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ATIVIDADE REMOTA COVID

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partir do texto COVID-19: contextualização e análise de relato de caso (Link de acesso: https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/12244) analise e discuta as questões abaixo.
1. Quem é o SARS-CoV-2? 
Sars-CoV-2 e o vírus causador da atual pandemia de covid-19, a proteína S reconhece através de seu domínio ligante do receptor (RBD) o receptor ACE2 (enzima conversora de angiotensina 2) da célula.
2. Qual a fisiopatologia da doença? 
O coronavírus é um vírus de RNA grande, envelopadose de fita simples encontrados em humanos e em outros mamíferos. O COVID-19 causam doenças respiratórias, gastrointestinais e neurológicas. O SARS-CoV-2 tem um diâmetro de 60 nm a 140 nm e picos distintos, variando de 9 nm a 12 nm. Por meio da recombinação e variação genética, o COVID-19 pode adaptar-se e infectar novos hospedeiros. Acredita-se que os morcegos sejam um reservatório para SARS-CoV-2, mas foi sugerido que os seres humanos foram infectados com SARS-CoV-2 por meiio de um hospedeiro intermediário. As manifestações clínicas da COVID-19 incluem febre, dispneia, tosse seca, diarreia, mialgia e fadiga; além da diminuição da contagem de leucócitos e linfócitos (leucopenia e linfopenia, respectivamente), podendo evoluir para casos mais graves da doença, como pneumonia viral e síndrome respiratória aguda severa (SARS). A partir de estudos que sugerem mecanismos fisiopatológicos similares entre o SARS-CoV e MERS-CoV, têm sido propostos os mecanismos de infecção pelo SARS-CoV-2. Após adesão mediada pela interação entre a glicoproteína S e o receptor ECA-2, ocorre a penetração da partícula viral na célula hospedeira, seguida de desnudamento e rápida replicação viral, desencadeando modificações no epitélio vascular e alveolar, através de intensa apoptose e/ou piroptose de células infectadas. Dessa forma, a apoptose e os danos no epitélio vascular e alveolar contribuem para o extravasamento de conteúdos celulares, incluindo proteínas virais presentes no interior das células-alvo e extravasamento de leucócitos do plasma sanguíneo para o interior da matriz pulmonar. Por conseguinte, o sistema imune inato é altamente estimulado através de moléculas associadas a patógenos padrões (PAMPs) e de células apresentadoras de antígenos virais (APC), desencadeando uma resposta imunológica primária com a secreção de importantes citocinas pró-inflamatórias. Estudos apontam que a liberação de anticorpos neutralizantes, pela resposta imune adaptativa na fase aguda da doença, pode não ser suficiente para neutralização antiviral completa. Contudo, o complexo anti-S-IgG-vírus formado pode ser internalizado mediante interação e ativação dos receptores Fc (FcR), presentes na membrana de linfócitos B, células dendríticas foliculares, células natural Killer, macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, plaquetas e mastócitos. Essa captação, disponibiliza a partícula viral no meio intracelular aumentando a proliferação viral, a produção de ocitocinas pró-inflamatórias via ativação do sistema complemento, e consequentemente, intensifica os danos celulares e lesões pulmonares. Lesões pulmonares graves induzidas pela COVID-19 podem estar relacionadas à resposta imunológica humoral por anticorpos antiglicoproteína S nos pulmões e pela alta concentração de quimosinas MCP-1 e IL-8. A liberação destes mediadores, que terão respostas dependentes da célula-alvo e da concentração plasmática, propicia a continuidade do ciclo vicioso, com quimiotaxia de células e consequente ativação e liberação de mais mediadores inflamatórios. Portanto, resultando em resposta citotóxica descontrolada na tentativa de impedir a infecção pelo vírus, com graves danos celulares e teciduais. A exemplo da perda maciça de células pulmonares, através de lise celular, com concomitante extravasamento do conteúdo intracelular, tornando os espaços alveolares tomadas de exsudato proteico, com formação de edema pulmonar e de tecido fibrótico, resultando na diminuição da capacidade bronquiolar de realizar trocas gasosas, observada clinicamente pela diminuição da saturação de oxigênio e dispneia.
