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2
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI
ALGUMAS TEORIAS DA APRENDIZAGEM E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES COM OLHAR À INCLUSÃO
 Caio César Souza Vilaça
Artigo científico apresentado a FAVENI como pré-requisito parcial para obtenção de aprovação do título de Neuropsicopedagogia, Educação Especial e Inclusiva.
RUBIATABA
2021
ALGUMAS TEORIAS DA APRENDIZAGEM E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES COM OLHAR À INCLUSÃO
Resumo: o presente trabalho refere-se uma análise sobre Algumas Teorias de Aprendizagens e a Formação de Professores, com um víeis para a inclusão, onde torna-se fundamental a discursa sobre a necessidade do professor buscar aperfeiçoamento profissional contínuo para dinamizar a sua prática pedagógica. Diante das nuances relativas ao processo de aprendizagem e atualidade tecnológica, exige-se que o professor busque aprimorar-se sobre às teorias de aprendizagem. Assim, interessa pontuar o papel do docente na instigação do aprendizado; confere, maior aperfeiçoamento do docente rumo às teorias da aprendizagem; possibilitar a formação de professores rumo ao processo de inclusão. Aqui, a proposta volta-se para um Revisão Bibliográfica, tendo como alguns dos autores: LEMES, et. al. (2011); MACHADO, (1999); DEMO (2004).
INTRODUÇÃO
	Reconhece que diante do processo ensino aprendizagem escolar torna-se fundamentais conhecer Algumas Teorias da Aprendizagem com foco no professor, prezando seu aperfeiçoamento profissional, vencendo as barreiras que impedem essa profissionalização, assim, torna importante também a formação de professores na ótica da inclusão. Aqui se pretende levantar algumas problemáticas acerca da formação do professor, e sua prática na sala de aula, voltando para inclusão com vista a integração das diversidades e habilidades com base nas teorias da aprendizagem e a realidade escolar atual. Portanto essas questões passarão a fazer parte desta síntese, procurando descrever ideias e conceitos próprios de alguns autores que deixaram suas contribuições.
	Insere-se a notável importância de uma boa formação do profissional de educação, por assim acreditar que ele é o mediador do conhecimento escolar, e que, portanto essa formação ajudará a compor o perfil do professor, levando em conta que quanto maior a formação mais ele estará preparado para assumir uma postura acertada no exercício do magistério. Concerne que, ainda assim com a boa formação profissional do educador é preciso apostar na prática diária de sala de aula, a convivência nas aulas, o conhecimento da realidade heterogêneo do alunado e toda complexidade diária na sala de aula, levando o professor a tomar inúmeras atitudes que por ora não estão descritas em livros ou manuais.
Por isso, a proposta exige-se que o professor busque aprimorar-se sobre às teorias de aprendizagem, interessa pontuar o papel do docente na instigação do aprendizado; confere, maior aperfeiçoamento do docente rumo às teorias da aprendizagem; possibilitar a formação de professores rumo ao processo de inclusão. No esforço de tecer reflexões acerca desses objetivos buscando por meio de uma bibliografia consultada, a qual permite conhecer as contribuições de alguns estudiosas que tratam da temática: LEMES, et. al. (2011); MACHADO, (1999); DEMO (2004).
TEORIAS DA APRENDIZAGEM EDUCACIONAL _ caminhos a trilhar
	Hoje, boa parte das discussões sobre a educação não se pauta somente no acesso do aluno à escola, mas na sua permanência no espaço escolar e em sua aprendizagem. Nesse contexto, a formação de professores é um assunto interessante, já que o avanço no processo ensino aprendizagem depende, em parte, da atuação do professor. Assim sendo, o assunto formação de professores seus desafios e dilemas são de suma importância quando nos propomos a discutir a profissão professor. (LEMES, et. al. 2011 p.4).
