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Cardiomiopatia Dilatada

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Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS 
 
 
• “Desapareceu” dos atendimentos, mas 
quando aparece ela é bem 
preocupante! 
 
 
• Nenhum paciente nasce com essa 
doença. Ela é adquirida e miocárdica. 
Por conta de ser miocárdica ela traz 
muitas arritmias. 
• Coração não contrai. Septo e paredes 
finas. Folhetos mitral e da tricúspide 
causam insuficiência. 
 
 
 
Etiopatogenia 
• Genética 
• Nutricional: em felinos, a deficiência de 
taurina pode levar à cardiomiopatia 
dilatada. 
• Viral: em cães, a parvovirose pode causar 
miocardite, levando à uma fibrose do VE 
e à cardiomiopatia dilatada. 
• Taquicardiomiopatia: arritmias presentes 
ao longo do tempo desenvolvem fibrose 
e cardiomiopatia dilatada. 
• Tóxica (Doxorrubicina): quimioterápico 
doxorrubicina leva à necrose/apoptose 
de cardiomiócitos, causando fibrose e 
dilatação cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
• Cães de porte grande 
• Em gatos, ela pode ser mediada por 
taquicardia e deficiência de taurina 
(rara). 
 
Fisiopatologia 
 
• ICCE/ICCD: insuficiência cardíaca 
congestiva esquerda (causa edema 
pulmonar) e direita (causa cit, edema de 
membros, efusão pleural e pericárdica). 
 
 
Diagnóstico 
 
• Sopro bilateral: devido ao alargamento 
das câmaras e ao afastamento valvar. 
• Arritmias: muito comuns. 
 
Cardiomiopatia Dilatada 
Introdução 
Etiopatogenia 
Ocorrência 
Fisiopatologia 
CMD sintomática 
 
 Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS 
 
• ICCE e ICCD 
 
 
• Depois de tratado apresentou 
cardiomegalia. 
 
Tratamento 
 
• Não se tem um tratamento efetivo. 
Apenas tenta-se melhorar a qualidade e 
tempo de vida. 
• O pimobendan trata muito bem a ICC 
advinda da CMD. Ajuda a aumentar 
sobrevida. 
• Tratar as arritmias sempre que presentes. 
 
 
• Caracterizada por evidências de 
alterações morfológicas e/ou elétricas 
(arritmias) 
• Ausência de sinais clínicos 
• Pode ocorrer por vários anos antes dos 
sinais surgirem 
• Necessidade do diagnóstico: retirar esses 
pacientes de programa de cruzamento, 
morte súbita pode ocorrer em 25-30% dos 
casos 
• Tratamento pode aumentar tempo sem 
sinais e sobrevida 
Recomendações 
• Idade de ocorrência: 5 a 7 anos 
• Iniciar rastreamento a partir de 3 anos de 
idade e anualmente (na dependência 
dos achados – intervalos menores) 
• Machos tem mais alterações morfológicas 
ates das fêmeas e desenvolvem ICC 
antes das fêmeas. 
• Ideal: exames anuais em machos e 
fêmeas 
• Aceitável: anual em machos em 
programas de reprodução e a cada 2 
anos nos outros casos. 
Exames complementares 
• Holter 
- menos de 50 CVPs/24h é normal 
- acima de 300 CVPs/24h é CDM oculta 
- 50-300 CVPs/24h repetir em 1 ano 
- menos de 50 CVPs/24h é indeterminado 
e repetir em 1 ano. 
- situações especiais: 1 a 50 CVPs/24h 
 - Intervalo de acomplamento curto 
 - Complexidade: pares, 
bigeminismo, trigeminismo, taquicardia 
ventricular (indetermidade, repetir em 3 a 
6 meses). 
 
Pacientes com ecocardio normal mas 
com esses critérios no holter podem ser 
classificados com CMD oculta. 
 
Excluir doenças sistêmicas que podem 
causar CVPs. 
 
CMD oculta 
 
 Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS 
A ocorrência das arritmias atriais (CAPs e 
TA) ainda não é critérios para o 
diagnóstico da CMD oculta. 
 
• Ecocardio 
- Volumes VE: método de simpson. 
 - Volume diastólico final/área de 
superfície corporal > 95 ml/m2 ou volume 
sistólico final/área de superfície corporal > 
55ml/m2 
- Volumes VE: modo M 
- Outros (menores, tem que ser utilizado 
junto com o modo M): índice de 
esfericidade < 1,65 e separação septal do 
ponto E > 6,5mm. 
- Critérios não incluídos (falta de nível de 
confiabilidade): função diastólica, 
biomarcadores e biologia molecular. 
 
 
 
 
 
 
• Diagnóstico precoce é importante e os 
estudos de rastreamento deveriam 
ocorrer com maior frequência. 
• Holter e ecocardio são os principais 
exames. 
• Exames anuais (a partir de 3 anos de 
idade) uma vez que uma única 
abordagem não exclui a possibilidade de 
desenvolvimento da doença. 
• Pimobendan tem aumentado a sobrevida 
dos animais tanto na fase oculta como na 
sintomática. 
 
 
Conclusões

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