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"Osteichthyes" (peixes ósseos): grupo parafilético pela exclusão dos tetrapoda ("peixes" terrestres) Dois grupos: Sarcopterygii (peixes de nadadeira lobadas) Actinopterygii (peixes de nadadeiras raiadas) Osteichthyes inicialmente considerados os únicos peixes com ossos Ossos também em ostracodermes, placodermes e acantódeos Sarcopterygii e Actinopterygii amplamente irra- diados no meio do Devoniano Osteichthyes: peixes ósseos e tetrápodes Presença de pulmão ou bexiga natatória deri- vados do tubo digestivo Tecido ósseo endocondral (cartilagem substituí- da por osso) Actinopterygii Osteichthyes:Peixes de Nadadeira Raiada Sarcopterygii Actinopterygii Peixes com nadadeiras raiadas (raios dérmicos lon- gos) com músculos basais Respiração primordialmente branquial com opér- culo Nadadeira caudal heterocerca (primitiva) ou homo- cerca Pele com glândulas mucosas e coberta por esca- mas Circulação simples Dois grupos: "Chondrostei" Neopterygii Peixes cartilaginosos ósseos: três períodos de irra- diação e diversificação Paleozóico: actinopterígios primitivos Mesozóico: Neopterygii Cenozóico: Teleostei "Chondrostei" Palaeonisciformes, biquires (Polypteriformes) e estur- jões e peixes-espátula (Acipenseriformes) Esqueleto cartilaginoso (secundário) Caudal heterocerca Escamas ganóides (cobertas por esmalte) pesadas Palaeonisciformes Olhos grandes, caudal heterocerca, dorsal única e ósseos Floresceram Paleozóico tardio (540-521 Ma): ex- tinção dos ostracodermes, placodermes e acan- tódeos, e declínio dos Sarcopterygii Mudança nas mandíbulas (diversificação alimen- tar) e nadadeiras (aumento da mobilidade) Polypteriformes Biquires e peixes-do-junco = muitas nadadeiras Posição taxônomica incerta Pulmões, nadadeiras peitorais com bases carno- sas, caudal heterocerca Larvas com brânquias externas Esqueleto bem ossificado e escamas ganóides Esturjões Rios, lagos e costas litorâneas subtropicais, tem- peradas e subárticas do Hemisfério Norte Quatro barbilhões, cinco fileiras de escudos ós- seos, caudal heterocerca e sem osso endocon- dral Predadores bentônicos, desova na água doce Represas, perda de habitat e sobreexploração: ovas (caviar), maturação longa Peixes-espátula 2 espécies: Polyodon spathula (EUA) e Psephurus gladius (China) Esqueleto cartilaginoso, exceto crânio Corpo sem escamas Focinho longo e em forma de espátula: eletrorre- ceptores e alimentação Ameaças similares ao esturjão (ovas e carne) Neopterygii Três grupos: Gars (Lepisosteiformes), âmias (Amiiformes) e Teleostei Neopterígios primitivos: segunda irradiação de pei- xes (Mesozóico 251-65 Ma) Principais adaptações dos neopterígios primitivos: aumento da força e sucção do aparato mandibular (aumento do volume da câmara orobranquial) e fusão das placas faríngeas Capacidade de ingerir ar (bexiga natatória vascula- rizada) Gars (Lepisosteiformes) Predadores de tocaia de médio e grande porte Águas temperadas quentes e estuários (anóxi- cas) Esqueleto ossificado, escamas ganóides e cau- dal heterocerca Ovos tóxicos Âmias (Amiiformes) Maxilas modificadas para sucção Predadores ativos Escamas ciclóides finas, nadadeira caudal assi- métrica Nadadeira dorsal para natação Teleostei Radiação na Era Cenozóica (65 Ma - Hoje): es- pecializações locomotoras e alimentares Origem no mar e radiação para água doce Principais adaptações: maior mobilidade dos elementos cranianos - protusão mandibular Direcionar a abertura da boca sem modificar a posição do corpo: maior eficiência na fuga Aumento na velocidade do bote Plasticidade de formas e especializações ali- mentares Modificações dentárias Maior desenvolvimento das placas faríngeas (mobilidade e especializações) Extração de nutrientes mais eficiente: alimentos mais duros e herbivoria Posição e função das nadadeiras pares Peitorais: base horizontal e posição ventral para base vertical e posição lateral Pélvicas: posição abdominal para toráxica ou jugular (proteção) Especializações das nadadeiras Nadadeira caudal homocerca: simétrica e flexí- vel Bexiga natatória: liberação das nadadeiras pares Diversificação (forma, tamanho e posição): es- pecializações para corte, produção de sons, lo- comoção e vôo Mudanças na posição e uso das nadadeiras dorsais: de única e rígida (estabilidade) para duas (espinho e raios), coloridas e móveis Comunicação, proteção (veneno), natação, ca- muflagem e fixação Teleostei atuais Quatro linhagens principais: Osteoglossomorpha Elopomorpha "Otocephalomorpha" Euteleostei Escamas ciclóides ou ctenóides (leves e flexíveis) Osteoglossomorpha (língua óssea): Aranuãs, pirarucus e peixes elefantes Elopomorpha: Tarpões, enguias e ubaranas Larva leptocéfala (cabeça pequena): longa du- ração e ampla dispersão Desde formas recifais até abissais (bocas gran- des e estômagos expansíveis) "Otocephalomorpha" (= Clupeomorpha + Ostariophysi) Arenques, sardinhas e anchovas A maioria com alimentação planctônica Maioria marinha ou anádroma, prateadas (pelá- gicas), vivem em cardumes e possuem grande importância comercial Ameaças: sobreexploração, represas e poluição Ostariophysi Characiformes (piabas, piranhas e traíras), Silu- riformes (bagres e cascudos), Gymnotiformes (peixes-elétricos), Gonorhynchiformes e Cyprini- formes (Carpas) Espinhos nas nadadeiras, armadura, comunica- ção olfativa (alarme), ossos que conectam com a bexiga natatória (aparelho de Weber) Euteleostei Todos os demais peixes Podem ser agrupados em: Protacanthopterygii (salmões, trutas, lúcio) Paracanthopterygii (bacalhau, peixe-sapo) Acanthopterygii (peixes com espinho) Atherinomorpha (guppy, peixes anuais)
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