Em busca de maior dinamismo educacional, onde a Escola vença, ou ao menos diminuam impasses para o aprendizado, é necessário que o professor apropriem dos seus saberes, reconstruindo os sentidos e sendo apoiado pelos saberes acumulados através da experiências coletivas e das práticas sociais. Por isso concebe que na atual Pedagogia o professor age como orientador do processo educativo, deixando os alunos livres para descobrir e aprender. Chama de “vazio de saber na mente do professor” fruto da ausência de perspectiva educacional que impacta na própria significação dos conceitos, pois, o professor não foi adequadamente preparado para mediar tal significação realizada pelos estudantes em diferentes níveis. (MALDANER, 2003, p. 45)
Dessa forma, reconhece que sobre tais impasses;
os quais destacam a qualidade do ensino, a indissociabilidade entre a prática e a teoria, a importância do estágio supervisionado, o hábito de pesquisar, a formação continuada e a maneira como essa formação é feita, tanto no que se refere a responsabilidade das universidades e dos centros de formação docente, quanto dos próprios estudantes. Nessa perspectiva faz-se mister argumentar que a teoria e a prática na formação de professores é fator importantíssimo, visto as nuanças da sala de aula e as exigências dessa atividade ao seu executor. A prática pedagógica é o corpo da ação do professor, é ela que efetiva os objetivos do ensino e fundamenta a educação como direito do cidadão. (LEMES, et. al. 2011 p. 5).
	Para fundamental para este estudo, tomar a Gestão por Competências, a mesma, tem sido apontada como um modelo gerencial alternativo aos instrumentos tradicionalmente utilizados pelas organizações. Baseando-se no pressuposto de que o domínio de certos recursos é determinante do desempenho superior de pessoas e organizações, esse modelo propõe-se a integrar e orientar esforços, sobretudo os relacionados à gestão de pessoas, visando desenvolver e sustentar competências consideradas fundamentais à consecução dos objetivos organizacionais. (FREITAS, BRANDÃO, 2021 p. 5).
	A respeito dessa gestão;
O termo “competência”, no Século XV, pertencia essencialmente à linguagem jurídica. Dizia respeito à faculdade atribuída a alguém ou a uma instituição para apreciar e julgar certas questões. Por extensão, a expressão competência veio a designar o reconhecimento social sobre a capacidade de alguém para pronunciar-se a respeito de determinado assunto e, mais tarde, passou a ser utilizado também para qualificar o indivíduo capaz de realizar certo trabalho (ISAMBERT-JAMATI, 1997).
Pode-se dizer, então, que a competência é resultante da aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas pela pessoa em qualquer processo de aprendizagem, seja ele natural ou induzido. Ela revela, inexoravelmente, que o indivíduo aprendeu algo novo, porque mudou sua forma de atuar. Quando uma pessoa, por exemplo, participa de um curso para aprender a gerenciar uma equipe, a aprendizagem se dá nesse contexto de sala de aula, mediante assimilação de conhecimentos, simulações e debates. O indivíduo apresentará um desempenho competente se for capaz de gerenciar de forma eficaz a atuação da sua equipe de trabalho. Se assim ocorrer, ele estará demonstrando que aprendeu a utilizar os conceitos tratados no curso, tendo desenvolvido uma competência que pode ser observada. (FREITAS, BRANDÃO, 2021 p. 5).
	Salientam-se, também para a desvalorização profissional dos docentes, muitos não se sentem motivados em seguir o exercício do Magistério, buscando outras carreiras. Para aqueles que ainda assim continuam seguindo a profissão, encontra-se a importância de conhecer e compreender as tendências pedagógicas e suas respectivas práticas e consequentemente apropriar da consciência em torno de suas ações.
 A formação de professores é uma temática que, cada vez mais, ocupa um papel de destaque nas discussões político-educacionais, seja nas políticas públicas, seja nas corporações profissionais do magistério. Quase sempre vinculada à questão da melhoria da qualidade do ensino, apresenta-se como um dos importantes pilares das propostasde inovação curricular situando-se numa perspectiva transformadora da educação e do ensino (MACHADO, 1999, p. 95).
Coloca-se a necessidade do aperfeiçoamento profissional do professor, rumo a melhoria nos pontos que possam trazer melhorias é a disponibilidades tornando sua pratica mais dinâmica e significativa. Essa necessidade também é prevista pela LDB, enfatizada no artigo 67, V;
Art. 67. Os sistemas de Ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público; [...] V. Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho (CARNEIRO, 1998, p. 154-155 apud LEMES, 2011 p5).
	Torna-se necessário que a criança encontre na escola um ambiente acolhedor, onde tenha estabilidade emocional, para que possa adquirir habilidades psicomotoras, que possa socializar-se, adquirir conhecimentos de forma prazerosa. Entende-se que trazer para dentro da escola a vida do aluno é uma maneira de despertar o interesse do educando e diminuir os índices alarmantes de fracasso escolar.
