitação da política do Estado é decorrente da maneira 
como são abordadas as divergências. Dificilmente um consenso será atingido, pois 
sempre haverá conflitos; contudo, é possível um “consenso presumido”, ou seja, 
todos concordam automaticamente, até que se manifestem do contrário. 
Observe a charge abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 Relativismo Ético 
 
A Ética ajuda-nos a diferenciar os atos corretos dos que não são. Contudo, 
não existe uma interpretação única do que é certo e do que é errado; ou seja, nem 
tudo é absolutamente bom ou mau, cada ato deve ser interpretado dentro de um 
contexto. Esta posição, que questiona o absolutismo dos princípios éticos, dá-se o 
nome de Relativismo Ético. 
Diversas interpretações sobre um fato podem ser consideradas corretas, por 
exemplo: quando grupos sociais julgam de maneira diferente o mesmo ato ou, 
quando aplicam normas morais diferentes em situações semelhantes. 
 
Fonte: O Tempo 
Autor: desconhecido 
 
 
 
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16 
 
 Isso é possível de acontecer devido a subjetividade 
e o ponto de vista de cada indivíduo que, influenciado pelo 
convencionalismo social determinam a cultura e os costumes 
de uma comunidade. Afinal, a cultura, a moral e os costumes 
modificam-se e se adaptam de acordo com o tempo e espaço 
(FRITZEN, 2013). 
O Relativismo Ético tem sua vantagem, uma vez que inviabiliza qualquer 
norma arbitrária, ao possibilitar uma discussão abrangente. Mas, atenção! O 
Relativismo Ético torna-se inválido, quando a interpretação sobre os atos 
prejudica outra comunidade, por exemplo: práticas que diferenciam homens e 
mulheres; ou quando o relativismo se justifica em pressupostos incompatíveis com 
a civilidade das relações sociais e com a Ciência, por exemplo: afirmar em pleno 
século XXI que o planeta Terra é plano. 
Você deve estar se perguntando: Como questionar as normas que 
definem o aspecto do comportamento moral e ético, sem invalidar o 
Relativismo Ético? A resposta é simples! De acordo com (FRITZEN, 2013), utilize 
como base critérios que atendam a coletividade, são eles: 
• Liberdade de expressão, sem ofensas; 
• Responsabilidade pessoal; 
• Harmonização entre as escolhas individuais e a consciência coletiva; 
• Pensamento crítico sobre normas alienadas (aquelas que não se justificam); 
• Priorizar os benefícios sociais em detrimento do pensamento materialista 
individual. 
 
 
3.2 Ética no mundo virtual 
 
 
O mundo virtual é um ambiente imersivo, simulado através de recursos 
computacionais, sendo a internet o meio que conecta todos os dispositivos Online. 
Assim, a Internet pode ser compreendida como: 
 
SUBJETIVIDADE 
Sentimentos e 
opiniões próprias de 
cada indivíduo, de 
acordo com a 
maneira como se 
relaciona com o 
mundo social 
 
 
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17 
 
 “o sistema constituído do conjunto de protocolos lógicos, estruturado em 
escala mundial para uso público e irrestrito, com a finalidade de 
possibilitar a comunicação de dados entre terminais por meio de 
diferentes redes” (Art.5º, inciso I, Lei 12.965/ 2014). 
 
 A internet surgiu na década de 60 e tem se mostrado uma das maiores 
invenções da humanidade, onde seu uso pessoal e comercial tem transformado a 
realidade social. Com a tecnologia cada vez mais presente nas relações humanas, 
torna-se necessário conhecer as Leis que regem o convívio social, este, que se 
converte do real para o virtual (SILVA da; BEZERRA, 2017). 
 Há pessoas que, pela falsa sensação de anonimato no 
uso da internet, tem “coragem” de praticar ações, as quais não 
praticaria durante um contato pessoal; por exemplo: postar 
ofensas e agressões. 
 Por isso, a importância de reafirmar constantemente os valores ético nas 
relações sociais. Lembre-se! Não faça com os outros o que não gostaria que 
fizessem com você. 
 De acordo com a ONG – SaferNet Brasil ( http://new.safernet.org.br) a qual 
tem a missão de defender e promover os Direitos Humanos na Internet, as infrações 
mais cometidas são racismo, homofobia e pornografia infantil; seguidos de 
cyberbullying (crimes contra a honra): calúnia, difamação, injúria e crimes como: 
furtos, extorsão, ameaças, violação de direitos autorais, estelionato, fraudes com 
cartão de crédito e desvio de dinheiro de contas bancárias. 
 
Você já ouviu falar em plágio? É a utilização de textos de outros 
autores como se fossem seus; o famoso CTRL “C” (copiar) e CTRL 
“V” (colar). 
 Todos nós apreciamos, quando nossas ideias são disseminadas e, quando 
recebemos o devido reconhecimento por elas; por isso existe a possibilidade de 
citarmos as referências (fonte de onde retiramos os conceitos que embasaram 
nossas ideias); por exemplo: vá ao final deste texto e observe as Referências. 
Pelo IP – Protocolo de 
Internet, é possível chegar 
aos autores de crimes 
virtuais. 
ATENÇÃO! 
http://new.safernet.org.br/
 
 
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18 
 De fato, a internet possibilita o seu uso de forma indiscriminada para a prática 
abusiva, uso criminoso e atos libidinosos. No Brasil, está em vigor desde 23 de 
junho de 2014 o Marco Civil da Internet, que por meio da Lei 12.965/14 estabelece 
princípios e garantias que regulamentam a utilização da internet no Brasil. 
 Exerça sua cidadania digital! Denuncie crimes na internet! Além de ser um 
ato ético, ajuda a coibir futuras práticas prejudiciais no espaço virtual, reforçando o 
real papel do mundo virtual como: ampliação do direito à informação, veículo de 
divulgação de boas práticas, de incentivo, de participação e um facilitador das 
relações humanas e convívio social. 
 
