Buscar

MODELO PIM XI DE AGRONEGOCIOS PESQUISA DENTRO E FORA DA PORTEIRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

6
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
PIM XI – PRATICAS DE DESENVOLVIMENTO EM DISCIPLINAS DO CURSO DE GESTÃO DO AGRONEGOCIO: DENTRO DA PORTEIRA, NA PORTEIRA E DEPOIS DA PORTEIRA – PESQUISA EXPERIMENTAL PARA FRUTAS ORGANICAS PROPRIEDADE FAZENDA SITIO TERRA BOA : EMPRESA KORIN AGROPECUÁRIA/ALIMENTOS NATURAIS 
POLO
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
PIM XI – PRATICAS DE DESENVOLVIMENTO EM DISCIPLINAS DO CURSO DE GESTÃO DO AGRONEGOCIO: DENTRO DA PORTEIRA, NA PORTEIRA E DEPOIS DA PORTEIRA – PESQUISA EXPERIMENTAL PARA FRUTAS ORGANICAS PROPRIEDADE FAZENDA SITIO TERRA BOA : EMPRESA KORIN AGROPECUÁRIA/ALIMENTOS NATURAIS 
Projeto Integrado Multidisciplinar XI
para obtenção de nota no curso de Gestão de Agronegócios, apresentado à
Universidade Paulista – UNIP
ORIENTADOR: 
POLO 
 
SUMARIO
01. INTRODUÇÃO............................................................................................06
1.1. OBJETIVOS...........................................................................................13
1.2. METODOLOGIA....................................................................................14
02. EMPREENDEDORISMO............................................................................16
2.1. CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO................................................18
2.2. EMPREENDEDORISMO NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAS........19
2.3. EMPREENDEDORISMO SOCIAL............................................................20
2.4. EMPREENDEDORISMO DIGITAL...........................................................25
2.5. EMPREENDEDORISMO EM SÉRIE........................................................27
2.6. FONTES DE FINANCIAMENTO...............................................................27
2.7. INSUMOS EXTERNOS.............................................................................30
2.8. ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO................................................................32
2.9. GESTÃO APRIMORADA PROPOSTA PARA O PROJETO.....................35
03. MECANIZAÇÃO AGRICOLA.....................................................................36
3.1. APARELHAGEM........................................................................................36
3.1.1. TRATORES.............................................................................................37
3.1.2. COLHEITADEIRAS.................................................................................38
3.1.3. IMPLEMENTOS AGRICOLAS................................................................40
3.2. AGRICULTURA DE PRECISÃO................................................................40
04. NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO AGRONEGÓCIO...................44
4.1. SISTEMAS AGROECOLÓGICOS DE SUSTENTABILIDADE..................44
4.2. IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA (ILPF).............................................................................................45
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................47
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................52
RESUMO
2 
 
 Este trabalho tem como meta o conciliamento entre as atribuições das disciplinas de: empreendedorismo, mecanização agrícola e novas tecnologias no agronegócio. Nesse sentido foi proposto que criemos uma empresa administrativamente ligada a um procedimento experimental de observação de problemas referentes aos procedimentos básicos de fases e estágios do planejamento em agronegócio: antes da porteira, dentro da porteira e depois da porteira. A busca por dissertação analítica sobre cada procedimento de pesquisa e desenvolvimento numa propriedade agrícola é um dos objetivos do projeto em voga. Assim sendo, teremos como no manual objetivos diversos que passam porƒ proporcionar ao aluno a possibilidade de desenvolver uma atividade prática com animais ou plantas; ƒ proporcionar condições para que o aluno desenvolva, de maneira prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo de ensino-aprendizagem; ƒ proporcionar a experiência, através do trabalho prático, para integração do conhecimento acadêmico e a prática desenvolvida. Faremos um experimento dentro do contexto de uma das empresas mais utilizadas em PINS anteriores a Korin que é uma empresa de agricultura orgânica e podemos prover uma visão de experimento em agricultura orgânica x agricultura convencional, iremos fomentar um projeto de experimentação de mudanças produtivas do método convencional para uma produção sustentável. Tendo como principal efeito positivo a análise econômica e economia de custo bem como o beneficiamento de gêneros alimentícios mais saudáveis, porém esta em pauta hoje, é muito maior que um simples experimento de agricultura sustentável. Pode ser também uma proposta revolucionaria para novos processos de industrialização, automação e robotização dos processos mecânicos agrícolas sustentabilizando assim a produção com informatização aumentando a qualidade funcional e produtiva. Este é um processo também de empreendedorismo, pois estudará um novo método e técnicas de produção de gêneros alimentícios e assim um novo método de gestão inovador irá surgir. Assim sendo, estaremos entrando no contexto in loco de conhecer como é a produção agrícola na atualidade por advento de implantação de novas tecnologias no agronegócio.
PALAVRAS CHAVE: TECNOLOGIAS, AGRICULTURA ORRGANICA, PINS
ABSTRACT
This work has as a goal the reconciliation between the attributions of the disciplines of: entrepreneurship, agricultural mechanization and new technologies in agribusiness. In this sense, it was proposed that we create a company administratively linked to an experimental procedure to observe problems related to the basic stages and stages of agribusiness planning: before the gate, inside the gate and after the gate. The search for an analytical dissertation on each research and development procedure on an agricultural property is one of the objectives of the current project. Therefore, we will have as objectives in the manual various objectives that will give the student the possibility of developing a practical activity with animals or plants; ƒ provide conditions for the student to develop, in a practical way, the theoretical knowledge acquired, collaborating in the teaching-learning process; ƒ provide experience, through practical work, to integrate academic knowledge and developed practice. We will do an experiment within the context of one of the most used companies in PINs prior to Korin which is an organic agriculture company and we can provide an overview of experiment in organic agriculture x conventional agriculture, we will foment a project of experimentation of productive changes of the conventional method sustainable production. Having as its main positive effect the economic analysis and cost saving as well as the beneficiation of healthier foodstuffs, but this one in question today, is much greater than a simple experiment of sustainable agriculture. It can also be a revolutionary proposal for new processes of industrialization, automation and robotization of the agricultural mechanical processes thus sustaining the production with computerization increasing the functional and productive quality. This is also a process of entrepreneurship, as it will study a new method and techniques of food production and thus a new method of innovative management will emerge. Therefore, we will be entering into the in loco context of knowing how agricultural production is today due to the advent of new technologies in agribusiness.
KEYWORDS: TECHNOLOGIES, ORIGINAL AGRICULTURE, PINS
01 INTRODUÇAO 
Este trabalho de origem qualitativa e experimental que zela por ser uma experimentação técnica onde coexiste uma objetivação de ser um relatório onde o aluno, enquanto profissional formado na área de Gestão do Agronegócio, possa aplicar o experimento nas disciplinas de Empreendedorismo e/ou MecanizaçãoAgrícola e/ou Novas Tecnologias no Agronegócio.
De acordo com a página 06 do manual desta atividade será um experimento abordado no PIM XI segmentado em preceitos Antes da Porteira, Dentro da Porteira e Depois da Porteira.
 A produção agrícola necessita cada vez mais adequar-se para atender às exigências dos mercados no que se refere aos aspectos de segurança dos alimentos (food safety), normas ambientais e sociais. Assim, a percepção das novas exigências é importante para os produtores permanecerem nos mercados que atuam e terem a possibilidade de alcançarem novos mercados. O poder público pode incentivar às mudanças para atender os novos requisitos, pois, melhores resultados no fluxo de comércio podem trazer muitos benefícios ao país como na geração de empregos e renda no campo e saldos na balança comercial (divisas em moeda estrangeira). Porém, pela complexidade de informações e dificuldade de perceber os incentivos em setores específicos, nem sempre o poder público consegue perceber às novas exigências de setores específicos. 
 Na produção agrícola em si, com os produtores pulverizados em diversas regiões e com graus de conhecimento diferentes sobre a atividade, principalmente sobre os aspectos de comercialização (DEPOIS DA PORTEIRA), sobre aspectos técnicos a produção e mecanização da mesma (DENTRO DA PORTEIRA) e aspectos de inovação e empreendedorismo múltiplo em série, social e digital onde vários processos e ações são implementadas de maneira seqüencial visando a melhora produtiva das diversas propriedades (NA PORTEIRA), contudo esse processo não é percebido tão claramente por muitos agricultores e pecuaristas na atualidade assim às mudanças são dificeis de serem trabalhadas para atender aos novos requisitos do mercado. A organização do setor produtivo, onde as diversas percepções se convergem torna-se de grande importância para promover às mudanças, principalmente pelo fato de com uma maior agregação de agentes e recursos para uma melhor atuação no agronegócio.
Este novo momento moderno, contemporâneo e amplamente tecnológico do agronegócio que se inicia por volta da década de 1960 será chamado de Agribusiness que é o momento onde o agronegócio modificou os seus paradigmas dentro, fora e na porteira.
Esse conjunto foi denominado como agribusiness ou agronegócio, definido como “a soma de todas as operações associadas à produção e distribuição de insumos agrícolas, operações realizadas nas unidades agrícolas, bem como as ações de estocagem, processamento e distribuição dos produtos, e também dos produtos a derivados” (DAVIS e GOLDBERG, 1957, p.85)
 A ementa deste módulo de nosso curso gira em torno de concepção e construção do agribusiness advindo da década de 1960 e que desde então só evolui, logo poderemos entender que DENTRO DA PORTEIRA hoje há uma grande cadeia de processos, procedimentos e operações que exigem o uso massivo de soluções mecânicas ou informatizadas como um todo.
