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Portfolio de histologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA 
DISCIPLINA: HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA BUCAL 
CURSO BACHARELADO EM ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS 
 
 
 
JULIA RAQUEL OLIVEIRA DE ABREU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teresina - PI 
 2021 
 
JULIA RAQUEL OLIVEIRA DE ABREU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS 
 
 
 
 Portifólio de lâminas histológicas para 
 complementação da terceira nota da 
 disciplina Embriologia e Histologia Bucal. 
 Orientadora: Profª. Dra. Cristiane Batista 
 Bezerra Torres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teresina - PI 
 2021 
 
 SUMÁRIO 
 
 
 1.INTRODUÇÃO..................................................................................................04 
 
 2.CEMENTO E LIGAMENTO PERIODONTAL.............................................05 
 2.1 CEMENTO ACELULAR..................................................................................06 
 2.2 CEMENTO CELULAR……….........................................................................07 
 2.3 CEMENTO ESTRATIFICADO MISTO..........................................................08 
 2.4 CEMENTO ACELULAR AFIBRILAR...………...……………….………….09 
 2.5 CÉLULAS DO LIGAMENTO PERIODONTAL.............................................10 
 2.6 GRUPOS DE FIBRAS DO LIGAMENTO PERIODONTAL...........................11 
 2.6.1 FIBRAS ALVEOLARES.........................................................................11 
 2.6.2 FIBRAS HORIZONTAIS........................................................................12 
 2.6.3 FIBRAS OBLÍQUOAS............................................................................12 
 2.6.4 FIBRAS RADICAIS................................................................................13 
 2.6.5 FIBRAS INTER-RADICULARES..........................................................13 
 2.6.6 FIBRAS OXITALÂNICAS.....................................................................14 
 
 3.PROCESSO ALVEOLAR E ATM...................................................................15 
 3.1 PROCESSO ALVEOLAR...…………….….....................................................16 
 3.2 ATM – VISTA PANORAMICA ......................................................................17 
 3.3 ATM – SUPERFICIE ARTICULAR DO OSSO TEMPORAL........................18 
 3.4 ATM- SUPERFICIE ARTICULAR DO CONDILO MANDIBULAR............19 
 
 4. ERUPÇÃO E ESFOLIAÇÃO DENTÁRIA.....................................................20 
 4.1 ERUPÇÃO DENTÁRIA...................................................................................21 
 4.2 ESFOLIAÇÃO DECÍDUA...............................................................................22 
 
 5. CONCLUSÃO…………………………………………….…………………..23 
 
 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................24 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente portfólio contém descrições das lâminas referentes a terceira unidade da 
disciplina Embriologia e Histologia Bucal para o curso de Odontologia, em que foram 
estudados: cemento e ligamento periodontal; processo alveolar e ATM e também a 
movimentação fisiológica dos dentes, assuntos ministrados por videoconferência pela Profª Drª. 
Cristiane B. B. Torres. Esse portfólio foi elaborado com o objetivo de complementar a terceira 
nota da disciplina. Os conteúdos relatados anteriormente estão brevemente resumidos a seguir. 
O Cemento assemelha ao tecido ósseo em sua constituição, possuindo células muito 
similares àqueles presentes no tecido ósseo (osteoblastos e osteócitos). Porém, contrariando ao 
tecido ósseo, o cemento é avascular e depende do ligamento periodontal para se nutrir. 
 O cemento é constituído por uma porção orgânica, uma porção inorgânica e uma porção 
celular. Já o ligamento periodontal é um tecido conjuntivo frouxo interposto entre os dois 
constituintes mineralizados do periodonto de sustentação (cemento e osso alveolar), 
estabelecendo, desta maneira, a articulação entre o dente e seu respectivo alvéolo (Gonfose). 
Por esta razão, o espaço preenchido por este ligamento é chamado de espaço periodontal. A 
espessura do ligamento periodontal varia de acordo com a região ao longo da raiz do dente e, 
em geral, diminui com o avanço da idade. 
Os processos alveolares são as porções da maxila e mandíbula que suportam as raízes 
dentárias. O processo alveolar pode ser dividido em osso alveolar propriamente dito, 
radiograficamente conhecido correspondente a lâmina dura, que reveste internamente o alvéolo. 
Já o osso do processo alveolar (ou osso de suporte), que é a continuação do osso alveolar a 
partir da crista óssea alveolar e reveste o processo alveolar externamente. A articulação 
temporomandibular (ATM) representa o contato entre a mandíbula e o osso temporal na base 
do crânio. É uma articulação sinovial, que garante amplos movimentos como os da mastigação. 
Erupção dentária é o processo pelo qual o dente se desloca do local onde se inicia seu 
desenvolvimento (cripta óssea) até alcançar o plano oclusal funcional. A erupção dentária é 
dividida em cinco fases, sendo elas a movimentação pré eruptiva; erupção intraóssea; 
penetração na mucosa, erupção pré oclusal e pós oclusal. Além de serem divididas em fases 
também existes quatro teorias que tentam explicar como esse fenômeno fisiológico ocorre, 
sendo elas: crescimento da raiz; formação do ligamento periodontal; remodelação do osso da 
cripta e o folículo dentário conjuntamente com o retículo entre lado. 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Descrição de lâminas histológicas 
 
