Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FARMACOLOGIA GERAL àO sono não é ruim quando uma pessoa está com alergia. Duas células imunológicas estão trabalhando relaxando vasos e causando sintomas como corisa, coceira, inchaço. Isso ocorre devido ao excesso de histamina, para esses sintomas indica-se tomar o remédio polaramine que tem como propósito mudar a função das células de defesa bloqueando os pontos de ligação da histamina que está sendo liberada. O fármaco não atua só nas células de defesa, mas também nos neurônios. Ele vai até ao cérebro, atua nos neurônios e diminui a histamina como neurotransmissor, o fármaco bloqueia sua ação no sistema nervoso fazendo ter o sono. Histamina – regula o sistema de sono e vigília. Loratadina tem ação predominante no sangue, porém tem dificuldade para chegar na barreira hematoencefalica que seleciona o que vai entrar no SNC. A loratadina não passa pela barreira, com isso não atinge os neurônios, como consequência a pessoa não tem sono. QUAL A DIFERENÇA ENTRE FÁRMACO E MEDICAMENTO? Fármaco: é o princípio ativo Medicamento: mistura de substâncias Cafeína como aditivo na gripe – faz o papel da pessoa ter disposição. Princípio ativo molécula que realmente vai tratar, é chamado de fármaco que é a substância mais importante e que mudar a função da célula na intenção de tratar. Adjuvantes junto com o princípio ativo forma o medicamento. Mistura de moléculas usadas para que ganhe uma forma (adjuvantes) e molécula principal que vai mudar a função da célula que é o fármaco. Com isso Ganha uma forma que pode se apresentar de forma solida, pastosa ou liquida. TIPOS DE FORMAS FARMACÊUTICAS: solida, semi sólida e líquida. Drágea – neosaldina tem uma capa marrom que é um corante que cobre esse envoltório, só é desmanchado quando cair em um compartimento do trato digestório que é alcalino. Não pode morde-lo, porque o que está dentro o princípio ativo, vai ser exposto a saliva perdendo a função devido ao pH do estomago. Drágea deve ser absorvido no intestino. Elixir líquido que não contém açúcar. Os diabéticos não podem tomar xarope, mas o elixir sim pois é isento de açúcar. Semi-solido – pomada, gel. Comprimido de aspirina que é dividido em camadas são grânulos de omeprazol que inibe a secreção de acido do estomago. Tomando o comprimido libera o omeprazol no intestino e por meio do sangue a aspirina passa a agir. O que é bioequivalência? Referência – é o primeiro fármaco a ser lançado e que é inovador, através de estudos e pesquisas. Existe a patente, quando a patente expirar o medicamento referência pode ser produzido por outros laboratórios, que é o genérico. Ele é mais barato por causa do custo de produção que é menor. A ordem é que seja bioequivalente que é idêntico à referência e pode ser substituído por completo a medicação. Forma farmacêutica Sólida Pastosa Líquida Adjuvantes: • Excipiente inerte ou veículo • Corante • Edulcorante • Aditivos Molécula principal: Fármaco, droga ou princípio ativo Intercambialidade se refere ao fato de o medicamento poder ser substituído sem interferir no resultado final do tratamento. O similar tem diferença apenas nos adjuvantes, a embalagem e a data de validade é mais curta. Mas o princípio ativo tem que ser o mesmo. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS: Mucosa – tecido de superfície Tópica e transdérmica – quando não vai para a circulação é local, transdérmica é aplica na pele, mas vai para o sangue. Via Parenteral – injetável: intravenosa, intra-arterial, intramuscular, subcutânea. Via cutânea: via nasal, via vaginal, via retal Via enteral trato digestório – via oral, sublingual que pode ser mucosa, mas pode ser enteral, via retal. Nos dias atuais existem administração de fármacos usados por sonda PEG, sonda nasogástrica. Via intratecal – quando administra o fármaco no líquido encefaloraquidiano. Barreira hematoencefálica – barreira composta por células endoteliais que constituem capilares que não tem fenestras que fazem uma barreira do que pode entrar no sistema nervoso central, que separa o vaso do encéfalo. Toda molécula que tem carga elétrica tem dificuldade para passar. Intraperitoneal – área experimental, é aplicado no peritônio que é a camada que recobre os órgãos. O Peritônio é Dividido em: Parietal e visceral entre esse espaço tem a cavidade peritonial que pode ser feito a Dialise peritoneal, onde tem o líquido que fica ali por um tempo e faz a limpeza do sangue do paciente Via intra-articular que fica na região do joelho – líquido sinovial. Biodisponibilidade – é a real concentração do fármaco que vai