MECANIZAÇÃO AGRICOLA: É uma área do conhecimento em agronegócios do modulo XI de nosso curso que tratou dos enfoques centralizados na chamada engenharia agrícola, dedicando-se ao trinômio planejamento, execução e desenvolvimento das operações agrícolas através do uso de maquinário, implementos e outras técnicas diretas de automação de processos de silagem, colheita, aplicação de implementos agrícolas, aplicação de agrotóxicos ou “remédios” naturais contra pragas de baixo impacto, semeadura, entre tantos outros com a concepção irrestrita de Mecanizar, racionalmente , as operações agrícolas e constitui assim a meta chave do estudo da Mecanização Agrícola, já que qualquer meio mecânico desenvolvido e utiliza do nos processos de produção agrícola precisam ganhar um estudo técnico amplamente diferenciado fazendo com que os processos dentro da porteira sejam melhor implementados e estudados e assim na prática, in loco, strictus sensus consiga melhorar a produtividade e qualidade dos trabalhos.
 O agronegócio na atualidade depende da conectividade de estar NA PORTEIRA atento a todo tipo de instrumentalização das atividades, ou seja, saber e entender os procedimentos inerentes a esta atividade dentro da ótica tecnológica padrão.
 A atualização dos processos agrícolas e a sistematização informatizadora das propriedades é um caminho sem volta, não existem mais propriedades com porteiras fechadas às novas tecnologias, pois o empreendedorismo digital que ascende nos últimos tempos através do implemento de novidades que automatizam, humanizam e superam expectativas produtivas na propriedade agrícola na atualidade.
NOVAS TECNOLOGIAS NO AGRONEGÓCIO: Esta disciplina presente no atual módulo de nosso curso nos faz pensar no agronegócio como um processo que se modernizou e que evoluiu superavitariamente e exponencialmente ao longo dos anos desde que se estabeleceu a tendência do agrobusiness, pensando o agronegócio de maneira distinta e não mais apenas como um campo, uma propriedade, uma atividade interiorana na produção de lavouras e cultivo de gado. Todavia, os agronegócios se estendem a horizontes mais globais e perspectivamente mais amplos, atingindo informatização e atualização não só dos insumos e sua forma de serem aplicados como também das práticas agropecuárias que irão melhorar essa aplicação e implementação sistêmica.
 A produção primária que conhecemos hoje não é mais manual na esmagadora maioria dos casos, devido às novas tecnologias no agronegócio, ressignificando estruturalmente todas as atividades de processamento agronegócio que se torna devido a sua massiva escalabilidade em práticas agroindustriais e então esta disciplina no contexto modular XI trará inovações importantes a este panorama e contexto.
DEPOIS DA PORTEIRA os canais de comercialização, contato com o público, conexões com stakeholders diversos e também os meios utilizados pela cadeia de valor para se desenvolver demonstram que o novo agronegócio também tem uma forte cultura empreendedora.
O empreendedorismo é uma marca singular neste novo momento do agronegócio que se trata de uma fase madura do agrobusiness e também da modernização de liberalismo mercadológico da agricultura social.
EMPREENDEDORISMO: Em nosso curso esta área do conhecimento trata de análise secundária tendo em vista que esta disciplina pode ser tipificada como terciária no contexto multidisciplinar vigente e complementar as outras disciplinas mecanização agrícola e novas tecnologias no agronegócio, contudo poderá ser primaria também já que ter um processo de mecanização agrícola notável e implantar novas tecnologias em uma propriedade passa primeiro pela vanguarda administrativa do agricultor e pecuarista atualizado bem como da sua capacidade de buscar estudar e acompanhar as tendências do mercado em que atuam.
As mudanças nos negócios agrícolas hoje envolvem estipular métodos, planos de negócios, radiografias técnicas e mercadológicas na gestão do empreendimento rural com ampla escalabilidade de inovações e diminuindo os potenciais riscos.
Seja DENTRO, FORA ou NA PORTEIRA o agronegócio virou um ambiente estratégico onde a informatização, automação e operacionabilidade massiva são uma realidade e os gestores precisam entender as particularidades de cada parte do processo visando a sustentabilidade de seu progresso e aquisição de bons resultados.
Este projeto integrado multidisciplinar (PIM) é um exemplo disto, por intermédio do estudo de caso da empresa Korin, importante signo empresarial da área de agricultura natural e sustentável caminha no sentido de estar integrada e antenada a este novo paradigma produtivo.
Segundo informações do site oficial da empresa no canal QUEM SOMOS (http://www.korin.com.br/quem-somos/) notamos uma empresa de vanguarda, jovem até então se comparado com várias empresas do setor e também uma empresa com princípios de atuação empreendedores e com ampla vantagem competitiva referencial. 
“Fundada em 1994, com visão empresarial baseada na filosofia e no método de Agricultura Naturalde Mokiti Okada, que privilegia o perfeito equilíbrio entre preservação e uso dos recursos naturais. Pioneira na criação do frango Antibiotic Free (AF) – sem antibióticos e promotores artificiais de crescimento. Integramos valores ecológicos e sociais, para a produção de alimentos naturais (livres de agroquímicos). Estimulamos e orientamos tecnicamente os agricultores, para o fortalecimento de unidades agrícolas familiares sustentáveis, adotando e transferindo iniciativas tecnológicas inovadoras, capazes de gerar o desenvolvimento econômico e social de seus praticantes. Trabalhamos em parceria, no sistema de integração, com 27 produtores, aos quais transferimos tecnologias para a prática do método de Agricultura Natural.’ Temos o compromisso de desenvolver uma prática agrícola justa, capaz de oferecer alimentos puros, sem prejuízo à saúde do lavrador e do consumidor, resguardando a integridade ambiental.Mantemos a responsabilidade ética de garantir não apenas a qualidade de nossos produtos, mas também a qualidade de origem dos nossos produtos”. 
 Esta organização possui uma visão, missão, valores e estruturas que tornam ela líder num mercado da agricultura ainda incipiente e que engatinha, sendo papel dela estabelecer um processo de mecanização agrícola acentuado e estabelecer um paradigma de aplicação de novas tecnologias visando criar um ambiente propicio a seu maior diferencial a sustentabilidade gerando resultados empreendedores impactantes de criar um produto potencialmente de qualidade, saudável, saboroso, com um nível de nutrição elementar e livre de qualquer contato com insumos químicos valorizando uma cadeia de funções e atribuições de concepção e fabricação de um produto único e de fato empreendedorizado e que atende a demanda por novas tendências e perfis de consumo e que não existe no contexto massificado do grande mercado.
Nosso conceito de sustentabilidade: “Um produto sustentável é aquele que origina-se de uma cadeia produtiva que preserva o meio ambiente, é livre de insumos químicos e valoriza o trabalho e a saúde de todos os envolvidos, desde o campo até os grandes centros urbanos.” (KORIN, 2019, TEXTO ONLINE).
Apesar de a Korin combater a industrialização do agronegócio, ela introduz tecnologias aos seus processos, contudo tentando ao máximo minorar os prejuízos ambientais vigentes de seus usos, segundo seu site oficial no canal PRINCIPIOS E VALORES (http://www.korin.com.br/quem-somos/principios-e-valores/) O PIONEIRISMO E A DIFUSÃO DA TECNOLOGIA em sua rotina de trabalho faz parte de tais princípios conforme atesta-se abaixo:
· Pioneirismo e Difusão de Tecnologia: A Korin é uma das primeiras empresas a investir na produção de alimentos de Agricultura Natural em larga escala, motivando produtores e outras empresas a seguirem o mesmo caminho. Difundimos a tecnologia de produção natural com o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida à população. Aprendemos e ensinamos, colaborando e construindo parcerias.
· Eficiência: Respeitando os princípios da Lei da Natureza, a Korin busca constantemente atingir a eficiência. Qualidade O aumento da eficiência e da satisfação dos clientes internos e externos é o nosso objetivo constante. A qualidade é o princípio que norteia todos os esforços da nossa equipe de trabalho. (KORIN B, 2019, TEXTO ONLINE).
Deste modo a Korin está em franca expansão ano passado já contava com estrutural comercial de dez lojas em todo Brasil, site e-commerce e vendas associativas e cooperativas na cidade de São José dos Pinhais na fazenda principal Sitio Boa Terra que é a sede corporativa e a propriedade a ser observada neste PIM.
 Hoje a empresa fatura 33 milhões no último ano, apresentando uma rentabilidade e lucratividade recorde em 45% em relação aos exercícios anteriores, hoje se torna assim uma empresa de médio porte.
 A organização em questão possui hoje para manter tal franca expansão os seus quesitos estratégicos e seu plano de negócios ligados a metas organizacionais e institucionais dispostas no quadro abaixo: 
	· Respeito ao colaborador
A ética e integridade de nossa empresa fazem com que nos preocupemos com nossos colaboradores (sejam eles funcionários ou fornecedores), através de cuidados ligados à sua alimentação/saúde;
· Foco no cliente
Desde o início da produção até os postos de venda, a Korin preocupa-se em oferecer ao cliente produtos verdadeiramente confiáveis. A Korin produz produtos naturais, com qualidade, pensando sempre em sua principal razão de existir. E sua principal razão de existir é o cliente;
· Bem Estar Animal
A produção da Korin considera o bem-estar dos animais como princípio, ao lhes garantir o direito à saúde, conforto, nutrição, manejo e abate humanitários. Os animais podem expressar comportamentos naturais inerentes à espécie e não devem ser submetidos a sofrimentos como dores, medo ou angústia.
