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Estudo Dirigido - Osso alveolar

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Estudo Dirigido – Osso Alveolar
Nome: Camila Santos Lemos 
Responda as perguntas abaixo:
1. Quais as Porções diferentes do osso que formam os ossos gnáticos?
Os ossos gnáticos são aqueles que compõem o sistema estomatognático, incluindo os ossos da mandíbula e da maxila. A maxila, localizada na parte frontal do crânio, apresenta função de suporte aos elementos da arcada dentária superior. Enquanto a mandíbula está localizada na parte inferior da cabeça e oferece suporte a arcada dentária inferior. 
2. O que é o Osso Basal?
O osso basal, também conhecido como osso de sustentação, é um osso que constitui o corpo da mandíbula e da maxila. 
3. Como e quando ocorre a formação do osso basal?
A formação do osso basal começa em torno da sexta semana de desenvolvimento do embrião, quando a maioria dos germes dentários está na fase de botão. Como tanto a maxila quanto a mandíbula desenvolvem-se por ossificação intramembranosa, o primeiro evento observado é a condensação do ectomesênquima nas regiões correspondentes. Foi demonstrado que interações epitélio-ectomesênquima nessas regiões são responsáveis pela iniciação do desenvolvimento do osso basal tanto na maxila quanto na mandíbula. A cartilagem de Meckel desempenha, então, apenas função de suporte enquanto o corpo da mandíbula é formado; posteriormente essa cartilagem é reabsorvida.
4. Qual a relação do osso basal com a formação dos dentes?
O desenvolvimento do osso basal é independente da formação dos dentes. 
5. O que é o osso do Processo alveolar?
Quando o germe dentário encontra-se na fase de campânula, é rodeado por uma porção de osso, que em geral envolve completamente o germe, formando, assim, a cripta óssea. Esse osso, denominado processo alveolar, forma-se devido ao desenvolvimento do dente. É constituído pelas tábuas ou corticais externa e interna (vestibular e lingual/palatina), o osso alveolar que forma as paredes do alvéolo dentário e o osso esponjoso que fica entre ambos. Todavia, as corticais unem-se ao osso alveolar nas cristas alveolares, próximas ao colo do dente. 
6. Como e quando ocorre a formação do osso do processo alveolar?
Por volta da fase de capuz da odontogênese, o osso do processo alveolar é constituído por trabéculas de osso imaturo que rodeiam o germe dentário, formando a base e as paredes laterais da cripta óssea. Quando ocorre a fase de campânula, o processo alveolar acaba por rodear completamente o germe, perdendo este sua ligação com a lâmina dentária e, portanto, com o epitélio oral. Forma-se, assim, o teto da cripta óssea. 
7. Qual a relação do osso do processo alveolar com a formação dos dentes?
A formação do processo do osso alveolar é considerada essencial para a proteção das regiões correspondentes às futuras cúspides do dente, pois logo após a formação do teto da cripta começam os eventos de diferenciação de odontoblastos e ameloblastos e o início da formação de dentina e esmalte. A permanência das delgadas trabéculas do teto da cripta é muito curta, e logo aparecem osteoclastos para reabsorvê-las; primeiro, para possibilitar o crescimento da coroa do dente pela aposição de dentina e especialmente de esmalte, durante a fase de coroa, e, depois, para tornar possível a erupção do dente, coincidindo com a fase de raiz. 
