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Tutorial 2 - Tema História Medicina

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TUTORIAIS
2. MEDICINA AO LONGO DA HISTÓRIA
Leitura e identificação de termos desconhecido;
Identificação de problemas:
1. Como surge e evolui a medicina?
a. Mitológicas, naturalista, filosofica, politica e religiosa, médico sanitária; Evolução Médica no Brasil.
2. Conceitos e exemplo:
a. Epidemia, Endemia, Pademias, Surto, 
3. Revolta da Vacina
4. Princípios conceito bioéticos;
5. Importância do Código de Ética Médica
6. Juramento de Hipócrates: é atual.
7. Evolução médica no Brasil
8. PNI (Plano Nacional de Imunização)
9. História da Vacina
 Formulação de hipóteses:
1. Medicina por observação; Mestres eram filósofos, políticos, religiosos (Escolástica);
 Etimologia da palavra MEDICINA;
 Papel da Igreja na Medicina;
 Primeiros avanços e o que propiciaram;
2. Epidemia: aumento do numero de surtos.
Endemia: esperada em determinada a área geográfica.
Pandemia: não tem barreira geográfica (globalizadas)
Surto: ?
3. Revolta da Vacina: contexto histórico (reforma sanitária, vacina obrigatória, visão da população sobre a campanha na época).
4. Primeira Vacina: histórico
5. Código de ética médico: o que é? Apontamentos (o que pode ou não fazer, para quê serve)? 
6. Juramento de Hipócrates;
7. Plano Nacional de Imunização; o que é? Muda de país para país? Importância; Obrigatoriedade; Conspiracionismo;
Objetivos de Aprendizagem:
· Onde surge a Medicina; como evoluiu (citação), Grandes marcos da Medicina (linha do tempo); origem do termo “medicina”; Pai da Medicina, Deuses da Medicina; Evolução da Medicina no Brasil (incluir Rev. Vacina); Grandes nomes da Medicina ao longo da história.
Contexto da Medicina mitológico, racional, religioso, teorias médicas, movimento anatômico, especialidades.
· Conceitos:
Epidemia, Pandemia, Endemia, Surto (exemplos e forma de combate);
PNI - Plano Nacional de Imunização: história da Vacina (como surgiu, quem criou e como, principais vacinas, impacto na população), critérios do PNI,
· Código de Ética Medica; Juramento de Hipócrates.
1)Onde surge a Medicina; origem do termo “medicina”; como evoluiu (citação), Grandes marcos da Medicina (linha do tempo); Pai da Medicina, Deuses da Medicina; Evolução da Medicina no Brasil (incluir Rev. Vacina); Grandes nomes da Medicina ao longo da história. Contexto da Medicina mitológico, racional, religioso, teorias médicas, movimento anatômico, especialidades.
Origem da medicina: A Medicina é uma das ciências mais antigas desenvolvidas pelo homem. A Princípio era baseada na manipulação de ervas e tratamentos naturais, muitas vezes com fundos místicos para tratar enfermos. Aos poucos com o avanço do olhar científico e experimental foi ganhando os aspectos de ciência e técnicas que vemos hoje, com diferentes evoluções nos quatro cantos da Terra – um benefício da atual rede de comunicações é o rápido intercâmbio e difusão do conhecimento e descobertas na área da saúde. 
Egípcios: já realizavam operações complexas, fato que comprova grande desenvolvimento e inteligência desse povo. O exercício da medicina se aperfeiçoou com uma estreita ligação com a religião, afinal, os médicos atendiam aos Faraós, que eram considerados a encarnação de deuses. Fizeram grandes avanços na medicina graças ao seu sofisticado processo de mumificação de corpos. Os mumificadores, ao abrirem os corpos dos faraós para retirar as entranhas, conseguiam muitas informações sobre a anatomia humana. Dessa forma, os egípcios desenvolveram várias técnicas de tratamento de enfermidades e até emplastros feitos com vísceras de leões ou elefantes.
Durante a Idade Média, o médico procurava curar praticamente todas as doenças utilizando o recurso da sangria. Este era feito, principalmente, com a utilização de sanguesugas. Porém, neste período os conhecimentos avançaram pouco, pois havia uma forte influência da Igreja Católica que condenava as pesquisas científicas, pois ao propor que o corpo humano era sagrado, impedia que houvesse dessecações e o próprio estudo das partes internas do organismo.
