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Liana Ribeiro Profa. Laís Muniz �siologi� d� gestaçã� Formação dos gametas femininos: ● Folículo: contém gameta; ○ Função: proporcionar ambiente adequado para o crescimento e maturação do ovócito e produzir hormônios; ○ Tipos de folículo: pré antrais e antrais; ○ Pré antrais: primordiais, primários e secundários; ○ Nascimento: folículos com ovócitos estacionários; ○ Crescimento folicular: formação do antro; ○ Ciclo estral: recrutamento de diversos folículos, poucos chegam a ovulação; Formação dos gametas masculinos: ● Testículos: túbulos seminíferos, vasos e nervos envoltos pela túnica albugínea; ○ Camada interna: células de sertoli (sustentação) e células germinativas (espermatogênese); Fecundação: fusão do óvulo e espermatozóide ● 5 eventos principais: 1. -Contato e reconhecimento: ligação do espermatozóide à zona pelúcida do óvulo; 2. Espermatozóide sofre reação acrossomal e penetra na zona pelúcida; 3. Ligação e fusão com a membrana vitelínica; 4. Fusão do material genético; 5. Ativação do metabolismo do óvulo início do desenvolvimento; Ligação do espermatozóide à zona pelúcida: espécie - específico; ● Moléculas da zona pelúcida da espécie só serão reconhecidas por spz da mesma espécie; ● Capacitação: ocorre no espermatozóide no trato feminino para que consiga fecundar; ● Reação acrossomal: fusão da membrana acrossomal externa e membrana plasmática, formando vesículas membranosas e liberação de conteúdo acrossomal; ● Ligação e fusão com o oolema: bloqueio à polispermia; ● Fusão do material genético: 12 horas - pró núcleo feminino e masculino com migração de um em direção ao outro; ● Ativação do óvulo: mudanças no citoplasma; ○ Interação das membranas plasmáticas do spz e óvulo e introdução de um fator espermático; ○ Aumento do Ca++ e pH intracelular: importantes para a síntese de proteínas e replicação do DNA; Liana Ribeiro Profa. Laís Muniz Desenvolvimento embrionário: ● Fertilização: início do período embrionário pré - implantação; ○ Divisões mitóticas até a primeira diferenciação celular no estágio de blastocisto e a liberação da zona pelúcida; ● Clivagem: divisões mitóticas; ○ Ocorre em sequência da fecundação; ● Embrião de 8 células: produz metabólitos → ativa o genoma; ● Processo de compactação; ● Mórula de 32 células → pequenas células internas rodeadas por células externas → células do trofoblastos → cório →obtenção de O2 e alimento da mãe; ● Mórula 32 para 64 → formação da massa celular interna; Eclosão do blastocisto: ● Embrião: oviduto útero ● Alteração na bomba de Na/K (trofoblasto) → blastocele expande; ● Ação de proteases rompimento da zona pelúcida blastocisto em contato com o útero.; ● RUM/SUI – alongamento do embrião pós eclosão; ● EQUI – formação de uma cápsula (zona pelúcida – trofoblasto): proteção; Reconhecimento materno da gestação: ● Reação inflamatória no útero ocorre enquanto o zigoto está no oviduto - este período de 4 a 5 dias (fase inicial), proporciona ao útero: ● Termina resposta inflamatória devido ao espermatozoide; ● Diminui tônus e atividade muscular do útero; ● Permite que as glândulas endometriais secretem nutrientes e fatores de crescimento; Quando o blastocisto chega no útero, a fêmea precisa reconhecer que está gestante: produção de interferon T antes do 14 dias de gestação em bovinos e ovinos é importante para estabelecimento da gestação do ponto de vista imunológico; ● CL: produz progesterona e ocitocina - se ligam nas células endometriais (receptores para ocitocina e estradiol) que produzem prostaglandina; ● Quando o embrião está no útero, ele produz INF T, que inibe a produção dos receptores de estradiol; ● INF T: estimula a produção de prostaglandina E2 (hormônio com ação luteotrófica) - favorável a ação do CL; ● PGF2 - alfa e PGE2 agem por competição - antagonistas; Em equinos: não há hormônios diretamente no reconhecimento; Em suínos: síntese de estradiol 17B pelo embrião é uma das formas de informação ao endométrio em relação à presença de embrião; ● Número mínimo para fêmea suína manter a gestação: 8 animais (depende da raça); ● 10o / 11o dia, blastocisto começa a crescer, preencher toda a extensão uterina e produzir de estradiol = efeito luteotrófico - estradiol em MUITA QUANTIDADE dentro do útero, fazendo com que a PGF2 -alfa fique retida dentro do útero; Liana Ribeiro Profa. Laís Muniz ● Leitões móveis: vão se locomovendo em torno do útero - evitam aglomeração; ● Nutrição do blastocisto se dá pela secreção de glândulas endometriais; Implantação embrionária: ● Blastocisto, sem zona pelúcida dirige-se a mucosa uterina e a região do embrioblasto e se adere a mesma; ● Os trofoblastos (corrente de células em volta) são estimulados e começam a proliferar, invadindo o endométrio; Após a proliferação dos trofoblastos, ele se distingue: ● Citotrofoblasto: parede do blastocisto - camada externa; ● Sinciciotrofoblasto: células que estão em contato com o endométrio - proliferação invasiva; ● Embrioblasto: sofre mudanças que permite diferenciar em epiblasto (cav amniótica) e hipoblasto (saco vitelínico); Placentação ● Desenvolvimento das membranas extra-embrionárias; Funções: ● Trocas de substâncias entre feto e mãe; ● Proteção: impede a passagem de substâncias venosas e microorganismos para a circulação fetal; ○ Contra bactérias e vírus; ● Hormônio: formação de gonadotrofina coriônica, estrógeno e progesterona; Funções metabólicas: ● Mineralização do esqueleto dos fetos ocorre no final da prenhez; ○ Ca, Fe e fosfato é mobilizado no final da prenhez; ○ Produtos finais do metabolismo de a.a são transferidos continuamente para mãe; ○ Difusão de o2; ● Produção placentária de progesterona para manter gestação - inibe músculo do útero para permitir fixação e o desenvolvimento do feto, evita feedback - ao hipotálamo para inibir qualquer ciclo estral adicional; ● Ovelha: 50 dias em 150 dias de gestação; ● Égua: 70 dias em 340 dias de gestação; ● Vaca, cabra e porca: placenta nunca produz progesterona suficiente par garantir a gestação; ● Placenta difusa: maior parte do saco coriônico está uniformemente unida ao endométrio por pregas ou vilos; ○ Vilos se interdigitam com depressões no epitélio uterino; ○ Trocas fisiológicas acontecem em toda superfície; ○ Porca e égua; Liana Ribeiro Profa. Laís Muniz ● Placenta cotiledonária: tufos isolados de vilo coriônicos ramificados, os cotilédones se unem as carúnculas; ○ Placentoma: únicos pontos de troca materno fetal; ○ Ruminantes; ● Placenta zoonária: vilos coriônicos ocupam uma faixa, semelhante a uma cinta ao redor do centro do saco coriônico, onde se unem ao endométrio; ○ Cão e gato; ● Placenta discoidal: uma área do cório com formato de disco se une ao estroma endometrial; ○ Ocorre erosão total do tecido materno e a parte fetal da placenta fica em contato direto com o sangue materno; ○ Primatas; Membranas fetais ● Cório: união do trofoblasto com a membrana interna de células da mesoderme; ○ Envolve externamente todo o embrião e outras membranas (âmnio, saco vitelino e alantóide); ● Saco vitelínico: desenvolve-se a partir da blastocele e torna-se vestigial após algumas semanas; ● Âmnio: dobras do trofoblasto em conjunto com a mesoderme avascular, circundando completamente o embrião; ○ Dois folhetos: espaço amniótico: líquido amniótico; ● Líquido amniótico: secreções dos folhetos amnióticos, saliva, secreção nasal e temporariamente urina do feto; ○ Envolve diretamente: pelos, células epiteliais, restos de escamações cutâneas e mecônio (sofrimento fetal); ○ FUNÇÃO: proteção contra desidratação e choques mecânicos; ● Saco alantoideano: proteção do intestino fetal; ● Alantocório e alantoâmnio: espaço alantoideano - envolve o embrião parcialmente (ruminantes e suínos) e totalmente (equinos); ● Alantoâmnio e alantocório: juntam-se aos vasos umbilicais alongados, formando o cordão umbilical; ○ Ligação entre os envoltórios fetais e o feto; Função dos líquidos fetais: ● Proteger o feto contra traumatismos, desidrataçãoe variações de temperatura; ● Possibilitar o crescimento do feto e seus movimentos; ● Promover dilatação da cérvix, vagina e vulva durante o parto; ● Aumentar lubrificação da vagina após o rompimento das bolsas; ● Inibir o crescimento bacteriano por sua ação mecânica de limpeza; Funções das placentas: ● Órgão respiratório: pulmão do feto são inativos, e o sangue oxigenado chega ao endométrio atingido a veia umbilical; ● Trocas gasosas; ● Transferência de O2 → C02 materno fetal: difusão; Liana Ribeiro Profa. Laís Muniz ● Sangue oxigenado da artéria uterina, ovariana e vaginal; ● Ducto venoso → átrios esquerdo e direito do feto → aorta e saí pelo artéria umbilical ● Órgão de alimentação; ○ Glicose, lipídios, aminoácidos e proteínas: transferência direta pela mãe - seletiva conforme a necessidade; ● Órgão de filtração: barreira para substâncias estranhas; ○ Impermeável; ○ Passagem de anestésicos: inalados e sistêmicos; ● Órgão de secreção interna: síntese de hormônios; ○ Preparação do parto e indução ou supressão da lactação; ● Imunoproteção: passagem de imunoglobulinas depende do tipo de placenta; ● Ruminantes, suínos e equinos: precisam do colostro! ● Carnívoros: transmissão passiva de imunoglobulinas, reforçada pela ingestão de colostro; Placenta dos ruminantes: ● Cotiledonária; ● Impermeável às imunoglobulinas; ● Carúncula + cotilédone = placentoma (10 a 20 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura); Placenta dos equinos: ● Saco vitelínico persistente: papel importante na nutrição; ● Embrião permanece esférico durante as primeiras 8 semanas de gestação - mobilidade do embrião e formação da cápsula acelular; ● Cálice endometrial: gonadotrofina coriônica equina (33º de gestação); ● Microcotilédones;
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