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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
jamille roldi dos santos
O USO DE JOGOS DIGITAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL DURANTE A PANDEMIA. 
EUNÁPOLIS/BA
2021
JAMILLE ROLDI DOS SANTOS
O USO DE JOGOS DIGITAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL DURANTE A PANDEMIA. 
Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial à aprovação das disciplinas de: Educação e Tecnologia, Gestão do Projeto Educativo, Gestão Educacional, Relações Interpessoais e Administração de conflitos, Prática de Estudo – competências socioemocionais, no 8º semestre, do curso de Licenciatura em Pedagogia.
Tutora à Distância: Juliana Gomes de Souza
Tutora Presencial: Ingrid 
EUNÁPOLIS/BA
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	6
DESENVOLVIMENTO	7
CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o objetivo de abordar sobre como a tecnologia através da Internet, torna-se imprescindível como uma alternativa significativa para educação, durante o período de pandemia, principalmente no Brasil, mais especificamente na cidade de Eunápolis Bahia, no início do ano de 2020. Os procedimentos metodológicos estão embasados no levantamento de informações através de pesquisas bibliográficas em publicações online como revistas, jornais, legislação e a busca de dados em relatórios virtuais de instituições renomadas na área da saúde e educação. O impacto da pandemia na educação, traz à tona a discussão sobre a urgência de mecanismos para a implementação da educação a distância em nosso país. Sabe-se que a tecnologia é um fator primordial no que diz respeito à evolução digital, permitindo experiências proveitosas especificamente no âmbito educacional. 
No entanto, diante do contexto em que o mundo se depara, com uma realidade caótica sem precedentes de uma pandemia causada pelo Covid-19, que se instalou no mundo, fechando ou alterando diversos setores dentre eles o educacional, onde milhares de crianças ficaram impedidas de ir à escola. Contudo, as instituições educacionais se empenham na busca de novas modalidades de estudo, como o suporte das tecnologias digitais. Assim, professores e alunos tiveram que se adaptar às aulas a distância e utilizar toda a criatividade para dar continuidade às atividades escolares, utilizando para isso a Rede Mundial de Computadores, Internet que foi um diferencial neste processo e os diversos recursos tecnológicos disponíveis. A dúvida de professores, especialistas e sociedade é como fazer isso pois, nenhum sistema estava preparado para uma pandemia de tamanha proporção que assolou o mundo no início do ano de 2020, o que levou uma paralisação mundial. Com à proposta do ensino remoto através da utilização da tecnologia digital são extremamente importantes para enfrentar as demandas emergenciais, mas alertou seus efeitos limitados. Nesse sentido, as adaptações ao mundo digital ocorreram nas redes públicas e nas redes particulares de ensino, através da utilização de aplicativos de videoconferência, redes sociais e até mesmo a adaptação para a modalidade de Educação a Distância (EAD) através da criação de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA). Reaprender a ensinar e reaprender a aprender são os desafios em meio ao isolamento social na educação de nosso país. 
O USO DE JOGOS DIGITAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL DURANTE A PANDEMIA. 
 No Brasil, em março de 2020 as redes de ensino públicas e privadas suspenderam temporariamente as aulas, em combate à pandemia do novo corona vírus chamado de COVID-19. Conforme previsto na portaria nº 343, publicada no dia 18 de março de 2020, no Diário Oficial da União (DOU), a qual “dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19”, autorizando, em seu artigo 1º, aulas que utilizem as Tecnologias de Comunicação e de Informação (TIC) propõe aos líderes dos sistemas e organizações educacionais que desenvolvam planos para a continuidade dos estudos por meio de modalidades alternativas, enquanto durar o período de isolamento social, haja vista a necessidade de manter a educação das crianças, jovens e adultos. Neste sentido, e com o intuito de manter as atividades educacionais durante o período de isolamento social, muitas instituições adotaram o ensino remoto, no qual os educadores tiveram que adaptar seus conteúdos para o formato online. Essas atividades online direcionadas aos alunos, apesar de todos os seus desafios, são cruciais para minimizar os prejuízos do período na ausência das aulas presenciais. O avanço das tecnologias digitais de informação possibilitou a criação de ferramentas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula, o que permite maior disponibilidade de informação e recursos para o educando, tornando o processo educativo mais dinâmico, eficiente e inovador. Nesse sentido, o uso das ferramentas tecnológicas na educação deve ser vista sob a ótica de uma nova metodologia de ensino, possibilitando a interação digital dos educandos com os conteúdos, isto é, o aluno passa a interagir com diversas ferramentas que o possibilitam a utilizar os seus esquemas mentais a partir do uso racional e mediado da informação. Assim como afirma Vercelli ( 2020, p. 49 ):
 “Adotaram-se aulas remotas para que as atividades não fossem paralisadas e os estudantes prejudicados em seu processo de aprendizagem”, como também para as famílias perceberem que a educação é um complemento de casa para escola. 