3. De que modo acontece a transmissão? 
A transmissão está relacionada a contaminação por gotículas respiratórias ou contato através de gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. A transmissão ocorre em média de 7 dias após o início dos sintomas, mas pode ocorrer mesmo sem a transmissão de sintomas. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de um metro) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. O período médio de incubação por coronavírus é de cinco dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
4. Qual o quadro clínico da doença? 
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG (presença de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas: sensação febril ou febre associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma pneumonia severa.
5. Qual a classificação de Risco?
Classe de risco 3: Apresenta alto risco para pessoa contaminada e moderado risco para a comunidade. Incluem-se aqui os agentes biológicos transmitidos por via respiratória, que podem causar doenças letais, existindo usualmente medidas de prevenção, como, por exemplo, a Bacillus anthracis, o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e o novo coronavírus (COVID-19).
6. Quais os critérios para definição de caso? Como é feito o diagnóstico? O DIAGNÓSTICO CLÍNICO é realizado pelo médico atendente, que deve avaliar a possibilidade da doença, principalmente, em pacientes com a associação dos seguintes sinais e sintomas: Febre, que pode estar presente no momento do exame clínico ou referida pelo paciente (sensação febril) de ocorrência recente. Sintomas do trato respiratório (por exemplo, tosse, dispneia, coriza, dor de garganta). Outros sintomas consistentes incluindo, mialgias, distúrbios gastrointestinais (diarreia/náuseas/vômitos), perda ou diminuição do olfato (anosmia) ou perda ou diminuição do paladar (ageusia). Em crianças, além dos itens anteriores, considera-se também a obstrução nasal, a desidratação e a falta de apetite (inapetência), na ausência de outro diagnóstico específico. Em idosos, deve-se considerar também, critérios específicos de agravamento como: síncope (desmaio ou perda temporária de consciência), confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e falta de apetite (inapetência). O diagnóstico clínico da doença, também deve ser considerado em pacientes com doença grave do trato respiratório inferior sem causa clara, como é o caso de pacientes que se apresentem em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesta síndrome o indivíduo apresenta-se em franca dispneia/desconforto respiratório/dificuldade para respirar com saturação de oxigênio (O2) menor do que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto (cianose) ou queixa de pressão persistente no tórax. Em crianças, a SRAG apresenta-se com os sinais e sintomas anteriores, devendo ser observados sinais característicos de esforço respiratório, tais como, os batimentos de asa de nariz, tiragem intercostal, e, por fim, alteração na coloração das extremidades que ficam azuladas (cianose). 2 - O DIAGNÓSTICO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO é realizado pelo médico atendente no qual considera-se: casos de paciente com a associação dos sinais e sintomas supracitados ou SRAG MAIS histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 14 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica. 3 - DIAGNÓSTICO CLÍNICO-IMAGEM: caso de sintomas respiratório mais febre ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar oudescartar por critério laboratorial E que apresente alterações tomográficas. 4 - DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - Caso o paciente apresente os sintomas respiratórios mais febre ou SRAG. O profissional de saúde poderá solicitar os seguintes exames laboratoriais: De biologia molecular, (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) normalmente até o oitavo dia de início de sintomas. Imunológico, que detecta, ou não, a presença de anticorpos em amostras coletadas a partir do oitavo dia de início dos sintomas. Sendo eles: Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA). Pesquisa de antígenos: resultado reagente para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno. 5 - DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO (pessoa sem sintomas) que realizou: Exame de Biologia Molecular com resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real. Exame de Imunológico com resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos: Ensaio imunoenzimático (ELISA) e Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.