	Por outro lado nem quando o assunto é formação docente, deve-se lembrar que essa nem sempre é carregada de qualidade, isso pois “A instituição do Ensino Superior que almeja formar educadores comprometidos com a humanização, deve primar pela excelência do curso de pedagogia, a fim de que haja uma transformação no processo educacional” (LEMES, et. al. 2011 p. 6); o que também nem sempre acontece, pois em grande parte tais cursos são pouco valorizados, mesmo nas instituições superiores esses não recebem atenção para o desenvolvimento da pesquisa e Ciência.
	Para tanto vale ressaltar:
 A primeira providencia está na revisão absolutamente radical do que é hoje pedagogia, na direção do aprender a aprender, exterminando-se a exclusividade da didática “ensino/aprendizagem”, nela e em todos os outros cursos. Trata-se de recuperar e de institucionalizar a pesquisa como inspiração fundamental da vida acadêmica, inclusive da educação como um todo. Isso supõe que a mudança deve começar nas faculdades de educação (pedagogia), para dar o exemplo adequado de excelência e produtividade, ligação fecunda entre teoria e prática, compromisso com a humanização competente da modernidade. A faculdade de pedagogia deve construir, concretamente, o que é aprender a aprender, saber pensar, propedêutica básica, avaliação permanente do desempenho dos professores e alunos. Deve ser a usina teórica e prática do processo inovador pela via do conhecimento construído (DEMO,2004, p.117).
Tão logo, esses são limites e impasses que distancia a prática educacional do professor, obviamente somadas a outras tantas situações encontradas no dia-a-dia da sala de aula. Dessa maneira, além de pensar em condições de melhoramento na formação docente, necessita articular maneiras para vencer as dificuldades cotidianas de ensino-aprendizagem, mesmo que o docente não teve uma formação acadêmica próspera para execução do Magistério, esse poderá fazer aperfeiçoamentos que permitem maiores conhecimentos pedagógicos.
Deposita-se sobre a pedagogia a expectativa de se transformar no lugar estratégico de alimentação permanente da vocação inovadora. Sendo educação e conhecimento os fatores centrais do desenvolvimento humano, é mister construir com criatividade e autonomia tal relação, plantar a universidade como um todo nessa rota, manter monitoramento permanente do desempenho qualitativo, fazer a vanguarda pela renovação constante das didáticas (DEMO, 2004, p.118).
Não se trata de colocar o professor como “vítima” do sistema educacional profissional que muitas vezes o domina distanciando-o da pesquisa e da criatividade; 
Concretamente falando, o professor é vítima de um processo de treinamento que o estigmatiza como repassador copiado. Destituído de propedêutica básica, afastado da pesquisa, alheio à inovação pelo conhecimento, não sabe mais que “dar aula”, entendendo por dar aula o repasse da cópia da cópia. Com certeza, há nisso uma forma de cultivar a ignorância, que coíbe a cidadania ou a faz de segunda classe (FREIRE 1996. p. 55)
Formação de Professores e a inclusão: um diálogo possível?
	Dado a complexidade de encontrar um número suficiente de professores qualificados no Brasil, vale ainda ressaltar as limitações de recursos pedagógicos com que esses profissionais lidam para exercem o magistério. No caso de professores que lidam com alunos portadores de necessidades educacionais especiais, esses profissionais não recebem formação quase nenhuma, o que acabam por repassar a problemática a outros, por não lidar com a situação.
	Embora seja apelo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a questão da educação inclusiva escolar, essa tem tomado novos rumos, os quais se percebem que a escola tem estado muito mais preocupada formar classes especiais ao se lidar com as diferencias, já que se sabe que é mais fácil lidar com os grupos homogêneos.
	A difícil tarefa na formação do educador atual encontra-se na falha que o currículo escolar têm de não estão voltados ao ensino dos alunos “diferentes”, mas sim daqueles tidos “normais”, além da falta de apoio em material didático e de salas apropriadas para o trabalho da inclusão.
	Tão logo, já é sabido que as práticas educacionais recentes tendem apontar para o processo de inclusão, mesmo porque já se alarma a necessidade de promoção de uma escolarização voltada para as diversidades e múltiplas habilidades. Tão importante se torna ensinar a Todos, sem discriminação de nenhuma espécie, buscando uma interação de um ensino que favoreça essa interação.
Por isso se torna tão importante;
As práticas educacionais desenvolvidas nesse período e que promovem a inclusão na escola regular dos alunos com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva e múltipla), com transtorno global do desenvolvimento e com altas habilidades, revelam a mudança de paradigma incorporada pelas equipes pedagógicas. (NOVA ESCOLA, 2013 p.2).