 
4. Ética e Moral no ambiente de trabalho 
 
 A discussão sobre Ética no trabalho ganha força ao se resgatar o sentido 
do trabalho para o Homem – processo coletivo que surge a partir de uma ação 
intencional do indivíduo, a fim de satisfazer uma necessidade pessoal e/ ou social, 
gerando transformações. 
 Ao se discutir sobre Ética nas Organizações não se fala da prática da 
Organização, mas da prática nas Organizações, pois são feitas de pessoas e Ética 
éum atributo humano. Mas, antes de citarmos sobre comportamento ético do 
profissional no ambiente de trabalho, falaremos sobre a prática ética da Empresa/ 
Organização. 
Toda Empresa/ Organização possui: Missão, Visão e 
Valores - exemplo: http://www.etecsaude.com.br/p/blog-
page_9.html; dessa forma, podemos identificar sua Ética, 
demonstrada por meio dos valores que cultiva, da influência 
que exerce e da Cultura Organizacional que dissemina. 
Você já ouviu dizer que tal Empresa detém 
Responsabilidade Social? Do que se trata? 
Chanlat (1999) diz que uma Empresa/ Organização detém 
Responsabilidade Social, quando avalia os efeitos de suas ações sobre a 
comunidade ao seu redor. A responsabilidade social da empresa/ organização 
 
PESQUISE! 
Escolha uma Empresa 
conhecida e pesquise 
na internet sobre sua 
Missão, Visão e Valores. 
http://www.etecsaude.com.br/p/blog-page_9.html
http://www.etecsaude.com.br/p/blog-page_9.html
 
 
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19 
alcança várias vertentes, como: a social, a ambiental, e com o público interno 
(colaboradores) e externo (clientes/ usuários). E como funciona esta 
Responsabilidade Social? 
A Empresa/ Organização demonstra que não existe somente para explorar 
recursos econômicos e humanos para obtenção do lucro; mas também existe para 
contribuir com a Sociedade, por meio de projetos, como: reflorestamento e 
construção de creches comunitárias – exemplo: http://www.faber-
castell.com.br/Sustentabilidade/CompromissoSocial. 
A Ética Organizacional é um dos pilares para a obtenção da Qualidade de 
Vida no Trabalho – QVT; uma vez que auxilia na construção de um ambiente 
positivo, de cooperação e respeito mútuo, o que proporciona aos colaboradores 
exercer suas funções e promover resultados satisfatórios. Portanto, a 
responsabilidade social da Gestão de Pessoas – GP ocorre desde a contratação, 
passa pela permanência e se estende até o desligamento do seu funcionário/ 
servidor. Uma Empresa/ Organização ética paga seus funcionários/ servidores em 
dia; reconhece-os como colaboradores independentemente da cor, credo, gênero, 
classe ou orientação sexual; proporciona salários justos; ambiente de trabalho 
estável; benefícios compatíveis com o mercado de trabalho. A Meritocracia, 
também tem sido muito pleiteada pelas Organizações éticas, 
ou seja, reconhecem seus colaboradores por seus méritos: 
nível de comprometimento, resultado alcançado e vontade de 
crescer, ao invés de favorecer alguns funcionários por 
afinidade ou favoritismo. Com relação aos seus clientes, 
oferta produtos e serviços de qualidade, oferecem suporte e 
realizam propagandas publicitárias moralmente corretas. 
Uma Empresa/ Organização age de maneira ética ao elaborar seu 
planejamento e atividades pautados na satisfação, credibilidade, confiança e 
relacionamentos interpessoais significativos, favorecendo a motivação, respeito a 
todos, espaço para capacitação e surgimento de novos talentos. 
Falaremos agora sobre o comportamento ético do profissional no ambiente 
de trabalho. Quando um colaborador age diferente dos princípios éticos da 
Empresa/ Organização, desequilibra todo o sistema; pois, além de reconhecido 
 
Fonte: Google 
Autor: desconhecido 
 
http://www.faber-castell.com.br/Sustentabilidade/CompromissoSocial
http://www.faber-castell.com.br/Sustentabilidade/CompromissoSocial
 
 
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pelos conhecimentos, habilidades e atitudes – CHA, o bom profissional, também é 
reconhecido por sua conduta ética e moral idônea (adequada, que convém). 
A Ética Profissional é baseada nos comportamentos que são adequados 
para uma boa convivência no ambiente de trabalho, podendo ser descrita como: 
conjunto de normas e regras que devem ser seguidas na Empresa/ Organização, 
servindo de guia para os colaboradores conviverem em um ambiente profissional 
favorável, amigável e produtivo; considerados de extrema importância para garantir 
um bom clima organizacional, a saúde do trabalhador, o crescimento e reputação 
da empresa. Assim, podemos entender por Ética Profissional, a maneira como o 
indivíduo comporta-se dentro e fora do ambiente de trabalho, contemplando de 
maneira coerente suas ações, atitudes e modo de pensar. 
 
Você é o que você faz! A Ética no trabalho está diretamente 
relacionada à honestidade, seguir valores e princípios morais que 
levem a condutas e práticas exemplares. 
 