7. Qual a possível causa para a PCR do paciente e qual conduta em casos de PCR na COVID-19? 
Hipóxia, sempre usar os EPIs adequados, os EPIs de procedimentos com geração de aerossóis, devem ser usados por todos os membros da equipe de ressuscitação e devem ser colocados adequadamente antes de entrar no local de atendimento, a desfibrilação em ritmos chocáveis não deve ser adiada par acessos as vias aéreas ou outros procedimentos, a ventilação boca a boca e o uso de máscara de bolso são proscritos, deve evitar a ventilação com bolsa valva máscara (BVM) ou bolsa-tubo endotraqueal, pelo elevado risco de aerolização e contaminação da equipe, além da efetividade não ser superior à da ventilação mecânica, em acordo com as evidências disponíveis atuais. No caso de absoluta necessidade de ventilação com BVM, a técnica de selamento da máscara deve sempre envolver dois profissionais e deve-se utilizar uma cânula orofaríngea (Guedel). Além disso, preconiza-se a instalação de filtros (HEPA) entre a máscara e a bolsa.
8. Faça um plano de ação (levantamento de problemas, diagnósticos de Enfermagem NANDA, Metas prioritárias - NOC e Intervenções de Enfermagem - NIC) 
RELATO DE CASO Paciente WW, 51 anos e 8 meses, foi internado dia 19 de março de 2020 com quadro de dispnéia e febre. Histórico de viagem internacional recente. TC da admissão com imagem em vidro fosco bilateral, sugestivo de pneumonia viral. Foi internado em regime de Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) para a monitorização do padrão ventilado. Iniciado manejo clínico e medicamentoso para possível infecção de COVID-19 e coletado painel viral. Durante o internamento foi medicado com Rocefin uma grama (g) frasco/ampola (Ceftriaxona), glicose 50% ampola 10 mililítros (ml), Clexane 40 miligramas (mg) seringa com 0,4 mI (Enoxaparina), Azitromicina 500 mg comprimido, Levaflox 500 mg bolsa 100 ml (Levofloxacino), Tamiflu 75 mg (Oseltamivir). O paciente apresentou resultados laboratoriais, conforme quadro 1 e resultados de bioimpedância, demonstrado no quadro 2. Exame de COVID-19: Foi coletado, no dia 16 de março de 2020, o material secreção nasofaríngea, utilizando o kit CDC – vírus respiratórios (CDCAtlanta/EUA), transportado em material de transporte viral e encaminhado até o laboratório. Foi realizado o método de RT-PCR em tempo real, foram pesquisados os seguintes vírus: Adenovírus humano, Bocavírus humano, Coronavírus humano OC43, Coronavírus humano 229E, Coronavírus humano NL63, Enterovírus, Metapneumovírus humano, Parainfluenza humano tipo 1, Parainfluenza humano tipo 2, Parainfluenza humano tipo 3, Rinovírus humano e Vírus sincial respiratório. O resultado foi liberado no dia 25/03/2020 como detectável para o Coronavírus SARS-CoV2. A amostra foi testada para detecção de SARS-CoV-2 pelo protocolo Charité University of Berlim (Kit SARS-CoV-s (E/P1) – Bio-Manguinhos). 