· Respeito ao Consumidor
É a orientação de nossas ações internas e externas. Respeitamos o consumidor ao nos preocuparmos em levar alimentos saudáveis à sua mesa, mantendo uma busca incessante por melhores produtos;
· Preocupação com a Saúde
Buscamos atingir o estado de Verdadeira Saúde, na produção agropecuária e na vida humana. Produzimos alimentos naturais, com alto valor biológico e que não prejudiquem a saúde porque nos preocupamos com a saúde dos consumidores e com a saúde do planeta;
· Respeito ao Meio Ambiente
Em harmonia com a Natureza, aprendemos seus mecanismos e contribuímos para preservar o futuro. O sistema de produção da Korin baseia-se no respeito ao meio ambiente e às Leis da Natureza. Nossa preocupação é não poluir e não agredir o meio ambiente. Somente assim conseguiremos proporcionar maior qualidade de vida a todos os seres;
· Ética Empresarial e Integridade
Sinceridade, honestidade e respeito às leis norteiam as nossas relações com funcionários, clientes e fornecedores. Ética empresarial e integridade nas relações trabalhistas e fiscais zelam pela imagem de empresa idônea, obtida através de anos de trabalho sério e transparente;
· Qualidade
O aumento da eficiência e da satisfação dos clientes internos e externos é o nosso objetivo constante. A qualidade é o princípio que norteia todos os esforços da nossa equipe de trabalho;
· Valorização do Produtor
Elevar a qualidade de vida do produtor é fundamental para a construção de uma sociedade equilibrada. A valorização do produtor, que representa a base do processo, garante a sustentação de toda a cadeia produtiva. Colocamos a saúde e o bem-estar dos produtores em primeiro lugar;
· Inovação
Com sua prática de respeito à Natureza, a Korin criou um novo conceito de agroindústria. Mesmo sendo pioneira, a Korin não pára de evoluir, em ideias e tecnologia
· Espiritualidade
Este é um conceito muito abrangente e profundo, pois reconhecemos a existência do sentimento e do espírito em todas as coisas: nos animais, nos vegetais e nos demais seres. União, trabalho competente e espiritualidade geram resultados cada vez mais positivos, garantindo, com isso, a viabilidade da atividade. Reconhecer a missão espiritual dos alimentos é contribuir para elevar a sua qualidade e o seu valor biológico. O alimento é vida;
QUADRO 01. CONCEITOS DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL E EM SÉRIE NA EMPRESA KORIN.
FONTE: KORIN (2019, TEXTO ONLINE).
De acordo com o portfólio de produtos apresentado em (http://www.korin.com.br/produtos/) a organização oferta produtos naturais e orgânicos no segmento de frangos, peixes, bovinos, ovos, mercearia e congelados diversos.
Sabendo da expansão da organização um dos instrumentos de expansão mais impactantes estrategicamente na empresa moderna segundo Maximiniano (2007), deste modo criar novos produtos e serviços é essencial para sustentabilizar o plano de negócios no médio e longo prazo.
 No contexto de nosso projeto as questões de DENTRO, FORA E NA PORTEIRA este trabalho será voltado a introduzir produtos orgânicos no setor hortigranjeiro iniciando pela concepção de frutas orgânicas. 
A melhor metodologia a ser observada neste caso para frutas orgânicas é osistema de implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e irão necessitar implementar sistemas agroecológicos de sustentabilidade seguindo as necessidades de mecanização agrícolas e elementos de empreendedorismo social mesclado ao empreendedorismo digital.
Sendo que a técnica central a ser usada para o cultivo sustentável e experimentações de pesquisa em criação de frutas orgânicas é inserir questões da chamada agricultura de precisão potencializando as aparelhagens e aparatos técnicos, ligando e dimensionando os processos de reformatação da aplicação de implementos agrícolas, colheitadeiras e tratores nas práticas que envolvem o cultivo de frutas orgânicas na propriedade Fazenda “SITIO BOA TERRA”, pertencente a empresa Korin Alimentos Naturais.
1.1. OBJETIVOS
Os objetivos podem ser globalizados por um amplo estudo e pauta central do trabalho acadêmico e direcionamento principal dos conhecimentos que estão sendo construídos no transcurso de sua elaboração. (GIL, 1999).
Os objetivos traduzem o conjunto de metas que se conjugam para atingir a variados resultados ao final de um parecer cientifico acadêmico com análise dissertativa e enriquecedora da literatura especializada, por meio da leitura encontrada em Lakatos e Marconi (2000), os objetivos são meios de concretizar a conclusão do trabalho enriquecendo a literatura especializada.
Os objetivos podem ser dinamizados por meio de duas vertentes, o objetivo geral e objetivos específicos. 
O objetivo geral será aquele objetivo que apresenta a preocupação central e é a meta global do trabalho acadêmico.
Os objetivos específicos segundo as análises feitas por Demo (1995) serão as metas, direcionamentos e inclinamentos que irão adicionar certa valoração e conteúdo suplementar e em apoio ao objetivo global (OBJETIVO GERAL) e sintetizam variadas características condicionantes do objetivo central.
Este trabalho tem como objetivos entre outras coisas:
OBJETIVO GERAL:
- Estabelecer um roteiro de experimentação de novas práticas em agronegócios na finalística seqüencial DE DENTRO DA PORTEIRA, DEPOIS DA PORTEIRA e NA PORTEIRA inovando e criando um plano de negócios no sentido de estudo na empresa Korin Alimentos Naturais para atuar com a oferta de frutas orgânicas como atualização do Mix de Produtos da companhia através de um processo de empreendedorismo digital, empreendedorismo social, empreendedorismo em série para introduzir novas tecnologias e processos de mecanização agrícola para este fim.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
- Conceituar e caracterizar os tipos e níveis de empreendedorismo necessários para a Korin Alimentos Naturais criar uma pesquisa experimental para produção de frutas orgânicas em sua sede em termos de empreendedorismo digital, empreendedorismo social, empreendedorismo em série.
- Citar a aparelhagem necessária para que as práticas de mecanização agrícolas sejam efetivas durante uma pesquisa experimental para produção de frutas orgânicas na Korin Alimentos Naturais.
- Introduzir as principais premissas técnicas de procedimentos agroecológicos com o auxilio das novas tecnologias em agronegócios para desenvolver um sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em uma pesquisa experimental para produção de frutas orgânicas na Korin Alimentos Naturais.
1.2. METODOLOGIA 
Este trabalho seguirá as principais premissas de explorabilidade e investigação qualitativa e fenomenológica dentro do contexto de um processo experimental de novo tipo de produção numa empresa de agricultura natural a Korin Alimentos Naturais.
Como estudo de caso deve seguir o paradigma citado em Lakatos e Marconi (2000) e ser um instrumento pedagógico que apresenta um problema mal estruturado e no caso que estamos tentando estabelecer seria não um problema mal estruturado, mas uma situação desafiadora de propor segundo o manual da atividade uma sequencia para DENTRO, FORA E NA PORTEIRA de uma pesquisa experimental de produção de novo produto orgânico em uma organização de médio porte. Deste modo, este trabalho, será um estudo de caso analítico que de acordo com Demo (1995, p.45) será radiografado profundamente para encontrar soluções e propor as mesmas, ou seja, “É aquele que não tem uma solução pré-definida, exigindo empenho do aluno para identificar o problema, analisar evidências, desenvolver argumentos lógicos, avaliar e propor soluções”
Citações, conceitos técnicos, comparações de conhecimentos, reflexões acadêmicas, apresentação de definições terminológicas nas disciplinas e teores assemelhados estarão dentro da parte teórica chamada de Levantamento Bibliográfico que é uma pesquisa de revisão da literatura especializada para interpor e inserir o elaborador no contexto do tema bem como realizar actinografias e possibilitar ações durante a parte prática.
 Os autores utilizados para compor o Levantamento Bibliográfico estarão no paradigma de referenciabilidade e presença intermitente nas principais literaturas das disciplinas trabalhadas e assim segundo Gil (1998) devem estar devidamente listados na parte pós-textual de referencias bibliográficas.
 A parte prática por sua vez será composta pelos pareceres técnicos de seus elaboradores e notas explicativas redacionais constantes com o suporte ou não de elementos do Levantamento Bibliográfico, sua principal matriz é de demonstração dos conhecimentos absorvidos durante as aulas do bimestre e a capacidade prévia do aluno com as pautas tratadas e suas habilidades precípuas de intervir no panorama proposto pelo manual metodológico e estrutural deste PIM pertencente ao módulo XI do curso superior de Gestão de Agronegócios da UNIP INTERATIVA (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO).
02. EMPREENDEDORISMO
 A Korin é uma empresa famosa na produção de gêneros alimentícios de carnes, proteínas, fibras e outros pode entrar também no mercado de frutas.
Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. (SIGNIFICADOS, 2019, TEXTO ONLINE).
 Através da literatura de Dornelas (2008) “o empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, e antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”, já pelo vértice conceitual de Chiavenato (2004) “o empreendedor é a pessoa que inicia ou opera um negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando 
NIBO (2019, TEXTO ONLINE) tem uma visão ainda mais amplificada de empreendedorismo:
O conceito de empreendedorismo é muito mais amplo do que a simples abertura de novas empresas. ... Empreender significa melhorar o desempenho, o ganho ou o lucro. Empreender é transformar rotinas de trabalho de forma que aumentem a produtividade. É ter ideias inovadoras e desafiadoras. 