pro sangue. Via enteral – exemplo: oral Vantagens Fácil e conveniente Não favorece risco de infecções Desvantagens Paladar Peculiaridades da forma farmacêutica Inviável para determinadas condições clínicas VIA TÓPICA OU MUCOSA Fármaco aplicado na pele e que atua neste local; não migra para circulação. VIA TRANSDÉRMICA Fármaco aplicado na pele e que migra para circulação. Metabolismo de primeira passagem é uma perda prévia do fármaco antes de ele cair na circulação e começar atuar. Membrana mucosa – epitélio de revestimento, um exemplo é cavidade nasal, vaginal, sublingual. Fatores na hora de escolher a via de administração – anatômico (intestino, pulmão), fisiológico e patológico. FARMACOCINÉTICA Movimento do fármaco por diferentes partes do corpo. Via oral – comprimido, quando coloca o comprimido na boca ele passa pelo processo de desintegração da forma farmacêutica, liberando no estomago ou no intestino o componente principal que é o princípio ativo. A partir do momento que o medicamento desintegra, o princípio ativo está livre, se modificando e passando pelo processo de dissolução química, parte dele se mantem integro protonado ou na forma molecular (parte do fármaco ioniza ou protona), parte fica na parte molecular inalterada e parte se converte em íon. Com isso pode passar para a corrente sanguínea. Como ocorrerá a absorção? Os fármacos podem ser absorvidos por transporte passivo ou ativo de fármacos. Passivo: difusão simples e difusão facilitada Ativo: primário e secundário. Xenobiótico – é uma substância que o corpo não conhece. Ex: fármaco Quando o Xenobiótico passar pelo fígado ele é quimicamente transformado. O fígado metaboliza o fármaco fica mais hidrossolúvel e é excretado O fármaco tem que passar pela membrana apical, citoplasma, basolateral e depois corrente sanguínea. A escolha do transporte depende das características químicas do fármaco. Quais os mecanismos de transportes que promovem a absorção, podendo ser ativo ou passivo. Quais fatores interferem na absorção do fármaco? mecanismos de transportes que promovem a absorção, podendo ser ativo ou passivo A-COEFICIENTE DE PARTIÇÃO ÓLEO/ÁGUA Toda droga que gosta de gordura passa tranquilamente pela parede do estomago e intestino. Toda droga lipossolúvel (apolar) tem rápida absorção. E as hidrossolúveis (polares) demoram um pouco mais. Um pouco dessa fração vai ser perdida durante a absorção, tendo o metabolismo de primeira passagem. Levando em consideração fale sobre o coeficiente de partição óleo/agua? Hidrossolúvel demoram um pouco mais para ser absorvida e lipossolúvel é rápido. Mostra como o pH do meio interfere na ionização do fármaco. pKa é o grau de ionização de um fármaco que é totalmente dependente do pH. pH 8,5 da fenitoina Pka = metade está integra e metade está na forma iônica 50% da droga está integra na sua forma molecular autêntica e 50% vai ionizar. B – pH E GRAU DE IONIZAÇÃO Osfármacos quando estão na forma molecular são bem absorvidos. pH acido para um acido fraco mantem o acido fraco na forma integra e é bem absorvido, mas se o fármaco for colocado em pH alcalino o acido ioniza, liberando Ph. Estomago – pH ACIDO – forma molecular – mais absorvido. Sangue - Acido colocado na forma base ionizada fica preza no compartimento Base fraca no meio acido vai ionizar APRISIONAMENTO IÔNICO Aprisionamento iônico – Ácidos fracos: toda base que está em pH BASICO fica na forma molecular e vai para a corrente sanguínea e devem ser liberadas no intestino, que atravessam a membrana e são absorvidos. Base que está em pH menos alcalino como o plasma, ela protona ficando na forma iônica, presa no plasma não vai para o trato digestório. A maioria dos medicamentos com absorção intestinal deve ser revestido por drágea ou com revestimento entérico. Critérios que favorecem a absorção de um fármaco são: * lipossolubilidade carga elétrica tamanho da molécula todas as respostas estão corretas Mulher, 50 anos, após ter passado por uma consulta com médico, foi até uma farmácia para comprar um antibiótico para Equação Henderson- Hasselbach Apresenta a relação do pH do meio com pKa de um fármaco tratar uma infecção bacteriana das tonsilas palatinas. O antibiótico prescrito, após sua absorção, encontra-se em 80% na circulação. Assinale a resposta que indica o destino dos 20% do fármaco que não foram absorvidos. o percentual não absorvido (20% do antibiótico) corresponde a fração ionizada, perdida pelo metabolismo de primeira passagem durante a absorção. Mulher, 65 anos, queixa-se de dor aguda de moderada a severa intensidade no joelho esquerdo. O médico