CEMENTO E LIGAMENTO PERIODONTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2.1 CEMENTO ACELULAR 
 UEL – 2016. Dente desgastado. Médio aumento (100x) 
 
O cemento acelular, encontrado no terço cervical de todos os dentes, tem matriz bastante 
fibrosa, constituída por grossos feixes de fibras colágenas produzidas pelos fibroblastos do 
ligamento periodontal durante o desenvolvimento do periodonto de inserção. Podem ser 
observadas neste tipo de cemento tênues linhas incrementais, em razão da existência de 
períodos de repouso durante sua formação, após o que a direção dos feixes de fibras extrínsecas 
pode mudar. Na borda do cemento mineralizado existe uma camada pouco distinta de matriz 
orgânica não mineralizada, denominada cementoide, junto à qual estão fibroblastos em vez de 
cementoblastos. Embora este tipo de cemento esteja recobrindo o terço cervical da dentina 
radicular de todos os dentes, sua extensão é maior nos incisivos que nos molares, ou seja, o 
cemento acelular decresce no sentido anteroposterior do arco dentário. Além disso, mesmo nas 
regiões nas quais predomina o cemento celular, forma-se uma camada, geralmente única, de 
cemento acelular. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2.2 CEMENTO CELULAR 
 
 
 (Katchburian e Arana – 2017) – Dente preparado por desgaste (ML- Normarski) 
 Este tipode cemento não se forma durante o desenvolvimento do dente. O fato de os 
três tecidos que constituem o periodonto de inserção se desenvolverem simultaneamente resulta 
na incorporação, em maior ou menor proporção, de fibras extrínsecas durante a cementogênese. 
Por isso, a formação de um tipo de cemento constituído apenas pelo produto dos cementoblastos 
só é possível quando os dois tecidos, cemento e ligamento periodontal, já estão formados. Isso 
significa que o cemento celular de fibras intrínsecas exclusivas é originado só em casos de 
reparação, geralmente após reabsorção cementária ou na compensação dos desgastes oclusais 
funcionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2.3 CEMENTO ESTRATIFICADO MISTO 
 
 
UEL – 2016. Dente desgastado. Médio aumento (100x) 
 
A partir do terço médio da raiz e nas áreas de furcação dos dentes bi ou trirradiculares, 
o cemento que recobre a dentina radicular é do tipo celular de fibras mistas, apresentando maior 
espessura que o tipo acelular. Assim sendo, além de haver lacunas contendo cementócitos e 
numerosos canalículos percorridos pelos prolongamentos dessas células, sua matriz orgânica é 
constituída por fibrilas colágenas produzidas tanto pelos cementoblastos quanto por 
fibroblastos do ligamento durante a formação do periodonto de inserção. Outra característica 
que o faz diferente do cemento acelular é a mineralização incompleta das fibras de Sharpey. 
Por esse motivo, nas preparações descalcificadas, essas fibras extrínsecas, mais numerosas nas 
camadas superficiais que nas profundas, aparecem caracteristicamente visíveis no interior do 
cemento. Além disso, a alternância mencionada de camadas de cemento celular e acelular nos 
terços médio e apical, às vezes, é caracterizada por uma fina e irregular camada externa de 
cemento acelular de fibras extrínsecas. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2.4 CEMENTO ACELULAR AFIBRILAR 
 
