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Respiração dos mamíferos aquáticos

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Discentes: Giselle Eleoterio, Inaldo Henrique, Louize Regal e Pedro Henrique
1. Como se dá respiração em mamíferos aquáticos ?
R= Todos os mamíferos possuem pulmões e respiram ar atmosférico. Dessa forma, o ar entra pelas vias respiratórias até os pulmões, onde são realizadas as trocas gasosas importantes para os processos energéticos do corpo. Uma característica exclusiva dos mamíferos é a existência de um músculo transverso chamado diafragma. O diafragma separa a cavidade torácica, com coração e pulmões da cavidade abdominal, onde estão os outros órgãos como rins e estômago. Ao se contrair e relaxar, o diafragma promove os movimentos importantes na respiração que são a inspiração (entrada de ar) e expiração (saída de ar). Além do diafragma, os mamíferos ainda possuem músculos acessórios que ajudam no processo de respiração, que são os músculos intercostais.
Os mamíferos aquáticos também respiram ar atmosférico. Dessa forma, eles precisam subir à superfície de tempos em tempos para poder respirar. Uma maneira de facilitar esse processo, se deu por adaptações onde os mamíferos aquáticos conseguem inspirar grandes quantidades de ar e manter por longos períodos dentro dos pulmões. Além disso, após respirar e mergulhar, são capazes de redirecionar o sangue para o cérebro, coração e músculos esqueléticos. Ainda, possuem uma alta concentração de mioglobina, que é uma proteína capaz de acumular grandes quantidades de oxigênio. Dessa forma, os mamíferos aquáticos são capazes de ficar no fundo do mar por grandes períodos.
2. Quais as principais adaptações desses animais para facilitar a respiração?
R= Nos cetáceos uma adaptação importante para facilitar a respiração é o orifício respiratório que localiza-se no topo da cabeça, o que lhes permite respirar com quase todo o corpo submerso. Nos pinípedes são as narinas na parte frontal do rosto com musculatura voluntária capaz de fechá-las e abri-las. E os sirênios respiram de forma pulmonar, suas narinas se localizam na região superior do focinho.
3. Quais os principais desafios enfrentados por esses animais?
R= Dentre as espécies de cetáceos marinhas, aquelas costeiras e estuarinas (ou seja, as que vivem principalmente em águas mais próximas da costa e/ou adentram estuários) estão especialmente vulneráveis aos impactos antrópicos. Pesquisas indicam (através de mapas de risco) que dentre os mamíferos marinhos incluindo, os cetáceos, mas também pinípedes (focas e leões-marinhos, por exemplo) , lontras e sirênios (peixes-bois), os odontocetos (botos e golfinhos) representam a maior parte das espécies em áreas de alto risco e que os impactos antrópicos atualmente existentes nas zonas costeiras ao longo do mundo acumulam níveis de ameaças nunca vistos. Em nosso país há quatro espécies de cetáceos de hábitos costeiros ameaçados de extinção: o boto-cinza (Sotalia guianensis), a toninha (Pontoporia blainvillei), o boto-de-Lahille (Tursiops gephyreus) e a baleia-franca (Eubalaena australis). Além do ruído proveniente de embarcações motorizadas (tanto de frotas pesqueiras como comerciais), a poluição sonora também se dá pela ocorrência de outras atividades industriais (como a extração de petróleo e gás) e as tecnologias a elas vinculadas (como as prospecções sísmicas utilizadas para o mapeamento de áreas de interesse exploratório de petróleo e gás). Atividades militares (como sonares navais) e o avanço de construções (desde os disparos de canhões de ar para obtenção de dados sísmicos, às dragagens, perfurações e edificações) também intensificam o ruído antrópico no ecossistema marinho.

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