 O conceito de Produção Integrada surgiu nos anos 1970 pela Organização Internacional para Luta Biológica e Integrada (OILB) onde em 1976 se discutiu na Suíça as relações entre o manejo das culturas de fruteiras e a proteção integrada das plantas, ficando evidente a necessidade de adoção de um sistema que atendesse as peculiaridades do agrossistema utilizando associações harmônicas relacionadas com as práticas ambientais para a produção de produtos de qualidade e sustentabilidade ambiental. Em 1993, foram publicados pela OILB os princípios e normas técnicas pertinentes, sendo os precursores do sistema de Produção Integrada (PI) na Comunidade Europeia a Alemanha, Suíça e Espanha que já tinham iniciado esse processo antes, com vistas a diminuir custos de produção, melhorar a qualidade e reduzir os danos ambientais (ANDRIGUETO; KOSOSKI, 2004). A PIF surgiu como uma extensão do Manejo Integrado de Pragas (MIP) nos anos 1970, pela necessidade de reduzir o uso de pesticidas e de obter mais respeito ao meio ambiente. Nesse período, os produtores de maçã do Norte da Itália verificaram que os ácaros da macieira tinhamadquirido resistência aos acaricidas e em função disso, com o auxílio de pesquisadores, iniciaram um programa de manejo integrado de ácaros com o uso de monitoramento e técnicas alternativas de controle. Quando os problemas do ácaro perderam importância, os produtores voltaram aos velhos costumes, porém, decidiram que deveriam fazer profundas mudanças em todo o sistema e que as práticas isoladas não eram suficientes. Dessa forma, foram os primeiros passos para o estabelecimento das bases para o PIF que teve um grande impulso a partir dos anos 1980 e 1990, em função do movimento de consumidores que buscavam frutas sadias, com qualidade e sem resíduos de agrotóxicos e com o trabalho dos pesquisadores e extensionistas que estimularam os movimentos para a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade (FACHINELLO, 1999).
FIGURA 01. CULTURA COM PRODUÇÃO INTEGRADA.
FONTE: PESQUISAS NA INTERNET.
Na América do Sul, a Argentina foi o primeiro país a implantar a Produção Integrada de Frutas (PIF), em 1997, e foi seguida pelo Uruguai e Chile. No Brasil, as atividades semelhantes tiveram início entre 1998 e 1999, sendo que naquele período, depois de várias discussões regionais, a cadeia produtiva da maçã, por meio da ABPM, procurou o MAPA alegando que estava sofrendo pressões comerciais relacionadas com as exportações de maçã para a União Europeia, uma vez que esse mercado estava exigindo maiores garantias sobre o processo produtivo da fruta (ANDRIGUETO et al., 2008). Assim, a PIF surgiu como uma necessidade de se adequar aos principais mercados e o próprio setor produtivo foi o responsável por perceber que necessitava de algumas alterações em seu processo de produção.
Entender mudanças e concepções de um mercado, aproveitar uma necessidade do mercado para inovar e seguir modelos anteriores de negócios é uma das chaves do empreendedorismo moderno, abaixo estaremos tratando da apresentação conceitual do empreendedorismo e seus paradigmas e fases ao qual o projeto de pesquisa experimental de frutas orgânicas com foco principal na produção de maças naturais pela Korin Alimentos Naturais irá se caracterizar.
2.1. CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO
 Ao ato de aproveitar o contexto das oportunidades através de algum elemento de inovação ou proposta de algo novo seja tão antigo quanto a própria sociedade, cunhar um termo para defini-lo é bastante recente.
 O termo empreendedorismo surge com a obra do economista austríaco Joseph A . S chumpeter, no livro “Capitalismo, socialismo e democracia ”, em 1942.
 Schumpter utiliza o termo empreendedor para classificar todo agente pessoa física que tenha uma aptidão especial e responsável por algum processo de ruptura com velhas práticas, criando assim uma nova perspectiva criativa para estabelecer novas práticas considerando que a essência do sistema capitalista é continuamente estabelecer ciclos aos produtos e posteriormente criar um processo de “peneira” para substituir os mesmos quando estes se tornam obsoletos e deixam de existir atendimento as necessidades atuais do mercado.
Empreendedorismo é o ato de empreender, ou seja, fazer algo novo e diferente dentro de um mercado, de uma empresa ou para a sociedade. No mundo dos negócios, o termo se re fere à busca por nova s oportunidade s por meio da criatividade e da inovação. (CHIAVENATO, 2005, p.22).
 Chiavenato (2005) acredita que um dos modelos mais comuns do empreendedorismo será a abertura de novas empresas e empresas de um menor ou porte médio consigam competir de igual para igual outras empresas de estrutura maior.
 Por essa razão é comum que qualquer individuo com aptidões administrativas e gerenciais possa se arriscar na abertura de um novo negócio seja chamado de empreendedor.
 No entanto poderemos globalizar tal definição mensurando a idéia de que empreendedorismo presume inserir a prática de uma nova idéia nunca explorada antes, e, que o empreendedorismo pode ocorrer em qualquer tipo de organização ou ciclo de pessoas com idéias que revolucionem uma tarefa, uma realidade, um panorama.
(...) oferecendo um ser viço ou produto inédito ou adotando u ma nova maneira de fazer algo que já existe . Para ser um verdadeiro empreendedor , portanto, é preciso ser , de certa forma , pioneiro. (MAXIMO, 2010, p.49). 
 
 O empreendedorismo nas empresas, contudo é a forma mais conhecida de empreender.
2.2. EMPREENDEDORISMO NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAS 
 
 Apesar de estar intimamente ligado ao surgimento de novos negócios ainda em fase pré-operacional e que ainda estão como 	“empresas incumbadas”, o conceito de empreendedorismo também poderá ser tranquilamente inserido na empresa que já esteja consolidada no mercado quando esta criar algo que a diferencie, traga vantagem competitiva e revolucione seu setor de atuação.
 Neste caso entra em cena outro tipo de empreendedorismo, o empreendedorismo corporativo que de acordo com Maximo (2010) visa o empreendedorismo interno ou intra-empreendedorismo focal/central.
 O empreendedorismo corporativo é a busca por formas inovadoras de aumentar e maximizar a rentabilidade, a lucratividade, o crescimento, o market share e a representatividade patrimonial-estrutural de uma organização com foro estritamente empresarial.
“Tornar-se uma empresa líder no Brasil e uma referência mundial, com sustentabilidade financeira e ambiental, e benéfica ao desenvolvimento socioeconômico do país, através da oferta de produtos oriundos da tecnologia da Agropecuária Natural.” (KORIN D, 2019, TEXTO ONLINE).
 Pode-se estabelecer posição privilegiada no mercado através de vanguarda empresarial por meio da oferta e criação competitiva de novos negócios ou introduzindo-se novos métodos de trabalho ou produtos no mercado
 A principal política de empreendedorismo corporativo na Korin Alimentos Naturais é sua cultura inclinada na atuação exclusivamente no âmbito da Agricultura Natural, de acordo com Korin D (2019, TEXTO ONLINE) “o método agrícola convencional, Mokiti Okada manifestou uma profunda preocupação com o emprego excessivo de agroquímicos no solo.Observador dos princípios da Natureza, criou o método da Agricultura Natural para resgatar a pureza do solo e dos alimentos, preservar a diversidade e o equilíbrio biológico e contribuir para a elevação da qualidade da vida humana. Mokiti Okada alertou para a necessidade de uma avaliação cuidadosa sobre os “bons resultados”.
 Este empreendedorismo corporativo estabelece-se como portas abertas para a pesquisa experimental em cultivo de frutas orgânicas especiais utilizando sintrópia e esse paradigma citado acima.
2.3. EMPREENDEDORISMO SOCIAL
 Esta é uma metodologia segundo Franco (1999) de negócios já estabelecidos com uma ótica estritamente social, sustentável ou com um caráter nobre, empresas que produzem ou serviços sustentáveis ou orgânicos como a Korin estão nesta ótica e conceitual tendencial de empreendedorismo.
 O empreendedorismo social logo funciona como um negócio que não visa apenas o lucro, mas também objetiva promover a qualidade de vida das pessoas que estão envolvidas diretamente em sua proposta de trabalho e produção, através da resolução de algum problema social pré-existente, alguma causa que pode se converter em serviços ou produtos com menor impacto ao meio ambiente em seu ciclo inverso e de logística reversa, estabelecendo uma atuação com amplo desenvolvimento sustentável econômico.
De maneira mais ampla, o termo pode se referir a qualquer iniciativa empreendedora feita com o intuito de avançar causas sociais e ambientais. Essa iniciativa pode ser com ou sem fins lucrativos, englobando tanto a criação de um centro de saúde com fins lucrativos em uma aldeia onde não exista nenhuma assistência à saúde, como a distribuição de remédios gratuitos para a população pobre. O empreendedorismo é extremamente importante para a sociedade, pois o ato de empreender está diretamente ligado a atitudes criativase inovadoras, que também envolve a capacidade de organizar e obter recursos. Alguns autores definem empreendedorismo como sendo o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. (BUENO, 2006, p.77).