8. O que é o osso alveolar?
Na porção mais profunda do osso alveolar existem sistemas de Havers, no entanto, sua maior parte é voltada para o ligamento periodontal e formada por lamelas paralelas. A estrutura básica do osso alveolar é semelhante ao tecido ósseo de outras regiões do organismo, com numerosos osteócitos alojados em lacunas e comunicados por meio de prolongamentos nos canalículos que percorrem a matriz mineralizada. Sua característica principal reside nos inúmeros feixes de fibras colágenas nele inseridas, orientados perpendicularmente à superfície, ou seja, as fibras de Sharpey, que lhe conferem um aspecto fasciculado. As fibras do osso alveolar propriamente dito, quando intrínsecas, são perpendiculares às fibras de Sharpey, extrínsecas. A superfície do osso alveolar voltada para o ligamento está recoberta por uma camada de osteoblastos ou células de revestimento ósseo justaposto. Entre duas ou mais células existem túneis pelos quais passam os feixes de fibras principais que ficam em íntimo contato com a membrana das células. Em regiões de reabsorção óssea, são encontrados osteoclastos na superfície óssea.
9. Qual a origem embrionária do osso alveolar?
Entre o osso que forma as paredes da cripta e o germe dentário, há o folículo dentário, um tecido ectomesenquimal que rodeia o germe na sua totalidade até o início da fase de raiz. A partir das células ectomesenquimais da porção externa do folículo, diferenciam-se osteoblastos e iniciam a formação do osso alveolar. 
10. Quando e como ocorre a formação do osso alveolar?
A partir das células ectomesenquimais da porção externa do folículo, diferenciam-se osteoblastos e iniciam a formação de novo tecido ósseo sobre o osso preexistente das paredes laterais da cripta. A formação do osso alveolar tem início simultaneamente com a formação do cemento e do ligamento periodontal. Durante o desenvolvimento do osso alveolar, parte das fibras principais do ligamento, originadas a partir dos fibroblastos, vai sendo incorporada na matriz óssea, constituindo, assim, as fibras de Sharpey, de maneira similar à que ocorre durante a cementogênese. A deposição do osso alveolar ocorre com alguns períodos de repouso, originando, portanto, linhas incrementais paralelas à parede do alvéolo.
11. Qual a relação do osso alveolar com a formação dos dentes?
Geralmente, o osso alveolar propriamente dito tem maior espessura nas paredes distais dos alvéolos dos pré-molares e molares, em razão da migração fisiológica mesial dos dentes que gera uma lenta deposição de osso nessas regiões. 
12. Qual a relação das diferentes porções ósseas com a extração dental?
Após processos de extração dentária é necessária a preservação das porções ósseas da cavidade bucal, uma vez que a grande plasticidade do tecido ósseo do complexo processo alveolar/osso alveolar possibilita a colocação de implantes biocompatíveis, como de titânio, que resulta na integração osso-implante. Esse fenômeno, denominado osseointegração, consiste em uma espécie de anquilose em que a interface osso-implante é constituída por proteínas não colágenas adesivas, como a osteopontina, não se formando, dessa maneira, ligamento. 
13. Quais os tipos de fibras existem no osso alveolar e o que as diferencia?
O osso alveolar apresenta inúmeros feixes de fibras colágenas nele inseridas, orientados perpendicularmente à superfície, ou seja, as fibras de Sharpey, que lhe conferem um aspecto fasciculado (por essa razão é também chamado de osso fasciculado). As fibras do osso alveolar propriamente dito são intrínsecas e perpendiculares às fibras de Sharpey, que são extrínsecas. Entre duas ou mais células existem túneis pelos quais passam os feixes de fibras principais que ficam em íntimo contato com a membrana das células. 
14. Quais as características do osso alveolar?
O osso alveolar, camada de tecido ósseo que reveste o alvéolo dentário, em associação ao cemento e ao ligamento periodontal, constitui o periodonto de sustentação. Devido à deposição periódica de tecido ósseo, o osso alveolar apresenta-se formado por lamelas paralelas nas quais estão inseridas as fibras de Sharpey. A homeostase óssea depende da ação coordenada de osteoblastos, osteócitos, células de revestimento e osteoclastos, os quais sofrem influência de fatores sistêmicos e locais. O osso alveolar difere dos demais ossos por ter origem ectomesenquimal, sofrer intensa remodelação durante o processo eruptivo e estar sob a ação constante de forças mastigatórias.

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