Dados vitais: FC= 123 bpm, FR= 32 irpm SatO2= 89% PA= 89/56 mmHg 
 Relato descrito pelo WW “Viajei para a Turquia e Indonésia, permanecendo 3 dias na Turquia e 11 na Indonésia, sendo que destes, 8 dias fiquei hospedado num barco de mergulho com mais 10 pessoas, navegando e mergulhando em direção a Raja Ampat. Fiz cerca de 24 mergulhos de uma hora em média. Na volta foram mais de 50 horas de aeroporto. Escala de 6 horas em Jakarta e de 7 horas em Istambul, em Istambul fiquei num lounge vip da Mastercard, onde tinha vários buffets de diversas comidas e bebidas. O lounge frequentado por pessoas do mundo todo. Desconfio que seria o local de mais fácil contaminação, pois os buffets não tinham proteção nenhuma, pessoal falando por cima e tal. Voltei dia 3 de março, em Curitiba: dia 13 tive a primeira febre, dia 14 e 15 a febre já estava alta, passando de 38,5º C. Nos próximos dias a temperatura aumentou para até 39º C, dor no corpo, forte prostração, perda de olfato e paladar, tosse seca e garganta levemente irritada. Como não tinham exame para a Covid na rede particular, procurei UPA B. V. para fazer o exame. Diante do quadro, a coleta foi feita. No dia 19, havia uma irritação nos brônquios, não falta de ar, mas um desconforto para respirar, principalmente numa inspiração um pouco mais profunda, que ao ser feita, resultava em dor no pulmão e vontade de tossir, só que sem secreção alguma. Devido a este desconforto a respiração acaba sendo mais curta e frequente. Ficamos preocupado e procuramos o Hospital M. C. para fazer uma tomografia. Relatado o quadro, o médico solicitou e tomografia imediatamente. Ao ver as imagens, providenciou o internamento imediatamente em UTI, pois havia risco de piora e necessidade em entubação a qualquer momento. Segundo relatou, a evolução para dispneia grave pode ser muito rápida, questão de horas e a necessidade era estar na UTI para ficar em observação e com todos sinais vitais monitorados. Durante o internamento, a febre permaneceu controlada, temperatura normal ou leve febre. Desconforto respiratório com muita tosse seca. Ao longo da internação o quadro ficou estável, não havendo sinais de piora. Foram realizados dois raios x no leito, os médicos estavam preocupados, pois as imagens sugeriam a possibilidade de entubar, mas saturação estava boa, os exames de gasometria também aceitáveis. Ou seja, eu deveria estar com falta de ar, mas eu não estava. Nas entrevistas sobre meu estado de saúde, relatos de atividades físicas, eles teorizaram que devido a minha atividade constante de mergulho eu teria uma capacidade pulmonar extra, que segurou a onda da oxigenação. Diante do quadro estável, sem febre, decidiram dar alta, me liberando para casa, para ficar em isolamento e com toda orientação de sintomas para necessidade de voltar ao hospital. Nos próximos cinco dias, o desconforto e irritação respiratória permaneceu, principalmente para dormir, devido a posição horizontal. Muita tosse seca, febre baixa esporádica, menor que 37,4º C. Após isto, os sintomas pulmonares foram melhorando, ficou normal para dormir. Só ocorria desconforto em inspiração muito profunda. Após saída do isolamento este desconforto passou também. O que restou, foi consequência da pneumonia viral. Consigo fazer caminhadas longas até oito quilômetros (km), em torno de 6,5 /7 km /hora. Mas se tento correr, mesmo em trote leve, em cerca de 200 a 300 metros fico sem fôlego. Mas isto tem melhorado ao longo dos dias também. É normal, esta recuperação completa pode demorar até dois meses”.
DIAGNÓSTICOS – NANDA
RESULTADOS – NOC
PRESCRIÇÕES - NIC
DIAGNÓSTICO REAL
ISOLAMENTO SOCIAL relacionado a doença infecto contagiosa (COVID 19) evidenciado por internação em UTI com visitas suspensas.
RE: Paciente terá isolamento social suspenso em 10 dias.
PE: Promover apoio familiar através de chamadas de vídeos entre o paciente e familiar.
PADRÃORESPIRATÓRIO INEFICAZ relacionado a infecção respiratória evidenciado por dispneia, dor e desconforto para respirar.
RE: Paciente apresentará padrão respiratório eficaz em 1 hora.
PE: Monitorar frequência respiratória e SatO2 de 1 em 1 hora e comunicar plantonista se FR< 12 irpm e FR> 24 irpm e SatO2< 94% . (Téc. enfermagem/Enfermeiro)
Avaliar gasometria de 24/24 hs e sempre que necessário e comunicar ao plantonista em caso de alterações 7,35 <pH> 7,45; 80 <PaO2 > 100 mmHg; 35 < PaCo2 > 45 mmHg. (Enfermeiro)
TROCA DE GASES PREJUDICADA relacionado a alterações na membrana alvéolo capilar evidenciado por dispneia, queda de saturação SatO2= 89% , imagem de TC típico de vidro fosco.
RE: Paciente apresentará melhora da troca de gases em 24 hs. 