 
 A Korin já algum tempo vem pensando em comercializar frutas orgânicas, contudo o processo é mais desafiador e complexo que outros gêneros alimentícios que já trabalha pelo fato de que pragas naturais atingem e impactam mais este tipo de gênero alimentício principalmente maçãs, porém através do estudo de experiências recentes em países vizinhos com a chamada Produção Integrada (PI) que tem em de seus principais paradigmas a luta biológica integrada que é produzir sintropicamente gêneros capazes de serem mais resistentes a pragas naturais sem o uso de implementos químicos modificados em laboratórios ou agrotóxicos, fornecendo um produto mais barato, mais saudável e de maior qualidade que gera ainda mais emprego e renda aos associados e cooperados da Korin, faz a empresa ter mais produção e logo pode abrir mais postos de trabalhos e gera mais receita e rentabilidade para manter-se líder na produção de alimentos orgânicos. 
O empreendedorismo social, antes de tudo, trata-se de uma ação inovadora voltada para o campo social cujo processo se inicia com a observação de determinada situação-problema local, para a qual se procura, em seguida, elaborar uma alternativa de enfrentamento. O empreendedor social visa à maximização do capital social (relações de confiança e respeito) existente para realizar mais iniciativas, programas e ações que permitam para uma comunidade, cidade ou região se desenvolverem de maneira sustentável. (FERREIRA, 2004, p.188).
De acordo com Ferreira (2004, p.195) “Ele faz esses avanços disseminando e investindo em tecnologias produtivas, aumentando a articulação de grupos produtivos (ASSOCIAÇÕES, COOPERATIVAS, FILIADOS AUTONOMOS, ETC) e estimulando elencarmente a participação da população na esfera política de um negócio”.
 Ampliando assim o "espaço público" dos cidadãos em situação de exclusão e risco ou de necessidade de estarem atuando no mercado de trabalho, por exemplo, ou clientes de baixa renda podem acessar produtos a baixíssimo custo. Para isso a organização em caráter puramente social utilizando técnicas de gestão direcionadas ao associativismo conectivo e expansivo, inovações produtivas em caráter modular globalizado, técnicas graduandas de manejo sustentável dos  recursos naturais que são suas matérias primas e insumos e acima de tudo o uso da criatividade para fornecer produtos e serviços que possibilitem a melhoria da condição de vida das pessoas envolvidas e beneficiadas, através da ação dos empreendedores sociais externos e internos a comunidade.
Assim como os empreendedores em geral buscam inovar nos mais variados tipos de negócios, os empreendedores sociais não fogem dessa vertente, porém, eles aproveitam as oportunidades afim de melhorar os sistemas e buscando formas de modificar aspectos da sociedade que podem ser melhorados. É característico que um empreendedor social proponha soluções para problemas sociais, com responsabilidade social, visando promover a qualidade de vida dos envolvidos, além de verificar a viabilidade que esse negócio tem de ser escalável. (DURAN, 2002, p.58).
São necessários que alguns passos sejam observadas antes da implementação de empreendimento social. Antes de tudo, é necessária uma ideia e ela deve apresentar algumas características fundamentais, tais como:
· 1º: ser inovadora;
· 2º: ser realizável;
· 3º: ser autossustentável;
· 4º: envolver várias pessoas e segmentos da sociedade, principalmente a população atendida;
· 5º: provocar impacto social e permitir que seus resultados possam ser avaliados. (DURAN, 2002, p.59).
Levando correlação direta nesta esteira para o caso da Korin, hoje uma pesquisa experimental de produção de maças orgânicas geraria uma renda 39% maior para os produtores associados a empresa na região que conta com quase 90 familias trabalhando em conjunto com a organização (VIDE INFORMAÇÃO PIM VI, VII e PIM X anteriores de cunho do mesmo autor onde está explanada tal informação), destas quase 90 família aproximadamente haverão 1.200 pessoas beneficiadas com esse implemento na renda de seus chefes, assim sendo, o empreendedorismo social tem em si a função sustentadora, a função social homonima e a função de gerar transformações por intermédio de uma idéia produzida para um mercado atender suas demandas principais.
O empreendedorismo social surge para lidar essencialmente com panoramas turbulentos, momentos de crise e importantes desafios complexos em contextos econômicos, sociais e ambientais. 
Perspectivamente a Korin trabalha não só neste projeto de pesquisa experimental com frutas orgânicas tendo como carro chefe a produção de maçãs orgânicas, mas em todos os seus projetos a finalidade sempre tem grande parte inclinação ao bojo social, de acordo com KORIN C (2019, TEXTO ONLINE) “A empresa está comprometida a realizar suas atividades empresariais e a desenvolver seus relacionamentos de forma simples, responsável, transparente e ética. Ela busca a perenidade de suas relações com base em seus valores organizacionais e no que considera como conceitos fundamentais para uma atuação sustentável: ser social, culturalmente aceito, ecológico, econômico, saudável, ter um produto seguro e praticar o comércio justo”
Para que isso seja possível, suas atividades se baseiam nas seguintes premissas:
1. Busca pela qualidade de seus produtos, visando o aperfeiçoamento dos seus processos, a fim de satisfazer os interesses dos seus públicos estratégicos.
2. Incorporar o conceito e prática da reciclagem em sua cadeia produtiva.
3. Atuar de forma a minimizar a emissão de gases poluentes e causadores do efeito estufa e trabalhar para a redução dos impactos ambientais.
4. Contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal de seus colaboradores e a promoção contínua das condições e ambiente de trabalho.
5. Ser socialmente responsável nas localidades onde atua.
6. Atender à legislação e às normas aplicáveis ao produto, meio ambiente, saúde e segurança. (KORIN C, 2019).
Apesar de ser uma vertente ligada ao empreendedorismo bastante nova, os empreendedores sociais estão presentes ativamente em nossa sociedade há muito tempo e podem ser encontrados facilmente em vários projetos institucionais e mercadológicos de pequeno até grande porte. Os empreendedores sociais são motivados e inclinados a promover o bem estar da sociedade, tendo assim, uma missão social relevante que tornam a riqueza organizacional de suas marcas também notável.
Outra característica importante da responsabilidade social, é que ela visa agregar valor estratégico ao negócio, atender expectativas do mercado e da percepção da sociedade e consumidores. Já o empreendedorismo social, produz bens e serviços visando beneficiar a comunidade local e global, e tem seu foco na busca de soluções para os problemas sociais e as necessidades que a comunidade enfrenta. A medida de desempenho utilizada é o impacto e a transformação social gerados pela sua ação. O empreendedorismo social visa resgatar pessoas da situação de risco social e promove-las, gerando capital social, inclusão e emancipação social. (MAXIMINIANO, 2007, p.146).
Existe uma diferença grandiloqüente entre o empreendedorismo social e a responsabilidade social, que pode causar algum abismo conceitual. A responsabilidade social será caracterizada por produzir bens e serviços que irão beneficiar a comunidade, mas também a si próprio, possuindo como foco o mercado e atenderá toda a comunidade segundo sua missão precípua. Além disso, a medida de desempenho usada é o retorno aos envolvidos e aos stakeholders. Outra característica fundamental e particular da responsabilidade social, é que ela visa agregar valor estratégico ao negócio, atendendo tanto as expectativas do mercado como as expectativas geradas pela sociedade civil e sua capacidade de percepçãode atender seus anseios principais. Já o empreendedorismo social, por sua vez produz bens e serviços visando beneficiar a comunidade local e global, ou seja, agora se foca em duas realidades beneficiadas.
 Tendo seu foco na procura por soluções para os problemas sociais e as necessidades que a comunidade enfrentará no desenvolvimento de uma ação solucionadora e empreendedora. A medida de desempenho usada e equacionada é o impacto e a transformação social gerados por essa realidade. O empreendedorismo social visa resgatar pessoas da situação de risco social e promove as mesmas a reinserção de sua plena cidadania, gerando capital social, inclusão e emancipação social.
A Política de Responsabilidade Socioambiental da Korin Alimentos Naturais tem uma perspectiva de empreendedorismo social e responsabilidade social convergindo-se sincronicamente, pois o objetivo será sempre o de legitimar as ações da empresa no campo da responsabilidade socioambiental e da sustentabilidade. Ela simboliza o compromisso da Korin com questões, já presentes de modo transversal no método da Agricultura Natural, preconizada e idealizada por Mokiti Okada e aplicada pela organização por meio de um modelo social, ambiental e economicamente responsável.
OBJETIVOS:
· Envolver todo o recurso humano disponível da empresa nas ações oriundas desta Política;
· Promover uma ampla consciência socioambiental e sustentável em toda cadeia produtiva da empresa, principalmente junto à equipe interna e os produtores associados;
· Definir diretrizes claras para atuação no âmbito socioambiental e sustentável da organização;
· Garantir exponencial continuidade, assiduidade e perenidade nas ações desenvolvidas pela Korin Alimentos Naturais;
· Institucionalizar temas e conceitos como “socioambiental” e “sustentável” dentro da empresa, principalmente no que tange à alta gestão.
Todas as diretrizes e ações orientadas neste documento são submetidas à aprovação da Diretoria da Korin Agropecuária, esta é hoje a tutora e responsável por zelar para que os conceitos e práticas da responsabilidade social e empreendedorismo social sejam efetivamente incorporados e refletidos nas atividades de cada área da empresa. Deste modo, a Korin Agropecuária se compromete a ter projetos constantes direcionados a tais metas, um deles será o projeto de pesquisa experimental de cultivo e produção de frutas orgânicas como uma maçã especial copiando modelos de sintropia, produção integrada e proteção desta produção integrada via Manejo Integrado de Pragas (MIP) criando cultivos mais resistentes e com maior possibilidade de prover bons frutos naturais sem uso de agrotóxicos e assemelhados.