Nesse contexto, nós professores nos reinventamos, sabemos que nem todos os alunos têm conhecimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como também recursos financeiros para se manter de forma virtual. As TICs representam a educação a distância. Com essa nova forma de ensino nos ambientes virtuais de aprendizagem, os alunos têm a possibilidade de trocar informações e experiências com os professores, realizando possíveis trabalhos em grupos, debates, fóruns, criar seu e-mail, o chat, a agenda de grupo online, comunidades virtuais, webcam, entre outros, que possam trazer um relacionamento entre as pessoas. No entanto, muitos professores ainda veem a tecnologia em sala de aula como mais uma ferramenta de ensino onde por muitas vezes, aplicam a mesma metodologia tradicional de ensino o que pode significar um retrocesso diante dos avanços tecnológicos no qual vivemos. A utilização das tecnologias embasadas em metodologias ativas pode favorecer o processo de ensino e aprendizagem de forma mais eficaz e autônoma, com foco no desenvolvimento humano em todas as suas vertentes e voltadas principalmente para a realidade na qual vivenciamos. 
 A meu ver as modalidades e estratégias de formação para aumentar a qualidade da formação é, portanto, sua efetividade deve organizar-se, antes de tudo, tendo como base o trabalho em grupo entre o professorado, centrar-se em um trabalho colaborativo para a solução de situações problemáticas que surgem da prática laboral.
Estudantes e professores tornam-se desincorporados nas escolas virtuais. Suas presenças precisam ser recuperadas por meio de novas linguagens, que os representem e os identifiquem para todos os demais. Linguagens que harmonizem as propostas disciplinares, reincorporem virtualmente seus autores e criem um clima de comunicação, sintonia e agregação entre os participantes de um mesmo curso. 
Segundo Imbernón (2016, p.162): A meu ver as modalidades e estratégias de formação para aumentar a qualidade da formação é, portanto, sua efetividade deve organizar-se, antes de tudo, tendo como base o trabalho em grupo entre o professorado, centrar-se em um trabalho colaborativo para a solução de situações problemáticas que surgem da prática laboral
Diante desse pensamento de Imbernón, observamos a necessidade do trabalho em grupo para conseguirmos enfrentar os desafios entrelaçados neste momento da pandemia com as dificuldades na vivência emcasa, falta de intermete, problemas financeiros, saúde, entre outros, que apresentam dificuldades para o desenvolvimento da continuação dos estudos em casa. Observamos que uma das maiores dificuldades seria com a família, principalmente referente aos alunos surdos, que na maioria dos casos, quem se interessa para fazer algum benefício é apenas a mãe. Diante disso não se trata aqui de utilizar as tecnologias a qualquer custo, mas sim de acompanhar consciente e deliberadamente uma mudança de civilização que questiona profundamente as formas institucionais, as mentalidades e a cultura dos sistemas educacionais tradicionais e, sobretudo, os papéis de professor e de aluno (LÉVY, 2005, p. 172). 
Professores que tinham pouco ou nenhum contato com tecnologia precisaram começar a planejar aulas mediadas por telas junto a seus coordenadores pedagógicos, ao mesmo tempo em que descobrem sobre o funcionamento de ferramentas tecnológicas. Com aulas online, surgiram novos desafios que não eram comuns nos encontros presenciais como problemas de conexão e engajamento dos alunos à distância, falta de comunicação visual para os alunos surdos. A insegurança gerada entre o corpo docente pode ser dividida em fases. A inquietação dos professores com questões mais técnicas, como, por exemplo, dar aula online, gravar vídeos e como os alunos irão acessar o material em casos em que não contam tecnologia em casa, soma-se a uma preocupação com a participação dos estudantes. Em contrapartida muitos professores se destacaram no desenvolvimento de suas atividades assim como se tornaram parceiros e inspiração para outros educadores no desempenho e criatividade na criação de recursos audiovisuais pedagógicos no ensino remoto. Vale lembrar que para uma educação ser de fato para todos, ela tem que ter um ambiente virtual adequado, com plataformas permanentes de acessibilidade, e não somente em lives.
 Em toda e qualquer situação que envolva a comunicação, deve haver a troca e o respeito com aquele que apresenta alguma necessidade de acessibilidade diferenciada para participar, aprender e contribuir na construção do aprendizado. As escolas atualmente estão fazendo sua parte para inserir os alunos surdos, mas sabe-se que é algo novo de quase duas décadas de conquista. As tentativas de inserir estão dando certo, sendo que, os direitos da inclusão apresentada por lei, em muitos casos, ficam apenas no discurso. Observa-se que não temos intérprete em sala de aulas, como também, falta profissionais para o ensino da Libras e da língua portuguesa como L2 ( E a aquisição de uma língua escrita que representa a oral-auditiva). Diante dessa falta de acompanhamento, as dificuldades dos alunos nas aulas com as produções textuais (em português) e a interação do aluno surdo no ambiente escolar com as demais pessoas, deixam muito a desejar, acredita-se que, essa dificuldade é por falta de profissionais qualificados para suprir essa necessidade para o aluno surdo ser incluso de forma agradável para seu cotidiano. De acordo com Guarinello, Muito se tem falado sobre as dificuldades dos surdos com a linguagem escrita, porém poucas são as soluções apresentadas, principalmente aos professores de surdos, os quais geralmente desconhecem a surdez e suas consequências. Pesquisas discutem a aquisição da escrita por sujeitos surdos.
