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anestésicos locais 1 anestésicos locais disciplina 🧠 farmacologia lecture notes resume revison 1 week 3 título 1. anestésicos locais a) estrutura e características físico químicas b) modo de ação - estrutua e função dos canais de Na - natureza do bloqueio c) metabolização 2. usos de anestésicos locais 3. toxicidade de anestésicos locais anotações 1. anestésicos locais bloqueiam a condução de impulsos sensoriais, e em [ ] mais altas, os impulsos motores da periferia ao SNC. estrutura básica GRUPO AROMÁTICO influência a hidrofobicidade GRUPO AMINA @April 8, 2021 https://www.notion.so/farmacologia-9348287eeba747d990e03e74b523b990 anestésicos locais 2 influencia a velocidade de início e potência LIGAÇÃO AMIDA OU ESTER influencia a degradação TIPOS DE LIGAÇÃO Éster benzocaína procaína tetracaína (ação prolongada) cloroprocaína (ação curta) → degradação por AChE no plasma (e no fígado) Amida lidocaína ropivacaína → degradação pelo sistema microssonal como único mecanismo de eliminação; cuidado com disfunção hepática grupos de metabolização extração rápida metabolizados na 1ª passagem pelo fígado lidocaína e etidocaína extração lenta devido a alta ligação proteíca a remoção depende da depuração de droga livre via ativ. enzimática bupivacaína NOCICEPÇÃO ativação de fibras nervosas sensoriais primárias (nociceptores) por estímulos nocivo tipos de dor 1ª DOR dor rápida, aguda e altamente localizada fibras Agama 2ª DOR dor lenta, ↓ intensa, longa duração, latejante, localização difusa e pendura depois do estimula fibras C anestésicos locais 3 analgesia inibição de vias específicas → atua especificamente no mecanismo de ação de receptor anestesia inibição inespecíficas das vias sensoriais periféricas (incluindo dor) motoras e autônomas → evita que o receptor vá até o SNC AÇÃO → anestésicos locais bloqueiam o canal Na+ → assim não há passagem de íons, nem despolarização de membrana então há geração de potenciais de ação para propagar ao longo do terminal nervoso bloqueio é dependente voltagem nervo em repouso é menos sensível ao bloqueio maior potencial de membrana maior bloqueio frequência de uso maior uso, maior bloqueio IMPORTÂNCIA DA HIDROFOBICIDADE → na difusão e penetração na célula → na ligação ao sítio alvo do canal de Na+ FATORES QUE AFETAM A AÇÃO peso molecular, solubilidade lipídica e ionização, ligação da proteínas plasmáticas, ligação a proteínas teciduais e acúmulo de gordura, dose, fluxo sanguíneo, uso de vasoconstritores (reduz o fluxo, aí o anestésico fica mais tempo agindo e não é eliminado do organismo) FATORES QUE INFLUENCIAM NO BLOQUEIO POR ANESTÉSICOS LOCAIS anestésicos locais 4 tamanho do neurônio presença de mielina pH do meio e do tecido freq de estimulação neuronal características do paciente atividade vasodilatador intrínseca do anestésico local lipossolubilidade e metabolismo do anestésico local MODULAR AS AÇÕES DO ANESTÉSICOS LOCAIS aumento de dose vasoconstrições opióides alcalinização usos terapêuticos aplicação tópica aplicação em mucosas do nariz, boca, esôfago, trato genirourinário, árvore traqueal/bronquica (por spray) infiltração com vasoconstritor (adrenalina) adm em regiões terminais (dedos, nariz, orelhas) pode causar necrose anestesia regional por via endovenosa anestesia SNC epidural e espinhal anestésicos locais como antiarrítmicos → prodocainamina → lidocaína ação bloqueio dos canais de Na ventriculares anestésicos locais 5 metabolização hepática usos arritmias (taquicardia/fibrilação) ventrículares e atriais efeitos indesejáveis reações alérgicas methemoglobina toxicidade no SNC toxicidade cardíaca quando chega no estágio de convulsões é um estado crítico pq significa que a intoxicação chegou no SNC medidas para controlar as convulsões reduzir a dose pré-tratar com um benzodiazepínico evitar hipoxemia e adicdose relacionadas Às convulsões tratar com anestésicos IV e com relaxante muscular RESUMO → os anestésicos locais inibem canais de Na dependentes de voltagem → a natureza da ligação (éster ou amina) entre a região hidrofóbica e hidrofílica determina a vida de metabolização (plasmática ou hepática) → solubilidade lipídica, ligação proteíca, e a dose influenciam o tempo de início do efeito, a duração de ação e a toxicidade cardiovascular.
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