 
 
Ten Cate - 2013 
 
O cemento acelular afibrilar consiste em uma matriz mineralizada acelular e afibrilar, 
com uma textura similar àquela que constitui a maior parte do cemento acelular de fibras 
extrínsecas ou àquela encontrada entre as fibrilas colágenas das variedades de cemento fibrilar 
e do tecido ósseo. Este cemento não apresenta colágeno e, portanto, não desempenha papel na 
inserção dentária. Este cemento é depositado sobre o esmalte e a dentina, nas proximidades da 
junção amelocementária. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2.5 CÉLULAS DO LIGAMENTO PERIODONTAL 
 
 
 
UFSC HistoBuco. (Corte longitudinal da raiz de um dente; coloração hematoxilina e eosina) 
 
 Como o ligamento periodontal é um tecido conjuntivo frouxo, atravessado pelos 
feixes de fibras principais, suas células mais abundantes são os fibroblastos. Todavia, o 
ligamento periodontal é um tipo de tecido conjuntivo em que ocorre rápida renovação 
(turnover) e remodelação dos componentes da matriz, razão pela qual os fibroblastos 
periodontais são característicos do ligamento. Há também outros tipos celulares, como: células 
indiferenciadas (células-tronco mesenquimais), restos epiteliais de Malassez e as células que 
margeiam os dois tecidos adjacentes, isto é, cementoblastos e odontoclastos (cementoclastos) 
próximos ao cemento; osteoblastos, células de revestimento ósseo e osteoclastos próximos ao 
osso alveolar. Além disso, há outras células do tecido conjuntivo em geral, bem como elementos 
do sistema imune. 
 
 
11 
 
2.6 GRUPOS DE FIBRAS DO LIGAMENTO PERIODONTAL 
 
A denominação ligamento provém do grande número de feixes de fibras principais 
componentes. Esse feixe é formado por fibras e fibrilas que se entrelaçam lado a lado e umas à 
continuação das outras. As fibras principais são, assim, os componentes mais característicos do 
ligamento periodontal. Elas recebem sua denominação segundo a orientação e a região da raiz 
na qual se encontram inseridas. 
 
2.6.1 FIBRAS ALVEOLARES 
 
 
UNESP 2015. Desmineralização , H.E. 
 
Os seus feixes inserem-se no cemento logo após o limite amelocementário, dirigem-se 
obliquamente em sentido apical e inserem-se na crista do processo alveolar. Assim, a inserção 
cementária dos feixes deste grupo localiza-se mais cervicalmente que a inserção óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
2.6.2 FIBRAS HORIZONTAIS 
 
 
UNESP 2015. Desmineralização , H.E. 
 
Localizadas na continuação do grupo anterior, em sentido apical. Após sua inserção no 
cemento, os feixes dirigem-se para o osso alveolar, formando ângulo reto com a superfície 
radicular. 
 
2.6.3 FIBRAS OBLÍQUOAS 
 
 
UNESP 2015. Desmineralização , H.E. 
 
Constituídas pelo maior número de feixes (que cobrem cerca de dois terços do 
comprimento da raiz), os quais apresentam uma inclinação em sentido inverso ao do grupo da 
crista, isto é, sua inserção cementária é mais apical que sua inserção óssea. 
 
 
 
13 
 
2.6.4 FIBRAS APICAIS 
 
 
UNESP 2015. Desmineralização , H.E. 
 
Constituídas pelos feixes que, após sua inserção no cemento que recobre o ápice do 
dente, dirigem-se radial e divergentemente para o osso alveolar. 
 
2.6.5 FIBRAS INTER-RADICULARES 
 
 
UNESP 2015. Desmineralização , H.E. 
 
Encontradas apenas na região de furcação dos dentes com duas ou mais raízes. Os feixes 
deste grupo dirigem-se, radial e convergentemente, desde o cemento para a crista óssea do septo 
inter-radicular. 
 