Principal deus da medicina: na mitologia grega, Asclépio ou Euculaspio. Aprendeu todos os segredos da arte curativa com plantas medicinais. Quando cresceu, Asclépio tornou-se tão habilidoso, que era capaz de ressucitar os mortos. Sempre que uma peste ou epidemia assolava uma região, os médicos saiam para matar as cobras, pois acreditavam que estes seres demoníacos eram os causadores das doenças. Estando com a cobra enrolada em seu bastão, Asclépio tem o domínio das doenças, curando seus pacientes. Com o tempo, a serpente no bastão de Asclépio tornou-se o símbolo da Medicina.
Extras: Símbolos e seus Significados:Não há um consenso dos historiadores, mas em geral o significado do bastão relaciona-se com a árvore da vida (madeira ligada ao ciclo de morte e nascimento), ao poder (antes representado por objetos como o cetro dos reis e o báculo dos bispos), ao lado místico inicial. Já a Serpente é símbolo da astúcia e da sagacidade, do bem e do mal (baseado na Bíblia) associada também à saúde e da doença, representa o poder de rejuvenescimento (pela troca periódica da pele). 
Revolta da vacina (http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252003000100032&script=sci_arttext&tlng=pt): segundo o artigo encontrado na scielo: No início do século XX, o Rio de Janeiro já era lindo, mas a falta de saneamento básico e as péssimas condições de higiene faziam da cidade um foco de epidemias, principalmente febre amarela, varíola e peste. Com medidas impopulares e polêmicas, Oswaldo Cruz, além de ter sido o responsável pela estruturação da saúde pública no Brasil, foi quem saneou o Rio, apesar da oposição da mídia e da manifestação popular, que ficou conhecida como "Revolta da Vacina". A população da cidade revoltou-se contra o plano de saneamento, mas, sobretudo, com a remodelação urbana feita pelo presidente Rodrigues Alves (1902-1906), que decidiu modernizar a cidade e tomar medidas drásticas para combater as epidemias. Cortiços e casebres, que compunham inúmeros quarteirões dos bairros centrais, foram demolidos. Oswaldo Cruz mandou ao Congresso uma lei que reiterava a obrigatoriedade da vacinação, já instituída em 1837, mas que nunca tinha sido cumprida. Ciente da resistência da opinião pública, montou uma campanha em moldes militares. vacinavam as pessoas à força. A indignação levou ao motim popular.
2)Código de Ética Medica; Juramento de Hipócrates.
(Pai da medicina) HIPÓCRATES: grego que viveu entre os anos de 460 a 377 a.C, é assim considerado por ter criado as bases da ética médica e princípios de conduta e ação. Veio de uma família que praticava algo que originou depois a Medicina, liderou a Escola de Cós, cujo intuito era analisar as patologias independentemente de suas causas e buscar a cura. 
Entre os feitos mas importantes de Hipócrates estão o Juramento de Hipócrates (com princípio éticos e profissionais do Médico) e Aforismos (onde estão seus conceitos e ideias bases como a que as enfermidades dependem do clima, região, raça, alimentação). Criou também a famosas Doutrina dos 4 Humores (propondo uma teoria para como o equilíbrio do corpo deveria ser atingido). 
Em sua obra “Da medicina antiga”, Hipócrates critica o racionalismo a priori, criticando aqueles que, partindo inicialmente de uma hipótese, derivam dela uma causa única para todas as doenças. 
A partir dessa crítica, Hipócrates expõe seu método: a medicina deve apoiar-se sobre observações, sobre fatos, e afirma que o corpo humano, por ser conhecido, deve ser estudado em relação com o meio ambiente. O único caminho para a compreensão da natureza do homem é a observação utilizada pelos médicos, e não o método a priori dos cosmólogos. Assim, ele coloca a medicina em bases racionais e a atribui ao homem, e não aos deuses, tenta desmistificar.