2.4. EMPREENDEDORISMO DIGITAL
O Empreendedorismo Digital no contexto de projetos com novas tecnologias é o processo de criar espaço para automatizar o uso aprimorado dos insumos externos e orçamentos de produção investindo em estruturas que trabalharão como equipamentos com funcionalidades robóticas e computadorizadas bem como o uso de sistemas de administração organizacional modulares, ou seja, com várias funções gerenciais, estratégicas e operacionais.
O uso recorrente de novas tecnologias no agronegócios para atender a demandas cada vez mais expressivos é outro ponto exponencial e diferenciador do empreendedorismo digital em agronegócios. 
Com o crescimento populacional do mundo, a demanda da produção agrícola aumentou, incentivando a busca por novas tecnologias e maneiras de alcançar resultados mais assertivos e sustentáveis. Hoje, a preocupação das pessoas sobre o que se ingere é cada vez maior, e comprova a necessidade de dar mais importância para a qualidade da agricultura e dos produtos produzidos. (BUARQUE, 1991, p.49).
 Empreendedorismo Digital neste sentido também é prover uma otimização da produção agrícola via uso de tecnologias aplicadas diversas.
 “Uma das formas de se otimizar a produção agrícola é por meio da utilização da tecnologia, seja com a melhoria de soluções agroquímicas e biológicas, como melhores produtos fitossanitários e aperfeiçoamento da genética de sementes e de animais de corte, seja com o aperfeiçoamento de processos de criação, produção e gestão. Em todas as frentes, a tecnologia tem um papel fundamental nessa revolução”. (GRUPO CULTIVAR, 2019).
 Na Korin Alimentos Naturais veremos isso no sub-capitulo 04 e todos seus temas que são referente a disciplina de NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO AGRONEGÓCIO.
2.5. EMPREENDEDORISMO EM SÉRIE
 O empreendedorismo em série é um tipo de empreendedorismo capaz de aplicar várias inovações em um só contexto de maneira bem sinérgica, organizada e bem sucedida.
O empreendedor serial (serial entrepreneur, e m inglês) é o tipo de profissional que está constante mente em busca de novas oportunidades. Ele tem vi são para identificar demandas e nichos de mercado, iniciativa para transformar essas idéia s em novos negócios e talento para fazê-los prosperar. (CONTADOR, 1981, p.28).
 O serial entrepreneur é responsável pelas novas formas de solucionar necessidades e atender as novidades solicitadas pelo mercado para que empreendimento se atualize consistentemente, mas não necessariamente pela gestão. Ele pode ser somente um incentivador dos primeiros passos da nova empresa ou de uma empresa que deseja se reestruturar ou lançar uma pesquisa experimental e projeto piloto para novo mercado, no nosso caso a Korin Alimentos Naturais e a idéia de cultivar frutas orgânicas, fazendo isso pelo aporte de variados suportes como as provas de conceitos (PCO’S) no segmento que será tratado na parte de NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO AGRONEGÓCIO, e também uma série de certificações ambientais especiais do agronegócio no mundo todo como o Round Table on Responsible Soy (RTRS), Pro Nature Certified, Pro Terra Standard e o selo exclusivo da Korin no conselho da Responsible Soy Standard (KARS) aplicando metodologias de trabalho ligadas ao meio ambiente e com instrumentos atualizados constantemente.
2.6. FONTES DE FINANCIAMENTO
 O empreendedorismo depende de uma série de estruturas, a primeira delas é o fomento financeiro, as fontes de financiamento são os recursos monetários a serem investidos para iniciar um projeto empreendedor.
 Um projeto pode ser definido pelo conjunto de informações internas e externas à empresa, coletadas e processadas com o objetivo de analisar (e, eventualmente, implantar) uma decisão de investimento, cuja elaboração procura simular essa decisão e suas implicações, constituindo, portanto, um elemento fundamental no processo. (WOILER; MATHIAS, 1996). 
De modo frequente, a análise de viabilidade envolve aspectos restritos ao interesse do investidor (ponto de vista privado). Entretanto, a viabilidade pode ser analisada também de modo mais amplo, pela ótica da sociedade (ponto de vista social ou econômico). (CONTADOR, 1981, p.34).
 Buarque (1991) considerou a viabilidade por dois ângulos diferentes, ou melhor, através de uma perspectiva de viabilidade do ponto de vista econômico e privado. O primeiro refere-se à análise dos efeitos do projeto sobre toda a economia na realização do bem coletivo, ao passo que o segundo refere-se à geração de benefícios para a satisfação empresarial. Neste trabalho, o enfoque adotado foi a análise da viabilidade do projeto sob o ponto de vista privado, na ótica de Buarque (1991) e Contador (1981), já que a esfera de análise restringiu-se ao âmbito do produtor. Os projetos de investimento, no aspecto microeconômico, podem ser classificados em projetos de implantação, expansão, modernização, relocalização e diversificação. De acordo com o uso que o projeto terá para a empresa, ao longo do processo decisório e até a sua implantação, pode-se classificá-lo em projeto de viabilidade, final ou de financiamento. Levando-se em consideração esses aspectos, o projeto, objeto de análise neste trabalho, classifica-se em projeto d
 As etapas de elaboração de projetos compreendem um estudoproativo e elencar de mercado, na prerrogativa de definição da escala e localização, a engenharia, a determinação dos fluxos financeiros e, por fim, a avaliação do projeto. Todos os estágios de estudo de viabilidade econômica apresentam grande importância e fundamentabilidade central. Entretanto, a determinação correta dos fluxos financeiros merece destaque, já que os indicadores de viabilidade e de risco do projeto são calculados com base nesses fluxos. 
Os principais indicadores de viabilidade de projetos, destacados na literatura, são Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Período de Payback (PP) e Relação Benefício/Custo. (OLIVEIRA, 2001, p.46).
 Rezende e Oliveira (2001) enfatizaram em sua obra toda a importância de adoção de métodos de avaliação de projetos que levem em conta fluxos de caixa descontados (atualizados), uma vez que estes métodos permitem a comparação de todos os custos e receitas que ocorrem em pontos diferentes no tempo e cronologicamente irão expor quais as fontes principais e secundárias para cada tipo de investimento. Dos métodos citados anteriormente, somente o Payback não leva em conta fluxos atualizados, motivo pelo qual se optará pelo Payback Descontado (PPD). Para determinação correta dos fluxos descontados, torna-se necessária a determinação da taxa de desconto a ser utilizada, que dependerá, em grande parte, da posição particular do investidor, ou seja, se o projeto é financiado por recursos próprios ou por
Os principais custos hoje e que serão o traço de investimento precípuo em:
Operações com máquinas 
 Investimento em terra 
Mão-de-obra 
Adubo 
Acaricida Ortus 
Acaricida Vertimec 
Fungicida Cercobin 
Fungicida Oxicloreto de cobre 
Herbicida
Plataformas de Adaptação para colheitadeiras
Sulcadores
Adubadores
Sistemas Distribuidores de Fertilizantes
Semeadoras
Plantadoras
Pulveirizadores
Arados
Enxadas Rotativas
Enfardadeira 
Motocutivadores
Sistemas de Irrigação
Motosserra.
FIGURA 02. CULTURA JÁ ENCONTRADA NA PROPRIEDADE
FONTE: CUNHO PRÓPRIO.
 A aparelhagem necessária para este projeto deverá contar com tratores, colheitadeiras e maquinas para ajudar na semeadura, implementação agrícola dos insumos, além de sistemas para tornar viável rotinas da agricultura de precisão utilizando novas tecnologias como os sistemas de informação e gestão geográfica, por exemplo.
2.7. INSUMOS EXTERNOS
 O Estudo foi desenvolvido com base em informações de uma propriedade rural situada na região norte do Estado do Paraná, no município de Marau, localidade de São José dos Pinhais que é a sede da Korin atualmente. Esta é uma empresa familiar, onde os trabalhos são executados pelo proprietário e seus parentes e que vem terceirizando e expandindo os colaboradores e associando produtores associativos, por um de seus filhos e mais um sócio e seu filho. Atua no setor agrícola desde 1970 na produção de grãos e pomares de frutas. Com área de 25 (vinte e cinco) hectares próprios. Desta área total, está disponível para o cultivo de grãos 17 (dezessete) hectares, e mais 4,5(quatro e meio) hectares, divide-se em plantação frutíferas. Sendo que o restante da área 3,5 (três e meio) hectares, divide-se em campo e mata nativa. Nesse pesquisa, foram estudadas as plantações de pêssegos e figo e ameixa.
A receita da produção depende basicamente da produtividade do cultivo e do preço de mercado, sendo constituída pelo valor das vendas do produto final, dos produtos secundários e dos estocados e, em alguns casos, do auto-consumo da exploração agropecuária. A receita média da produção dada como a relação entre a receita da produção e a quantidade produzida (valor / quantidade), quando comparada aos custos médios, constitui-se na análise econômica ou de rentabilidade da atividade, por unidade do produto (GARCIA, 2005, p.43)
 Os insumos técnicos de agricultura orgânica de frutas em Zamora (2006, p.176) envolvem: operações agrícolas e materiais de consumo:
a) operações agrícolas: para cada operação levantou-se o número de horas de trabalho gastos por categoria de mão-de-obra, trator, e/ou equipamentos envolvidos na operação.