 
Então, o que é ser ético no trabalho? Vejamos alguns comportamentos assertivos: 
1. Responsabilidade: assumir e cumprir compromissos, zelar pelo patrimônio 
da empresa, manter a descrição sobre informações sigilosas. 
2. Integridade: tudo o que fazemos na vida ou na empresa/ organização tem 
consequências e por isso, independentemente de você gostar ou não da 
empresa ou mesmo do seu chefe, você deve ser honesto e correto em suas 
ações. 
3. Retidão: não usar o cargo para obter vantagens, não fazer intrigas, não criar 
situações de desavença. 
4. Capacidade de reconhecer erros: errar não é o fim, mas aprender com os 
erros pode ser um começo! Por isso é essencial saber reconhecer que falhou 
e procurar acertar, sem responsabilizar o outro pelo seu erro. Isso é antiético. 
5. Congruência: não adianta falar uma coisa e fazer outra diferente. 
6. Respeito ao trabalho dos outros: auxiliar o colega nas tarefas, 
compartilhar conhecimento operacional, colaborar para a construção 
conjunta de resultados positivos. 
ATENÇÃO 
 
 
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21 
7. Equidade: não existe ética sem igualdade! Promover a igualdade é ser justo, 
respeitar os direitos de todos e proporcionar as mesmas oportunidades. 
8. Humildade e Empatia: ninguém é melhor que ninguém! Existem sim, os 
mais dedicados e esforçados. Repasse seus conhecimentos e/ ou técnicas, 
pois isso é trabalhar em equipe. Exerça a escuta ativa, compreender o que 
o outo quer dizer, colocar-se no seu lugar, dar espaço ao outro. 
9. Pontualidade: procurar não faltar ao trabalho, não se ausentar por muito 
tempo (nem mesmo na pausa para o café), não chegar atrasado ou sair mais 
cedo repetidas vezes. 
10. Vestimenta: o local de trabalho é um lugar formal, deve-se priorizar por 
roupas mais neutras, sem decotes ou muito curtas, limpas, sapato fechado, 
não exagerar na maquiagem e/ ou no perfume. 
11. Limpeza e organização: manter o local de trabalho limpo, organizado, 
apresentável. 
12. Ser tolerante e flexível: não levar para o lado pessoal críticas e sugestões 
feitas ao seu comportamento em determinada situação ou sobre seu 
trabalho; aproveitar as dicas para melhorar. 
13. Fazer críticas construtivas educadas: saber escolher as palavras, não 
usar de ironia e nem desmerecer o outro, não criticar alguém na presença 
de todos, é mais adequado conversar no reservado. 
 
Vale destacar, que no ambiente de trabalho encontramos pessoas 
diferentes, com ideias e costumes diferentes; contudo, um ponto de ligação entre a 
Ética da Organização e a Ética Profissional é o papel do Líder. A Ética na Empresa 
é representada por um Líder justo, atuando como incentivador, motivador, 
colaborador, como exemplo de idoneidade (adequado, que convém), como elo 
entre os colaboradores e os princípios da empresa/ organização. 
Manter uma postura ética no ambiente de trabalho pode não ser uma tarefa 
fácil, no dia a dia do profissional podem surgir muitas situações, onde sua 
integridade seja testada. Dessa forma, torna-se essencial contra-atacar, cultivando 
hábitos positivos e ações assertivas. Observe o quadro abaixo:Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Planaltina - Prof. Fernanda Signori 
 
 
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Atenção! Uma postura antiética pode levar ao assédio moral: exposição de 
alguém a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas 
durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções – Código Penal (Art. 
138, se configurado como calúnia; Art. 136 Decreto-lei n. 2848/40) e/ ou assédio 
sexual: um tipo de coerção de caráter sexual praticada geralmente por uma pessoa 
em posição hierárquica superior em relação a um subordinado - Leis Laborais 
Consolidadas (Lei nº 5.452/43); Código Civil (Art.932); Código Penal (Art. 216). Os 
quais se configuram como crime. 
 
4.1 Código de Ética Profissional – regras de conduta 
 
 Na prática do profissional, a Ética é analisada sob três aspectos: (a) A 
relação com o cliente/ usuário; (b) O relacionamento dos profissionais entre si na 
equipe multidisciplinar e transdisciplinar; (c) A relação dos profissionais com a 
Sociedade. A Responsabilidade Ética cabe a todos os participantes envolvidos 
no ambiente laboral, desde o funcionário administrativo, a equipe técnica, ao 
porteiro/ segurança, passando pela equipe de limpeza, o pessoal da cozinha, até o 
médico, o gestor e o político que delibera sobre as ações trabalhistas. 
 Vejamos exemplos de conduta ética: 
Para refletir 
 
O que motivou meu ato? 
Qual a relação dos meus atos com o interesse da coletividade? 
Estão em conflito ou em harmonia? 
Quais as minhas intenções com essas ações? 
Quais meios utilizo para atingir minhas intenções? 
Quais os resultados dos meus atos? 
Já agi de maneira a ignorar as consequências? 
 