Bioética: Artigo na scielo publicado na revista de otorrinolaringologia (https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-72992004000500001&script=sci_arttext).É justamente neste ponto que surge a bioética, fortemente influenciada pelo “Princípio Responsabilidade”de Hans Jonas, que impõe ao homem, como senhor da tecnologia, a responsabilidade de não provocar o apocalipse do planeta e a extinção de todas as espécies, mantendo, assim, incólume a vida terrena. O que deve ficar bem claro é que a Bioética não tem por objetivo inibir o conhecimento científico, mas busca controlá-lo racionalmente para o bem estar da humanidade e do ecossistema.
1º) Autonomia: corresponde ao respeito pelo direito de cada pessoa de autogovernar-se, o que implica que todos os indivíduos devem ser tratados como agentes autônomos e as pessoas com autonomia diminuída (os socialmente vulneráveis) devem ser protegidas de qualquer forma de abuso. Do ponto de vista prático, isto significa que a vontade do paciente deve ser um pré-requisito fundamental nos procedimentos médicos.
2º) Beneficência: é o bonum facere (fazer o bem), que remonta à antigüidade clássica com o juramento hipocrático, o qual enfatiza a necessidade de buscar sempre o bem-estar dos enfermos.
3º) Não maleficência: é o princípio hipocrático primum non nocere (em primeiro lugar não lesar), que alude ao cuidado nas intervenções.
4º) Justiça: é o princípio formal de eqüidade, no qual os iguais devem ser tratados de modo igual e os desiguais de modo desigual. O que está em jogo não é que todos devem receber o mesmo, mas que cada um deve receber o que lhe é proporcional, o que merece, aquilo a que tem direito.
3)Conceitos: Epidemia, Pandemia, Endemia, Surto (exemplos e forma de combate);PNI - Plano Nacional de Imunização: história da Vacina (como surgiu, quem criou e como, principais vacinas, impacto na população), critérios do PNI.
Surto: Acontece quando há um aumento inesperado do número de casos de determinada doença em uma região específica. Em algumas cidades, a dengue, por exemplo, é tratada como um surto e não como uma epidemia, pois acontece em regiões específicas (como um bairro). Segundo a Vigilancia sanitaria é a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um espaço extremamente delimitado.
É uma crise repentina de uma doença que já era conhecida e, teoricamente, controlada. 
Ex: Surto de Ebola na África.
Epidemia: irá acontecer quando existir a ocorrência de surtos em várias regiões. A epidemia a nível municipal é aquela que ocorre quando diversos bairros apresentam certa doença, a nível estadual ocorre quando diversas cidades registram casos e a nível nacional, quando a doença ocorre em diferentes regiões do país. 
Exemplo: Em 2015, ocorreu uma epidemia de dengue, já que ocorreu em varias localidades do pais.
Pandemia: Quando uma epidemia atinge vários países de diferentes continentes, passa a ser denominada pandemia.
Ex: Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de uma epidemia para uma pandemia. 
Covid-19 teve inicio na China e hoje está pelo mundo inteiro.
Endemia: segundo o livro da ufmg (https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3285.pdf) um processo patológico que é mantido por um longo período em uma dada população ou área geográfica. Geralmente essas doenças são infecciosas. Ademais, é mantida ao longo do tempo em um nível estável, incluindo variações sazonais. Portanto, é uma doença localizada em um lugar particular, onde um elevado número de pessoas é afetado. Ocorrência de um agravo dentro de um número esperado de casos para aquela região, naquele período de tempo, baseado na sua ocorrência em anos anteriores não epidêmicos. Desta forma, a incidência de uma doença endêmica é relativamente constante, podendo ocorrer variações sazonais no comportamento esperado para o agravo em questão.
Ex: a malária e a febre amarela no norte do Brasil. Exemplos de endemia no Brasil são as áreas afetadas por febre amarela na Amazônia e áreas afetadas pela Dengue, como o sul da Bahia e a região sudeste. Estas regiões são denominadas faixas endêmicas, pois estas doenças possuem um alto grau de continuidade, na mesma região. Há outros exemplos de endemias pelo mundo, como a malária e a AIDS em várias regiões da África, e a tuberculose em diversas partes do mundo. Quando se viaja para uma área endêmica, é recomendável prevenir-se, se houver vacinas ou medicamentos para a doença de tal faixa. A Febre Amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região norte do Brasil.
