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TUTORIAL 4 – A BUSCA DA VERDADE Objetivos: 1. O que é Método Científico? Como funciona? 2. Quem é Ignaz Semmelweiss? 3. Qual é a técnica da lavagem das mãos? Qual sua importância? Diferenças entre a lavagem “normal” e cirúrgica. 4. O que são as Comissões de Controle da Infecção Hospitalar? 5. Conceitos de assepsia, antissepsia, esterilização, infecção hospitalar, degermação etc. Hipóteses explicativas: 1. Observação dos problemas, geração de hipóteses, teste da hipótese, comprovação...; 2. Quem era, o método científico utilizado por ele; febre puerperal; 3. Passo a passo da lavagem das mãos; 4. “Controle interno” dentro de um hospital, funcionários que fazem parte, procedimentos, portaria nº 2.616: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html ; 5. Assepsia: prevenção de infecções; antissepsia: eliminação dos microrganismos; esterilização: limpeza/quais os meios de esterilização; degermação; infecção hospitalar; OBJETIVO 1 – MÉTODO CIENTÍFICO O método científico pode ser definido como um conjunto de regras básicas para realizar uma experiência, a fim de produzir um novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes(Vianna, 2001). Segundo o site da ufrgs.. Exemplo: Imagine, por exemplo, que ao chegar em casa após um dia cansativo na universidade, você decide ligar o notebook para assistir seu seriado preferido. Ao apertar o botão de iniciar do notebook, entretanto, nada acontece. Imediatamente, você começa a formular hipóteses que expliquem a origem desse problema. Primeira hipótese: a bateria descarregou e o carregador não está ligado à tomada. Entretanto, você observa o cabo de alimentação e vê que ele está em seu devido lugar. Assim, a primeira hipótese é refutada. Segunda hipótese: seu bairro está sem energia elétrica. Para testar sua nova proposição, você aperta o interruptor de luz ou tenta ligar algum aparelho elétrico. Você observa que não há problemas com a energia elétrica, e sua segunda hipótese também foi refutada. Você pode não ter descoberto ainda o motivo pelo qual não consegue assistir o seu seriado favorito, mas acabou de aplicar o método científico em uma situação do seu dia-a-dia. De maneira geral, o método científico pode ser resumido da seguinte: Pesquisa: toda atividade realizada para se descobrir a resposta a uma indagação. Pesquisa científica: atividade que utiliza o método e os pressupostos científicos na busca da resposta a uma indagação. Repare, portanto, que o ponto de partida de uma pesquisa é a pergunta. A pesquisa se torna necessária quando você tem uma dúvida, procura a resposta em livros, em revistas científicas e nos demais recursos disponíveis, e não encontra. Foi, no entanto, com a obra "Discurso do Método" de René Descartes que foram lançados, de fato, os fundamentos do método científico moderno. Ele dizia que os sentidos devem ser questionados e não são o caminho para o conhecimento verdadeiro. Para o filósofo, a única coisa que da qual não se pode duvidar é o pensamento, pois este é o fruto da razão, que é o que gera a certeza. Isso o levou à máxima "cogito ergo sum" - "penso, logo existo". Quais os passos do método científico? É a metodologia usada por cientistas na busca do conhecimento: um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novos conceitos, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. Etapas: 1 – Observação dos fatos 2 – Problema 3 – Hipótese 4 – Experimentos controlados 5 – Análise dos resultados 6 – Conclusões Todas as afirmações realizadas após a utilização do método científico são chamadas de teorias. Quando diferentes hipóteses e experimentações são realizadas e o resultado é sempre o mesmo, passamos a ter uma lei. Se a hipótese for aprovada pela comissão julgadora (formada por cientistas) ela se transforma em lei. HIPÓTESE TEORIAS LEI Fontes: https://www.ufrgs.br/blogdabc/como-funciona-o-metodo-cientifico/ OBJETIVO 2 – IGNAZ SEMMELWEISS Aos 28 anos foi nomeado assistente da primeira clínica ginecológica de Viena. A prática obstétrica de Semmelweis começou no Allgemeines KrankenHans,o grande hospital geral de Viena. A clínica vienense recebia estudantes de várias partes da Europa, mas a febre puerperal estava em alta. Semmelweis, muito emocionado com o que observava, começou a coletar informações, quantificar dados e refletir sobre o que estudava. Começou a apreciar as diferenças na frequência de apresentação da doença entre as duas maternidades existentes e concluiu, após muito esforço e buscas, o desenvolvimento de um novo conceito: havia uma "matéria cadavérica" que era transportada pelas mãos de os médicos e alunos que estavam encarregados de cuidar das mães em trabalho de parto na Clínica 1 e geraram doença fatal nelas. Ele propôs o uso de soluções de cloro para lavar as mãos dos médicos, antes e depois do atendimento e exame dos pacientes. Ele cuidadosamente anotou o comportamento das mortes ao longo das estações e descobriu que, com a medida da lavagem das mãos, elas diminuíam dramaticamente. As mulheres que deram à luz no as ruas tiveram uma taxa de mortalidade significativamente menor do que aqueles que deram à luz na clínica. 