 
 
 
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• Respeitar a necessidade do cliente/ usuário; 
• Conquistar gradualmente a confiança sua, fazendo-o sentir-se seguro; 
• Explicar sobre todo o procedimento a ser realizado; 
• Manter registros, relatórios, e informações para contato atualizadas e 
arquivadas em sigilo; 
• Não divulgar informações sobre o cliente/ usuário, nem comentar sobre com 
os demais; 
• Utilizar uniforme ou crachá no ambiente de trabalho, para distinguir-se dos 
demais; 
• Cuidado com as aproximações emocionais com o cliente/ usuário, o que não 
significa manter uma relação fria isenta de respeito e afeto, mas é preciso 
separar o profissional do “amigo”; 
• Cautela ao comentar com o cliente/ usuário sobre casos de procedimentos; 
• Manter postura ética com os demais profissionais da equipe, evitando atritos 
que possam afetar a qualidade do atendimento ao cliente/ usuário; 
• Notificar casos de violência, abuso sexual, extorsão, desvio de verba etc.; 
• Respeitar as normas internas, titulações, hierarquia, condutas éticas 
específicas e as legislações estabelecidas pela ordem, associação ou 
Conselho Profissional. 
 
4.2 Infração Ética 
 
 A infração ética está relacionada a uma ação negligente, omissa ou de 
conivência (cumplicidade, coparticipação em atitudes que causem malefícios), seja 
por desobediência às normas ou por desconhecimento das disposições do Código 
de Ética. 
 Dessa forma, podemos classificar o ato cometido contra os Princípios Éticos, 
pelos profissionais (MUÑOZ; FORTES, 1998), como: 
• Imperícia: falta de conhecimento, preparo técnico, habilidade para executar 
determinada ação, 
 
 
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• Imprudência: agir com descuido e causar danos que poderiam ter sido 
previstos ou evitados, 
• Negligência: deixar de fazer o necessário gerando o resultado prejudicial. 
O aperfeiçoamento técnico é importante para a credibilidade do 
profissional, junto aos gestores, equipe multiprofissional e clientes/ usuários; 
contudo também é necessário assumir uma postura ética, pois é por meio dela 
que se adquire confiança e respeito. 
Assim, é responsabilidade do profissional seguir tanto os padrões éticos 
da Sociedade, quanto as normas e regimentos internos da Empresa/ 
Organização, buscando por uma conduta exemplar. 
 
 
4.3 Legislação e Ética 
 
É fundamental que o profissional conheça as normas e legislações vigentes 
que regem o exercício da profissão, assim como sobre seus direitos e deveres para 
uma atuação segura e ética; evitando casos de 
imperícia, imprudência e negligência que impliquem em 
infrações éticas e disciplinares, o que pode gerar um 
Processo Administrativo Disciplinar – PAD: instrumento 
destinado a apurar as responsabilidades do servidor por 
infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que 
tenha relação com as atribuições do cargo em que se 
encontre. 
 A Lei basilar (aquela que serve de base, fundamento) do ordenamento 
jurídico brasileiro é a Constituição Federal Brasileira de 1988 – CF, nela consta 
o alicerce (estrutura) do Estado Democrático: a organização, as competências, os 
direitos fundamentais dos cidadãos e os princípios norteadores para um convívio 
social, familiar e no trabalho, ético. Contudo, cada Estado e Município brasileiro 
também possui suas legislações, assim como cada Conselho Profissional, seja 
Federal ou Regional. 
 
 
Pesquise! 
www.normaslegais.com.br/g 
uia/clientes/sindicanciaproce
sso-administrativodisciplinar-
lei.htm 
 
 
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25 
4.4 Código de Ética do Técnico de Segurança do Trabalho 
 
O reconhecimento das complexas responsabilidades do profissional da área 
de Segurança do Trabalho junto aos trabalhadores, empregadores e ao público em 
geral e o crescente número de profissionais adentrando no mercado de trabalho 
implica na necessidade de estabelecer e elencar um conjunto de condutas 
procedimentos e normas para que o trabalho possa ser executado com lisura. 
O Código de Ética Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho 
foi definido de forma ampla, tendo como um fim comum o compromisso do 
profissional. Dessa forma, este Código de Ética Profissional abrange tanto os 
profissionais que atuam em sua capacidade individual (autônomos) como aqueles 
que atuam dentro de Organizações/ Empresas, sejam elas públicas ou privadas. 
Todas as profissões são importantes no ambiente de trabalho, mas a de 
Técnico de Segurança do Trabalho possui algumas condições que a torna 
essencial e por isso a responsabilidade é maior, pois tem como premissa proteger 
a vida, o bem-estar e a saúde do trabalhador. Assim, é ético que este profissional, 
mesmo em situações árduas não deve medir esforços para criar e manter um 
ambiente seguro. 
Dentre as atribuições éticas do Técnico de Segurança do Trabalho podemos 
destacar, de acordo com Rodrigues (2018): 
• Estabelecer relações de confiança mútua e de equidade com as pessoas 
que prestam serviços 
• Tratar igualmente todos os trabalhadores, sem discriminação com base na 
classe social, etnia, idade, religião, sexo e opiniões políticas 
• Informar a alta Administração e os Trabalhadores sobre os riscos da 
empresa que possam gerar acidentes ou prejudicar a saúde, mas devem 
manter sigilo desse tipo de assunto com pessoas externas, incluindo-se 
colegas de profissão. 
Atenção! Ter postura ética com a empresa e com os colegas não significa consentir 
com os erros deles. Lembre-se, a responsabilidade é sua! 
 