 
 
 
14 
 
2.6.6 FIBRAS OXITALÂNICAS 
 
 
(Katchburian e Arana – 2017). MET 
 
As fibras oxitalânicas são estruturalmente semelhantes às fibras elásticas em 
desenvolvimento. São constituídas por fibrilas com 15 nm de espessura, as quais não têm 
estriações transversais. As fibras oxitalânicas do ligamento periodontal distribuem-se entre as 
fibras colágenas e mantêm estreita relação com os vasos sanguíneos, razão pela qual se acredita 
que, durante a deformação funcional do ligamento, as fibras oxitalânicas sirvam de ancoragem 
para os vasos e participem, desse modo, na regulação do fluxo sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Descrição de lâminas histológicas 
 
PROCESSO ALVEOLAR E ATM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3.1 PROCESSO ALVEOLAR 
 
 
(Katchburian e Arana – 2017). ML 
 
 Os processos alveolares são as porções da maxila e mandíbula que suportam as raízes 
dentárias. O processo alveolar pode ser dividido em osso alveolar propriamente dito e o osso 
do processo alveolar (ou osso de suporte), que é a continuação do osso alveolar a partir da crista 
óssea alveolar e reveste o processo alveolar externamente. 
 Histologicamente, há dois tipos de ossos: o osso trabeculado (esponjoso) e o osso compacto. 
O osso alveolar propriamente dito (lâmina dura) é uma modificação do osso compacto, uma 
vez que contém fibras perfurantes provenientes do ligamento periodontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
3.2 ATM – VISTA PANORAMINCA 
 
 
UNESP – 2015. H.E 
 
 Representa o contato entre a mandíbula e o osso temporal na base do crânio. É 
uma articulação sinovial, que garante amplos movimentos como os da mastigação. A 
articulação temporomandibular de um jovem até, aproximadamente, 20 anos de idade, tem a 
superfície articular do côndilo com quatro camadas facilmente distinguíveis. A camada mais 
externa é a de tecido conjuntivo denso, o qual é avascular, com os feixes de colágeno do tipo I 
orientados paralelos à superfície articular. Escassos fibroblastos estão situados entre as fibras 
colágenas, alguns dos quais são arredondados, causando a impressão de serem fibrocondrócitos. 
Subjacente a esse tecido conjuntivo, existe uma camada de células indiferenciadas, que podem 
diferenciar-se em fibroblastos ou em condroblastos. Esta camada, portanto, fornece novas 
células tanto para a camada superficial como para a terceira camada, a qual é constituídapor 
cartilagem hialina. Subjacente a essa cartilagem, a articulação de um indivíduo jovem apresenta 
uma região na qual ocorre ossificação endocondral para o crescimento do ramo da mandíbula 
e do côndilo propriamente dito. Uma característica que diferencia esta última região das outras 
do organismo em que esse processo se desenvolve é que, no côndilo, os condrócitos em 
multiplicação apresentam-se um pouco desordenados, sem adotar a típica aparência de pilhas 
de moedas observada nas zonas de cartilagem seriada dos discos epifisários dos ossos longos. 
18 
 
3.3 ATM – SUPERFICIE ARTICULAR DO OSSO TEMPORAL 
 
 
 
UNESP – 2015. H.E 
 
A superfície articular do osso temporal consiste em uma porção côncava e de outra, 
anterior, convexa. A posição da concava do osso temporal é a cavidade articular (fossa 
mandibular) e a parte convexa é a eminência articular (tubérculo articular) 
Parte do osso temporal, formado pela fossa articular. É limitado anteriormente pela 
eminência articular e posteriormente pelo Processo retroarticular. 
Histologicamente, a superfície articular do osso temporal possui fibrocartilagem, 
camadas de células indiferenciadas, que podem se diferenciar em osteoblastos ou condroblastos 
e camada fibrosa (tecido conjuntivo denso) que protege a fibrocartilagem. No ponto de inserção 
do côndilo, o osso temporal é revestido de tecido conjuntivo denso (Zona articular), cuja função 
é proteger a fibrocartilagem mais próxima do osso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3.4 ATM- SUPERFICIE ARTICULAR DO CONDILO MANDIBULAR 
 
 
UNESP – 2015. H.E 
 
 O côndilo irá formar a articulação mandibular definitiva, substituindo a articulação 
primária da cartilagem de Meckel. A cartilagem condilar se forma por ossificação 
ENDOCONDRAL. O côndilo é constituído de tecido conjuntivo denso, camadas de células 
indiferenciadas, fibrocartilagem (fibroblastos), cartilagem ossificada e osso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Descrição de lâminas histológicas 
 
