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Cuidados Paliativos
Cuidados Paliativos
Qual a situação de um indivíduo em cuidados paliativos?
● Situação do paciente: doença sem possibilidade de cura
● Concepção de cuidados centrado na doença, o que dificulta “olhar o indivíduo por completo”,
além da doença
● Paciente com grandes demandas de saúde (carência de acolhimento, conforto, alegria…)
● Doença sem perspectiva de cura e grande sofrimento
● Tratamento dos sintomas, dependendo da forma como é realizado, pode não promover
bem-estar ou qualidade de vida ao paciente
Pacientes com Dor Total
● Dor psicológica, física…
Quais os impactos da doença na vida do paciente paliativo e de sua família?
● A doença muda a vida dramaticamente.
● Há uma variedade de questionamentos, incluindo: as manifestações do processo de doença
(p. ex., sintomas, mudanças funcionais e psicológicas);
● O desafio de ajuste e continuar vivendo nessa nova circunstância;
● Uma doença geralmente leva a mudanças nos relacionamentos e nos papéis familiares e
sociais;
● Pode resultar em perdas de oportunidades, de renda e de segurança financeira;
● Pode interferir nas experiências pessoais de valores, sentido e qualidade de vida;
● Pode ainda causar sofrimento e levar as pessoas a questionarem o que o futuro lhes reserva
na vida e na morte
Desvio do percurso da vida
“As pessoas não desejam as mudanças provocadas pela doença. Percebem essas mudanças como
uma ameaça para suas experiÊncias significativas e valiosas e para o seu futuro. Para muitas, essa é
a primeira vez que encaram o fato de que irão morrer em algum momento”.
Quem é afetado pela doença?
● Enquanto a doença afeta individualmente o paciente, suas consequências afetam também a
família e todos os que vivem ou trabalham com o paciente.
● O processo da doença desafia e até pode alterar os papéis familiares e a dinâmica do grupo
Necessidades do paciente/família presentes durante a doença e o luto (o centro é a família)
1. Gestão da doença
2. Físico
3. Psicológico
4. Social
5. Espiritual
6. Questões práticas
7. Cuidados ao Fim da vida/Processo de morrer
Cuidados Paliativos
8. Perda e Luto
Mais do que habilidades técnicas, os profissionais da saúde devem alicerçar-se na compaixão,
humildade, respeito e empatia.
O cuidado paliativo remete à melhoria da qualidade de vida das pessoas e suas famílias que
enfrentam condições ameaçadoras da vida, por meio do diagnóstico precoce e tratamento de
sintomas físicos, psicossociais e espirituais.
Cuidados Paliativos auxiliam a:
● Lidar com questões físicas, psicológicas, sociais, espirituais e de ordem prática, com seus
medos, suas expectativas, necessidades e esperanças;
● Preparar-se para a autodeterminação no manejo do processo de morrer e do final da vida;
● Lidar com as perdas durante a doença e o período de luto; alcançar o seu potencial máximo,
mesmo diante da adversidade.
Cuidados Paliativos pretendem:
● Aliviar os problemas existentes
● Prevenir a ocorrência de novos problemas
● Promover oportunidades para experiências significativas e valiosas, crescimento pessoas e
espiritual e autorrealização
O Cerco do Silêncio
A dificuldade de falar sobre o processo de doença e a expectativa da brevidade da vida é frequente
entre profissionais de saúde e também para os próprios pacientes e seus familiares. É comum
observar o designado “cerco”, “conspiração” ou “pacto” de silêncio, identificado pelos entrevistados
como problema ético: “Do ponto de vista ético, o que me chama muita atenção ainda acho que é o
cerco do silêncio”.
O cerco do silêncio é definido como o acordo implícito ou explícito, por parte de familiares, amigos
e/ou profissionais, de alterar a informação que se dá ao paciente com a finalidade de ocultar-lhe o
diagnóstico e/ou gravidade da situação.
O cerco do silêncio: “É um diagnóstico em cuidado paliativo onde você percebe que esse paciente não
está participando ativamente das escolhas sobre si porque não sabe o que tá acontecendo
Princípios Cuidados Paliativos
“O cuidado paliativo não se baseia em protocolos, mas sim em princípios. Não se fala mais em
terminalidade, mas em doença que ameaça a vida. Indica-se o cuidado desde o diagnóstico,
expandindo nosso campo de atuação. Não falaremos também em impossibilidade de cura, mas na
possibilidade ou não de tratamento modificador da doença, desta forma afastando a ideia de “não ter
mais nada a fazer”. Pela primeira vez, uma abordagem inclui a espiritualidade dentre as dimensões
do ser humano”
Espiritualidade
Cuidados Paliativos
É a construção existencial incluindo todas as maneiras com as quais uma pessoa enxerga sentido e
organiza o seu sentimento e o seu entendimento em torno de um conjunto de crenças, valores e
relacionamentos. Pode também significar transcendência ou inspiração.
Participação em uma comunidade de fé e prática religiosa podem ou não ser parte da espiritualidade
do indivíduo.
Nutrição nos Cuidados Paliativos
● o papel do nutricionista na equipe multidisciplinar
● É comum o paciente apresentar inapetência, desinteresse pelos alimentos e recusa àqueles
de maior preferência
● Nos pacientes em cuidados paliativos, à nutrição possui diferentes significados, pois depende
do indivíduo, dos hábitos alimentares, da procedência e da religião. Dentre outros fatores, a
alimentação pode envolver afeto, carinho e vida, acima do atendimento das necessidades
energéticas
● Estar aptos a identificar as causas reversíveis de anorexia e combatê-las. É necessário
também uma avaliação criteriosa dos benefícios da alimentação oral, enteral e no que se
refere à qualidade de vida do paciente
● não há evidências científicas para a decisão de alimentar ou não o paciente e por existir
influência cultural importante no que tange à alimentação, a decisão de nutrit até a morte o
paciente deve ser multiprofissional e ter o consentimento da família, se o paciente não tiver
condições de decidir
● Diante do final da vida, devemos priorizar seu conforto e garantir a troca de afeto, seja ela
através de pequenas porções de alimento, do toque,de uma palavra amiga ou de um silêncio
acolhedor

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