 
 
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4.5 As Modalidades da Ética - ResumoÉtica Comportamental 
Ser ético em suas atitudes 
Agir com honestidade 
O comportamento pode variar de indivíduo para 
indivíduo, de acordo com os valores e princípios de 
cada um; contanto que não prejudique outra pessoa. 
 Ética da Organização 
Ter princípios políticos, sociais e ambientais 
responsáveis 
Coerência sobre suas estratégias e atividades 
de produção e prestação de serviço 
Respeito aos seus colaboradores e clientes/ 
usuários 
 
 
 Ética Profissional 
Código de Ética das Profissões – cada área de 
atuação tem sua categoria representada por um 
Conselho Federal e Estadual com Estatuto de Ética 
próprio 
Estabelece parâmetros comportamentais, que 
demarcam a conduta do indivíduo no exercício de 
sua profissão 
Assim, estrutura, sistematiza, fiscaliza e protege o 
profissional 
 
 
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27 
 
5. Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho 
 
 Há um Projeto de Lei em trâmite solicitando a criação dos: Conselho 
Federal dos Técnicos de Segurança do Trabalho – CONFETEST e do 
Conselhos Regionais dos Técnicos de Segurança do Trabalho – CORETEST 
dotados de personalidade jurídica própria, de direito privado, sem vínculo com a 
administração pública. 
 O Projeto de Lei nº 1.597 de 1999 propõe por meio da criação dos 
Conselhos de Classe, especificar os profissionais com competência exclusiva para 
o exercício da profissão, estabelecendo as atividades e atribuições da categoria 
conforme a legislação já existente, bem como todo o escopo de funcionamento, 
estrutura e atribuição dos Conselhos a serem criados. Com a criação dos 
Conselhos Federal e Regionais, fica a obrigatoriedade de registro de todas as 
pessoas jurídicas, que admitam em suas atividades serviços de qualquer natureza 
relacionados às funções do Técnico de Segurança do Trabalho, inclusive as 
entidades e instituições de ensino que mantenham cursos de formação profissional 
de Técnicos de Segurança do Trabalho. 
 Para que o Projeto de Lei seja aprovado, é 
necessário apoio e aprovação do Ministério do 
Planejamento, Casa Civil, Congresso Nacional e 
Presidência da República. Assim, os profissionais e 
organizadores convidam todos a assinar o abaixo 
assinado, para que a categoria ganhe força e expressão. 
 Atualmente, quem atua prestando apoio, informações e assistência aos 
profissionais desta área; como podemos verificar no documento apresentado 
abaixo, o qual estabelece o Código de Ética Profissional do Técnico de Segurança 
do Trabalho, é a Entidade Sindical Representativa da Categoria com base no 
Território Nacional: Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do 
Trabalho. 
 
 
 
https://peticao
publica.com.br/ 
 
 
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28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Considerando a intensificação do relacionamento do profissional na área da 
segurança do trabalho, sendo imperativo para a disciplina profissional, resolve 
adotar o código de ética do técnico de segurança do trabalho, elaborada pelos 
integrantes da Comissão de Ética instituições representativas da categoria dos 
Técnicos de Segurança do Trabalho, como indicativo provisório até a 
regulamentação do Conselho Federal dos Técnicos de Segurança do Trabalho. 
 RESOLVE: 
Art.01 – Fica aprovado o anexo código de ética profissional do técnico de 
segurança do trabalho. 
Art. 02 – A presente Resolução entra em vigor na data de sua aprovação. 
Art.03 – Revogam-se as disposições em contrário. 
As instituições representativas da categoria dos Técnicos de Segurança do 
Trabalho existem como pessoa física até a sua regulamentação. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
CAPÍTULO I 
DA ATIVIDADE PROFISSIONAL 
Art. 04 – As funções, quando no exercício profissional do técnico de segurança do 
trabalho, são definidas pela Portaria 3.275, de 21 de setembro de 1989, não sendo 
permitido o desvio desta. 
CAPÍTULO II 
 DO PROFISSIONAL 
Art.05 – Exercer o trabalho profissional com competência, zelo, lealdade, 
dedicação e honestidade, observando as prescrições legais e regulamentares da 
profissão e resguardando os interesses dos trabalhadores conforme Portaria 3214 
suas NRs. e demais legislações prevencionistas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Art.06 – Acompanhar a legislação que rege o exercício profissional da segurança 
do trabalho, visando a cumpri-la corretamente e colaborar para sua atualização e 
aperfeiçoamento. 
Art.07 – O técnico de segurança do trabalho poderá delegar parcialmente a 
execução dos serviços a seu cargo a um colega de menor experiência, mantendo-
os sempre sob sua responsabilidade técnica. 
Art. 08 – Considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem 
permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade. 
Art.09 – Cooperar para o progresso da profissão, mediante o intercâmbio de 
informações sobre os seus conhecimentos e contribuição de trabalho às 
associações de classe e a colegas de profissão. 
Art.10 – Colaborar com os órgãos incumbidos da aplicação da lei de 
regulamentação do exercício profissional e promover, pelo seu voto nas entidades 
de classe, a melhor composição daqueles órgãos. 
Art.11 – O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz 
nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes 
de normas técnicas que regem o exercício da profissão. 
CAPÍTULO III 
DOS DEVERES 
Art. 12 – Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, 
inclusive no âmbito do serviço público, salvo os casos previstos em lei ou quando 
solicitado por autoridades competentes e as instituições representativas da 
categoria 
Art.13 – Se substituído em suas funções, informar ao substituto todos os fatos que 
devam chegar ao seu conhecimento, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho 
das funções a serem exercidas. 
Art.14 – Abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui 
objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração 
de programas prevencionistas de segurança e saúde no trabalho. 
Art.15 – Considerar e zelar com imparcialidade o pensamento exposto em tarefas 
e trabalhos submetidos a sua apreciação. 
Art. 16 – Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente 
informado e munido de documentos. 
Art.17 – Atender à instituições representativas da categoria, no sentido de colocar 
à sua disposição, sempre que solicitados, papéis de trabalho, relatórios e outros 
documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho. 
 