O processo de industrialização proporcionou consideráveis ganhos de produção, principalmente nos setores voltados para o comércio agrícola mundial. Essa modernização da agricultura refletiu-se na expansão do trabalho assalariado no campo e no considerável aumento no uso de equipamentos, como tratores, máquinas e insumos agrícolas, reflexos do progresso técnico. Assim, a visão do processo agrícola como complexo agroindustrial, representado pela fusão das cadeias de produção com as cadeias agroindustriais, se integrou às empresas processadoras de alimentos e as exportadoras, utilizando-se de programas de financiamento para o seu desenvolvimento, trazendo uma nova dinâmica que se refletiu também no setor de serviços. (BOOLEMAN, 2003, p.67).
 b) materiais de consumo: materiais utilizados no processo de produção, próprios ou adquiridos pelo produtor (sementes, agroquímicos, adubos e outros).
Os indicadores físicos e financeiros contemplaram toda a cadeia produtiva, envolvendo os custos relativos ao campo de produção, além dos custos com transporte, embalagem e frete para a entrega do produto no mercado. Os preços utilizados neste estudo foram baseados em reais (R$), relativos aos preços médios do mês de outubro de 2010, realizando-se as avaliações econômicas por meio de planilhas informatizadas próprias, com auxílio do programa Excel 2007. (ZAMORA, 2006, p.173).
c) materiais tecnológicos: Estes se constituem de todos os modelos de sistemas de gestão que poderão integrar novas tecnologias de DENTRO DA PORTEIRA, como na PORTEIRA para fazer com que rotinas sejam automatizadas, analisadas, acompanhadas e monitoradas com maior rapidez. Sendo estes materiais parte importante de um processo próximo ao agroindustrialismo ou agrobusiness mais graduando e que estabelece uma melhor humanização segundo Cardoso (2006) dos processos de agricultura principalmente em contextos associativos como é o caso da Korin Alimentos Naturais que além da produção tradicional e estrutural particular institucional conta com processos de parcerias com produtores locais associados, entre os principais tipos de materiais tecnológicos que podem ser tipificados como insumos externos teremos sistemas de georeferenciamento, os já citados sistemas de informações e gestão geográficas (GPS), softwares para geolocalização produtiva, tecnologias para acompanhamento da aparelhagem e ativos de trabalho e elementos e indicadores advindos da agricultura de precisão bem como as técnicas intangíveis ou tangíveis de procedêuticas ligadas a equipamentos de alto porte da mecanização agrícola atual.
A análise da produção agrícola ganha novo contorno quando observada pelo prisma dos estudos organizacionais. Os sistemas agroindustriais são vistos com diferentes graus de agregação,1 mas o essencial é a agregação na indústria, ou seja, tem por principal objetivo a compreensão da inter-relação contratual entre os atores específicos da agricultura e a indústria de alimentos, fibras e bioenergia. Esse enfoque dos sistemas agroindustriais pode contribuir para o conhecimento da nova realidade da agricultura, suas relações comerciais e suas relações com a sociedade.(DUTRA e DUARTE, 2001, p.34).
 Estes insumos são o instrumento de trabalho de toda organização que ganhe um conceito denominado de “agritech”.
 As chamadas "agritechs", startups de tecnologia ou empresas já estabelecidas no mercado que adotam novas tecnologias aplicadas ao agronegócio estando estas voltadas para o agronegócio como medida de informatização plena, são responsáveis por uma parte relevante das conquistas da produção agrícola brasileira nos últimos anos e também suas novas metodologias, seus novos paradigmas especiais principalmente no contexto da chamada Agricultura de Precisão, estas promoveram uma revolução no campo, com ganhos de produtividade, qualidade e renda aos produtores.
 A Korinpode começar com estes recursos a trabalhar não só com a agricultura de precisão como também com políticas de produção integrada, manejo integrado de pragas, luta biológica integrada para chegar a um novo tipo de maçã advinda dos processos de produção integrada de frutas (PIF) no contexto sintrópico, agroecológico e utilizando o método-técnica integração lavoura-pecuária-floresta.
2.8. ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
 Os custos e gastos com produção para esses processos estão em tabela ilustrativa abaixo e tangem custos unitários por kg produzido ligados a insumos, matérias primas, produtos para trato cultural e fitossanitário, irrigação e colheita.
 O levantamento será anual com perspectiva orçamentária ano-a-ano em médio prazo, ou seja, até 05 anos.
FIGURA 03. CANTEIRO SEPARADO PARA RECEBER O PROJETO DE PESQUISA EXPERIMENTAL NA PROPRIEDADE.
FONTE: ACERVO FOTOGRÁFICO DA KORIN.
 A justificativa para análise dessa cultura deve-se ao fato de que os sócios proprietários querem ampliar a área de frutas na propriedade, porém não dispunham em mãos dados sobre a análise de custos e rentabilidade de cada uma das culturas.
FIGURA 04. ORÇAMENTO POR KG E OUTRAS VARIÁVEIS MÉDIO PRAZO PARA PROJETO DE PESQUISA EXPERIMENTAL.
FONTE: DEPARTAMENTO DE QUALIDADE DA KORIN.
2.9. GESTÃO APRIMORADA PROPOSTA PARA O PROJETO
Com a modernização da agricultura na atualidade demonstra que a empresa que atua neste mercado deve investir em reestruturação, pois hoje é essencial o agronegócio contar mecanização agrícola de ponta e novas soluções tecnológicas em seus principais processos.
A Korin Alimentos Naturais não só para o projeto de produção integrada de frutas orgânicas como em todos seus projetos atuais investiu pesado em governança operacional, aprimorando o uso de recursos disponíveis, como máquinas, insumos agrícolas, mão-de-obra para tornar mais eficiente sua estrutura operativa bem como diminuir o impacto de suas atividades, melhorando logicamente sua produtividade.
 Para 2019 devido a investimentos recentes a empresa pretende com a inserção de frutas orgânicas a seu mix um implemento de 70% do uso das terras cultiváveis na segunda safra para criar novas linhas de produtos já comercializados e uma linha de maças especiais orgânicas e posteriormente estuda-se o processo com outras frutas.
Investiu também aproximadamente R$ 2 milhões nos últimos anos em sistemas de gestão automatizada, utilizando softwares gestores estratégicos ERP e CRM e assemelhados conseguiu criar indicadores de performance para otimização no uso de equipamentos e maquinários de trabalho minimizando o nível de desperdícios.
Entre os sistemas implantados, poderemos citar o GEO AGRICOLA (software para agricultura de precisão), investimento na aquisição de tablets para os gestores registrar infromações geradas in loco em várias atividades na propriedade FAZENDO SITIO TERRA BOA, sistemas operacionais com georeferenciamento que permite o uso de levantamento das condições das lavouras e registros de pontos críticos desta lavoura e também o sistema AgroSIG (Sistema de Informações Geográficas) que permitirá e incutirá radiografias analíticas dos principais indicadores de performance, conciliando informações advindas do acompanhamento in loco da lavoura registradas e armazenadas pelo tablet e o software GEO AGRICOLA.
Dentro da Porteira a Korin possui então um bom planejamento de recursos, orçamento de médio prazo e busca por diferenciais tecnológicos e ambientais para agregar valor a seu processo produtivo.
 
03. MECANIZAÇÃO AGRICOLA
 A mecanização agrícola visa o correto uso de equipamentos e máquinas agrícolas, alcançando o Maximo da otimização e viabilidade da produção agropecuária, racionalizando os principais custos e delineando notável preservação dos recursos naturais como também de mesma intensidade e proatividade do meio ambiente.
 No Brasil o processo de mecanização tem seu início historiográfico e cronológico após a Segunda Guerra Mundial. O maquinário e equipamento dos primeiros grandes equipamentos para aparelhagem, colheitamento e agricultura de precisão foram comprados dos Estados Unidos e da Europa vanguardas da modernização e automação de processos em agronegócios.
 Muitos destes equipamentos, contudo não eram adaptados as condições e precariedade das construções e máquinas de nossas propriedades, assim as máquinas ficaram paradas em muitos casos, os agricultores na época também não tinham peças de reposição e material de ressuprimento para substituir as peças que apresentassem defeitos.
 Somente a partir da década de 1990 que houve o boom do agronegócio estando dentro da porteira um processo de mecanização agrícola mais automatizador, efetivador e acima de tudo melhorando assim a qualidade de vida dos agricultores já que o seu trabalho torna-se menos onerosos, o agricultor passa a produzir mais e assim maximiza seus lucros, o setor apresenta também notáveis avanços, entre os quais os mais impactantes é a ocorrência de máquinas agrícolas com sistema informatizado de gestão contando com computadores de bordo em tratores e silos, por exemplo, sistema de GPS nas propriedades, sistemas de controle de estabilidade e sistemas para posicionamento das máquinas junto aos solos para devida aplicação de insumos são uns dos tantos processos redimensionados e redesenhados com a chamada mecanização agrícola.
 A mecanização agrícola e sua crescente evolução trouxeram ao produtor maior qualidade e produtividade na agricultura, conseqüentemente maior lucratividade e melhores condições para a propriedade atuar com maior nível de resultados. 