Para tanto, resta saber como essa processo deve acontecer para obter êxito, o professor, como organizador da sala de aula, guia e orienta as atividades dos alunos durante o processo de aprendizagem para aquisição dos saberes e competências. O projeto pedagógico da escola direciona as ações do professor, que deve assumir o compromisso com a diversidade e com a equalização de oportunidades, privilegiando a colaboração e a cooperação. Nesse ponto, reconhece a grande parceria feita entre o professor e a Escola, frente ao seu projeto pedagógico, parceria essa que é permeada de avanços e retrocessos, reflexão e avaliação. (NOVA ESCOLA, 2013).
Assim, reconhece que o papel do educador é intervir nas atividades que o aluno ainda não tem autonomia para desenvolver sozinho, ajudando o estudante a se sentir capaz de realizá-las. É com essa dinâmica que o professor seleciona procedimentos de ensino e de apoio para compartilhar, confrontar e resolver conflitos cognitivos. Essa atitude permitirá não tolher a capacidade intelectual da criança, nem fazer se sentir desmotivado quanto ao que já sabe, mais instigar a buscar o que ainda não sabe, utilizando dos seus conhecimentos prévios para seguir em sus buscas diárias. (NOVA ESCOLA, 2013).
Por isso que, aposta-se numa dinâmica orientada da seguinte maneira:
Quando os procedimentos de ensino privilegiam a construção coletiva e são organizados com base nas necessidades dos alunos, leva-se em conta os diferentes estilos, ritmos e interesses de aprendizagem de cada um. Ou seja, todos os estudantes são diferentes e suas necessidades educacionais poderão requerer apoio e recursos diferenciados. A avaliação da aprendizagem, por sua vez, deverá ser coerente com os objetivos, as atividades e os recursos selecionados. Se o processo de aprendizagem for redimensionado, o procedimento de avaliação também deverá ser. (NOVA ESCOLA, 2013 p. 4).
	Por isso, que se fala em sintonia entre os procedimentos do planejamento aliados a realidade da sala de aula. A cada novo passo a necessidadedo feedback, onde o professor terá condições de identificar seus avanços, sempre centrando atenções no aluno, suas necessidades, desenvolvimento de suas potencialidades e melhoria de suas dificuldades.
Para conhecer seus alunos, suas competências, suas necessidades educacionais específicas e possíveis formas de aprendizagem, o professor precisa de tempo. Reconhecer que cada aluno pertence ao grupo dependerá da comunicação e da interação eficaz entre professor-aluno, aluno-aluno, assim como da observação constante durante todo o processo de aprendizagem. (NOVA ESCOLA, 2013).
	Portanto, o novo desafio dos professores contemporâneos é competências e habilidades de analisar as mazelas sociais e, se propor a agir como sujeito da história, em que a sala de aula se constitui em um espaço interativo de debates e discussões dialógicas em prol da formação, pois ao se sentirem sujeitos do processo professor e aluno terão atitudes e desempenhos diferenciados na construção e busca incessante do conhecimento. Não se fez conhecimento sozinho, e sim no contado com outro que se cria e recria, daí, também não se guarda o conhecimento para si, ele precisa partilhado, ser posto a serviço de outras pessoas. Então as decisões dentro do espaço escolares devem ser interesse de todos, e esse todo tem responsabilidade de reflexão e sugestão para mudanças e melhores transformações. (BOSCHETTI,2016).
Por ora, reconhece que é necessário, “procura-se oferecer ferramentas de transformação social por meio da apropriação dos letramentos da letra e dos novos e multiletramentos, os quais supõem maior protagonismo por parte dos estudantes, orientados pela dimensão ética, estética e política”. (BNNC, 2020 p. 505). Essa necessidade se torna ainda mais presente frente a dinâmica dos meios tecnológicos e midiáticos que tentem acelerar ainda mais o processo de informação.
	Como a escola pode interagir nesse cenário tão vasto de informações, que chegam a todo instante aos educandos, mais que nem sempre os mesmos não tem maturidade e discernimento para processa-las e recebe-las de maneira criativa e dinâmica? O professor, como orientador do processo de conhecimento, dentro da sala poderá infundir ações que permita que o alunos aproprie-se dos recursos tecnológicos, das informações midiáticas confrontando com os saberes escolares, com conhecimentos históricos, linguísticos e tantos outros, fundamentados nos livros didáticos e transmitidos na Unidade Escolar. Mas que, para isso, o aluno precisa encontrar madurecido o suficiente para distinguir o real sentido das informações, de perpassar as informações do senso comum para informações verídicas. 