 
 
 
 
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Art. 18 – Os deveres do técnico de segurança do trabalho compreendem, além da 
defesa do interesse que lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o 
aperfeiçoamento da técnica de trabalho. 
Art. 19 – Manter-se regularizado com suas obrigações com as instituições 
representativas da categoria. 
Art.20 – Comunicar as instituições representativas da categoria fatos que envolvam 
recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivados pela necessidade 
do profissionalem preservar os postulados, éticos e legais da profissão. 
CAPÍTULO IV 
DA CONDUTA 
Art. 21 – Zelar pela própria reputação, mesmo fora do exercício profissional. 
Art. 22 – Não contribuir para que sejam nomeadas pessoas que não tenham a 
necessária habilitação profissional para cargos rigorosamente técnicos. 
Art.23 – Na qualidade de consultor ou árbitro independente, agir com absoluta 
imparcialidade e não levar em conta nenhuma consideração de ordem pessoal. 
Art. 24 – Considerar como confidencial toda informação técnica, financeira ou de 
outra natureza que obtenha sobre os interesses dos empregados ou empregador. 
Art. 25- Assegurar ao trabalhador e ao empregador um trabalho técnico livre de 
danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
CAPÍTULO V 
DOS COLEGAS 
Art.26 – A conduta do técnico com os demais profissionais em exercício na área 
de segurança e saúde no trabalho deve se basear no respeito mútuo, na liberdade 
e independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse comum e 
o bem-estar da categoria. 
Art.27 – Deve ter para com os colegas apreço, respeito, consideração e 
solidariedade, sem, todavia, eximirse de denunciar atos que contrariem os 
postulados éticos à Comissão de Ética da instituição em que exerce seu trabalho 
profissional e, se necessário, às instituições representativas da categoria. 
Art.28 – Abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega 
que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão 
ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido 
procedimento. 
Art.29 – Não tomar como suas ou desqualificar os trabalhos, iniciativas ou soluções 
encontradas por colegas, sem a necessária citação ou autorização expressa. 
 
 
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Art. 30 – Não prejudicar legítimos interesses ou praticar de maneiras falsas ou 
maliciosas, direta ou indiretamente, a reputação, a situação ou a atividade de um 
colega. 
CAPÍTULO VI 
DAS PROIBIÇÕES 
Art.31 – É vetado ao técnico de segurança do trabalho anunciar, em qualquer 
modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do 
colega, da organização ou da classe. 
Art.32 – Assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com 
prejuízo moral ou desprestígio para classe. 
Art.33 – Auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não 
decorra exclusivamente de sua prática lícita ou serviços não prestados. 
Art.34 – Assinar documentos ou peças elaborados por outros, alheios à sua 
orientação, supervisão e fiscalização. 
Art.35 – Exercer a profissão quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o 
seu exercício aos não habilitados ou impedidos. 
Art.36 – Aconselhar o trabalhador ou o empregador contra disposições expressas 
em lei ou contra os princípios fundamentais e as normas brasileiras de segurança 
e saúde no trabalho. 
 Art. 37 – Revelar assuntos confidenciais por empregados ou empregador para 
acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento. 
Art.38 – Iludir ou tentar a boa fé do empregado, empregador ou terceiros, alterando 
ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas 
informações ou elaborando peças inidôneas. 
Art.39 – Elaborar demonstrações na profissão sem observância dos princípios 
fundamentais e das normas editadas pelas instituições representativas da 
categoria. 
 Art.40 – Deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou 
intimações para instrução de processos. 
Art.41 – Praticar qualquer ato ou concorrência desleal que, direta ou indiretamente, 
possa prejudicar legítimos interesses de outros profissionais. 
Art.42 – Expressar-se publicamente sobre assuntos técnicos sem estar 
devidamente capacitado para tal e, quando solicitado a emitir sua opinião, somente 
fazê-lo com conhecimento da finalidade da solicitação e em benefício da 
coletividade. 
Art. 43 – Determinar a execução de atos contrários ao código de ética dos 
profissionais que regulamenta o exercício da profissão. 
 
 
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Art.44 – Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno com pessoas físicas 
e jurídicas para conseguir qualquer tipo de vantagem. 
Art.45 – Utilizar forma abusiva o poder que lhe confere a posição ou cargo para 
impor ordens, opiniões, inferiorizar as pessoas e/ou dificultar o exercício 
profissional. 
CAPÍTULO VII 
DA CLASSE 
Art.46 – Acatar as resoluções votadas pela classe, inclusive quanto a honorários. 
Art.47 – Prestigiar as entidades de classe contribuindo, sempre que solicitado, para 
o sucesso de suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da 
coletividade. 
CAPÍTULO VIII 
DOS DIREITOS 
Art.48 – Representar perante os órgãos competentes as irregularidades 
comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe. 
Art.49 – Recorrer às instituições representativas da categoria, quando impedido de 
cumprir o presente código e as leis do exercício profissional. 
Art.50 – Renunciar às funções que exerce logo que positivar falta de confiança por 
parte do empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, 
zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, 
evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia. 
Art. 51 – O técnico de segurança do trabalho poderá publicar relatório, parecer ou 
trabalho técnico– profissional e assinado sob sua responsabilidade. 
Art. 52 – O técnico de segurança do trabalho, quando assistente técnico, auditor 
ou árbitro poderá recusar sua indicação quando reconheça não se achar 
capacitado em face da especialização requerida. 
Art.53 – Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência 
legal. 
Art. 54 – Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar tarefas em não 
conformidade com as normas de segurança e saúde no trabalho, e orientações 
editadas pelas instituições representativas da categoria. 
Art. 55 – O técnico de segurança do trabalho poderá requerer desagravo público 
às instituições representativas da categoria quando atingido, pública e 
injustamente, no exercício de sua profissão. 
 