3.1. APARELHAGEM
3.1.1. TRATORES AGRICOLAS
 O Trator se trata e se constitui de uma máquina auto propelida, ou seja, com várias funções e altíssima produtividade e impacto produtivo, provida de meio s que, além de conferir suporte estável a uma superfície horizontal, também capacita os processos de tracionamento e transporte
 A presença de um trator em um país ou região é tão importante que os indicadores de informatização agrícola decorrem muitas vezes do apontamento de quantos tratores uma região ou país tem principalmente no contexto rural, já que ele fornece entre outras coisas a qualidade da mecanização de precisão, ou seja, a agricultura de precisão que torna a aplicação impactante de implementos agrícolas de modo amplo bem como os processos de trabalho convergente de colheitadeiras e assemelhadas é medi da pela idade da frota de tratores e quanto mais nova e moderna maior a eficiência de toda estrutura e aparelhagem de uma propriedade, ou seja, se grande parte da frota d e tratores de uma determinada região ou país for muito antiga, pode -se dizer que os investimento s na agricultura estão e m baixa ou serão insuficientes para contribuir com a utilidade dos chamados insumos externos e recursos de trabalho mecanizadores, bem como as tecnologias envolvidas.
Os tratores terão um papel simbólico na estrutura de preparação do solo no projeto da Korin Alimentos Naturais.
 EMBRAPA (2019) aponta que a preparação do solo é uma das vitais características físicas para favorecimento do crescimento de raízes, através do acréscimo e aumento de processos de aeração, infiltração de água e declínio da resistência do solo a uma expansão das raízes cultivadas.
 Para esta finalidade poderemos utilizar no cultivo especial de frutas poderá usar métodos alternativos avançados e graduandos, tais como grades aradoras, principalmente em áreas recém desmatadas, como também, podem ser trabalhadas com arados de discos ou de aivecas, deixando o solo em condições adequadas para receber os corretivos de acidez e fertilizantes, além de outras práticas como gradagem leve, sulcamento e formação de camalhões para as linhas de plantio, abertura de covas, entre outras. Essas práticas de preparo de solo podem incluir e serem iniciadas com a subsolagem, sempre que for constatada a compactação da camadasubsuperficial.
O preparo das linhas de plantio depende da orientação do seu sentido, que é função da classe e profundidade do solo, topografia do terreno e direção do vento predominante.
Após a definição do sentido da fileira, dá-se início ao preparo das linhas de plantio propriamente dito e o uso de camalhões é popularizado a este conceito e realidade. 
O uso de camalhões tem se destacado como uma técnica adotada em solos que possuem pequena profundidade efetiva para o desenvolvimento do sistema radicular e que apresente médio a alto grau de erodibilidade ou, ainda, em condições em que se deseja uma microdrenagem eficiente, após a ocorrência de chuvas intensas e contínuas. No entanto, em áreas bem drenadas não se faz necessário o uso de camalhões, pois constitui em mais despesas na implantação do vinhedo. (KORIN, 2019, TEXTO ONLINE).
No Submédio da região de São José dos Pinhais, tem-se utilizado o sulcador de asas alongadas para a formação de camalhões elevados que é um dos métodos mais efetivos para preparação de solos e plantio orgânico com menor potencial de adubos industrializados. No entanto, este implemento só deve ser empregado quando a área estiver previamente preparada com subsolagem (caso seja necessária conforme as figuras e ilustrações conseguintes abaixo), sendo divididos os estágios de preparação do solo sequencialmente em: aração, gradagem e distribuição de corretivos e Nutrição e Adubação orgânica (VIDE FIGURAS ABAIXO):
 
FIGURA 05. TRABALHOS DE ARAGEM, SULCAMENTO, ADUBAÇÃO E NUTRIÇÃO ORGANICAS NA PROPRIEDADE.
FONTE: ACERVO FOTOGRÁFICO KORIN.
3.1.2. COLHEITADEIRAS
 A colheita é uma operação posterior a preparação do solo e é realizada no campo no processo de produção agrícola 
. 
Com o aumento da população e com a necessidade de produzir mais alimentos, as operações de colheita manual tornaram -se mecanizadas. (EMBRAPA, 2019, TEXTO ONLINE).
As colheitadeiras ou colhedoras são máquinas complexas para diminui o trabalho manual de colheita de frutos, mudas, sementes, etc – sendo estas complexas e exigem cuidados quanto à regulagem adequada, operação e manutenção. A colhedora combinada de frutas irá realizar na Korin todos os procedimentos de colhedorimento em estágios de corte , alimentação, trilha, separação e limpeza.
FIGURA 06. COLHEITADEIRA SEMEK NA PROPRIEDADE.
FONTE: ACERVO FOTOGRÁFICO KORIN.
 
 A colheitadeira funciona como colheitoria e também como uma ceifeira, entre os investimentos citados na parte 2.9 deste trabalho foi-se investido na aquisição de um modelo da fornecedora SEMEK (http://www.agriexpo.online/pt/prod/facma/product-175229-50216.html) para nosso projeto ele trabalhará com o recolhimento mecânico de frutos do escudo da terra. A máquina é equipada com as 3 rodas da movimentação, 2 dianteiros e 1 traseiro. A ceifeira frontal é constituída por 2 escovas degerencio que movem o produto para uma ceifeira mecânica central composta das lâminas de borracha de gerencio, que levantam o produto e as enviam para uma correia transportadora. Esta correia faz primeiramente uma limpeza, subseqüentemente o produto chega ao sistema de ventilação, mais tarde ele passa em uma tela de gerencio dobro, que faça uma limpeza mais adicional. Uma vez que selecionado, o produto é descarregado nos troles que podem ser arrastados pela mesma máquina. (SEMEK, 2019, TEXTO ONLINE).
3.1.3. IMPLEMENTOS AGRICOLAS
 Fonseca (1990) dividiu os equipamentos usados na Agricultura em quatro categorias: tratores, colheitadeiras, implementos e equipamentos associados ao trator para preparo do solo, tratos e plantio e aqueles utilizados na colheita.
Podemos definir implementos agrícolas como um equipamento mecânico que, acoplado a um trator ou a um animal, desempenha funções na agricultura , como arado, grade, plantadeira , colheitadeira , pulverizador e raspadora ou niveladora. (FONSECA, 1990, p.47-8).
 Na Korin para auxiliar os tratores e posteriormente as colheitadeiras teremos os seguintes implementos listados abaixo:
Plataformas adaptáveis às colheitadeiras 
Sulcadores/Adubadores para os tratores na preparação de solo para plantio 
Sistema distribuidor de fertilizantes para tratores de preparação solo
Semeadoras adaptáveis as colheitadeiras
Plantadoras/adubadoras para os tratores terem módulos da mesma
Pulverizadores 
Arado adaptado ao trator para primeira aragem do solo e posterior plantio
Enxada rotativa adaptada ao trator para roçar o solo para posterior aragem e plantio no solo da propriedade
Enfardadeira recolher o que é coletado para as colheitadeiras
Motocultivadores para cortar aparas rasteira de vegetação do solo para posterior roçagem, arado e plantio no solo da propriedade
Sistemas de irrigação pode ser ou não adaptado ao trator ou colheitadeira para distribuir água no solo após a semeadura ter ocorrido
Motosserras 
. 
3.2. AGRICULTURA DE PRECISÃO 
 
 Agricultura de precisão está associado à utilização de aparelha gem de tecnologia avançada para avaliação e monitoramento mais preciso das condições das áreas das atividades agronômicas segmentado na Korin pelo princípio da variabilidade do solo e do clima.
A partir de dados específicos de áreas geograficamente referenciadas, durante os 300 hectares da propriedade FAZENDA SITIO BOA TERRA a Korin precisa implantar um sistema de automação agrícola para acompanhar todos os processos e várias culturas observadas, a parte da propriedade que vai receber a pesquisa experimental fica no hectare 117, área Norte, o sistema de agricultura precisa irá dosar os adubos, sementes, fertilizantes e outros.
 Agricultura de Precisão é toda prática de interferência a fim de estabelecer condições ideais às espécies cultivadas na agricultura, seja ela química, física ou biológica , utilizando-se da Geoestatística, que é a análise de dados de amostras georreferenciadas. (GARCIA, 2005, p.65).
Esse método parte da premissa de que cada ponto de amostra é único e procura a cor relação e n tre a s amost ras vi zi nhas. A s estatísticas geradas eliminarão os pensamentos estratégicos e operacionais do estabelecimento da média produtiva.
 A Agricultura de Precisão (AP) na propriedade e nosso projeto irá ser de acordo com EMBRAPA (2019, TEXTO ONLINE) “é um sistema de gestão que considera a variabilidade espacial das lavouras em todos seus aspectos: produtividade, solo (características físicas, químicas, compactação etc), infestação de ervas daninhas, doenças e pragas”.
 Ajudará no nosso projeto entre outras coisas os processos de uso dos fertilizantes chamados de corretivos na área separada para a pesquisa experimental e poder adotar e expandir segundo EMBRAPA (2019, TEXTO ONLINE) “(...) duas estratégias que podem ser adotadas. A mais simples delas está relacionada ao manejo da fertilidade do solo por meio do gerenciamento da sua correção e adubação (fertilizantes, calcário e gesso) das lavouras com base apenas em amostragem georreferenciada do solo. Esta tem sido a estratégia para iniciação da grande maioria dos usuários brasileiros, especialmente nas áreas de grãos”.
Ajuda também processos com os implementos agrícolas, tais como quando os tratadores usam na aragem e posterior aplicação dos produtos, sendo indispensável “(...) a disponibilidade de um componente eletrônico que governa um motor hidráulico que aciona o dosador e regula a taxa de aplicação dos produtos pela máquina. Isso é feito com a instalação de um controlador em máquinas, que hoje ambos estão disponíveis no mercado brasileiro, com vários modelos nacionais e importados. Alguns controladores são mais sofisticados do que outros, mas a função básica de governar as doses de produtos a serem aplicadas, todos desempenham”. (BUARQUE, 1991,

Continue navegando