prescreve um anti-inflamatório não hormonal, de potente ação analgésica, usado para o tratamento a curto prazo. Para definir a via de administração mais adequada para este caso, o médico deve levar em consideração tanto a absorção quanto a degradação metabólica local. Qual das seguintes vias de administração enteral tem o maior efeito de primeira passagem? Oral Um paciente de 10 anos de idade, 1,20 de altura e 30 kg, chegou à Unidade Básica de Saúde acompanhado de sua mãe. Ele apresentava tosse, coriza e dispneia. Após ser atendido pelo médico, recebeu o diagnóstico de uma crise alérgica. Foi prescrita hidrocortisona de 25 mg, via intramuscular (IM) a cada 24 horas, por 3 dias. Havia disponível, na unidade, um frasco-ampola de hidrocortisona de pó liofilizada de 100 mg para aplicação por via IM e ampolas de 2 mL de água destilada para reconstituição. Nessa situação, para administrar o volume correto de hidrocortisona no paciente, deve-se reconstituir o conteúdo do frasco- ampola em: * 2 mL de água destilada e aplicar 0,5 mL por via IM Todas as vias sistêmicas de administração de drogas apresentam o processo farmacocinético de absorção, EXCETO: endovenosa Biodisponibilidade pode ser definida como: * É o termo utilizado para descrever a função e concentração de uma dose administrada de uma droga não alterada que atinge a circulação sistêmica. Quando um fármaco é administrado intravenosamente podemos dizer que sua biodisponibilidade é de 100% A biodisponibilidade é uma das ferramentas essenciais da farmacocinética, já que seu valor deve ser considerado quando se calcula as doses para administração de drogas por vias não endovenosas todas as alternativas estão corretas Quais as vantagens de uma administração oral? Observação: para pontuar tem que acertar todas as vantagens da administração por via oral. * Auto administração Econômica Indolor Confortável É mais fácil ser revertido caso ocorra uma intoxicação Jorge, 50 anos vai ao dentista, com muita dor, o dentista receita um anti-inflamatório e um antibiótico e pede para retornar daqui 7 dias. Explica que para o procedimento dentário precisará dar anestesia, e essa não funcionará em um ambiente ácido por conta do processo inflamatório. Pois para o anestésico atravessar as membranas biológicas e ser eficiente deve estar na sua forma molecular. Com base nos seus conhecimentos sobre farmacocinética, responda: o anestésico local é um base fraca e em um ambiente ácido se ioniza (aprisionamento iônico), impendido que o anestésico atravesse com eficácia a membrana plasmática. Como o pH interfere na ionização do fármaco que apresenta caráter ácido? drogas ácidas não ionizam em pH ácido O que é metabolismo de primeira passagem? fração do fármaco que se perde durante a absorção e metabolismo hepático, antes da fração disponível CASO CLÍNICO Criança de 3 anos de idade, sexo masculino, chega ao pronto socorro do Hospital Municipal cerca de 20 min após ter desmaiado e inicia abalos em todo o corpo, ficando roxa. Você é chamado na sala de emergência no seu primeiro dia de plantão após a formatura. Movimentos involuntários do musculo de pescoço e cabeça. Homem: corpo enrijecido Paciente em status epiléptico, cianótico, febril ao toque, trismo, com abalos clônicos em 4 membros, desvio do olhar para esquerda, PA 120×90 mmHg, FC 160 bpm, T 40,1ºC, FR 36 irpm, SpO2 89% em a.a. Abalos clonicos – os membros ficam estirando e contraindo PA: 120 × 90 mmHg FC: 160 bpm T: 40,1ºC FR: 36 irpm SpO2: 89% em a.a. Neste caso, quais medicamentos e respectivas vias de administração devem ser escolhidos? A. Dipirona oral B. Dipirona intravenosa C. Midazolam oral D. Midazolam retal E. Diazepam oral F. Diazepam intravenoso Lembrar que: ▪ Criança está em trismo, portanto não é possível a administração de medicações orais. ▪ Criança mantém status epiléptico, com abalos clônicos em 4 membros. ▪ D. Midazolam via nasal ou retal durante a crise; ▪ B. Dipirona via intravenosa assim que crise cessa e a enfermeira garante acesso venoso. Midazolam retal para diminuir as contrações rítmicas (calmante) para que assim consiga- se aplicar dipirona via intravenosa, para que seja tratado a convulsão que pode ser devido a febre e epilepsia. × V.R.: 100 × 60 mmHg × V.R.: 80-130 bpm × V.R.: 36-37ºC × V.R.: 20-30 irpm × V.R.: 95 a 99% Toda vez que um fármaco é administrado de via venosa é pulado a absorção, pois no sangue tem 100% de aproveitamento da droga. ácido fraco melhor absorvido no estomago. e a base fraca é melhor absorvida no intestino. se a base for para o estomago em meio acido ela protona.
Compartilhar