 
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CAPÍTULO IX 
DAS PENALIDADES 
Art. 56 – A transgressão de preceito deste código constitui infração ética, 
sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes 
penalidades: – Advertência reservada; – Censura reservada; – Censura pública; 
Na aplicação das sanções éticas são consideradas como atenuantes: – Falta 
cometida em defesa de prerrogativa profissional; – Ausência de punição ética 
anterior; – Prestação de relevantes serviços à classe. 
Art.57 – O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do 
Código de Ética incumbe, originariamente, as instituições representativas da 
categoria, que funcionarão como Comissão de Ética, facultado recurso dotado de 
efeito suspensivo, interposto no prazo de trinta dias. 
Art.58 – Não cumprir, no prazo estabelecido, determinação das instituições 
representativas da categoria, depois de regularmente notificado. 
Art.59 – O recurso voluntário somente será encaminhado a Comissão de Ética, 
para manter ou reformar parcialmente a decisão. 
Art.60– Quando se tratar de denúncia, as instituições representativas da categoria 
comunicarão ao denunciante a instauração do processo até trinta dias depois de 
esgotado o prazo de defesa. 
Art. 61 - Compete às instituições representativas da categoria, em cuja jurisdição 
se encontrar inscrito o técnico de segurança do trabalho, a apuração das faltas que 
cometerem contra este Código e a aplicação das medidas previstas na legislação 
em vigor. 
Art.62 – As infrações deste código de ética serão julgadas pelas Comissões 
Especializadas instituídas pelas instituições representativas da categoria, 
conforme dispõe a legislação vigente. 
Art. 63 – A cassação consiste na perda do direito ao exercício da profissão de 
técnico de segurança do trabalho e será por decisão do Ministério do Trabalho e 
Emprego. 
Art.64 – Considera-se infração ética a ação, omissão ou conivência que implique 
em desobediência e/ou inobservância às disposições do código de ética dos 
profissionais técnicos de segurança do trabalho. 
Art. 65 – Atentar para as resoluções específicas sobre as graduações das 
penalidades. 
 
COMISSÃO DE ÉTICA E CONSELHO DE CLASSE 
 Presidente - FENATES 
 
 
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5.1 O Registro Profissional 
 
 Apesar de não haver um Conselho de Classe Profissional, os Técnicos de 
Segurança do Trabalho precisam ter um registro profissional; como consta na Lei 
7.410/85, no Decreto-Lei 93.412/86 e na Portaria 262/08, no Ministério do 
Trabalho e Emprego, que é o órgão fiscalizador desta profissão. 
 A Carteira Profissional (Figura 1) deixou de ser utilizada em 2008, dando 
espaço ao carimbo na Carteira de Trabalho e Previdência Social (Figura 2). Em 
2017 o Ministério do Trabalho lançou o Cartão de Registro Profissional (Figura 3) 
para os Técnicos de Segurança do Trabalho, onde tendo o acesso ao site do 
SIRPWEB, o profissional poderá emitir seu cartão, imprimir e plastificar. Mas, por 
que se registrar? Veja abaixo a lista de vantagens de se registrar 
profissionalmente, de acordo com Getúlio Valadares Alves, Técnico em Segurança 
do Trabalho e criador do Blog - Blog Segurança do Trabalho na Net: 
• Exercício Legal da profissão; 
• Desenvolvimento pleno da função, como elaboração e assinatura de 
programas de segurança juntamente com o levantamento ambiental, 
Análises Ergonômicas, Procedimentos de Segurança etc.; 
• O Ministério do Trabalho e Emprego atua como mediador direto entre a 
Empresa e o trabalhador; 
• Possibilidade de formação de jurisprudência por meio das demandas 
judiciais sobre o exercício profissional; 
• Formação de um Conselho de Classe Próprio; 
• Filiação gratuita; 
 
 
 
 
https://segurancadotrabalhonet.com.br/
 
 
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Como fazer o Registro no Ministério do Trabalho e Emprego 
 
 Acessando o site SIRPWEB é possível dar entrada e acompanhar o 
andamento do processo via protocolo. Para isso, será necessário preencher os 
campos obrigatórios, de acordo com os documentos que posteriormente 
apresentará na Unidade Regional do Ministério do Trabalho. São eles: 
• Requerimento em 2 (duas) vias, devidamente assinado; 
• Fotocópia do documento de identificação que será apresentado ao órgão; 
• Fotocópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF); 
• Fotocópia da série e qualificação civil da Carteira de Trabalho e Previdência 
Social (CTPS); 
• Fotocópia do documento de reservista (para homens); 
• Documentos de capacitação específicos da profissão: certificado de 
conclusão do curso e histórico escolar (onde conste as horas de estágio). 
 Algumas Empresas de Engenharia, Órgãos da Administração 
Direta e Indireta da União, dos Estados e dos Municípios, exigem 
que os profissionais sejam, também, habilitados na área de 
Engenharia, Arquitetura e Agronomia para exercer certos cargos e 
funções; assim, exigem ainda, a inscrição no Conselho Regional de Engenharia e 
Agronomia – CREA; contudo, este órgão não tem poder de fiscalizados assim como 
o Ministério do Trabalho e Emprego, não tendo efeito 
 
 
 Figura 1 Figura 2 Figura 3 
Atenção! 
 