 De modo geral, discutem os seguintes pontos: o desenvolvimento de uma língua pelo surdo, as metodologias ineficientes empregadas pela escola, as dificuldades apresentadas pelos surdos com a escrita e, ainda, as diferenças encontradas nas suas produções ( 2007, p. 52-53).
Essas dificuldades estão sendo apresentadas em vários debates atuais referentes a educação dos estudantes surdos, inclusão esta, que está sendo de formas inadequadas. Acreditamos que as ações que estão sendo realizadas, com publicações e novos estudos, possam trazer um diferencial para uma educação inclusiva de qualidade, onde todos possam ser inclusos e não fiquem apenas no papel, sejam reconhecidas e realizadas sob os direitos para a pessoa legalizada por lei.
Uma ferramenta pouco utilizada e 
JORNAL DIGITAL 
OBJETIVOS
· Propagar os projetos desenvolvidos na escola;
· Incentivar uma maior interação no ambiente escolar;
· Facilitar a interlocução entre todos os envolvidos no cotidiano escolar.
JUSTIFICATIVA
A elaboração e a utilização da mídia digital pode ser uma ferramenta de facilitação no relacionamento de pais, alunos, profissionais da educação e toda a comunidade da escola. A divulgação dos eventos escolares proporciona um melhor entendimento do que acontece no dia-a-dia da escola. Pode melhorar o senso crítico do público que acompanhará as postagens. 
ESTRATÉGIAS
· Um pedagogo coordenará uma equipe com 15 alunos (oriundos de várias turmas da escola) que participarão ativamente da realização do jornal digital;
· Criar redes sociais para a escola (Instagram, facebook, twitter, canal no youtube, site da escola) ou implementar as que já existam;
· Live uma vez por semana com um profissional de outra área tirando dúvidas dos internautas por exemplo: psicólogo, médico, nutricionista, advogado, policial, assistente social, dentista, chef de cozinha, repórter, e etc.;
· O jornal será publicado uma vez por semana com as seguintes seções:
1. Capa (manchetes dos temas que serão abordados);
2. Em alta (um giro de relatos de alunos com possíveis sugestões de melhoria para o ambiente escolar);
3. Educação (Divulgação dos projetos desenvolvidos pela escola);
4. Dicas semanais ( sugestões de filmes, séries, moda, esportes, lazer, ou seja, temas de interesse do alunado).
· Uma vez por semana a equipe do jornal se reúne para escolha dos conteúdos que serão veiculados pelo jornal;
· Buscar sempre um retorno do que o público tem achado em relação às postagens, interagir sempre com os internautas.
FORMA DE DIVULGAÇÃO
· Será publicado em todas as redes sociais da escola (twitter, facebook, instagram, youtube, site)
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Contudo, tanto na teoria quanto na prática, percebe-se que a construção da comunidade escolar não estaria restrita ao interior da escola. Em outras palavras, nos colegiados escolares ou em qualquer outra instância comunitária da escola, permanecem conflitos que não nascem na escola e não se vinculam somente ao que ocorre no interior da escola. São motivos que estão diretamente relacionados ao bairro onde a escola está inserida, aos eventos políticos e culturais de uma determinada região ou município, aos interesses de categorias e classes sociais, de gerações e assim por diante. 
Trabalhar com projetos em escolas facilita um maior e melhor diálogo com o alunado. Na parceria com outras instituições a escola pode agregar aliados consistentes nessa luta por uma escola participativa e democrática. No dia-a-dia da escola a família tem se mostrado ausente causando muitos problemas para a evolução do aluno quanto à aquisição de conhecimento, mas também desenvolvimento dele como cidadão consciente e responsável.
Assim, não há como a escola constituir sua comunidade se não dialogar e fomentar ações solidárias e culturais que envolvam as famílias, as organizações religiosas e culturais, as representações políticas e outras formas de expressão social do bairro. A partir dessa noção ampliada de comunidade escolar (relacionando a escola com as experiências cotidianas dos sujeitos que compõem esta comunidade), podemos afirmar que o elemento central de sua constituição é a comunicação que a escola estabelece com a comunidade, reconhecendo as carências, expectativas e dificuldades diárias de pais, alunos, funcionários, professores e atores sociais do bairro em que está inserida. Nessa perspectiva, a comunicação institucional valorizará o equipamento escolar como referência comunitária, constituinte do dia-a-dia da comunidade. 
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REFERÊNCIAS
CASSIDY, EMYLI. (2020, 26 de março) Como encontrar e visualizar dados de satélites de dióxido de nitrogênio. Disponível em. Acesso em 15 maio 2020;
COLETTI, Selene. Como o professorfaz homeoffice? Disponível em : Acesso em: 18 maio 2020.DAVIS, N. Z. Culturas do povo: sociedade e cultura no inicio da França Moderna: oito ensaios. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1990.
INSTITUTO AYTON SENNA. Estudos sobre educação e o impacto do corona vírus. Disponível em: Acesso em: 16 maio 2020.
http://www.escolagames.com.br/

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