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[Type text] [Type text] [Type text] Discente: Larissa Taynan Vieira Cavalcante Resenha crítica Recentemente um livro foi lançado, ainda neste ano de 2020, entitulado de “Odontologia: serviços disponíveis acesso 3”, neste livro podemos observar assuntos tratados para o melhoramento de tecnologias, serviços, manutenções, e materiais na área de odontologia. Pondo ênfase no capítulo 15 (USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS NA PROFILAXIA ODONTOLÓGICA) é destacado o uso inadequado de antibióticos na prática odontológica. Resumo: De uns tempos pra cá vem se notando que bactérias vem adquirindo resistência à antimicrobianos, isso ocorre por meio de mutações do agente patológico. No âmbito odontológico a prescrição de antibióticos tem se tornado cada vez comum, pois muitos cirurgiões dentistas passam este medicamento com o intuito de inibir ou matar na proliferação bacteriana pós cirúrgico. Antes dessa prática é essencial que o cirurgião dentista passe exames para saber qual tipo de bactéria, e qual o antibiótico correto para esse determinado tipo de microorganismo. Na prática odontológica é costumeiro o uso de antibióticos inadequadamente, onde o cirurgião dentista receita o antibiótico para a prevenção ou tratamento para infecções bacterianas. Entretanto, essa prática levou o prescrição inadequada no qual pacientes que não necessitavam de uso de antimicrobianos, pois não se realizava um análise clínico. Com tudo, ainda tem a problemática do tempo de duração, no qual muitos pacientes além de usarem o medicamento errado, por solicitação médica, costumam usar até desaparecer os sintomas, onde acaba matando as bactérias mais sensíveis, e deixando as mais fortes resistindo às substâncias, valendo ressaltar que antibióticos são feitos a partir de fungos, eles são naturais, e os medicamentos quimioterápicos são sintéticos. Por conseguinte, acaba-se que esses microrganismos acabam adquirindo resistência a essas substâncias. Os microrganismos “estudam” o mecanismo de defesa, e sofrem mutação para que esse mecanismo não afete mais ela. Para que não ocorra essa resistência adquirida é recomendável que o profissional da saúde tenha sugerido exames para que se possa detectar qual tipo de bactérias e qual antibiótico seria mais útil, pois temos antibiótico de baixo e elevado espectro. Em que pode atingir diretamente aquela bactéria e o outro atingir várias ou até mesmo as células do nosso organismo. Pois em geral as primeiras doses eliminam as bactérias mais fracas, e os sintomas melhoram, entretanto as mais fortes continuam vivas e seguindo com sua multiplicação na proliferação. Entretanto, também existe o uso inadequado do indivíduo que está doente. Muitas vezes acontece de um indivíduo fazer a auto prescrição de medicamentos, onde ele possui antibióticos em casa que restaram de outro tratamento que não foi finalizado. Também tem equívoco diante a horárias e intervalos da medicação, que subentendesse que encurtar horários de intervalo possa acelerar o resultado de recuperação. O uso de ingestão de bebida alcoólica junto com antibiótico, não corta o efeito do medicamento, mas sobrecarrega o fígado fazendo com que ele altere os níveis de concentração do sangue. Um exemplo de bactéria que tornou-se resistente a antimicrobianos é a Staphylococcus sp., que hoje tem produzido enzimas como as beta-lactamases fazendo o tratamento ineficiente. Com essa resistência houve uma nova introdução na classe de microbianos. Sendo assim, adquirindo resistência a penicilina. Para que casos como esse sejam evitados precisasse que o paciente seja submetidos a exames como o antibiograma, que ajuda na definição da antibioticoterapia que é indicada. Podendo ser feita pela técnica de Kirby-Bauner ou CIM. Tendo o antibiograma é importante saber fazer a leitura adequadamente, para que se reconheça resultados incomuns, devido ao riscos de selecionar drogas que o microrganismo possa resistir. E ainda, promover campanhas para conscientização de indivíduos que venha fazer o uso incorreto de antibióticos, para que mais bactérias venham adquirir mutações ou aquisição de genes de resistências. REFERÊNCIAS: https://drauziovarella.uol.com.br/mulher-2/como-usar-antibioticos-racionalmente/ https://guiadafarmacia.com.br/cinco-fatos-sobre-resistencia-bacteriana-aos-antibioticos/ https://medprev.online/blog/por-que-as-bacterias-se-tornam-resistentes-aos-antibioticos.html https://portal.fiocruz.br/noticia/ameaca-global-das-bacterias-resistentes-aos-antibioticos LIVRO: Odontologia: serviços disponíveis acesso 3 AULAS: Aulas do professor Agenor (Asces-Unita) 1
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