 
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legal. Dessa forma, para evitar coação e constrangimento 
com o trabalhador que não quiser se inscrever no CREA, foi 
estabelecida a PL 0092/2007 na Plenária Ordinária nº 1.339 
que decidiu ser facultado aos Técnicos de Segurança do 
Trabalho o registro no CREA (Figura 4). 
 Veja abaixo a lista de vantagens de se registrar profissionalmente no CREA, 
de acordo com Getúlio Valadares Alves, Técnico em Segurança do Trabalho e 
criador do Blog - Blog Segurança do Trabalho na Net: 
• Recebimento de uma Carteira Profissional; 
• Manutenção do Emprego que solicitou o registro; 
• Realização de cursos dentro do CREA de forma gratuita ou com desconto; 
• Aceitabilidade em Empresas. 
 
 Desvantagens de se registrar profissionalmente no CREA, de acordo com 
Getúlio Valadares Alves, Técnico em Segurança do Trabalho e criador do Blog 
- Blog Segurança do Trabalho na Net: 
• Exercício Ilegal da profissão; 
• Desenvolvimento parcial da função, como impedimento de assinatura de 
qualquer programa de segurança e muito menos, do levantamento ambiental, 
como também, de Análises Ergonômicas, Procedimentos de Segurança etc. 
• Impossibilidade de formação de jurisprudência por meio das demandas 
judiciais sobre o exercício profissional; 
• Impedimento de formação de um Conselho de Classe Próprio; 
• Filiação paga anualmente. 
 
 Chegamos ao fim desta Disciplina! Não deixe de buscar mais informações 
para agregar ao seu conhecimento, pesquise! 
 Lembre-se! “Comece de onde está, use o que tem e faça o que puder” para 
o seu sucesso pessoal e profissional. 
 
 
Figura 4 
https://segurancadotrabalhonet.com.br/
https://segurancadotrabalhonet.com.br/
 
 
Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Planaltina - Prof. Fernanda Signori 
 
 
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Referências 
 
___________A Ética e a Moral no Cotidiano. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=he3VZnr8oVc 
 
ALVES, Getúlio Valadares. Blog Segurança do Trabalho na Net. 
Disponível em: Registro no CREA ou MTE? Técnico de Segurança no Trabalho 
(segurancadotrabalhonet.com.br) 
 
CHANLAT, Jean-François. Ciências sociais e management: reconciliando o 
econômico e o social. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
____________Constituição Federal Brasileira. Disponível em: 
http://www2.planalto.gov.br/conheca-a-presidencia/acervo/constituicao-federal 
 
__________Dicas de Conduta no Trabalho. Por Hugo Vera. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WJXQZTaNNVA 
 
FRITZEN, A. Relativismo Ético, 2013. Disponível em: 
http://sites.google.com/site/aloisiofritzen/home/etica/relativismo_etico. Acessado 
em: 06 de março de 2020. 
 
GARCIA, R.B. Ética Aristotélica. Disponível em: 
https://www.coladaweb.com/filosofia/etica-aristoteles 
 
MEDEIROS DE, C.T.; SANTOS DOS, A.F.; LORENSATTO, P. A Ética na 
política de Aristóteles. Secretaria de Educação do Paraná, 2013. Disponível em: 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_01/singlefile.php
?cid=39&lid=5156 Acessado em: 06 de março de 2020. 
 
 
MENEZES e SILVA, C.M. A dimensão cognitiva da paixão em Aristóteles. EID&A 
- Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, 
Ilhéus, n.4, p. 13-23, 2013. 
 
MUÑOZ, D.R.; FORTES, P.A.C. O Princípio da Autonomia e o Consentimento Livre 
e Esclarecido.In. Costa, C.I.F.; Oselka, G.; Garrafa, V. Iniciação à Bioética, pp.53-
70. Brasília: CFM, 1998. 
https://www.youtube.com/watch?v=he3VZnr8oVc
https://segurancadotrabalhonet.com.br/registro-no-crea-ou-mte-tecnico-de-seguranca-do-trabalho/
https://segurancadotrabalhonet.com.br/registro-no-crea-ou-mte-tecnico-de-seguranca-do-trabalho/
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http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_01/singlefile.php?cid=39&lid=5156
 
 
Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Planaltina - Prof. Fernanda Signori 
 
 
38 
 
RODRIGUES, Leandro. Ética profissional para o Técnico de Segurança do 
Trabalho. QMS Blog, 2018. Disponível em: Ética profissional para o técnico de Segurança 
do Trabalho - Blog QMS Brasil 
 
SILVA DA, A.D.F.; BEZERRA, E.V. Ética, Direito e Internet: Desafios Morais no 
Espaço Virtual. Revista Científica do Curso de Direito do UNIBH, Belo 
Horizonte, 10, 1, 2017. Disponível em: 
http://revistas.unibh.br/index.php/dcjpg/index 
 
VÁZQUEZ, A.S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.qmsbrasil.com.br/blog/o-desafio-da-etica-profissional-para-o-tecnico-de-seguranca-trabalho/
https://www.qmsbrasil.com.br/blog/o-desafio-da-etica-profissional-para-o-tecnico-de-seguranca-trabalho/
http://revistas.unibh.br/index.php/dcjpg/index

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