1847: analisou o exame pós morte de um amigo que morreu depois de cortar a mão/ enquanto ele estava morrendo ele percebeu sintomas semelhantes aos das mulheres com a febre/ começou a se questionar se os médicos que trabalhavam na sala de autópsia levavam “partículas cadavéricas” pra sala de parto. Fonte: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-10182008000100011&lang=pt OBJETIVO 3 – LAVAGEM DAS MÃOS OBJETIVO 4 – COMISSÕES DE CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Para reduzir os riscos de ocorrência de infecção hospitalar, um hospital deve constituir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que é responsável por uma série de medidas como o incentivo da correta higienização das mãos dos profissionais de saúde; o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, etc. Essa comissão deve: 1. desenvolver ações na busca ativa das infecções hospitalares; 2. avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos invasivos; 3. participar da equipe de padronização de medicamentos; 4. prevenir e controlar as infecções hospitalares; 5. controlar a limpeza da caixa de água; 6. controlar o uso de antibiótico; 7. implantar e manter o sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares; 8. elaborar treinamentos periódicos das rotinas do CCIH; 9. manter pasta atualizada das rotinas nas unidades; 10. executar busca ativa aos pacientes com infecção; 11. fazer análise microbiológico da água. A CCIH tem o objetivo não somente de prevenir e combater à infecção hospitalar, beneficiando dessa maneira toda a população assistida, mas também proteger o hospital e o corpo clínico. Deve manter arquivados documentos que comprovem a legalidade de sua existência, rotinas de sua funcionabilidade, protocolos que orientem o tratamento mais adequado efetivado ao paciente e sobretudo dados estatísticos, que demonstrem os índices de infecção do hospital, para que, solicitados judicialmente, possam ser comprovados, mantendo estes índices de infecção dentro dos limites aceitáveis, comparativamente. É de suma importância a conscientização geral de todos os servidores do hospital através da Educação e Orientação nas práticas de técnicas assépticas, atingindo desde o servente de limpeza até a Administração Geral. O bom êxito na profilaxia e controle das infecções, depende do esforço permanente e sistematizado de todo pessoal hospitalar e não apenas da C.C.I.H., isoladamente, pois trata-se de um trabalho difícil que exige a colaboração contínua e eficiente de todos. As atividades de relevância da C.C.I.H. podem ser agrupadas em: 1. Controle do ambiente 2. Controle do pessoal 3. Controle de produtos químicos 4. Elaboração de normas e rotinas 5. Investigação epidemiológica 6. Reuniões periódicas.Fontes: http://www.santaisabel.com.br/sobre/1008/infeccao-hospitalar---cciras--comissao-de-controle-#:~:text=Para%20reduzir%20os%20riscos%20de,o%20controle%20do%20uso%20de OBJETIVO 5 – CONCEITOS ASSEPSIA/ ANTISSEPSIA/ ESTERILIZAÇÃO/ INFECÇÃO HOSPITALAR/ DEGERMAÇÃO Assepsia: O significado de assepsia é “ausência de germes, entre eles bactérias, vírus e outros microrganismos que podem causar doenças”. É claro que é impossível manter um ambiente como uma sala de operação totalmente livre de germes, absolutamente estéril, por isso, a ideia da assepsia é prevenir a infecção reduzindo esses microrganismos a uma quantidade insuficiente para causar alguma complicação. Equipamentos que passaram por esterilização são assépticos. EX: Lavar as mãos (impede a transferência de microrganismos presentes na mão do agente de saúde para o paciente); esterilização dos materiais; não tossir. Antissepsia: é o processo que visa reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos na pele ou nas mucosas. Os produtos usados para fazer a antissepsia são chamados de antissépticos. Esterilização: O objetivo é eliminar microrganismos que possam estar presentes nos instrumentos. A esterilização pode ser feita por vários métodos: CalorPode-se usar o calor seco; por exemplo, de uma estufa. A estufa garante uma boa esterilização, mas é um processo demorado. Deve-se utilizar uma temperatura de 170 graus Celsius durante 120 a 150 minutos, segundo o Setor de Ensino e Pesquisas Cirúrgicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. RadiaçãoA esterilização pode ser feita através de raios UV, que podem ser utilizado em equipamentos já embalados, como cateteres e seringas, ou raios Gama, Alfa ou X. Substâncias químicasAlgumas substâncias químicas, que podem ser líquidas ou gasosas, são capazes de eliminar bactérias, vírus e até fungos. Infecção Hospitalar: Segundo a ANVISA: A maior parte das infecções hospitalares é provocada por micro-organismos presentes no próprio paciente. Em geral, são micro-organismos que já vivem no nosso corpo ou no meio ambiente e se aproveitam quando o sistema de defesa do paciente está mais frágil. As infecções adquiridas em serviços de saúde podem ser provocadas também por falha nos procedimentos realizados pelos profissionais de saúde e serem transmitidas pelas mãos do profissional, por materiais ou por contato com outros pacientes infectados. Infecção hospitalar é aquela adquirida durante o atendimento ou internação em algum serviço de saúde. A infecção hospitalar atrasa a recuperação dos pacientes, aumenta o custo com as internações e pode acabar levando à morte. Degermação: Consiste na aplicação e antisséptico na pele, com o objetivo de reduzir o risco de infecção de ferida cirúrgica. A degermação é realizada em algumas cirurgias, conforme a rotina do hospital. Deve ser feita o mais próximo possível do horário da cirurgia. Fontes: (anvisa) http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/quer-se-proteger-da-infeccao-hospitalar-leia-isto-/219201 (conceitos) https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/assepsia-e-antissepsia-entenda-a-diferenca-e-boas-praticas
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