Como Surgiu a Vacina: A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados pelo médico inglês Edward Jenner. Ele observou pessoas que se contaminaram, ao ordenharem vacas, por uma doença de gado e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola. A doença, chamada de cowpox, assemelhava-se à varíola humana pela formação de pústulas (lesões com pus). Diante dessa observação, em 1796, Jenner inoculou o pus presente em uma lesão de uma ordenhadora chamada Sarah Nelmes, que possuía a doença (cowpox), em um garoto de oito anos de nome James Phipps. Phipps adquiriu a infecção de forma leve e, após dez dias, estava curado. Posteriormente, Jenner inoculou em Phipps pus de uma pessoa com varicela, e o garoto nada sofreu. Surgia aí a primeira vacina.
O que é Vacina: Segundo o ministério da saude(https://www.minsaude.gov.cv/index.php/documentosite/outros-documentos/kit-informativo-da-semana-africana-de-vacinacao/192-o-que-e-a-vacinacao/file), Vacinar, é criar artificialmente e sem riscos, um estado de protecção contra determinadas doenças infecto-contagiosas e graves. As vacinas são substâncias biológicas, preparadas a partir dos microorganismos causadores das doenças (bactérias ou vírus), modificados laboratorialmente, de forma a perderem a sua potência de provocar doença. As vacinas quando administradas, estimulam no organismo, depois de algum tempo, a produção de ANTICORPOS contra essas mesmas bactérias ou vírus.
PNI ( Plano Nacional de Imunização): segundo um artigo na scielo de José Gomes Temporão, teve sua criação em 1973, como tentativa da eliminação de doenças que acometiam a população brasileira, seguindo o êxito da erradicação da varíola, o seu objetivo é conduzir estratégias de prevenção e/ou controle da incidência de doenças infectocontagiosas, traz como meta vacinar todos os brasileiros em todas as fases da sua vida. No tocante a população idosa que, desde o surgimento da vacina contra a influenza apresentou redução significativa da morbimortalidade e das hospitalizações por doenças respiratórias, que antes eram uma das principais causas de morte nessa faixa etária. É notória a diminuição desse quadro, gerando aumento da expectativa de vida nessa idade (GRAZIELE, 2010).
Desde que foi criado, em 1973, o programa busca a inclusão social, assistindo todas as pessoas, em todos o país, sem distinção de qualquer natureza. As vacinas do programa estão à disposição de todos nos postos de saúde ou com as equipes de vacinação, cujo empenho permite levar a imunização mesmo aos locais de difícil acesso. O país já erradicou, por meio da vacinação, doenças de alcance mundial como a varíola e a poliomielite (paralisia infantil)
Cardeneta de vacinação: contas hepatite, triplice viral,febre amarela, poliomelite,hpv, .. entre outras.
Antibiotico: segundo o artigo na scielo (https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442009000500001) Após retornar da 1 G.M., Alexander Fleming foi o cientista que descobriu a penicilina. A descoberta aconteceu em 1928, enquanto o pesquisador trabalhava num hospital de Londres, na Inglaterra, em busca de uma substância que pudesse ser usada no combate a infecções bacterianas. Fleming havia trabalhado como médico em hospitais militares durante a Primeira Guerra Mundial e, por isso, sabia o quanto era urgente produzir esse medicamento. Em suas pesquisas, Fleming fazia o que os cientistas chamam de cultura, ou seja, colocava bactérias numa placa cheia de nutrientes, em condições ideais para elas crescerem e se multiplicarem, a fim de poder observá-las. Um dia, o pesquisador saiu de férias e esqueceu, em cima da mesa no laboratório, placas de cultura de uma bactéria responsável, na época, por graves infecções no corpo humano: a Staphylococcus aureus.Ao retornar, semanas depois, percebeu que algumas dessas placas estavam contaminadas com mofo, algo bastante comum. 
Fleming estava prestes a lavar as placas, quando Merlin Pryce, seu antigo assistente, entrou no laboratório e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes e então percebeu que, em uma das placas, havia uma área transparente ao redor do mofo, indicando que não havia bactérias naquela região. Aparentemente, o fungo que tinha causado o mofo estava secretando uma substância que matava as bactérias.

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