Selecionar informações, dados e argumentos em fontes confiáveis, impressas e digitais, e utilizá-los de forma referenciada, para que o texto a ser produzido tenha um nível de aprofundamento adequado (para além do senso comum) e contemple a sustentação das posições defendidas. (BNCC, 2020 p.510).
	Para tanto, torna-se necessário educar para o uso e apropriação dos recursos informacionais tecnológicos, rumo a uma seleção dessas informações, filtrando sempre os conteúdos e sempre refletindo sobre esses conteúdos.
	
CONCLUSÃO
	Diante dos fatos acima apontados, reconhece a importância de conhecer algumas das teorias da aprendizagem e a formação dos professores, com viés para a inclusão, já que se ponderou a sua fundamental importância na vida profissional desse profissional. Toma-se a abordagem de Gestão de competências como elemento unificador dessas propostas.
	Ao longo dos tempos muito se veem exigindo e cobrando em termos de educação no país, uma maior formação de docentes, que estejam voltados para aprimorar os conhecimentos teórico-práticos de ensino, isso prova que o professor da atualidade não é mais de outrora, exige-se uma maior dinâmica frente suas ações pedagógicas; doravante, da mesma forma do alunado de hoje não é mais aquele de antigamente, mesmo porque devido às realidades tecnológicas e informatizações, esses trazem para sala uma bagagem acentuada de conteúdos externos à escola que são a todo momento confrontados com o ensino aprendizagem escolar, assim surge a necessidade da adequação de um novo profissional para atender uma nova realidade.
	Depois de inúmeros estudos acerca do ensino-aprendizagem, algumas contribuições importantes foram decisivas para compreensão, ou pelo menos na tentativa de compreensão da realidade escolar, apontando para formação continuada desses professores, afim de que não se apresente como vítima do processo de formação acadêmica, mais sim, como agentes capazes de aperfeiçoamentos e transformações do ensino teórico e prático, que possam suscitar reações positivas e com qualidade de ensino.
	Há uma ausência de regra básica para exercício do magistério, mas mesmo assim vale a pena uma boa formação para conhecimento teórico da realidade, isso torna o professor capacitado para atuar no cenário docente, pela formação esse professor toma condições para refletir sobre sua ação pedagógica, tomar nota de novas perspectivas de ensino aprendizagem, sobretudo no que tange a inclusão.
BIBLIOGRAFIA
BOSCHETTI, Ivanete Salete. América Latina, política social e pobreza: “novo” modelo de desenvolvimento? In: SALVADOR, Evilásio. et. al. (Orgs.) Financeirização, fundo público e política social. São Paulo: Cortez, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
DEMO, Pedro. Educação e Qualidade. Campinas: Papirus. 9ªed. 2004
FREITAS, Isa Aparecida de; BRANDÃO, Hugo Pena; Trilhas de Aprendizagem como Estratégia para Desenvolvimento de Competências.Disponível< http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2005-gpra-0316.pdf>acesso em 20 de maio de 2021.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).
ISAMBERT-JAMATI, Viviane. O apelo à noção de competência na revista L´orientation scolaire et profissionelle: da sua criação aos dias de hoje. In: Ropé e Tanguy (orgs). Saberes e competências: o uso de tais noções na escola e na empresa. Campinas: Papirus, 1997.
LEMES, Camilla de Menezes; ASSIS, Carla Carolina Dias de ; BRAGA, Ederlaine Fernandes; ALMEIDA, Gizela Bastos da Mota; A TEORIA E A PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: desafios e dilemas. Disponível em< http://cepedgoias.com.br/edipe/ivedipe/pdfs/didatica/co/CO%20458-1148-1-SM[1].pdf>acesso em 20 de maio de 2021.
MALDANER, Otavio Aloísio. A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: UNIJUÍ, 2003.
NOVA ESCOLA; Educação inclusiva: desafios da formação e da atuação em sala de aula. 01 de Dezembro 2013. Disponível em< https://novaescola.org.br/conteudo/588/educacao-inclusiva-desafios-da-formacao-e-da-atuacao-em-sala-de-aula>acesso em 20 de maio de 2021.
MACHADO, Ozeneide. Novas práxis educativas no ensino de ciências. São Paulo: Olho dágua, 1999.

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