PE: Manter cabeceira elevada a no mínimo 30 graus. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
Garantir oxigenoterapia e segura e adequada, certificando que a vazão seja corresponde ao prescrito e que paciente mantenha dispositivo (CN/MF/MR) em uso adequado. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
Solicitar avaliação da equipe interdisciplinar em casos de taquidispneia com SatO2 preservada (fisioterapeuta/psicólogo).
CONFORTO PREJUDICADO relacionado a sintomas da doença evidenciado por dificuldade em dormir na posição horizontal devido desconforto e irritação respiratória.
RE: Paciente apresentará melhora do conforto em 5 dias.
PE: Manter a cabeceira elevada a 30 graus adicionando travesseiros para melhor conforto. (paciente/familiar)
· Manter ambiente arejado durante a noite. (paciente/familiar)
· Umidificar ambiente com umidificador sem essência. (paciente/familiar)
· Umidificar vias aéreas superiores com soro fisiológico a cada 2 hs e sempre que necessário (paciente/familiar)
NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA MENOR DO QUE AS NECESSIDADES CORPORAIS relacionado a inapetência, perda de olfato e paladar evidenciado por perda de peso ponderal.
RE: Paciente apresentará nutrição equilibrada em 7 dias.
PE: Solicitar interconsulta com nutricionista para avaliação. (Enfermeiro).
· Garantir aporte calórico ofertando suplemento alimentar. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
· Avaliar necessidade de iniciar dieta enteral juntamente com a equipe interdisciplinar. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
DIAGNÓSTICO POTENCIAL
RISCO DE INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADO relacionado a permanência no leito.
RE: Paciente apresentará integridade da pele preservada enquanto estiver internado.
PE: Realizar mudança de decúbito de 2/2 hs. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
· Realizar hidratação da pele com creme de ureia a 10% após o banho e trocas de fraldas. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
· Trocar fraldas sempre que houver sujidade e estiver molhada. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
· Manter lençóis bem tracionados e mobilizar paciente no leito com ajuda do traçado. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
RISCO DE FUNÇÃO HEPÁTICA PREJUDICADA relacionado a infecção viral (COVID 19)
RE: Paciente apresentará função hepática preservada até recuperação do processo infeccioso.
PE: Orientar paciente na ingesta hídrica = ou > 2 litros por dia. (Téc. enfermagem/Enfermeiro).
· Atentar para uso de múltiplos fármacos em horário único e caso isso ocorra aprazar medicações em outros horários.
· Avaliar exames laboratoriais de função de hepática e em caso de alterações comunicar plantonista.
9- Em relação aos aspectos de promoção e prevenção à saúde, baseado no Protocolo de Diretrizes de Biossegurança da UNIP (link https://www.unip.br/protocolo ) elabore as principais orientações para a família.
A pessoa com COVID-19 confirmado deve permanecer em quarto preferencialmente com banheiro separado. Quando conviver com as demais pessoas da casa, deve usar máscara protetora (do tipo cirúrgica, simples), manter as mãos bem limpas e de preferência com álcool gel e praticar a etiqueta respiratória.
•	Minimizar o contato com os outros moradores da residência
•	Não dividir utensílios e aparelhos eletrônicos de uso pessoal
•	Higiene constante do ambiente e das mãos
•	Respeitar as recomendações médicas de isolamento e não sair de casa
•	panos úmidos com água sanitária devem ser colocados em todos os cômodos para desinfecção local;
•	Utensílios: talheres e copos devem ser descartáveis ou separados especificamente para as pessoas infectadas. 
•	Roupa de cama: deve ser isolada até que a pessoa se recupere, sendo higienizada de forma separada, não podendo ser lavada com roupas de casa;
•	Medicamentos: devem ser ofertados em copos descartáveis e evitando o contato direto com a pessoa;
•	Descartes: o lixo que deve ser específico para a pessoa infectada.
•	Mantenha distância: ao conversar com o familiar infectado, é recomendado e seguro manter a distância de, pelo menos, 1,5m. Afinal o tempo de isolamento é necessário.

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