ERUPÇÃO E ESFOLIAÇÃO DENTÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
4.1 ERUPÇÃO DENTÁRIA 
 
 
(Katchburian e Arana – 2017). ML 
 
0 termo erupção dental vem do latim erupere, que significa irromper, a erupção 
compreende toda a movimentação do dente a partir da sua localização original no osso em 
direção axial até atingir sua posição funcional na cavidade bucal. A erupção dentária foi 
dividida em cinco fases: movimentação pré-eruptiva, erupção intraóssea, penetração na 
mucosa, erupção pré-oclusal e erupção pós-oclusal. 
A imagem é da fase de erupção intraóssea que corresponde ao deslocamento do germe 
dentário a partir da sua posição inicial na cripta óssea até sua penetração na mucosa oral. Por 
volta do início da erupção intraóssea, o folículo que rodeia o germe dentário torna-se muito 
denso, denominando-se, dessa maneira, folículo dentário propriamente dito. Esse folículo adere 
ao epitélio externo do órgão do esmalte, formando uma camada densa, facilmente distinguível 
do tecido ectomesenquimal frouxo e altamente vascular que o separa das paredes ósseas da 
cripta. Nessa etapa do desenvolvimento, o folículo propriamente dito continua se modificando, 
havendo aumento do seu conteúdo de colágeno e de proteoglicanos. As fibrilas colágenas, além 
de aumentarem em número, tornam-se mais grossas. Ao mesmo tempo, aumenta o conteúdo de 
líquido tissular. 
 
 
22 
 
4.2 ESFOLIAÇÃO DECÍDUA 
 
 
Ten Cate – 2013. Fotomicrografia. 
 
À medida que dentes incisivos, caninos, e pré-molares permanentes se desenvolvem, 
aumentam em tamanho, e começam a erupcionar, eles influenciam o padrão de reabsorção dos 
dentes decíduos e sua queda (esfoliação). Por exemplo, os incisivos e caninos permanentes se 
desenvolvem em posição lingual aos dentes decíduos e erupcionam em uma direção oclusal e 
vestibular. A reabsorção das raízes dos dentes decíduos ocorre na superfície lingual, e estes 
dentes são esfoliados com grande parte de sua câmara pulpar intacta. Os prémolares 
permanentes se desenvolvem entre as raízes divergentes dos molares decíduos e erupcionam 
em uma direção oclusal. Consequentemente, a reabsorção da dentina inter-radicular ocorre com 
alguma reabsorção da câmara pulpar, da dentina coronal e, algumas vezes, do esmalte. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 A partir da análise das lâminas presentes no portfólio, foi possível notar a grande 
variedade de estruturas presentes no cemento e no ligamento periodontal, do processo alveolar 
e da articulação temporomandibular, além de observar estruturas da erupção e esfoliação 
dentária. Conclui-se que o estudo microscópico do corpo humano, bem como das estruturas dos 
elementos dentais é fundamental para compreensão corpórea a nível macroscópico, uma vez 
que a morfologia dos tecidos está diretamente ligada à sua fisiologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ATLAS de Histologia Buco-Dentária. [S. l.], 3 set. 2020. Disponível em: 
https://www.foa.unesp.br/#!/ensino/departamentos/dcb/histologia/atlas-de-histologia-buco-
dentaria/. Acesso em: 24 jan. 2021. 
CATE, Ten. Histologia Oral: Desenvolvimento, estrutura e função. 8º. ed. [S. l.: s. n.], 
2013. 
FERRARI, Osny; PAULA, Keldrey Vinicius Alicio; ANDRADE, Fábio Goulart. Atlas 
de Histologia Bucodentária da UEL. Londrina: [s. n.], 2016. 
KATCHBURIAN, Eduardo; ARANA, Victor. Histologia e embriologia oral: Texto | 
Atlas | Correlações clínicas. 4º Ed. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.foa.unesp.br/%23!/ensino/departamentos/dcb/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/
https://www.foa.unesp.br/%23!/ensino/departamentos/dcb/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/

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