Buscar

Princípios Regentes do Direito Penal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Princípios Regentes do Direito Penal 
 
Princípio da Legalidade 
Previsto no Art. 1º do Código Penal e no Art. 5º XXXIX da Constituição Federal, é 
uma forma de limitação do Direito Penal para atuar apenas dentro da lei, ou seja, 
conforme as normas positivadas. 
Possui como finalidades: proibir a retroatividade da lei penal (Princípio de 
Anterioridade da Lei, o qual decorre do entendimento do Princípio da Legalidade); 
proibir a criação de crimes e penas pelos costumes; proibir o emprego de analogia 
para criar crimes e penas e proibir incriminações vagas e indeterminadas. 
 
Princípio da Insignificância ou Bagatela 
Somente lesões mais relevantes devem sofrer intervenção penal, levando em conta 
bens jurídicos mais importantes. Assim, deve-se analisar se houve uma mínima 
ofensiva, periculosidade social da ação e se há reprovabilidade relevante no 
comportamento. 
 
Princípio da Humanidade da pena 
É decorrente do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, portanto, tem como 
objetivo qua a pena não seja usada como meio de violência, com tratamento 
desumano e/ou cruel. 
 
Princípio da Intervenção Mínima 
Só deve-se recorrer ao Direito Penal em último caso. Outros ramos do direito devem 
tentar agir e resolver a situação, sem que o direito penal atue, justamente por mexer 
com a vida e a liberdade dos indivíduos, sendo esse o motivo pelo qual o poder 
penal estatal só deve ser acionado quando todos os outros métodos falharem. 
 
Princípio da Individualização da Pena 
Individualizar a pena é aplicar corretamente o método de imputação, que é o critério 
trifásico do Art. 59 do Código Penal: pena base + agravantes e atenuantes + causas 
de aumento e diminuição da pena. 
 
Princípio da Exclusiva Proteção de Bens Jurídicos 
O Direito Penal deve tutelar bens jurídicos relevantes para a vida em sociedade, 
sem levar em consideração valores exclusivamente morais ou ideológicos. 
 
Princípio da Ofensividade 
Não há crime se não há lesão ou perigo real de lesão a bem jurídico tutelado 
pelo Direito Penal. 
 
Princípio da Responsabilidade Pessoal do Agente 
Responde pela conduta o agente que a praticou, não sendo permitida a 
transferência para terceiro. 
 
Princípio da Culpabilidade 
É necessário que haja culpa ou dolo para que o agente seja penalmente 
responsabilizado 
 
Princípio da Adequação Social 
Condutas historicamente aceitas e consideradas adequadas pela sociedade, em 
tese, não merecem intervenção penal punitiva, não sendo abrangidas pelos tipos 
penais.

Outros materiais